Perelandra

Perelandra C. S. Lewis




Resenhas - Perelandra


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Renan.Menchik 17/09/2021

E SE NÃO TIVESSEMOS COMIDO DO FRUTO?
O segundo livro da conhecida "Triologia Cósmica" de C.S Lewis, "Perelandra" é a continuação da estória do Dr. Ransom pelo sistema solar, conhecendo a complexidade da criação e contemplando a diversidade imaginária do Criador.

Em "Perelandra" encontramos um "mundo novo", vivendo seu "Éden", sem qualquer contato com o pecado. É claro que as coisas não são tão simples assim, muitas coisas irão acontecer para sacudir o enredo. O planeta Perelandra é conhecido por nós como Vênus, contudo não é o Vênus desertico que conhecemos, apenas o vemos assim porque nossa visão da criação está corrompida.

Lewis é muito criativo, além de explorar conceitos filosóficos complexos em meio a uma ficção científica pra lá de instigante.

DOS PONTOS FORTES.

Perelandra é um planeta vivo, cheio de mistérios, muito bem construído pelo Autor, desafiando de maneira positiva a imaginação do leitor.

Na minha opinião o ponto de maior destaque são os diálogos da Dama com Dr. Ransom e mais um personagem que vou omitir para evitar "spoiler". As referências e alusões a Criação e o nosso Éden propostas por Lewis irão embalar uma leitura faminta durante os diálogos , porém morosa quando trata-se das descrições extensas.

A guerra entre a verdade e a mentira, a pureza e a corrupção, a obediência e a desobediência, a vida ou a morte, são extremamente satisfatórias, bem como os pensamentos filosóficos do Autor são profundos e não permitirá ao Leitor não mergulhar fundo.

Um livro instigante e muito curioso, com um enredo envolvente, logo você se verá correndo pelas ilhas móveis de Perelandra. Lewis conduz seu leitor apresentando um mundo tão jovem e vivido, mas sem dúvida o que mais chama a atenção são os diálogos e suas referências. E se Eva não tivesse comido do fruto? Muito me perdi imaginando entre as páginas enquanto a estória de Perelandra se desenvolvia.

DA CRÍTICA

Tive problemas com as descrições longas que diminuem o ritmo dos diálogos, isso aconteceu no primeiro livro e se repetiu no segundo.
Também ressalto que a estória chega no ápice e, então, Lewis dá uma quebrada no ritmo do enredo, deixando o Leitor impaciente esperando o desfecho.

Tem quem ame as longas descrições, porém não sou eu, contudo, são apenas alguns momentos e não atrapalham a ponto de comprometer.

CONCLUSÃO

Lewis é genial no desenvolvimento deste enredo, prende o leitor do início ao fim, propondo um diálogo filosóficos que, em grande parte, é um oceano !
Nota 4,5 e ansioso pelo último, já está na lista!
Weslley3 23/01/2023minha estante
Para inicia-se uma leitura dos livros de Lewis tem que ter paciência, depois você e recompensado. Boa resenha gostei muito.


Renan.Menchik 23/01/2023minha estante
De fato, essa paciência inicial é muito bem recompensa! Que bom que gostou, espero de alguma forma ter agregado!




lasthours 10/08/2021

O Éden de Vênus
Estou muito surpresa com o livro.
Com essa continuação da estória que vemos em Malacandra, somos levados a nos aprofundar em nossas crenças, por que fazemos o que fazemos? Qual o sentido de não viver de acordo com aquilo que nos foi ensinado que é bom? O quanto a nossa fé vai guiar as nossas vidas?

O teor religioso (teólogo) é muito maior nessa narrativa que tem foco em um segundo Adão e Eva mas no planeta Vênus, uma planeta ?novo? no começo de tudo, e a tentação da serpente ao fruto (terra) proibido. Os momentos em que o Torto está ?tentando? a Dama, pelo menos pra mim, ficou extremamente desconfortável, pois também não encontrei razão no que ele dizia, e se torna angustiante acompanhar suas falas e nos faz ter outra perspectiva sobre as coisas, valores, crenças e como nossa sociedade se diz evoluída.

O C.S Lewis tem um jeito único em suas narrativas que nos prende, mesmo nas mais longas e descritivas, e realmente nos transporta até o momento.

Amei o paralelo entre entre religião e mitologia, como muitas vezes o próprio Ransom comenta como o que pode ser mito aqui pode ser real em outra parte e que tudo pode ter um único fundamento, assim ele mesmo fez essa ligação entre os planetas Marte e Vênus e os deuses Ares e Afrodite, até mesmo na forma como seus representantes se ?mostram.?

O que realmente me surpreende é como o autor juntou muitas coisas que normalmente tentamos separar, religião, crenças, mitologias e ficção. É uma boa continuação e estou curiosa sobre o próximo, se o final será o começo.

Tem uma passagem muito interessante onde ele fala sobre gêneroXsexo que é muito extensa pra colocar aqui, e outra que ele cita a santíssima trindade de uma forma muito mais poética. ?De muitos pontos, uma linha; de muitas linhas, uma forma; de muitas formas, um corpo sólido; de muitos sentidos e pensamentos, uma pessoa; de três pessoas, Ele Em Si.?

Recomendo muito a leitura, a menos que você seja ateu ?
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João Paulo 25/04/2014

É complicado e não deixa de ser bom
Não poderia dizer mais de Lewis do que já tenha dito, então vou procurar nessa resenha exprimir meus sentimentos acerca deste livro. Na verdade, acredito que seja este o objetivo desta história: despertar dentro de cada um a sua própria subjetividade, os seus próprios olhares para a vida.

Se fosse para escolher entre este e o primeiro livro da saga, eu escolheria o primeiro. Não que este seja pior - nunca pense nisso - do que Além do Planeta Silencioso, ambos são bons a seu próprio sentido. O primeiro é mais simples e encontramos nele um meio de respeitar a subjetividade, é mais didático do que Perelandra simplesmente por não se alongar em questões filosóficas e existencialistas.

Perelandra é mais difícil de se entender; começa com a promessa de uma aventura por um mundo belo e perfeito, depois se afunda em um abismo de incompreensão no qual o leitor se afunda junto. Nesse ponto o livro se torna sombrio e perigoso, é preciso avançar com cuidado sem no entanto pensar em desistir. No fim, encontramos não só respostas para as divagações anteriores mas também novas e infinitas perguntas. A luta sinistra contra o mal acaba para continuar em outra instância.

Talvez você pense muito diferente de mim, mas, como eu disse no começo, este livro procura fazer o leitor achar e cultuar sua própria subjetividade sem, no entanto, perder a lição que aprendemos no primeiro: o respeito.
Isa Gama 01/05/2020minha estante
Também fiquei com esse sentimento de ter gostado mais e ter entendido melhor o primeiro livro.




Silva 25/04/2022

PREFIRO O LIVRO 1
Sou fã do C.S Lewis, ainda mais dos seus livros de ficção. Porém, em relação a este título, achei uma leitura arrastada em algumas partes, mas ele recebe 4 estreladas devido aos diálogos dos personagem que são INCRÍVEIS, nos fazendo refletir o dia todo.
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Canteli Marcio 02/06/2022

CS Lewis puro e simples
Mais uma grande obra de Lewis que prega fortemente o cristianismo por meio de alegorias, neste caso, interplanetárias.

Esse segundo livro é mais "religioso" que o primeiro e estou muito curioso pra conferir o terceiro da trilogia cósmica.
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Adriana Naves 15/06/2020minha estante
Essa trilogia foi feita para um público adulto. Gosto muito deste e do primeiro livro, são meus favoritos. Acredita q apesar de gostar de Nárnia, não sabia da existência dessa trilogia? Aí esbarrei com esse livro na livraria, fui atrás da trilogia e me encantei.


Adriana Naves 15/06/2020minha estante
Ahh, acho interessantíssimo um planeta com continentes flutuantes. Nunca tinha visto isso em nenhuma ficção científica.




Naya 23/07/2022

Surpreendente!
"Depois, por alguns segundos, ruídos lá fora, no mundo do qual ele estaria eternamente separado."

Como o primeiro livro da trilogia, esse não decepciona.
As descrições de Perelandra feitas por Lewis só instigam ainda mais a vontade de ler esse livro, e de alguma forma a história prende.
As frases sábias e colocadas no momento certo da história são a cereja do bolo.

Super recomendo!
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Marcos de Mello 21/05/2022

A continuação das aventuras de Ransom e seu antagonista Weston, agora no planeta Vênus.
A maestria como C.S. Lewis conduz a história relacionando com a Bíblia é fantástico.
Temos aqui um novo mundo sendo povoado, e o torto manda seu capanga (Weston), para que tire a Rainha do seu caminho correto, assim como aconteceu com Eva, isso mesmo, a primeira mulher do mundo, segundo a Bíblia.
Ransom se vê na obrigação de impedir que isso aconteça e temos aí o desenrolar de toda essa história. Com muitas partes filosóficas.
Recomendo a leitura.
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Leituras e Reflexões 05/09/2018

Fiquei mais apaixonada ainda ao ler o volume 2...
A trilogia cósmica, para mim, tem se revelado como uma obra de arte em que os fios primorosos da filosofia, da apologética e da literatura estão elegantemente e sublimemente entremeados.
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Claudia Canazart 14/02/2023

Luta entre o bem e o mal...
Depois de Além do planeta silencioso, temos novamente o personagem Ransom viajando a outro planeta: Vênus, um mundo em surgimento. Ele foi enviado pelos Oyeresu para uma missão mega importante.

Nessa história C. S. Lewis é um autor-personagem que é chamado por seu amigo Ranson para viabilizar sua partida e retorno dessa viagem ao planeta perfeito.

Perelandra é um mundo aquático paradisíaco. As descrições desse lugar são maravilhosas, apesar de que eu confesso que em alguns momentos acho que foram exageradamente detalhadas...mas enfim realmente um planeta sobremaneira perfeito.

Local onde o mal ainda não achou ninho para si. Acompanhamos a luta entre o bem e o mal de forma que as vezes tira nosso fôlego.
Nessa obra de ficção científica o foco não é o conflito entre homem-tecnologia, mas sim entre homem-homem. É uma leitura mais densa e profunda que sem dúvida exige mais do leitor ao se comparar com o vol 1.
Sem medo de errar, eu garanto que é incrível a experiência de leitura.
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Rebeca_Moledo 18/04/2020

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Perelandra traz um misto de sentimentos de tranquilidade e angústia ao mesmo tempo. A luta entre o bem e o mal torna-se o tema principal da narrativa, e um desespero crescente começa a surgir quando pensasse que o mal está alcançando seus objetivos. Todas as discussões apresentadas no livro trazem profundas reflexões sobre a vida, o universo e em como lidamos com isso. Também mostra como a pureza é essencial para uma completa paz de espírito, e em como lutar por bons princípios, pela verdade e pelo amor é importante para a sociedade.
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MilaMedina 03/05/2024

Mais um livro maravilhoso... Mais uma fez a fantasia e a realidade se encontrando... Enquanto a fantasia da história se desenrola, pontos de realidade acontecem e nos fazem refletir.
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Everson 09/12/2013

Apesar de ser da autoria de C.S.Lewis, livro cansativo.
Li pouco mais da metade do livro, porém os acontecimentos do livro são extremamente lentos o que me cansou. Por ser muito filosófico com poucos pontos altos, apesar de ser fã de C.S. Lewis, desisti do livro.
Érika 24/12/2013minha estante
Na verdade, o livro fica melhor gradativamente após o encontro com a Dama Verde, e chega no ápice nos capítulos IX a XII.


Lucas 24/03/2014minha estante
Everson, também abandonei o livro por causa do texto cansativo e sem nenhum "tempero". Tudo é muito parado e não despertou em mim aquela sede de ir além. O primeiro livro desta trilogia também estava meio moroso, com situações mornas.

Talvez C. S. Lewis não tenha sido tão feliz ao escrever essa obra. Vou deixá-la de escanteio e tentar retomar a leitura em um futuro próximo.


Júnior 16/02/2019minha estante
Hoje cada vez mais temos histórias (romances) com vários momentos altos, cheios de narrativas, diálogos etc. Geralmente esses livros tem leitura fácil, mas são vazios. Poderia citar uma lista que enquadra se nesse quesito, contudo basta olhar os mais lidos desta rede social.

Agora existem livros como os da Trilogia Cósmica (e outros, de outros autores), que não possuem tantas narrativas e diálogos rápidos, porém, apresentam reflexões filosóficas tão profundas que mexem com o nosso imaginário, além de nós enriquecerem, agregando conhecimento.

Fazendo uma analogia mais ofensiva (para alguns), o primeiro tipo de romance que falei acima, seriam os livros com figurinhas que gostamos de ler quando criança. O segundo tipo de romance, são os de gente adulta, com páginas e mais páginas de leitura que nós exigem esforço.

Uma dica: se desafie a ler coisas mais úteis! Se tá difícil, enfadonho, chato, filosófico demais... Se desafie a vencer a leitura.


Júnior 16/02/2019minha estante
Perelandra começa a ficar legal, a partir do momento que as reflexões filosóficas começam. Quando nos esforçamos para apreender o conteúdo da obra, passamos a gostar.




Lívio 08/03/2023

Em Perelandra, você reaprende a andar, caindo.
Perelandra é fascinante não exatamente pelas descrições, pelos diálogos, tampouco pelo seu roteiro. Diferente do livro anterior, Lewis pega mais pesado nas falas e na densidade delas. Confesso ser um livro mais prolixo. Rotineiramente, o autor não tarda muito em seguir com as histórias, mas em Perelandra ele faz questão de colocar o leitor ao lado e em "tempo real" das personagens. São diálogos cuidadosos e pertinentes à Filosofia e Teologia. No primeiro livro temos um protagonista ainda imaturo diante do que se apresenta, e portanto a leitura é mais palatável, haja vista este grau de consciência. Tudo é novo, tudo é estranho. Tudo se constrói de forma simples, e sem muitos arrodeios. Em Perelandra, Ransom é outro homem. Sua maturidade e consciência constrói a história, e Lewis não poupa esforços de explorá-la, até demais.
O fascínio do livro, porém, está em seu paralelo com a nossa própria história. Lewis gosta do "E se", e nisso cria cuidadosamente uma para nós a partir da metáfora de Perelandra. Para quem está no embalo da Trilogia, é suportável os momentos prolixos, e revelador para o enredo geral. Vale a pena? Sim. A beleza de Perelandra e sua história, te lembra daquela forma de enxergar as coisas que você já esqueceu há muito tempo, quando você ainda via tudo que existe com deslumbramento.
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Estefani.Paula 28/02/2021

Achei a leitura desse muito mais prazerosa do que a leitura do primeiro.
As filosofias todas fizeram minha cabeça girar um pouco, mas foi muito interessante.
Além disso, para mim, Perelandra é um planeta muito mais instigante e curioso que Malacandra.
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