Fabricio Zak 21/08/2016
Eu nasci com o demônio. Não pude evitar o fato de ser um assassino, assim como o poeta não pode evitar a inspiração para compor.
No final do século XIX uma Feira Internacional revolucionou o mundo em todos os sentidos, para o bem e para mal. Em 1893 a Exposição Colombiana Universal de Chicago celebrou os 400 anos da chegada de Cristóvão Colombo às Américas e com ela vieram muitos problemas e superações vindas de uma cidade desacreditada, porém promissora, Chicago, a cidade fétida dos abatedouros de porcos.
A exposição tinha como objetivo superar a Feira de Artes Decorativas de 1884 em Paris, onde a Torre Eiffel foi inaugurada, ou seja, uma missão nada fácil. Os EUA estavam obcecados por essa superação e iniciou a escolha da cidade que sediaria o evento. Entre as cidades escolhidas estavam Nova York, Washington, Saint Louis e Chicago, que acabou ganhando e surpreendendo o país inteiro. Chicago teve a oportunidade de se superar também, pois em 1871 a cidade enfrentou uma catástrofe, O Grande Incêndio de Chicago, que vitimou mais de 300 pessoas.
Chicago era uma cidade problemática em diversos sentidos, mas que despontava como um centro promissor de bons negócios e residências urbanas. Sua arquitetura vinha há pouco tempo ganhando espaço e com isso um dos maiores expoentes do ramo até hoje, Daniel Burham, tomou a frente para dar vida à exposição.
Burham já era um grande conhecido da arquitetura e chamou seu sócio John Root para liderar o desafio. Os dois montaram um time de profissionais que, se comparado a ícones atuais conhecidos, pode-se dizer que eram: Ronaldo (fenômeno), Romário, Maradona, Zidane, ente outros mitos. Com tantos homens renomados, a exposição não tinha como dar errado. Será?
Mais em: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/08/resenha-o-demonio-na-cidade-branca.html