Vinte Garotos No Verão

Vinte Garotos No Verão Sarah Ockler




Resenhas - Vinte garotos no verão


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JuhVogel 10/11/2017

Morno demais, quase frio
É o tipo da leitura q vc fica esperando pelo ápice que nunca chega, vai lendo por causa dessa espera e qnd vê: chegou ao final. Fica aquela sensação de que a autora não quis se arriscar...
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Mandy 08/06/2021

Clichê
O livro aborda temas muito interessantes. Luto, perda, amizades, primeiro amor. É um leitura bem leve, o enredo é bom, mas na verdade achei um pouco raso de mais. As protagonistas são bem estereotipadas. A autora não se aprofundou em nada, nos sentimentos de luto, como cada um lidou com a situação, e o final do livro não teve um encerramento como eu esperava. Enfim, recomendo para quem quer um livro para se distrair, mas no final ele não vai te passar nenhuma mensagem...
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A Garota do Livro 01/04/2015

Eu bem, obrigada.
Gente, esse livro me deixou preocupada logo no inicio, achei que fosse ser apelativo e achei fosse focar na tragédia que ocorre de forma inesperada entre uma linda amizade de Anna, Frankie e Matt. Mas não, foca no amor adolescente, na forma verdadeira de trabalhar com o luto, com a perda de alguém que você não se imagina vivendo sem.
Em uma viagem, promessas se quebram, mentiras se contam e novos amores surgem, divertido e ainda assim conseguimos nos envolver com o drama. Sem falar que bem escrito.
Estou satisfeita, obrigada.

site: a-garotadolivro.blogspot.com.br/
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Bruna.Mateus 24/03/2015

Leitura leve...
Leitura deste verão (ops, oi outono!!!), fui em busca de algo leve, refrescante, e gostoso de ser lido. E porque não ler um livro que no título remete a estação do momento?

Anna e Frankie vão passar 20 dias na Califórnia, e dessa vez para Frankie será algo diferente, ela quer que a amiga conheça meninos ou quem sabe ter seu primeiro amor de verão, além disso, Anna verá pela primeira vez o mar.

Para os pais de Frankie, essa viagem é algo para se aproximar de Matt e superá-lo. Matt irmão mais velho da melhor amiga de Anna e o amor dela veio a falecer no ano anterior.

Entretanto Matt pediu para Anna manter segredo do amor dos dois, e bom, Anna mantém até mesmo depois de sua morte.

Vinte Garotos no Verão - Sarah Ockler
Bom, não foi a leitura mais refrescante do verão, entretanto é uma leitura leve, despretensiosa. Mas que deixou a desejar um pouco mais de enredo.

A ideia de Sarah nesse livro é algo interessante, sobre como superar/enfrentar a morte do primeiro amor. Porém faltou um pouco mais de construção dos personagens, a todo momento me senti lendo algo que não me tocava, faltou aquela sensação de cumplicidade com algumas situações.Vinte Garotos no Verão - Sarah Ockler
Depois que li, fui ver alguns comentários de outras pessoas sobre o livro, e as opiniões são variadas, desde quem achou o livro perda de tempo até pessoas que acharam ótimo.

Eu sou uma pessoa mais ou menos fácil para gostar de livros, porém eu achei bem mediano o livro, é claro que é um YA e que eu já não sou mais, só que os jovens podem ser muito mais que apenas romancezinhos óbvios.

Foi um livro bom, mas não releria e até penso que é bem fácil eu passar ele para frente em breve, afinal preciso de espaço na estante. =X

site: http://www.esporadica.com.br/2015/03/vinte-garotos-no-vero-sarah-ockler/
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lookingforvic 06/07/2022

Vinte Garotos no Verão
Comprei esse livro no sebo e foi de fato a melhor escolha que eu fiz, ele se tornou um dos meus livros favoritos e um dos mais lindos e tocantes que eu já li.
Posso dizer com tranquilidade, que com toda certeza aprendi muitas coisas com esse livro e sinto que não importa quantas vezes eu leia sempre vou aprender e ter coisas para agregar.
Assim como Ana, aprendi coisas importantes como que até mesmo uma coisa simples como pedir um queijo quente numa lanchonete pode dar vazão a memórias inevitáveis e que as vezes temos que ver as coisas com leveza, ver as coisas como elas são, sem rotulá-las ou explicá-las.
Aprendi sobre o processo de cura e a implicância de seguir em frente. A importância da vida. Posso dizer com todo meu coração que esse livro me fez enxergar a vida de outra forma, de uma forma mais leve.
? Toda história é parte de um todo, de uma vida toda, entende? Feliz, triste, trágica, seja o que for, mas uma vida toda. E os livros permitem que você as conheça.?
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Fernanda 26/09/2014

Frankie e Matt são irmãos e vizinhos de Anna. Os três são amigos inseparáveis desde pequenos. Frankie, a amiga que sabe de todos os segredos e Matt, o amigo que faz o coração de Anna palpitar. Em sua festa de 15 anos, Anna repetiu o mesmo pedido que fazia há anos, desde que descobriu que era apaixonada. E naquele ano, ele se transformou em realidade. Matt finalmente a tinha beijado.

"... Esqueci o tempo. Esqueci meus pés. Esqueci as pessoas lá fora esperando que voltássemos à festa. Esqueci o que acontece quando amigos cruzam esse limite. E, se meus pulmões não se enchessem, se meu coração não batesse e meu sangue não pulsasse contra a minha vontade, eu teria me esquecido deles também."

Foi um momento inesquecível. E o mês que se seguiu foi igualmente especial entre encontros furtivos, olhares cúmplices e sentimentos a flor da pele. Mas Frankie ainda não estava preparada para saber. Matt prometeu que contaria a ela quando eles viajassem com seus pais para a Califórnia naquele verão.
No entanto, ele nunca contaria.
Matt teve um ataque cardíaco pouco antes da viagem e morreu antes de poder se abrir com a irmã. Anna prometeu a ele que guardaria segredo. E cumprirá.

É um tempo difícil após a morte de Matt. Tudo fica diferente. Frankie muda, seus pais mudam; A morte de um filho é uma ferida que não se fecha e eles não conseguem superar, mesmo depois de 1 ano. A autora, Sarah Ockler, trabalhou bem a reação dos personagens. A família de Matt ficou completamente desnorteada, o que é normal e aceitável. Cada um reage à perda ao seu modo. Frankie muda completamente seu comportamento casto e se transforma na bitch da escola. Sua mãe ficou obcecada com decoração e seu pai nunca toca no assunto. Matt é um tabu.
Para Anna, resta levar seu segredo a sete chaves e sofrer categorizada como a melhor amiga. Ninguém sabe a dor que ela leva ao pensar no que poderia ter sido, mas nunca será.

O texto é bem focado nas lembranças de Anna naquele mês especial - do primeiro beijo à morte de Matt - mas também nos dá vislumbres da personalidade do Matt de antes. O leitor tem a oportunidade de conhecer e se afeiçoar a ele e, assim, compreender melhor os sentimentos de Anna. É uma narrativa triste e cheia de razão. É injusto uma garota de 15 anos perder seu primeiro amor, de 17 anos, por uma fatalidade do destino. Na mente, ficam as lembranças de seus últimos momentos e a tentativa de encontrar possíveis saídas para um desfecho que ela não conseguiria evitar.

Após 1 ano, é preciso seguir em frente. A família de Matt fará sua primeira viagem de férias sem ele e Anna é convidada para fazer companhia a Frankie. Em meio aos preparativos, Frankie propõe que a melhor férias de todos os tempos precisa de um desafio.
Vinte garotos.
Elas devem tentar conhecer um garoto por dia e, quem sabe, até se divertir e conseguir seus primeiros amores de verão.Anna não nega, porque não tem como explicar a dificuldade que esse desafio trará. Afinal, o ultimo garoto que ela se envolveu, e que coincidentemente foi seu primeiro amor, está morto e ela não quer macular suas lembranças.

"As pessoas não querem saber que você jamais comerá bolo de aniversário de novo porque não quer apagar o sabor mágico de cobertura nos lábios beijados por ele. Que você acorda todos os dias se perguntando por que você está viva e ele não. Que na primeira tarde de suas férias de verdade você senta diante do mar, o rosto quente sob o sol, desejando que ele lhe dê um sinal que está tudo bem..."

Juntas, Anna e Frankie vão passar por várias situações típicas de adolescentes comuns, como flertar com garotos ao tentar alcançar a meta dos vinte. Mas também vão ter que lidar com coisas que fogem ao controle: reações intempestivas de uma saudade que nunca vai embora. É difícil para a família viver uma nova realidade sem Matt, porém a Califórnia mudará suas vidas. As lembranças serão vívidas e dolorosas, mas necessárias para tentar ver uma perspectiva nova.

Esse livro é incrível. Ele é emocionante, e doce, e verdadeiro. Impossível não sentir empatia pelos personagens e a cada lembrança que Anna tinha de seu Matt, eu chorava mais porque ele era uma pessoa maravilhosa e que, de fato, merecia lágrimas por ter partido.
A narrativa em primeira pessoa de Anna dá um tom muito pessoal à dor, mas o leitor consegue ser atingido pelo sofrimento tangível da família de Matt.

Recheado de citações dolorosas, porém bonitas, Vinte Garotos no Verão é um livro com perspectivas reais e plausíveis. Não retrata apenas a dor da perda. Mostra que seguir em frente é inevitável, mesmo que as lembranças nunca nos deixem.

"... Agora sei que jamais serei capaz de apagá-lo. Ele sempre fará parte de mim só que de uma forma diferente. (...) Na verdade, as coisas não vão embora. Elas se transformam em algo diferente. Algo mais bonito."


site: http://www.garotapaidegua.com.br/2014/04/eu-li-vinte-garotos-no-verao-sarah_21.html#.VCW1h2ddWHN
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Aione 10/09/2014

Um verão pode trazer diversas sensações, como o sabor doce de um sorvete ou o salgado do mar, além de, não raramente, um ardido na pele causado por uma queimadura de sol. E, tal como a quente estação, foi assim minha experiência com Vinte Garotos No Verão, esse misto de prazeres e incômodos, alegrias e angústias.


() Em dez segundos toda a minha vida girava em torno daquele beijo, daquele desejo, daquele segredo que para sempre dividiria minha vida em duas partes.

Para cima, para baixo. Feliz, triste. Choque, surpresa. O antes e o depois.

página 11



Ao falar sobre as férias de Anna e Frankie, Sarah Ockler poderia ter feito um livro leve e divertido, narrando uma experiência entre amigas. Porém, ao acrescentar a temática da dificuldade de se lidar com a morte, fez um aprofundamento incrível em sua obra sem torná-la extremamente densa ou, então, excessivamente melancólica.
Com maestria, sua narrativa em primeira pessoa, notoriamente poética, varia de intensa a divertida, conseguindo atingir e envolver o leitor. Fiquei encantada por suas palavras e, também, pela forma de como conseguiam caracterizar tão bem os confusos pensamentos e sentimentos de Anna, a protagonista.


A partir desse dia tudo o que mais importava em minha existência sódeixou de importar. Eu estava imersa de novo sob as águas, vendo as coisas em câmera lenta, sem som nem contexto, sem sentir, sem me importar. O mundo poderia ter acabado que eu não teria notado.

De certo modo, ele acabara mesmo.

página 243



Aliás, os personagens, de um modo geral, foram muito bem delineados pela autora. Conflitos entre eles são criados a partir do luto pela morte de Matt, irmão de Frankie e paixão secreta de Anna, uma vez que não há a compreensão com a dor do outro: Anna finge não estar sofrendo e não sabe lidar com as mudanças da amiga Frankie; a mãe de Frankie não sabe como agir com a filha, que faz o que faz em uma tentativa de ter a atenção dos pais. Porém, a grande sacada dentre todas as divergências está exatamente no fato de que, na realidade, os personagens não sabem como lidar com suas próprias dores quem dirá com as alheias.


Prendo a respiração quando tia Jayne apronta a mesa para o jantar, sabendo que, se a menor pena cair nesta fina névoa de paz, tudo pode se romper. Às vezes acho que nos sentimos culpados por estarmos felizes, e, assim que nos pegando agindo como se tudo estivesse certo, alguém se lembra de que nada está certo.

página 80



Indo além do luto, Sarah Ockler também abordou questões típicas da adolescência, como amizades, paixões e primeiras vezes, de forma a representar muito bem todo esse universo jovem adulto.


De acordo com a incansável busca de minha mãe pela última promoção, combinada com sua imunidade à moda, meu armário no todo deveria ser julgado, condenado e enforcado. Sem nada bonitinho, curto ou com tirinhas, meu armário abriga uma antologia de itens de promoção e fora de moda dos porões das lojas de departamento nas quais abri caminho por entre pechinchadoras de meia-idade nas araras de calcinhas.

página 35



De modo geral, Vinte Garotos No Verão ganha destaque por, mais do que ser um livro tipicamente Young Adult, ter um aprofundamento ao abordar uma questão tão complicada e delicada como a morte, sem fazer de tudo um grande e exagerado drama, com pinceladas de leveza e divertimento. Sarah Ockler certamente foi sensível ao criar sua trama, e teve delicadeza na medida exata para fazê-la tão admirável.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/06/02/resenha-vinte-garotos-no-verao-sarah-ockler/
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Mila F. @delivroemlivro_ 07/09/2014

★★★★★
O título em si já me chamou atenção, pois amo livros cujas histórias acontecem no verão e no inverno, neste caso no verão, entretanto, eu imaginava que Vinte Garotos no Verão fosse uma história boa, adolescente e que arrancasse suspiros, nunca estive preparada para o que encontrei ao virar de cada página. O livro simplesmente me surpreendeu de uma forma superpositiva.
Sabe aquelas histórias que nos fazem suspirar, sorrir, chorar e viver? Vinte Garotos no Verão me deixou completamente entusiasmada e me colocou diante de inúmeros sentimentos: amor, ódio, raiva, tristeza, solidão. Eu me sentia como a personagem principal, Anna, era como se eu fosse ela – será que dá para entender?
Neste livro temos a história de Anna, Frankie e Matt que são os melhores amigos desde SEMPRE. Só que com o passar dos anos, Anna começa a se apaixonar por Matt (que é irmão de Frankie), mas não conta para sua melhor amiga seu sentimento com medo dela ficar chateada. Quando Anna completa 15 anos o impossível acontece: Matt beija Anna, os dois começam um secreto caso de amor de arrancar suspiros. Matt quer contar para sua irmã que está saindo com Anna e a faz prometer que seria ele a contar. Anna promete e diz que ela jamais contará antes dele.
Contudo o destino prega uma peça terrível: Matt morre aos 17 anos escondendo um segredo, nunca realizando o sonho de ir para a faculdade e nem tirado suas férias de verão na Califórnia. Tudo munda, todos parecem sofrer e carregar feridas não cicatrizadas e o pior: sentimentos de dor silenciosos.
Um ano depois, Anna viaja com a família de Frankie para a mesma praia que sempre iam com Matt. Ela tem a oportunidade de ver tudo o que Matt viu e lembrar-se de todas as histórias que ele contava. Assim sendo, Frankie e Anna planejaram tudo o que iam fazer em seu M.V.T.T. (Melhor Verão de Todos os Tempos) e quando chegam a Califórnia muita coisa acontece, inclusive aparecem garotos lindos e bronzeados de arrancar o fôlego. Elas realmente têm um verão cheio de grandes emoções, de lembranças e revelações. E, claro, o destino pregando novas peças.
Este livro tem tudo para agradar um leitor: uma narrativa poética, pensamentos lindos, personagens fantásticos (Anna, Matt e Sam são meus favoritos: quando Sam diz "Anna Abby de Nova Yawk" me lembra o Gus, de ACEDE, chamando "Hazel Grace” – ai meu coraçãozinho! ♥) e um enredo emocionante e encantador.
Vinte Garotos no Verão é um livro que mexe com os sentimentos do leitor, e me ganhou desde a primeira frase, sobretudo, quando percebi que havia muita poesia e delicadeza nas palavras. É uma prosa poética, de modo que faz o leitor sentir o que os personagens sentiram; você se vê na pele do personagem e o bom de uma narrativa poética é que faz os sentimentos se tornarem reais e palpáveis. Poucos livros me fizeram sentir o que senti ao ler Vinte Garotos no Verão, no momento consigo me lembrar apenas de três: Crepúsculo, Nosso Último Verão e Anna e o Beijo Francês.
O que eu esperava de Vinte Garotos no Verão era que fosse um livro adolescente com uma história fofinha e a surpresa que tive ao lê-lo e me emocionar com a história o tornou um de meus favoritos. Não esperem mais nenhum segundo: leiam já este livro, principalmente se você gostar de romance e de sentimentos nostálgicos da adolescência – ou se for adolescente – é quase impossível não se identificar com algumas situações. Na minha opinião, para um primeiro livro Sarah Ockler foi extremamente fabulosa!

site: www.delivroemlivro.com.br
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Lara 10/07/2021

Vinte garotos no verão
É uma história levinha e divertida pra passar o tempo. Nada demais o enredo e tem umas partes bem exageradas kkkkkk.
Mas foi bem divertida a experiência de leitura.
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Melissa 14/03/2022

Leitura leve
Um livro bom para sair de uma pausa de leitura, leve, mas que traz boas reflexões sobre a vida e o nosso tempo aqui
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Gabriela 09/06/2014

Vinte garotos no verão é uma leitura tocante, eu esperava um livro extremamente triste mais ele é muito mais, é um livro reflexivo, faz você pensar nas suas escolhas, na vida, em como lidar com a perda.

"Na verdade, as coisas não vão embora. Elas se transformam em algo diferente. Em algo mais bonito."

Tudo começa quando Anna está comemorando seu aniversário, e mais uma vez na hora de soprar as velhinhas ela faz um desejo, o desejo de que ele a beije, ele que é Matt, que faz parte do trio inseparável que conta com Frankie e Anna, Anna que ama Matt desde seus 10 anos. Finalmente seu desejo se realiza, ela ganha um beijo de Matt, e não apenas um beijo mas vários beijos escondidos e noites juntos, com isso vem a promessa de que Anna guarde um segredo, a um dia do verão que é quando a família de Frankie e Matt costumava viajar ele morre, e com ele tudo muda.

"Se eu beijasse outra pessoa, o encanto se perderia e minhas lembranças com Matt e tudo o que o envolvia desapareceriam."

Um ano após a morte inesperada de Matt, Anna foi convidada para passar o verão com sua amiga Frankie na casa que a família dela costumavam passar todos os anos, mas Frankie já não é mais a mesma e Anna também não, depois do luto ambas mudaram e a amizade delas também, Frankie faz Anna fazer uma promessa, de conhecerem 20 garotos diferentes no verão e quem sabe assim finalmente Anna perder a virgindade.

"É oficialmente mais de um ano agora. Eu sei que deveria deixar para trás, mas isso nunca realmente me deixa. Toda manhã eu acordo e por apenas um segundo eu esqueço o que aconteceu. Mas, uma vez que meus olhos se abrem, isso me encobre como um desmoronamento de pedras pontiagudas, tristes. Uma vez que meus olhos de abrem, estou pesada, como se tivesse muita gravidade pressionando meu coração."

Vinte garotos no verão é uma história tocante, em muitos momentos triste mas a tristeza não é o ponto principal dessa história, o principal é o amadurecimento, a forma de lidar com a dor, a perda, o medo de esquecer, novas experiências.. A dor sufoca e em muitas vezes achamos que não vai ser possível mais a autora mostra que é sim possível viver com a perda.
Não sei explicar muito bem o que senti ao ler esse livro, mas com toda certeza ele me fez melhor.

"Em algum lugar no oceano, uma sereia banida lê minhas cartas e chora eternamente por um amor que nunca conhecerá - nem por um instante."

Anna ensina a lidar com a perda, que haverá sim outros momentos, mais que nunca irá substituir, para não ter medo de ter novas lembranças... é um livro lindo e intenso!

"Mas agora sei que jamais serei capaz de apagá-lo. Ele sempre será parte de mim - só que de uma maneira diferente."
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Miss Star Butterfly 23/10/2022

Melhores quotes
"Ciência: algo criado pelo homem para explicar todos os mistérios da vida. Natureza: A própria criação, o próprio mistério, e existe antes que déssemos o primeiro suspiro e existirá durante muito tempo depois do último".

"Às vezes acho que nos sentimos culpados por estarmos felizes, e , assim que nos pegamos agindo como se tudo estivesse certo, alguém se lembra que nada está certo."
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Eli 30/01/2021

Eu não tô chorando, você que tá!
Que livro foi esse Deus? Li ele por indicação da @desaniversarios mas não estava preparada emocionalmente... Um livro extremamente lindo, sobre primeiro amor, novos recomeços, amizade... Amei demais, uma escrita bem gostosa mas pode confundir as vezes, mas simplesmente incrível!
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RUDY 27/04/2014

Resenha feita por Rose - Blog Fábrica dos Convites
Matt e Francesca (Frankie) Perino eram irmãos e super unidos. Junto a esta dupla estava Anna. Os três eram inseparáveis. Com apenas 2 anos de diferenças entre Matt e as meninas, eles cresceram juntos e desenvolveram uma forte e sincera amizade.
Mas quando Anna completa 15 anos, esta realidade muda completamente. Seu pedido, feito secretamente desde os 10 anos é atendido, e ela finalmente conhece os lábios de Matt.
As escondidas eles começam o que poderíamos chamar de namoro. Mas tinha um problema: Frankie.


Matt não sabia como contar à irmã o que estava acontecendo entre ele e Anna. Por conta disso, eles permaneciam às sombras, com beijos roubados e abraços escondidos.
A situação não era agradável, mas Matt queria contar pessoalmente à irmã. Ele aproveitaria as férias de verão para falar a verdade. Mas a vida é uma caixa de surpresas, e nem sempre elas são agradáveis.
Matt morre antes mesmo de ter a chance de contar, e com ele o segredo de seus encontros secretos.
Agora a família de Matt está despedaçada e Anna precisa ser forte para ajudá-los a passarem por esta tragédia. Precisa ser forte por ela e por Matt. Só que o luto não tem prazo de validade. A dor de uma perda não é um botão que desligamos a qualquer hora, e cada pessoa reage de uma forma. Os pais de Matt estão perdidos, e Frankie está fora de controle. Ela agora é uma garota que Anna muitas vezes não reconhece.
"Olho pela janela e os vejo chorando, mas estou do lado de fora, no escuro, e eles não podem me ver." (pág. 79)
Em um de seus "devaneios", Frankie lança um desafio a Anna para o verão. Justamente a primeira viagem dela juntas ao local onde ante Frankie e Matt passavam as férias de verão com os pais. Já era hora de Anna conhecer o amor, e nada melhor do que o sol e as praias da Califórnia para isso. Ainda mais se elas conhecessem vinte garotos ao longo da temporada. Anna acaba aceitando o desafio, mesmo sabendo que seu coração estava enterrado com Matt.
"Um começo, um fim e um recomeço." (pág. 283)
A volta para o reduto de férias da família após a trágica morte de Matt é difícil para todos. Mas existem cicatrizes que só o tempo cura, e apesar da dor, é preciso seguir em frente.
"Na verdade, as coisas não vão embora. Elas se transformam em algo diferente. Algo mais bonito." (pág. 285)
Anna não precisa seguir conhecer vinte garotos, basta apenas um para lhe ensinar que novas lembranças não vão apagar as velhas. Que Matt será sempre estará em seu coração, mas que ele tem espaço para novas pessoas.
"Se eu beijasse outra pessoa, o encanto se perderia e minhas lembranças com Matt e tudo o que o envolvia desapareceriam." (pág. 32)
Juntos, mas de forma separada e diferente, cada um aprende que a vida é um ciclo, e que é preciso aproveitar bem todos os momentos.
As lembranças podem ser eternas, mas a vida não.

"Mas agora sei que jamais serei capaz de apagá-lo. Ele sempre será parte de mim - só que de uma forma diferente." (pág. 285)

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/04/resenha-27-vinte-garotos-no-verao-sarah.html
Michelle 19/09/2022minha estante
que lindo




Renata 24/04/2014

Vinte Garotos no Verão é um livro sobre tudo, menos o que eu pensei que fosse! Como vocês sabem, ou eu suponho que saibam eu não costumo ler as resenhas, principalmente de livros de parceria, mas ouvi tanta gente falando que queria tirar a prova e saber a que se destinava este livro! Sarah Ockler ganhou o meu respeito, desde as primeira páginas que li!
Conhecemos neste livro um grupo de amigos formados por dois irmãos Frankie e Matt e sua vizinha Anna! Eles cresceram juntos, se conhecem desde sempre e formam um trio muito fofo! Só que para Anna e Matt, a relação vai muito além de amizade desde o aniversário de 15 anos da moça, quando escondido de tudo e de todos, os dois se beijam, motivados por uma tensão que já acontece há algum tempo! Os dois mantêm essa “relação” escondida, e Anna fica preocupada em contar para a amiga Frankie e saber como vai ser sua reação quando souber do relacionamento amoroso entre ela e seu irmão, Matt garante contar para Frankie assim que eles estiverem de férias na Califórnia, ele acha que vai ser um melhor momento! Infelizmente, poucos dias antes da viajem Matt morre de forma trágica e não tem tempo de contar para a irmã! Um corte na história nos leva para um ano à frente, quando Anna é convidada pela família de Frankie para passar as férias na Califórnia. Frankie já não é mais a mesma garota, agora se preocupa muito com a aparência, e falante a até popular entre os garotos da escola! Anna continua a mesma, tímida, simples e sempre preocupada em cuidar da amiga, principalmente por se sentir traidora e em dívida por causa do segredo gradado! Frankie tem uma ideia para que Anna perca a virgindade no verão de conhecerem 20 garotos para escolher um entre eles, com o qual Anna terá a sua primeira noite de amor, daí vem o nome do livro!
“Quando alguém que você ama morre, as pessoas perguntam como você está, mas não querem saber de verdade. Elas buscam a afirmação de que vocês está bem, de que você aprecia a preocupação delas, de que a vida continua. Em segredo, elas querem saber quanto tempo a obrigação de perguntar terminará (depois de três meses, por sinal. Escrito ou não escrito, é esse o tempo que as pessoas levam para esquecer algo que você jamais esquecerá).” (p. 75)

Eu não esperava tanta delicadeza nesse livro e talvez você também não encontre na minha pequena sinopse! A sutileza da fragilidades das relações não é dita em palavras, ela paira no ar como se fosse uma nuvem carregada prestes a desabar sobre a cabeça de todos aqueles envolvidos! A relação entre Frankie e sua mãe, a forma como ela acha que a mãe só gostava do filho que morreu e não dela por ver o sofrimento da mãe com a ausência do filho morto e por não se preocupar tanto com ela, a filha viva! O sofrimento solitário de Anna que é quem nos conta a história e que está sempre presente para ajudar a todos com seus lutos, ouvir, aconselhar, mas não tem ninguém por si, pois ninguém compartilha do segredo do seu amor por Matt, ela não tem o direito de sofrer como eles, pois ele era apenas o seu melhor amigo-menino, isso é muito sofrido pra ela! Dá uma peninha dela! Durante uma boa parte do livro, essa nuvem de tristeza, tensão e luto paira sobre o livro, de uma forma muito sútil, mas em algum momento ela se dissipa, claro que não completamente, afinal uma perda nunca é esquecida! Em algum momentos os acontecimentos de fato me surpreenderam, e isso deu um ânimo novo à história, como aquele sol que surge por entre as nuvens e o final é bem digno de toda a história, apesar de ser o que eu esperava que acontecesse!
A diagramação está linda, a capa tem tudo a ver com a história e compõe muito bem todo o clima para a gente se envolver com o livro!Vinte Garotos no Verão é um livro muito bom, muito bem escrito, sensível, tocante, honesto, fala da morte, do amor, do luto, da amizade, do perdão como coisas cíclicas, integradas e parte de um todo,e que fazem parte da vida de todos nós, inclusive na vida de jovem que estão descobrindo o amor e amizade! Não sei se consegui expressar todo o meu sentimento, mas só tenho a dizer, leiam!
” – É, já ouvi isso. Há todo tipo de história como esta por aqui. Mas à vezes você tem que ver as coisas apenas como elas são e admirá-las, sem rotulá-las ou explicá-las. As explicações acabam com o mistério, não é?” (p. 214)

site: http://epigrafe.org/?p=2601
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