A Invenção das Asas

A Invenção das Asas Sue Monk Kidd




Resenhas - A Invenção das Asas


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Paulo2196 08/05/2024

Uma metáfora para a vida A invenção das asas

O título é uma metáfora, que significa que podemos "voar" para onde quisermos e como quisermos.
Sarah é uma garota branca que sonha em ser advogada e acabar com a escravidão. Hetty ( Encrenca) é uma garota negra que sinhá em ser livre.
Ambos os sonhos parecem impossíveis em início do século XIX, mas juntas, aprendem a torna-los possíveis e, para isso enfrentam todas as regras da sociedade em que vivem.
O livro não só retrata a escravidão negra dos Estados Unidos, mas também o preconceito para com as mulheres. Para os homens daquela época, mulher era para casar e ter filhos. Podemos ver como a religião era conivente tanto com a escravidão como a servidão das mulheres.
É um livro envolvente, onde a autora faz o leitor viver o período da infância até a fase adulta das protagonistas. Mostra como os escravos eram tratados e as leis que protegia os donos de escravos que podiam fazer o que bem entendesse com sua "mercadoria", seja mulher, idosos ou crianças.
Acredito que este seja o melhor livro que estou a ler este ano.
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Paulo2175 08/01/2024

Uma metáfora para a vida
A invenção das asas

O título é uma metáfora, que significa que podemos "voar" para onde quisermos e como quisermos.
Sarah é uma garota branca que sonha em ser advogada e acabar com a escravidão. Hetty ( Encrenca) é uma garota negra que sinhá em ser livre.
Ambos os sonhos parecem impossíveis em início do século XIX, mas juntas, aprendem a torna-los possíveis e, para isso enfrentam todas as regras da sociedade em que vivem.
O livro não só retrata a escravidão negra dos Estados Unidos, mas também o preconceito para com as mulheres. Para os homens daquela época, mulher era para casar e ter filhos. Podemos ver como a religião era conivente tanto com a escravidão como a servidão das mulheres.
É um livro envolvente, onde a autora faz o leitor viver o período da infância até a fase adulta das protagonistas. Mostra como os escravos eram tratados e as leis que protegia os donos de escravos que podiam fazer o que bem entendesse com sua "mercadoria", seja mulher, idosos ou crianças.
Acredito que este seja o melhor livro que estou a ler este ano.
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Vinder 30/08/2023

Ótimo livro sobre 2 cidadãs estadunidenses que lutaram pelo direitos das mulheres e pelo fim da escravidão nos Estados Unidos. Romance com viés histórico que vale a pena!
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Kelly.duarte 09/06/2023

Li esse livro depois de ver alguém no Instagram indicando, ele estava no meu radar há anos, realmente é um bom livro, mas esperava algo mais, não sei o que, mas esperava. Porém é uma história ótima para quem quer ter algum contato com a época da escravidão, e conhecer sobre pessoas que tentaram melhorar a vida dos escravos e serem pessoas a frente de seu tempo, e que por serem mulheres ficaram esquecidas.
Paulo2175 08/01/2024minha estante
Eu também tive essa mesma sensação de esperar algo mais. No início Sarah e Encrenca pareciam tão fortes e donas de si, mas foram esfriando e se entregando, para só no final decidirem suas vidas, já com mais de 40 anos.




Ana 21/02/2023

A única coisa que eu sabia quando comprei esse livro é que ele contaria a história de duas garotas: uma delas, Sarah Grimké, filha de um aristocrata dono de alguns escravos; a outra, Hetty (ou Encrenca), vejam só, uma autêntica escrava que, obviamente, pertencia à família Grimké. O que eu não sabia é que Sue Monk Kidd falaria sobre a escravidão de uma forma tão sensível.

A Invenção das Asas foi meu primeiro contato com a autora, apesar de já ter assistido (e adorado) a adaptação homônima do seu romance A Vida Secreta das Abelhas. Já podem imaginar que eu não fazia ideia que o filme era baseado em um livro.

A trama, que se inicia em 1803 e termina em 1838 é dividida em seis partes e tem uma característica que eu gosto muito: é narrada pelas duas personagens principais, o que nos faz ter o ponto de vista, sentimentos e confissões de ambas as personagens. Além disso, o foco da história em si é mostrar a cultura, leis, política e as tradições que predominavam naquela época.

Durante esses 35 anos da vida de Sarah e Encrenca, acompanhamos diversos fatos que ocorrem em suas vidas. É claro que as duas têm uma característica que as diferem das outras pessoas: Sarah, apesar de viver num ambiente totalmente escravista, acredita que as pessoas brancas e negras são iguais; Encrenca, mesmo sofrendo todos os castigos possíveis, é audaciosa e sonha em conquistar não só sua liberdade, mas também a de sua mãe.

O que mais me agradou durante a leitura foram as semelhanças entre Sarah e Encrenca, mesmo levando vidas totalmente diferentes. O mais interessante ainda é que justamente essas semelhanças fazem também as diferenças entre as duas.

De formas distintas, ambas as personagens estão presas. Sarah, que sonhava em ser advogada, se via impossibilitada de realizar o seu sonho por causa da época em que vivia, onde as mulheres não têm voz e a sociedade é completamente machista. Já Encrenca, apesar de ter uma mente que vaga por todos os lugares possíveis, tinha o corpo preso. Não consigo imaginar o que é pior, para ser sincera.

Com o passar do tempo, Sarah e Encrenca vão se distanciando, mas mesmo assim a ligação entre as duas continua inquebrável. Elas representam a batalha das minorias. Sue Monk Kidd utiliza uma escrita bastante detalhada (muitas vezes maçante) para mostrar a histórias de duas mulheres de origens duras e suas realidades bárbaras.

A Invenção das Asas é uma obra completa que, com protagonistas notáveis e ricas, emociona e faz o leitor refletir sobre perdas, amizade, companheirismo e, principalmente, fé.
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Evelise 05/01/2023

Das primeiras abolicionistas americanas
Gosto muito de livros que envolvem a história de pessoas reais em um romance. Não sabia que era o caso de A invenção das asas e isso foi uma boa surpresa. Terminei 2022 com uma leitura envolvente e que trabalhou o fim da escravidão de uma perspectiva que eu ainda não tinha visto
Gostei muito de acompanhar as mudanças na vida e nos pensamentos de uma mulher que nasceu privilegiada, mas queria um mundo melhor para todos.
Encrenca, a segunda protagonista, foi mais romanceada pela autora, e, talvez por isso, achei mais difícil me envolver com ela, em alguns momentos achei a personagem plana, mas gostei de ter dois pontos de vista no livro.
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Ana Paula Carnevale 21/12/2022

Livro necessário
Através desta história conhecemos a vida de duas mulheres, uma escravizada e outra, mulher em uma sociedade machista.
As duas sonham com liberdade de ser quem quiserem e se libertar das amarras sociais. Linda história
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Caroline.Mestanza 28/11/2022

Um misto de história sobre o período da escravidão e ficção
Demorei um tempinho pra ler, mas quando engatou eu amei! Chorei várias vezes durante a leitura, fiquei com raiva, triste de verdade, mas como toda leitura sobre escravidão é extremamente necessária!
Sarah e Encrenca são as personagens principais, o livro alterna capítulos com a narração de uma e outra! Adorei ver os dois pontos de vista!
Fiquei muito feliz em saber nas notas da autora sobre as irmãs Grimké e que Hetty tbm existiu!
Valeu muito à pena!!!
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Dayse.Carla 02/08/2022

Ganhei esse livro há muito tempo, porém só agora peguei para ler realmente. Não considero este livro como leitura prazerosa, pois para mim foi bem difícil mergulhar no tema escravidão, fiquei bem comovida, trato como uma leitura repleta de aprendizagens.
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bia 06/06/2022

mto bom, adorei como a autora conseguiu fazer um mix perfeito de ficção com realidade, muito interessante
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Fe Sanches @literahealing 27/03/2022

Ficção + Realidade
Satisfatório saber que Sarah e Angelina realmente são personagens reais e MUITO importantes para história abolicionista e feminista dos EUA. Aliadas da causa dos escravos, dando a voz a eles e indo contra tudo que foi ensinado.
Que sejamos assim enquanto existirmos, não é apenas ser antirracista, mas AGIR contra o racismo!
Viva Hetty, Dinamarca e tantos outros que sofreram por existirem!
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