O ladrão do tempo

O ladrão do tempo John Boyne




Resenhas - O Ladrão do Tempo


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Thalita Branco 14/12/2017

Resenha ~ O Ladrão do Tempo - John Boyne
Matthieu Zela parou de envelhecer, e mesmo com mais de duzentos anos ainda conserva o rosto e o físico de um homem de cinquenta. Eis que ele resolve contar sua história, de como saiu da França junto do meio irmão Thomas após o assassinato brutal da mãe, conheceu e se apaixonou por Dominique no navio até a Inglaterra e viveu ao longo do tempo. O curioso de tudo isso é que os descendentes do seu meio irmão nunca viveram mais que 25 anos de idade, e Matthieu também nos envolve na trágica história dos Thomas ao longo dos séculos.

O livro é dividido em três núcleos que vão se intercalando. O primeiro foca na fuga de Matthieu e Thomas da França, a reconstrução de suas vidas na Inglaterra e o romance com Dominique. No meio termo temos a vida de Matthieu em diversos momentos históricos, como a Revolução Francesa ou a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, e por fim nos dias de hoje (1999 para ser mais precisa, o livro foi lançado em 2000) quando Matthieu trabalha em uma emissora de TV e decide de uma vez por todas que irá salvar o Thomas atual.

John Boyne é um autor que eu não perco um lançamento, mas sofro um caso de amor e ódio com suas obras. Enquanto algumas estão entre meus livros favoritos e devorei em questão de horas, vide O Palácio de Inverno ou Uma História de Solidão, outras foram sofríveis de terminar e eu realmente detestei como A Casa Assombrada ou Noah Foge de Casa. O Ladrão do Tempo é sua primeira obra publicada e fica no meio termo.

Gosto muito de livros que vão e vem no tempo e achei brilhante a ideia do autor, mas ela poderia ter sido melhor executada. O livro é excessivamente longo e as vezes se torna cansativo e repetitivo. Matthieu sempre nos lembra da sua idade e condição abastada, que aliás é mal explicada. Até sabemos sobre a fonte de renda do Matthieu bicentenário, mas não como ele chegou a sua fortuna inicial. Com exceção do núcleo Matthieu/Dominique, a parte histórica poderia ser mais interessante se fosse mais focada na história, não nos casos amorosos do protagonista.

O Ladrão do Tempo tem seus momentos interessantes, mas o excesso pesou o livro e o deixou desnecessariamente grande. Nele já é possível perceber as características da escrita de Boyne, o que o transformaria num excelente autor no futuro, e o que também faria alguns de seus livros menos agradáveis de se ler.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Mila F. @delivroemlivro_ 09/08/2018

sempre uma boa surpresa...
O Ladrão do Tempo (The Thief of Time, 2000) é, cronologicamente, o romance de estreia do escritor irlandês John Boyne, mas foi publicado no Brasil apenas em 2014, após a publicação de outros livros que se tornaram bastante populares em nosso país.

Aqui vamos acompanhar a vida de Matthieu Zéla que tem mais de 250 anos e é o ladrão do tempo, a narrativa é contada por este próprio personagem que vai relatar fatos de sua infância, adolescência e alguns anos de vida adulta, além de contar também sobre seu tempo atual em 1999 quase beirando a terceira virada do século de sua vida.

Todas as suas histórias narradas por Matthieu tem uma ligação importantíssima para os fatos relatados no ano "atual" de 1999. E vamos ligando cada ponto e viajando no tempo com o próprio Matthieu por dois séculos, em vários momentos ficaremos cheios de curiosidade, pois Matthieu viveu grandes coisas e já fez muita coisa nessa vida.

Mas o fato é que em O Ladrão do Tempo o escritor utiliza-se do personagem para nos fazer refletir sobre a importância das amizades, da família e o peso de cada uma das nossas escolhas, que sempre irão repercutir no futuro e, às vezes, de forma irremediável.

Aqui vemos que Matthieu Zéla está disposto a ajudar o atual sobrinho Tommy (tatatatatatara-sobrinho), pois vê que ao longo dos anos está negligenciando a vida de todos os antepassados que sempre vem cometendo os mesmos erros e morrendo muito jovem. Matthieu vai passar por uma empreitada para tentar salvar o sobrinho e na medida que isso acontece vamos conhecendo seu passado.

A cada capítulo vamos acompanhando cada vez mais o desenrolar dessa história e nos chocando com várias revelações, além de, claro, ficarmos ansiosos para saber os motivos "sobrenaturais" de Matthieu Zéla não envelhecer e não morrer nunca. Mas aqui jaz o mistério que você só irá descobrir quando ler o livro.

Sem sombra de dúvida, meu coração está feliz após a leitura de O Ladrão do Tempo eu estava um pouco receosa por ser algo diferente do que o escritor é acostumado a escrever, mas sua essência consegue ser a mesma, acreditam? Pois ao longo da narrativa e da vida do personagem, Boyne relata fatos da história mundial: guerras, quebra da bolsa de valores, etc.... No fundo, vemos que a veia pesquisadora e de alta qualidade da narrativa do escritor está presente em todas as suas obras inclusive na sua obra de estréia, que já é de alta qualidade.

Nada mais natural do que o autor ter se tornado conhecido e aclamado em todo o mundo.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Mila 01/11/2016

Vida bem vivida
Mathieu Zéla, o personagem de O Ladrão do Tempo que me encantou e me fez pensar sobre a criatividade de um escritor! Gente, vocês precisam conhecer esse livro de John Boyne, é um livro impressionantemente lindo e muito bem escrito. O autor foi generoso em nos proporcionar uma deliciosa história cheia de acontecimentos de dois séculos e mais um tanto completamente intrigantee com um super desfecho que foi lindamente finalizado. A forma como fala sobre o início da vida de Mathieu é muito instigante, e, intercala-se com a atualidade do momento de vida que ele encontrou com o tempo. Uma obra prima sem igual! O livro é longo mais vale a pena ser lido pelo tempo que for necessário, eu super indico esse livro, é perfeito. Eu gostaria de viver como esse personagem.
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Deiaideias 25/10/2016

Bom livro, mas não é ficção cientifica como o titulo sugere
O Ladrão do Tempo é um livro do John Boyne, sim, o autor do “Menino do pijama listrado”. Este é o seu primeiro livro.
Conta a história de Matthiew Zela, que em 1978, aos 15 anos, sai de Paris rumo à Inglaterra. Aproximadamente aos 50 anos para de envelhecer.
Passa pelos séculos XVIII, XIV e XX, passa por momentos históricos, conta detalhes da história de uma forma diferenciada. Quem curte história vai gostar muito desse livro.
Apesar de parecer tema de ficção científica (o protagonista para de envelhecer), não é o gênero nem o foco do livro, que é um romance cujos principais temas são: amor, relacionamentos, morte, traição, recomeços e história!
Achei a narrativa um pouco lenta, principalmente porque estava esperando algo mais fictício e também um clímax, o que não ocorreu… Isso não quer dizer que o livro seja chato, pelo contrário, dá pra se envolver com os personagens, ficar bravo com umas pessoas, amar algumas, se decepcionar com outras… tudo pela visão do Matthiew, além de ir vivenciando junto com ele os fatos históricos… já que passa pela Revolução Francesa, Hollywood, Quebra da Bolsa de Valores de Nova York…
A capa no Brasil é horrorosa… Não sei porque as pessoas ficam com apego ao Menino do Pijama Listrado e fazem a capa dos livros dele listradas… Não tem nada a ver… Olha a capa do original, muito melhor, tem a ver com o tema… Jamais compraria esse livro pela capa, acho que seguir a ideia de uma história que fez sucesso, mas não tem nada a ver com essa, só atrapalha.
Resumindo: Capa feia, livro bom. História intrigante e impressiona principalmente por passar por fatos históricos. Personagens bem construídos, história com lógica e muito bem escrita! Gostei mas não amei.. Classifiquei com 3 estrelinhas no meu Skoob, mas fiquei em dúvida entre 3 e 4…
Pra quem já gosta do autor, recomendo! Não vai se decepcionar.
Pra quem gosta de história, leia! Vai adorar!
Pra quem espera ficção científica, não leia.. É um romance!

Como sempre gosto de separar frases dos livros que leio, segue a lista desse:
* Acredito há muito tempo que a aparência é a mais enganosa das características humanas
* O ineditismo das emoções seria, por si só, o suficiente para assegurar uma lembrança duradoura em qualquer coração pulsante.
* Aproveite tudo que sua época oferece, estou lhe dizendo. Essa é a essência da vida.
* O problema dos jovens de hoje não é eles fazerem coisas ruins para si mesmos, como a maior parte da mídia gosta de acreditar. É eles não saberem fazer essas coisas direito.
* Saber o momento certo é essencial.
* O silêncio faz a mente trabalhar melhor.
* A música evoca as emoções de maneira tão valiosa quanto as atuações ou a direção.
* Uma pessoa confiante conhece os próprios talentos e não precisa que eles sejam reforçados por confirmações alheias
* Os bons relacionamentos são todos assim: um dos lados precisa economizar certas verdades, principalmente quando não há nada a ganhar com a revelação de tudo.
* De qualquer maneira, às vezes é melhor deixar o passado onde ele pertence.
* É sempre muito triste quando as pessoas morrem sem termos podido lhes dizer como nos sentimos em relação a elas.
* Paixões súbitas, sejam elas quais forem, quase sempre são transitórias.
* Um homem vale muito mais do que as coisas que tem, sabia?
* De vez em quando, surge um desastre natural, uma força maior, que leva toda a poeira embora e, assim, as pessoas conseguem ver o que sobrou embaixo, e veem que a coisa não é tão bonita.
* A história que você pode criar com um amigo, toda uma vida de momentos e experiências compartilhadas, é algo maravilhoso, que não deve ser sacrificado.
* Um amigo verdadeiro é algo raro; por vezes, aqueles que consideramos amigos são apenas pessoas com quem passamos muito tempo juntos.
* Às vezes, você percebe que uma pessoa não merece o seu amor, mas a ama mesmo assim.



site: www.deiaideias.com/linumlivro
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Lucas.Ferreira 05/04/2019

Muito Bom!
O ladrão do tempo
A história é contada por Matthieu Zéla desde o século XVIII quando deixou sua cidade natal Paris acompanhado de seu irmão Tomas DuMarqué, até o século XX onde se encontra jantando com seu sobrinho Tommy, mais um dos descendentes do DuMarqué.
Para quem gosta de acontecimentos históricos e personagens que conseguem te levar do amor ao ódio em questão de capítulos, eu indico.

Ao decorrer da história, você poderá viajar por toda a Europa, conhecer grandes guerras, ver figuras históricas como Pierre de Frédy, o fundador dos Jogos Olímpicos que só ganhou esse título graças a ajuda de Matthieu, de acordo com o livro, e claro, ficar entre os séculos, pois em cada capítulo o protagonista viaja do século XX onde está atualmente para as suas lembranças dos séculos passados, de suas esposas, guerras, jornadas e do convívio com todos os "Tomas" que sempre acabaram com um final trágico diante de seus olhos.

Defino o livro com apenas histórico mais ao mesmo tempo intrigante, cansativo mais ao mesmo tempo fascinante e algumas partes engraçadas.

#recomendo
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Theu 30/01/2016

Então...
Este é o que menos gostei do John Boyne. Porém é bim ate então!
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Tauan 01/10/2016

John Boyne é daqueles autores que não passam em branco. Seus romances históricos, completos, divertidos e surpreendentes são garantia de boas horas de leitura. Meu preferido é O Palácio de Inverno, mas O Garoto no Convés está no mesmo nível do badalado O Menino do Pijama Listrado. É daqueles escritores que merecem o dinheiro que ganham com literatura.
Seu romance de estreia, O Ladrão do Tempo, só foi publicado no brasil em 2014, catorze anos depois da publicação original, e já antecipava claramente o potencial do autor.
Matthieu Zéla é um homem de duzentos e cinquenta anos que vive em Londres e nos conta sua longa história de vida. Nascido em Paris, sob a dinastia Bourbon, ele testemunha o assassinato da própria mãe tem de deixar o país levando consigo o irmão caçula.pela rota Calais-Dover, ele chega a Londres.
A pesar de iniciar sua vida profissional como um batedor de carteiras, Matthieu, exerce muitas atividades, em seus dois séculos de vida, acumulando muito dinheiro, experiências e mulheres.
Ao contrário dele, seu irmão morre jovem, deixando um sobrinho por nascer, que também morrerá jovem, deixando um sobrinho neto, que seguirá a tradição de família... e assim por nove gerações de Tomas, Thomas, Thoms e Thomys, todos vivendo e morrendo á sombra do tio Matt.
Matthieu também tem um histórico trágico com as mulheres, tendo se casado dezenove vezes, conhecido centenas de amantes, sem nunca conhecer um amor como o de Dominique, a jovem francesa que faz com ela a viagem de Calais até Dover.
Boyne constrói uma narrativa histórica viva e empolgante, mistura personagens celebres ficcionais, e cria um romance que o representa como grande autor.
Marcela @ler_sim_ler_sempre 01/10/2016minha estante
Ainda quero ler algo desse autor. Estou com O Garoto no convés aqui pra ler mas nao li ainda


Pollyana Camilo 01/10/2016minha estante
Amo os livros do John! Quando ele comentou na minha foto do instagram, quase morri de felicidade!
Sou louca para ler esse e Uma história de solidão!


Tauan 01/10/2016minha estante
Este é um livro excelente. E o Garoto do Convés também.
Pollyana, o que ele disse na sua foto?


Pollyana Camilo 01/10/2016minha estante
O Garoto do Convés é muuuito bom! Tem uma sacada genial com o protagonista do Ladrão do Tempo né?
Então, postei uma foto dos livros que tenho e ele elogiou e agradeceu! @pollyanacamilo13




Carine.Klauck 26/08/2016

Incrível como um livro pode fazer você aprender tanto sobre fatos importantes da história e de uma maneira tão simples. Recomendo muito.
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Anna 08/06/2020

256 anos pelo mundo
Matthieu é um personagem impressionante, dos fins de 1700 até o 1999 contamos com sua experiência de ser um "ladrão do tempo" um homem que estagnou em uma idade madura e não envelheceu por mais de 250 anos, o qual você espera que seja um espertinho e rico, na verdade encontra um personagem extremamente honesto e precavido. O livro "O ladrão do tempo" de John Boyne corre através dos anos, em que o personagem principal não muda sua personalidade pacífica, mas sim o mundo entra em uma evolução frequente, é bem interessante todas as vivências de Matthieu e suas descobertas, decepções e pessoas que se envolve em todos esses anos.
De modo geral o livro é legal e tem alguns personagens da história mundial que enfeitam todo o enredo, contudo alguns momentos é preciso paciência porque algumas de suas vivências são carregadas de detalhes históricos que são um pouco cansativos.
Na minha opinião não é o melhor livro do autor, mas sim é um livro muito bom e vale a pena ser lido, principalmente os interessados em jornalismo, já que Matthieu tem forte inclinação a participar dessa área
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liciahora 12/03/2016

O amor
O livro me prendeu. Gosto da maneira como Boyne relata os acontecimentos.
Constatei que a coisa mais justa é o tempo que Deus nos dá para viver. Também ajudou a me convencer, cada vez mais, que muitas vezes amamos quem não nos merece, e mesmo assim ainda criamos "vínculos inexplicáveis".
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Larissa 16/01/2022

Adoro livros que relatam fatos históricos, e este não deixou a desejar! Muito bom!! Recomendo fortemente
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Leandro.Pereira 10/10/2021

Um livro com uma história que ficará na sua memória...
...pois ela ficou na minha , não é o melhor livro da vida! Ele está lá na estante da minha esposa , talvez se fosse meu já teria doado! Mas a história em si é bem interessante e você lê pois quer saber no que vai dar tudo aquilo! O final é bem satisfatório.. eu indico a ler em Kindle ou pegar emprestado!
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RPericelli 06/09/2021

Um título que faz juz...
Como a maioria dos livros de Boyne, a sinopse de "O Ladrão de Tempo" instiga a leitura, e e fato de um personagem que vai contra a fluxo natural de vida e morte, convivendo com figuras e eventos representativos na história da humanidade teria tudo para tornar a leitura apreciável.

Porém, assim como o protagonista absorve o tempo de vida dos seus familiares que "morrem antes do tempo", Boyne rouba o tempo dos leitores ao trazer personagens que não me geraram empatia alguma. A preocupação e os sentimentos que o autor põe na boca e no pensamento de seu personagem não são sentidos em suas ações, distando e me afastando da história.

O fato de intercalar três épocas de vida de Matthieu, saltando várias anos ou décadas dentro de cada período fragmenta a leitura, mesmo que mantenha o leitor por uma tênue linha de trama que se prende pelos capítulos: sabemos as consequências que atuam no presente, e que só conhecemos ao desenvolver do livro, não causando qualquer impacto no desenvolvimento emocional do personagem.

"Ladrão de Tempo" foi, em minha opinião, o mais desinteressante e arrastado livro de Boyne, diferente dos quais é comumente associado e cuja leitura ocorre de modo fluido.
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Pollyana Camilo 14/06/2020

O tempo não consegue alcançar Matthieu Zéla.
Com duzentos e cinquenta e seis anos de idade, ele presencia os principais fatos históricos do mundo (passando da revolução francesa até o final do século XX).
Uma trama repleta de fatos históricos e uma narrativa instigante.

Amor, ódio, traição, maldição e esperança.
E foi assim que John Boyne mostrou no seu primeiro romance que já era um contador de histórias excepcional.

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