A Casa do Céu

A Casa do Céu Amanda Lindhout...




Resenhas - A Casa do Céu


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Na Literatura Selvagem 22/01/2014

Um relato pungente e desesperado de uma refém de guerra... A casa do céu, de Amanda Lindhout.
"Na casa queimada, eu tomo o café da manhã.
Entenda: não existe casa, não existe café da manhã. Mesmo assim, aqui estou."
- Margareth Atwood, Morning in the burned house.


Eis a epígrafe do livro A casa do céu. Partindo dessa premissa, imaginei o que estaria por vir na leitura desse livro, publicado pela Ed. Novo Conceito e cedido a mim por Karina [Serena Cabulosa] do blog Leitor Cabuloso. Lançado no final do ano passado aqui no Brasil pela editora, a autora Amanda Lindhout descreve em quase 450 páginas toda a trajetória de sua vida, desde pequena quando sonhava em conhecer o mundo, até o momento em que pôde tornar seu sonho realidade, e viveu o maior pesadelo que um estrangeiro poderia enfrentar num país que vive em conflitos de guerra: sequestro.

Desde pequena, Amanda teve uma infância mergulhada em revistas National Geographic e imaginava estar em vários lugares que aquelas imagens representavam. Quando começa a trabalhar como garçonete num pub, junta suas gorjetas e financia uma viagem com o namorado para a América Latina, como mochileira. Mesmo com os contratempos na viagem e a descoberta de não-tão-perfeição-assim que uma estada em outro país poderia proporcionar, ela se apaixonou pela experiência e acaba juntando dinheiro para outra viagem, dessa vez para a América Central. Com o fim do relacionamento, ela viaja com uma amiga, depois passa a cruzar as fronteiras sozinha, conhecendo várias pessoas de todas as partes do mundo. Se envolve com algumas delas, inclusive, mas nada muito especial. O que vale para Amanda é realmente a sensação de liberdade de vencer mais uma fronteira, de somar mais um país a sua lista de visitados. Em 4 anos, ela já havia entrado em mais de 40 países ao redor do mundo.

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2014/01/um-relato-pungente-e-desesperado-de-uma.html
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Greice Negrini 17/01/2014

Um céu extraordinário!
Amanda Lindhout é uma jovem forte e designada a viver desafios quando decide que quer viver o mundo como mochileira. Na verdade, a canadense não via muito futuro em ficar em sua cidade e seu desejo era realmente conhecer muitos lugares.
Foi trabalhando como garçonete que Amanda começou a conseguir guardar muito dinheiro para financiar muitas de suas viagens. Conseguia uma grande quantia de gorjetas de seus clientes, o que fazia com que ficasse muitos meses fora, voltasse para o Canadá e trabalhasse mais alguns meses e depois viajasse novamente.

Amanda conheceu diversos países, sempre como mochileira, sem destino certo, indo à Índia hoje, amanhã à Tailândia e assim por diante. Não tinha nunca destino certo e pegava um trem e partia quando lhe dava vontade. Conheceu muitas pessoas e fez muitas amizades.

A cultura era algo que Amanda aprendera a respeitar, pois dependendo dos países onde estava, estar sozinha como mulher era mais complicado do que nos países ocidentais. Em uma de suas viagens para a Etiópia, conheceu Nigel, um aspirante a fotógrafo, o qual fez amizade e iria se tornar seu amigo por uma longa jornada.

Após a viagem por entre os países da África, Amanda resolveu voltar para o Canadá para arrecadar mais dinheiro. Assim voltou para a Índia para mais um período conhecendo o país e começou a imaginar como seria trabalhar como repórter ou fotógrafa. Desejava conhecer os países em guerra e decidiu em um surto passar um período no Afeganistão.

Amanda conheceu belos lugares em cada país, mesmo nos países de guerra e no Afeganistão conseguiu começar a trabalhar como freelancer para alguns lugares, com o qual conseguia pagar suas despesas. Porém não estava conseguindo ir muito longe e sabia que naquele lugar não iria conseguir crescer muito em sua profissão, sabendo que não era formada e nem sequer havia feito cursos.

Amanda havia lido sobre a questão da Somália, um país em guerra há alguns anos e decidiu que era para lá que iria já que era um dos países mais perigosos do mundo. Para isto, ligou para seu amigo Nigel e o convidou para ser o fotógrafo que a ajudaria.

Assim que chegaram lá, conseguiram uma pessoa que os ajudaria com a segurança e com a comunicação entre as pessoas. Isso era o que Amanda estava amando. O lugar era um caos. A guerra estava matando as pessoas e ela desejava mostrar ao mundo o que as pessoas passavam e melhorar aquele lugar.

Porém o tempo não deixou que ela o fizesse. No quarto dia, um grupo de guerrilheiros sequestraram Amanda e Nigel com a intenção de conseguirem um resgate para manter a sua saga de guerra. O que parecia um trabalho se tornou a maior desilusão e o maior medo dos dois.

Amanda conheceria a partir deste momento até os 460 dias que ficara refém o que é o medo, a tortura, a fome, a doença, o estupro e tudo o que ela jamais desejara e o que menos acreditara: o quanto o ser humano poderia ser cruel.

O que falo sobre o livro?

Na verdade quando iniciei a leitura de A Casa do Céu, imagina algo um pouco diferente. Sabia que era uma biografia e que poderia conter coisas muito monstruosas mas o livro relata de uma forma mais natural tudo o que aconteceu durante estes 460 dias que Amanda passou no cativeiro.

Amanda inicia contando parte de sua infância e de onde surgiu todo este amor por viagens e a leitura é de um estilo tão fácil, tão gostoso que vamos indo de uma página à outra rapidamente. Tudo realmente parece fácil e maravilhoso que fiquei imaginando se era fácil assim viajar ao redor do mundo.

Quando Amanda resolve conhecer os países que estão em guerra e sabe que o risco para si se torna maior, eu ficava pensando se teria esta coragem e se me poria em perigo neste extremo, mas ela mostra uma coragem forte, mesmo que em alguns momentos seja evidente que ela desabe com os acontecimentos.

Após o sequestro, as coisas que acontecem mexem com nosso coração. Não somente por certas torturas, mas pela forma como eles acabam vivendo e como num país islâmico toda a culpa é imposta a uma mulher. Isso me revoltou muito. Não sei se teria a mesma coragem para aguentar como ela teve. Tenho certeza que desistiria no caminho.

Mas talvez ela soubesse que havia uma lição em tudo isso e que agora há a oportunidade de ser repassada adiante.

Uma obra extraordinária e que você não deve perder a oportunidade de ler. Vai te fazer chorar e pode até te revoltar, mas você também vai pensar que do outro lado do oceano, na África, há pessoas que morrem todos os dias por uma guerra injusta, imposta por poder.


site: www.amigasemulheres.com
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Fernanda 15/01/2014

Resenha: A Casa do Céu - Amanda Lindhout, Sara Corbett
Resenha: “A Casa do Céu” apresenta uma narrativa angustiante, porém valente e inspiradora. Amanda Lindhout passou por muitas coisas difíceis e nesse relato o leitor é redirecionado à memórias marcantes sobre suas origens, anseios por viagens e o retrato de uma tragédia cruel.

É necessário citar que antes o leitor adentra numa narração carregada de dramas, envolvendo a vida de Amanda e toda a trajetória desde a infância, problemas conturbados e sérios com a família, encontros e desencontros. O pai assumiu ser gay e a mãe se uniu com Russell, um rapaz mais novo que ela, inseguro e com crises de violência e bebidas. Sua família era complicada e um tanto descontrolada, mas apesar disso se amavam cada um a sua maneira.


LEIAM A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/01/resenha-casa-do-ceu-amandalindhout.html
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Marina 12/01/2014

A casa do céu
Lindhout, Amanda; Corbett, Sara. A Casa do Céu. 1. Ed. Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito Editora, 2013.

Amanda Lindhout fundou a Global Foundation (voltada para o enriquecimento global). Atua na Somália e no Quênia, onde procurara incentivar e apoiar iniciativas para o desenvolvimento, educação e ajuda humanitária.

Sara Corbett é uma colaboradora do New York Times Magazine, seus trabalhos já foram publicados na National Geographic, Outside, Esquire, The Oprah Magazine, Elle e Mother Jones. Depois de acompanhar a história do sequestro de Amanda, e criar um laço de amizade é coautora deste livro.

Amanda Linghout desde criança alimentava um sonho de viajar pelo mundo, através de velhas publicações do National Geographic e de uma vida meio conturbada após a separação de seus pais. Aos 19 anos Amanda, e seu namorado Jamie, vão morar em Calgary. Chegando lá conseguiram um apartamento e ela começou a trabalhar como garçonete a noite, com o salário e as gorjetas conseguiu juntar dinheiro para sua primeira viagem, decidiram ir para América do Sul. Desde então Amanda não parou mais, após o termino com Jamie viajou para Costa Rica, Guatemala, Nicarágua, Paquistão, África, Bangladesh, Oriente Médio e vários outros lugares, fazendo um mochilão. Em Adis-Abeba capital da Etiópia, conheceu Nigel Brennan. Foi também a países castigados por guerra, como o Iraque e o Afeganistão, e neles inicio a carreira de jornalista. Em Agosto de 2008, resolveu ir para Somália e chamou Nigel, que também era jornalista para acompanhá-la, no quarto dia quando iam escoltados para uma área de refugiados para fazer umas entrevistas e tirar umas fotos, foram sequestrados por um grupo de mascarados.

Amanda e Nigel foram mantidos em cativeiro por 460 dias, ambos se converteram ao Islamismo como uma tática de sobrevivência. No decorres desses dias ocuparam várias casas pelo deserto da Somália, após torturas e abusos e de uma tentativa de fuga mal sucedida, Amanda escapa para a casa do céu, uma casa que ela criara no seu imaginário, onde podia se sentir livre e acima dos problemas vividos em sua condição.
A Casa do Céu é romance que lhe envolve e emociona. A história de Amanda por ser verídica deixa a narrativa ainda mais tensa no período do confinamento. Em vários momentos você torce por ela, e se preocupa com sua situação. Ficava o tempo inteiro mortificada com certos acontecimentos, e ao mesmo tempo não deixa de ser uma lição de vida. A diagramação, o espaçamento, as páginas amareladas, tudo contribuiu para uma excelente leitura.

Recomendo esse livro para todos, é uma lição de vida e superação.

site: http://www.wordinmybag.com.br/2014/01/resenha-casa-do-ceu-de-amanda-lindhout.html
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Hilds 23/12/2013

Superação
Esse livro é o relato de Amanda Lindhout, jornalista freelancer sequestrada na Somália em agosto de 2008.

A curiosidade da canadense Amanda em conhecer o mundo a levou a lugares como Índia, Afeganistão, Iraque, Síria e Paquistão. Em 2008 foi para a Somália com Nigel Brennan, amigo e ex namorado. Lá ambos foram sequestrados e ficaram 15 meses em cativeiro. Amanda foi torturada, espancada e violentada diversas vezes por diversos homens; foi deixada doente, com fome e vivendo em cativeiros com ratos e baratas andando sobre ela.

O que mais chama a atenção é que ela sempre quis viver. Muitas pessoas numa situação assim teriam pedido a morte todos os dias, mas ela sempre quis viver e acreditou que viveria. No final de 2009 ela foi libertada após sua família e a de Nigel pagarem um resgate de 600 mil dólares. O governo canadense e o governo australiano retiraram-se do caso cerca de 7 meses após o sequestro e a família contratou uma empresa inglesa para mediar o pagamento do resgate.

É uma lição de vida que faz nossos problemas cotidianos serem muito pequenos. A força da Amanda a fez sobreviver.
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RUDY 16/12/2013

FEITA POR ROSEMARY
Vamos do início, a Amanda é uma jornalista humanitária canadense que foi sequestrada na Somália e ficou como refém durante 460 dias. Isso mesmo, vocês estão lendo corretamente, foram 460 dias mantida em cativeiro. Ela resolveu nos contar sua experiência.


Amanda cresceu em um lar violento, sua mãe só se envolvia com caras violentos, e mesmo não tendo relatado nenhuma agressão a ela ou a seus irmãos, eles no entanto sempre presenciavam e ouviam as intermináveis brigas que sua mãe tinha com os namorados.
Seu pai morava com um outro homem, e para superar e até mesmo esquecer o pequeno inferno que vivia, ela se perdia no mundo descrito nas páginas das revistas National Geographic.


Quando completou 19 anos, foi morar com um namorado e arranjou um emprego de garçonete em baladas luxuosas. Poupando todas as suas gorjetas, ela aos 24 anos começou a realizar seu sonho de conhecer o mundo. Mas ela não queria simplesmente conhecer o mundo, ela queria entender o mundo em que vivia e então ter uma vida com algum significado. Para que isso acontecesse, ela viajou a várias zonas de conflitos. Com um mochilão nas costas e muita coragem na bagagem, ela foi para diversos países, como Afeganistão, Bagdá, Síria, Paquistão entre outros.


No meio destas viagens, começou a trabalhar como repórter e a contar o que via por onde passava. Mesmo com os constantes pedidos de sua mãe, ela não desistia de suas viagens e sempre estava com o perigo batendo em seu cangote. Mas como todo jovem, ela não acreditava que alguma coisa de ruim pudesse acontecer com ela.



Foi então que em agosto 2008 ela viajou para a Somália, conhecido como o lugar mais perigoso do mundo. Com sua mochila nas costas, ela, seu ex namorado, um tradutor e um guia foram conhecer um campo de refugiados mantido por uma médica humanitária. Mas eles não chegaram ao seu destino, foram sequestrados no meio do caminho. Foi então que começou o calvário de Amanda. Se no início ela pensava que tudo se tratava de um mal entendido e que tudo se resolveria rapidamente, ela aos poucos foi percebendo que sua situação não era nada boa. Ela estava presa, nas mãos de uns rebeldes, em um país muçulmano onde as mulheres não tinham voz para nada. As coisas só pioravam, ela era a única mulher no meio de um bando de homens, e o preço que pediram de resgate era de 1 milhão! Dinheiro este que sua família não tinha nem onde arranjar.
Para se proteger um pouco, ela decidiu virar muçulmana, e junto com Nigel (seu ex namorado) acabaram se convertendo. Mas isso não adiantou em nada, Amanda foi vítima de surras, espancamentos e estupros. Viveu um inferno enquanto esteve presa. Pensou em desistir e se matar, mas nunca realmente tentou. Enfrentou o medo, a fome, as humilhações, as noites mal dormidas, as febres e um sem número de fatos que só lendo para saber. Para se manter viva, ela buscou a fé. Para se manter sã, ela passou a construir várias casas imaginárias, e era lá que ela ia quando queria se desligar do que acontecia com ela mesma. Prometeu a si mesma que sairia dali e que se tornaria uma pessoa melhor.


Ajudaria a quem precisasse. Em 25 de outubro de 2009, ela foi solta depois que seu resgate foi pago, e desde então, mantém uma carreira filantrópica. Em 2010, fundou a Lindhout Fundação Global Enriquecimento para criar mais oportunidades na Somália, oferecendo bolsas de estudos universitários para as mulheres.
Um livro forte, impactante, que nos leva às lágrimas. Eu fiquei muito triste enquanto lia o relato da Amanda. Fiquei triste, revoltada, tive raiva, ódio, medo... Um conjunto de emoções que me consumiram, que me fizeram acreditar que a humanidade realmente é um caso perdido. Homens que matam homens em nome de uma fé e de um Deus que eu tenho certeza não queria ou quer nada disso.


Eu não sei como a Amanda conseguiu sobreviver a tudo que passou, eu acho que não conseguiria, que teria desistido de tudo.

Amanda é forte e guerreira, como toda mulher.

Ela foi a única coisa que ainda me fez manter a fé, pois é o mínimo que eu poderia fazer depois que terminei a leitura, além de chorar...

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/12/resenha-60-casa-do-ceu-amanda-lindhout.html
Michelle 19/10/2022minha estante
uma leitura densa e impactante




Rose 14/12/2013

Vamos do início, a Amanda é uma jornalista humanitária canadense que foi sequestrada na Somália e ficou como refém durante 460 dias. Isso mesmo, vocês estão lendo corretamente, foram 460 dias mantida em cativeiro. Ela resolveu nos contar sua experiência.
Amanda cresceu em um lar violento, sua mãe só se envolvia com caras violentos, e mesmo não tendo relatado nenhuma agressão a ela ou a seus irmãos, eles no entanto sempre presenciavam e ouviam as intermináveis brigas que sua mãe tinha com os namorados.
Seu pai morava com um outro homem, e para superar e até mesmo esquecer o pequeno inferno que vivia, ela se perdia no mundo descrito nas páginas das revistas National Geographic.
Quando completou 19 anos, foi morar com um namorado e arranjou um emprego de garçonete em baladas luxuosas. Poupando todas as suas gorjetas, ela aos 24 anos começou a realizar seu sonho de conhecer o mundo. Mas ela não queria simplesmente conhecer o mundo, ela queria entender o mundo em que vivia e então ter uma vida com algum significado. Para que isso acontecesse, ela viajou a várias zonas de conflitos. Com um mochilão nas costas e muita coragem na bagagem, ela foi para diversos países, como Afeganistão, Bagdá, Síria, Paquistão entre outros.
No meio destas viagens, começou a trabalhar como repórter e a contar o que via por onde passava. Mesmo com os constantes pedidos de sua mãe, ela não desistia de suas viagens e sempre estava com o perigo batendo em seu cangote. Mas como todo jovem, ela não acreditava que alguma coisa de ruim pudesse acontecer com ela.
Foi então que em agosto 2008 ela viajou para a Somália, conhecido como o lugar mais perigoso do mundo. Com sua mochila nas costas, ela, seu ex namorado, um tradutor e um guia foram conhecer um campo de refugiados mantido por uma médica humanitária. Mas eles não chegaram ao seu destino, foram sequestrados no meio do caminho. Foi então que começou o calvário de Amanda. Se no início ela pensava que tudo se tratava de um mal entendido e que tudo se resolveria rapidamente, ela aos poucos foi percebendo que sua situação não era nada boa. Ela estava presa, nas mãos de uns rebeldes, em um país muçulmano onde as mulheres não tinham voz para nada. As coisas só pioravam, ela era a única mulher no meio de um bando de homens, e o preço que pediram de resgate era de 1 milhão! Dinheiro este que sua família não tinha nem onde arranjar.
Para se proteger um pouco, ela decidiu virar muçulmana, e junto com Nigel (seu ex namorado) acabaram se convertendo. Mas isso não adiantou em nada, Amanda foi vítima de surras, espancamentos e estupros. Viveu um inferno enquanto esteve presa. Pensou em desistir e se matar, mas nunca realmente tentou. Enfrentou o medo, a fome, as humilhações, as noites mal dormidas, as febres e um sem número de fatos que só lendo para saber. Para se manter viva, ela buscou a fé. Para se manter sã, ela passou a construir várias casas imaginárias, e era lá que ela ia quando queria se desligar do que acontecia com ela mesma. Prometeu a si mesma que sairia dali e que se tornaria uma pessoa melhor. Ajudaria a quem precisasse. Em 25 de outubro de 2009, ela foi solta depois que seu resgate foi pago, e desde então, mantém uma carreira filantrópica. Em 2010, fundou a Lindhout Fundação Global Enriquecimento para criar mais oportunidades na Somália, oferecendo bolsas de estudos universitários para as mulheres.
Um livro forte, impactante, que nos leva às lágrimas. Eu fiquei muito triste enquanto lia o relato da Amanda. Fiquei triste, revoltada, tive raiva, ódio, medo... Um conjunto de emoções que me consumiram, que me fizeram acreditar que a humanidade realmente é um caso perdido. Homens que matam homens em nome de uma fé e de um Deus que eu tenho certeza não queria ou quer nada disso.
Eu não sei como a Amanda conseguiu sobreviver a tudo que passou, eu acho que não conseguiria, que teria desistido de tudo. Amanda é forte e guerreira, como toda mulher. Ela foi a única coisa que ainda me fez manter a fé, pois é o mínimo que eu poderia fazer depois que terminei a leitura, além de chorar...
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MILA 09/12/2013

A casa do céu é um livro forte, impactante, logo no verso da capa encontramos os bilhetes reproduzidos que Amanda escreveu para sua mãe enquanto estava em cativeiro.

Este livro está carregado de emoções, conhecemos um pouco do que Amanda viveu, os nomes que deu as casas em que ficou, dentre algumas temos A casa dos construtores de bombas, casa elétrica, casa cafona, casa da fuga e por aí vai, vivenciamos o medo, a esperança, a perseverança, a crueldade e a coragem.

Conhecemos o sonho de uma garota de nove anos que em momento de fuga, onde o barulho é demais a sua volta, em seu momento de maior desespero, é nas revistas das antigas edições da “National Geographic Magazine” que encontra paz, consolo e o sonho de um dia visitar todos aqueles lugares lindos, porém nas revistas não se mostra as crueldades de cada lugar, não mostra o perigo. E movida pelo sonho de visitar todos aqueles lugares que Amanda juntou seu dinheiro para se tornar mochileira, ela queria viajar pelo mundo.

Amanda conheceu toda a America Latina, Laos, Índia e também o Sudão, Síria e Paquistão e então iniciou sua carreira como repórter e viajou para Somália e foi lá que seu pesadelo começou, foi lá que Amanda conheceu o inferno, o medo, a persistência e a fé a mantinham viva, sua estratégia foi se converter ao Islamismo, uma maneira de sobreviver até que se arriscou em sua fuga arriscada.

“E no momento de maior desespero, ela visitava A casa do céu.”

Uma mulher corajosa, que apesar de todas as agruras se manteve forte e em foco, sua meta era escapar de tudo aquilo e viver da melhor forma, poder levar a mãe para viajar, ajudar as pessoas a sua volta, desculpar-se do que fez de errado e encontrar o amor.


É um livro emocionante embora trágico, um livro lindo embora triste. Eu não tenho palavras para descrever o que senti lendo este livro.

Quanto a diagramação, é linda e singela, uma narrativa tocante e uma capa que simboliza o que encontramos no interior do livro, um pássaro ferido e enclausurado que busca a libertação, então finalmente encontra a liberdade tão almejada. Uma capa simples mais que mostra muito.

Perfeita!
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Liara Magalhães 05/12/2013

Um livro sobre o relato de Amanda Lindhout. Uma pessoa que sofreu com problemas em sua família e que sempre teve a vontade de ser viajante. Ela fala sobre suas inúmeras viagens a até a mais terrível de todas que foi na Somália em Mogadíscio. Sua família era contra e mesmo sabendo dos riscos que sofreria devido as guerras constantes, ela foi se aventurar. Foi para trabalhar como jornalista freelancer e chamou o seu ex namorado fotografo australiano. Até que um dia foi sequestrada junto com seu amigo(ex namorado) Nigel. Amanda se converte ao islamismo como forma de se proteger e criar um vinculo com seus sequestradores, uma forma que para mim foi desrespeitosa com a religião. Mas dentro de tudo o que ela viveu, isso se torna menos importante. É interessante o decorrer da história no começo mas depois se torna cansativo pelos mínimos detalhes em situações que não mereciam e pela falta de detalhes em outras que mereciam, sem falar em situações repetitivas. Mas valeu sentir a coragem que essa mulher teve e tem.
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