A Outra Vida

A Outra Vida Susanne Winnacker




Resenhas - A Outra Vida


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Mirelli 14/10/2013

Um outro mundo...
A Outra Vida é um livro que realmente reflete como seria o 'fim do mundo' se acontecesse algo inesperado que transformasse as nossas vidas tão normais, em 'Outra Vida'.
Esse tema vem sendo abordado em vários livros, pessoas que se transformam e tem como único objetivo matar os humanos sobreviventes das pragas.
Em A Outra Vida Susanne Winnacker consegue, com sua ótima escrita, passar muito bem a péssima sensação de como é viver o apocalipse.
A vida passa a ser uma eterna luta pela sobrevivência. Não há comida suficiente, não há condições de higiene e há sim, conflitos, pois não é fácil viver milhões de segundos trancados com outras pessoas, mesmo que sejam essas, as pessoas que você mais ama na vida.

Sherry é uma adolescente, que está refugiada em um abrigo, junto com seus pais, sua avó e seus dois irmãos. A comida está prestes a acabar e os conflitos entre os pais estão cada vez mais insuportáveis. É nesse momento que junto com o pai Sherry saiu do abrigo em busca de comida, tudo sai do controle e a garota percebe que a realidade do mundo é bem pior do que imaginou, mas Sherry é forte e encontra em sua nova jornada Joshua, um garoto corajoso e destemido, tudo começa a mudar a partir desse momento e talvez o encontro dos dois, acenda a chama da esperança de que talvez o mundo possa ficar melhor...

É uma leitura rápida, de fácil compreensão, tudo é bem explicado, não fica nem um furo, a razão da nota 3 é apenas questão de opinião mesmo, é um livro mediano, que prende atenção pela forma que a história flui. Leiam, só posso dizer isso.
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Greice Negrini 14/10/2013

Ação e uma ótima aventura!
Imagine um mundo em que você está há mais de três anos vivendo em um abrigo. Não um abrigo onde você pode ver a luz do sol ou pode sair para encontrar seus amigos quando bem entende. Não, isso seria bom demais. É um abrigo em que você vive com sua família sem desfrutar de nenhum luxo. Que a televisão somente passe coisas gravadas, filmes iguais o tempo todo, as mesmas comidas enlatadas, a luz artificial e o calor sufocante. Sua mãe e seu pai vivem brigando e sua avó finge que nada está acontecendo.
Até que a comida chega ao fim e você sabe que logo a fome que já assola a todos vai matar todo mundo. E agora é preciso sair. Sair?

A última vez que o abrigo foi fechado e o que se escutava na rádio era que um vírus da raiva havia se espalhado e contaminado parte da população e que todos deveriam ficar nas suas casas até segunda ordem. Não sabia-se exatamente o que estava acontecendo mas Sherry tinha apenas doze anos quando sua família desceu para o abrigo e agora não havia mais notícias do mundo externo há mais de um ano.
Seu pai decidira sair e Sherry precisa ir junto para defendê-lo. Deixar seus irmãos, sua mãe e sua avó será necessário. mas ao sair o que encontra é destruição e dúvida do que realmente aconteceu e a real necessidade é ir em busca de comida. Nada de vizinhos, nada de barulhos. Nada de nada. Somente pânico, medo e terror.

Enfim, um supermercado! Comida, água, suprimentos. Luz do sol, ar puro. Mas para onde foi todo mundo de Los Angeles? A única coisa que Sherry e seu pai encontram é um outro carro estacionado próximo ao deles.

Ao entrar no supermercado e ir em busca de suprimentos o temido ataque acontece. Não é possível identificar as criaturas. Não parecem humanas, não parecem reais, mas parecem estar chorando?
Quando Sherry percebe que seu pai foi arrastado pelos Chorões como são chamados, sai em busca de socorro e é ajudada por Joshua, um rapaz que está caçando próximo do local e que a ajuda a sair dali.

Joshua leva Sherry muito feria para o Refúgio, o lugar onde vivem alguns sobreviventes. Mas o que Sherry e Joshua precisam agora é resgatarem a família de Sherry e o pai dela, que foi levado pelos Chorões. Porém Sherry vai precisar aprender a como sobreviver em meio ao caos, pois ficou tanto tempo isolada que não sabe realmente como é voltar ao mundo real.

Dados Literários:

Autora: Suanne Winnacker
Título Original: Yhe Other Life
ISBN: 9788581631516
Páginas: 272
Ano: 2013
Gênero: Ficção / Distopia
Editora: Novo Conceito

O que achei do livro:

Eu adorei muito o livro. Foi uma leitura diferente das que eu costumo ter pois como começa com Sherry contando a vida no abrigo já dá para perceber que parece que vai ser monótono, mas não é nada disto que acontece. É pura adrenalina.
Há cenas de ação a todo o momento e o fator principal de terem colocado uma família unida mostra o quanto fica torturante em alguns trechos pois o terror de parecer tudo tão sem saída, com o desespero por todos os lados é muito angustiante.

Em alguns pedaços me lembrava do filme Eu sou a lenda. Para quem assistiu e gostou, tem partes do livro que são parecidas. Os Chorões possuem inteligência e uma grande força e não pegam suas vítimas e as matam. Eles as guardam para quando tiverem fome o que é mais cruel ainda.

Os personagens que vivem no chamado Refúgio, que é um vinhedo, tem um papel importante na trama, pois cada um deles teve uma experiência e possui uma característica que ajuda com que todos possam viver unidos.

Dá para sentir emoção, tristeza, alegria e muito, mas muito medo com a narrativa de Susanne, a autora. Ela sabe contar muito bem a história e faz isso com ótimos detalhes.

site: www.amigasemulheres.com
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Renata 16/10/2013

Fazem exatamente três anos, um mês, uma semana se seis dias que Sherry não vê a luz do dia! Graças a um vírus que acometeu toda a cidade de Los Angeles na califórnia, as pessoas que não foram contaminadas, foram obrigadas a se esconder em bunkers, para se proteger tanto da contaminação quanto dos predadores! O vírus transforma pessoas em chorões, ganham esse nome pois vertem um líquido podre dos olhos, como se chorassem pus!(eca)
Depois de todo esse tempo sem sair à superfície, a família de Sherry se vê sem comida, a última lata de sopa mal dá pra alimentar a ela, seu pai, sua mãe, seu irmão e sua avó por mais uma vez, então, munido de toda a coragem que conseguiu encontrar, o pai de Sherry resolve voltar para buscar alimento, e ela resolve que vai junto! Armados e com toda a determinação de encontrar comida e voltar para o abrigo eles vão a um supermercado e o cenário que encontram na cidade é desolador! Destruição completa e o único contato que ele têm é com os chorões!
A partir daí toda a ação do livro começa de fato e a narrativa em primeira pessoa, do ponto de vista é Sherry é agoniante! O texto é intercalado entre pequenos trechos do passado da nossa protagonista, quando o mundo ainda era normal, eles estão em todo início de capítulo que conta o momento atual, então vamos descobrindo e vivenciando junto com a protagonista toda a novidade, o medo, a luta pela sobrevivência e para cuidar dos seus familiares! Eu achei bem interessante a ideia da autora utilizar trechos do passado da personagem, quando suas preocupações eram apenas tarefas escolares, ou sua briga com a melhor amiga, isso traz um frescor à narrativa e também desperta no leitor, despertou em mim, um sentimento saudosista, mostra como a vida dela mudou tão bruscamente! Outro artifício interessante usado pela Susane pra aproximar o leitor da Sherry, é a forma como a protagonista contabiliza os dias, horas, minutos e segundos, ela sabe exatamente quando viu o sol pela última vez, quando comeu carne a última vez, o tempo que avô dela está morto dentro da geladeira, sim, o avô dela morreu dentro do abrigo e foi posto na geladeira! Isso tudo nos dá uma dimensão psicológica da personagem, o que ela faz para manter o mínimo de sanidade em meio ao caos se tornou a sua vida!
A história tem um desenvolvimento crescente bem legal, muitas surpresas são reveladas neste primeiro volume da série, deixa o leitor preso e querendo saber o vem a seguir, eu fiquei louca pra saber como vai continuar a história, o gancho que autora deixou para o próximo é bem legal! Torci muito pela Sherry e sim, senti saudades dela quando a história terminou! A Outra Vida é um livro que pode não mudar a sua vida mas certamente, vai lhe trazer horas de um ótimo divertimento! É o primeiro livro desse gênero que leio, nunca li livros de vampiros, então o que posso passar pra vocês são as minhas impressões quanto à minha leitura e foi ótima! Leiam e se divirtam, se assustem junto com a Sherry, vale muito a leitura!!
“Ainda estavam ali. Se não olhássemos de perto, pareciam estar dormindo. Um corvo mergulhou na direção deles, pousando sobre o peito do home. Começou a bicar o rosto dele. Engoli fel e virei o rosto.” (p. 99)

site: http://epigrafe.org/?p=1510
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Amy 19/10/2013

Introdução

Sou apaixonada por livros desse gênero, ou seja, tive de ser bem criteriosa na hora de avaliar o livro e os personagens apresentados pela autora. Um fato interessante do livro é como a autora consegue trabalhar de forma tão criativa no meio desse gênero. Como é o primeiro livro, ou seja, saberemos mais coisas sobre esse universo descrito pela autora. É um pós apocalíptico muito diferente e que com certeza irá agradar os apreciadores do gênero e irá empolgar os que estão começando a ler livros desse gênero agora.

Narrativa

A trama gira em torno de uma garota chamada Sherry, uma menina de 15 anos e que estava em um abrigo particular com sua familia (pai, mãe e irmãos), porém a comida acaba e precisam encontrar comida.

Em uma de suas andanças por comida com seu pai,Sherry consegue fugir a um ataque de chorões e é salva Joshua, que a leva para um abrigo comunitário. O pai de Sherry não tem a mesma sorte e é capturado, porém Sherry pede a Joshua que a ajude a recuperá-lo. Aos poucos ambos vão criando amizade e carinho pelo outro. Joshua e Sherry vão atrás de comida e de sobreviventes a esse vírus, inclusive da família de Sherry que acabou ficando no abrigo particular.

Sherry apesar de sua pouca idade, mostra ser bastante corajosa e generosa. Ela faz parte de uma família bem unida, o que vamos conhecendo aos poucos.

Joshua é um garoto bem disposto a ajudar também, existem situações bem limítrofes na trama que mostram o quanto o garoto é preparado pra situação.

As criaturas que são transformadas em mortos vivos nessa trama, são chamadas de Chorões, pois são criaturas que parecem estar chorando. São bem fortes, ágeis e inteligentes. Ou seja, se estiver na frente de um, é melhor correr o mais rápido do que puder.

Diagramação

A capa é bem pensada, embora não seja esteticamente bonita, ela condiz com a narrativa do livro.

Considerações Finais

Um livro sem dúvidas que todo leitor que adora livros de apocalipse zumbi, vai adorar. É o primeiro de uma série de livros que tem tudo para dar certo, felizmente a autora conseguiu provocar a curiosidade do leitor no destino desses personagens e o que acontecerá dali em diante. Conseguiu juntar o tema zumbi com questões reflexivas de modo bem agradável e criativo. Muita ação com personagens bem desenvolvidos, ou seja, prato cheio para quem não gosta de narrativas lentas. É um dos livros do tema que mais me chamou atenção e que inclusive espero a continuação com muita expectativa.

site: http://il-macchiato.com/?p=8032
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Poly 20/10/2013

Wow! Que livro! Que história! Que distopia! Eu que torcia o nariz para distopias no início, agora me tornei uma fã insaciável e praticamente qualquer coisa sobre a temática me agrada, mas não achava que esse livro fosse me agradar tanto.
Comecei a ler como quem não quer nada e poucas horas depois já tinha terminado o livro com aquela sensação de vazio e de “quero mais”.
A história começa com Sherry saindo com o pai do abrigo em que estão (dentro de casa) para procurar comida. Eles estão presos há mais de 3 anos em um abrigo, no porão de casa, por causa de um surto de raiva. Foi descoberto um vírus mutante da raiva que transforma os seres humanos em verdadeiros animais e o governo orientou a população para que não deixem os abrigos enquanto não seja seguro.
Mas há meses os militares não enviam mais notícias e o sinal do rádio do pai de Sherry não capta mais nenhum som humano há dois meses.

"- O governo é culpado por estarmos vivendo desta forma. Estamos por nossa conta. Ninguém virá nos salvar. Ou eu saio, vejo o que está acontecendo e trago comida, ou vamos morrer de fome neste abrigo.
P. 25"

Os provimentos acabaram e o pai de Sherry decide sair do abrigo e procurar comida. Na família de 6 pessoas (Sherry, a mãe, o pai, o irmão Bobby, a irmã Mia e a avó), Sherry é a mais capacitada para ir com o pai e trazer mantimentos, pois ela sabe atirar e manusear uma arma, então ela vai com ele.
O mundo fora do abrigo está diferente. Há poeira nas casas, a grama está crescida, não há ninguém nas ruas. Los Angeles era uma cidade fantasma agora e no centro há prédios bombardeados. Ninguém sabe o motivo do bombardeio. Os militares não contaram e os abrigos eram à prova de som. Sherry e seu pai saem em um mundo novo e desconhecido.

"- Los Angeles não é, necessariamente, um indicativo de como esteja o restante do país. A raiva tinha se espalhado apenas em algumas partes do Canadá e no sudoeste quando fomos para o abrigo. Os militares devem ter conseguido destruir o vírus antes que avançasse para outras regiões.
- E se eles não conseguiram? E se o vírus atingiu o mundo inteiro?
P. 43"

Como não encontraram nenhum vizinho quando saem do abrigo, decidem pegar o carro e ir até o antigo supermercado. Pode ser que eles consigam alguma coisa para comer.
Ao chegaram lá, eles se deparam com o local escuro e abandonado, como era de se esperar, mas então são atacados por criaturas ferozes e bestiais.
Sherry sai correndo, se machuca e acaba perdendo seu pai de vista, mas quando achamos que está tudo acabado para ela, surgem barulhos de tiros e um rapaz a salva dos predadores.
O rapaz, de nome Joshua, vive com outros sobreviventes em um Refúgio. Lá, onde por enquanto é seguro, eles vivem como se fossem uma família, têm comida, água e tudo que precisam para sobreviver.
Karen é como se fosse a matriarca da família de sobreviventes, ela era enfermeira na “outra vida”, então cuida de todos, faz curativos, dá pontos, medica e cuida do bem-estar em geral.
Geoffrey é um ex-cientista que fazia pesquisas com o vírus da raiva, mas sua família morreu por causa da doença, então ele se desligou do governo e passou a viver com os refugiados.
No abrigo também moram Larry, marido de Karen, Marie e sua filha Emma e Tyler, um jovem que foi resgatado em péssimas condições e nunca mais falou após o resgate.
No Refúgio Sherry recebe mais informações sobre o que aconteceu com a cidade e com as pessoas, mas sua preocupação atual é com sua família que continua no abrigo, em casa, e com o seu pai que foi levado pelos Chorões (como são chamadas as pessoas que são infectadas pela raiva e se tornam monstros).

"- Os Chorões se comportam como feras, mas são inteligentes. Muito inteligentes, e é isso que os torna perigosos.
P. 77"

O livro é cheio de ação do início ao fim. Os capítulos não são longos, então combinando com a história fascinante, a leitura é muito rápida.
O livro é dividido em capítulos enumerados e antes de cada capítulo há um flash com lembranças de Sherry sobre sua “outra vida”, que na verdade, é a vida anterior ao surto de raiva.
Esses flahes não fazem parte de nenhum capítulo específico e não entram na história principal, são mais um alento no meio do turbilhão e nos ajudam a entender melhor quem é Sherry.
No topo direito da página onde estão os flashes há a figura de uma borboleta. Acho que a figura deixou um clima nostálgico e familiar.

"Ele tirou o espeto do fogo. Uma gota de chocolate pingou nas bolachas, caindo nas chamas. O fogo chiou, as chamas subiram mais alto.
Vovô colocou o s’more num pratinho de papel e me ofereceu. Os olhos dele brilhavam. Ele sabia que eu não resistiria.
O cheirinho de marshmallow assado tomou conta do ar. Agarrei o pratinho.
P. 113"

Adorei a leitura, indico para todo mundo, principalmente por ser um livro fino e de leitura rápida. A única coisa que eu não gostei foi o fato de que quando chega na melhor parte da história, o livro acaba.

site: www.polypop.net
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thai 28/10/2013

A Outra Vida
Não sei vocês mas livros que trazem a questão de sobrevivência sempre me chamaram bastante atenção. Por mas que grande parte deles seja mais caros e pouco comentados no mundo literário, finalmente sentei para ler um e tirar as minhas conclusões sobre ele, e o livro da vez é "A Outra vida" e vocês no decorrer da resenha vão entender assim como eu o motivo do título dado pela autora.

Sherry é a protagonista principal do livro, é uma garota de dezesseis anos de idade se não me engano, e que vive em Los Angeles, ou ao menos parte do que restou dela após um vírus se espalhar por algumas partes do pais. Sendo ela e sua família uma das sobreviventes, fazendo com que ficassem trancafiadas em uma espécie de refúgio, até que um dia infelizmente a comida acaba e seu pai e ela são obrigados a saírem às ruas em busca de alimento. A garota fica assustada ao perceber que faz um longo tempo desde que não vê a luz natural lá de fora, assim como também encontra uma cidade abandonada, casas ao redor destruída e nada mais do que silêncio, algo que buscou em casa mas não encontrou.

Nesta busca, Sherry acaba se perdendo do pai em um supermercado mas é salva por Joshua, um jovem aparentemente mais velho que ela e que tem mais experiência que ambos no ramo de "caça" aos chorões. E que a leva para um lugar mais seguro e promete trazer o pai da garota de volta, antes dos chorões fazerem a sua alimentação. Devagar Sherry vai descobrindo o que realmente são os "chorões" e no que transformam as pessoas, na sede de alimentar-se por humanos e como eles realmente foram capazes de perder a própria humanidade neste longo período. A missão da garota é resgatar o pai e buscar a família no antigo refugio, trazê-las para um lugar seguro e se sentir bem também junto deles. Mas no decorrer do livro muitos mistérios ainda assombram, inclusive personagens que no inicio demonstraram não ser nada, apenas...um personagem qualquer, mas que tem respostas para o que esta acontecendo ali.

Por mas que busquem respostas, mais sobreviventes e uma maneira de manterem-se longe dos chorões, Sherry e Joshua começam a sentir algo diferente, algo que eles mesmos não foram capazes de repreender diante de toda aquela situação e do momento. E a pergunta que nos resta são várias, o que no final das contas é o ponto preto que os segue? Os chorões têm cura? Por que os rádios não funcionam? Seriam eles os únicos sobreviventes? Será que todo o resto da população do planeta estará infectado? Sherry seria imune a raiva?

Eu gostei bastante da maneira com que Susanne introduziu os personagens, a maneira que os colocou e fez com que a história rolasse a deixou agradável. Não deixou de maneira alguma se tornar algo batido demais por retratar algo sobrenatural e trazer a tona também um romance em meio ao caos, algo que só foi acontecer praticamente no final do livro, se você for querer lê-lo por simplesmente esperar um romance ou atitude de algum dos personagens, seja Sherry ou Joshua você irá se decepcionar. Li o livro todo em busca de algo ser esclarecido e me deixou cheia de duvidas inclusive se teremos continuidade na história e se irá desvendar o que de fato acontece em torno da "cerca".

Sherry é uma garota lutadora mas sem atitude alguma, embora seja diferente de qualquer garota por não ter frescuras e não ser dramática em questão de sobrevivência. Joshua foi obrigado a crescer sozinho e carregando uma história complicada, e que em algum tempo ele vai esclarecendo e deixando as perguntas sobre sua vida de lado. Dois personagens ainda não foram muito bem explorados e um deles é Tyler, que por sinal nem este é seu nome, mas ele sabe muita coisa e pode trazer respostas e quem sabe uma solução para aqueles refugiados. Rachel, que foi resgatada mas que vive tendo pesadelos. Pelo pouco que descobri sobre o livro, ele é de uma série, então esperamos continuidade e quem sabe uma data de lançamento para ficarmos ansiosos e aguardando?

Não senti em momento algum falta de um pouco de ação, ele tem bastante isso e impossível ver os personagens parados focados em apenas uma coisa. Gostei bastante da capa do livro, dentro dele também além dos capítulos, temos alguns trechos que mostram como era a vida de Sherry antes de todo o acontecido, inclusive temos borboletas que só agora fui descobrir seu nome, para quem não sabe são borboletas Monarca, e elas têm vários significados que me deixaram bem confusa do real motivo, talvez fosse liberdade? A busca por ela e por uma salvação?

A letra é grande e rende bastante a sua leitura e a torna bem agradável, recomendo o livro. Não só para quem gosta de livros assim mas para quem tem duvidas sobre o tema abordado, ele pode te surpreender, assim como fez comigo. ;)

site: http://napontaenalingua.blogspot.com.br/2013/10/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
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Românticas 30/10/2013

Por Rebecca

Então que esse livro aterrissou nas minhas mãos e eu nem sabia do que se tratava. A capa mostra uma moça desesperada, a parede tinha uma contagem de dias e a frase falava de epidemia. Fiquei bem desconfiada, não curti muito a capa, ficou com uma cara de livro religioso, tipo aqueles sobre jovem perdidos pras drogas, sabe? Mas, como dizem "Não julgue o livro pela capa" né? Então vamo que vamo!

Quando comecei a ler não parei mais, gostei muito desse livro, li rapidinho e a cada página eu queria mais. Nessa história nós acompanhamos Sherry que vive dentro de um bunker a três anos, uma semana e seis dias, sua obsessão é contar cada segundo desde que sua vida normal acabou. No espaço restrito e pouco ventilado do bunker vive toda a família, Sherry, seus pais, seu irmã e sua irmã, sua avó e seu avô, que morreu a seis meses e está no freezer. Ao perder contato com o mundo exterior e sem comida para alimentar a todos, seu pai decide sair e Sherry vai com ele. Aí é que tudo acontece e descobrimos, junto dela, o que houve com o mundo.

Eu adoro livros distópicos, mas esse não tem só aventura, como também tem romance, drama e suspense. São muitas as surpresas desse livro. É uma leitura leve, rápida e divertida. Os personagens são meio rasos, mas acho que a Susanne fez isso para guardar mais surpresas para o próximo. Isso mesmo gente, vai ter um próximo e quero saber o que houve a cidade. Não foi só a epidemia viu?

Recomendo esse livro para quem curte aventuras distópicas leves, recheadas com romance e suspense.

site: http://www.mulheresromanticas.com.br/2013/10/susanne-winnacker-outra-vida-novo.html#.UnDupHCc-6M
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Gleei 09/11/2013

Cuidado com o Bixo
Esse livro conta a história de Sherry que tinha uma vida normal mas de repente se depara com o caos de um vírus criado pelo governo que tornam as pessoas em terríveis feras assassinas.
No começo Sherry se abrigava com a família nos fundos da sua casa até que acaba sua comida e tem que sair para a procura dela.
Mas com isso acontecem muitas tragédias e Sherry é resgatada desses monstros por Joshua ele a leva para um abrigo e logo depois leva sua família.
Onde moram é considerado "àrea restrita" e já não há mais esperança de cura para os mutantes, com isso teram de se sacrificar uns pelos outros com a certeza de suas existências.
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PorEssasPáginas 13/11/2013

Resenha A Outra Vida - Por Essas Páginas
Quando saíram os lançamentos da Novo Conceito, A outra vida me chamou muita atenção. Mas como vocês sabem, nós dividimos os livros e esse era muito mais parecido com a Karen. Mas ela ficou com medo do livro ter romance “mimimi” e não focar na distopia (como aconteceu com Estilhaça-me) e por isso eu fiquei com o livro. Porém, como gostei bastante dele, a Karen resolveu ler e TCHARAM – teremos resenha dupla! Essa resenha vai ser especial porque nós temos a opinião de uma pessoa muito medrosa (eu) e uma veterana de livros de terror (Karen).

Sherry está em um abrigo com seus pais, sua avó e seus dois irmãos mais novos. O motivo? Um vírus muito contagioso havia afetado quase todas as pessoas em Los Angeles. As pessoas infectadas se tornavam mutantes que a gente poderia até comparar com zumbis se não fossem certas características diferentes. Eles possuem pelos no corpo e lacrimejam um líquido pelos olhos, que fazem com que eles pareçam estar sempre chorando. Mas é claro que, assim como os zumbis, eles comem pessoas. Na verdade, eles comem qualquer tipo de animal – é só dar bobeira. A família de Sherry estava esperando notícias dos militares, avisando quando eles poderiam sair. Mas o rádio não dava mais sinal e depois de mais de 3 anos trancafiados, a comida acaba. Sherry e o pai tem que sair do confinamento para conseguir algum alimento. Mas a situação se complica quando o pai de Sherry é atacado pelos mutantes e ela é salva por Joshua…

Os primeiros capítulos são bastante introdutórios, mas já são tensos, começando com uma briga entre os pais de Sherry dentro do abrigo por causa da falta de comida. Aqui, sob a visão em primeira pessoa de Sherry, conhecemos sua família e nos ambientamos com o que aconteceu e como eles vivem. É uma narração bem Y.A., então, meus caros, vistam sua capinha de quinze anos porque esse é um livro bastante adolescente.

Como todo mundo já sabe, eu não leio muitos livros de suspense/terror porque sou muito medrosa. O que me chamou atenção em A outra vida foi a possibilidade de termos um livro de “zumbis”, mas que não fosse tão forte. Os personagens principais tem em torno de quinze anos e, portanto, o livro tem uma característica muito marcante de livro jovem adulto. Mas, mesmo assim, ele continua com aquele clima de “fim do mundo”, “o que vamos fazer?”, “somos os únicos sobreviventes?”, “quanto tempo iremos aguentar?”. Sim, porque em A outra vida o foco é nesse mundo dominado pelos mutantes. Tem cenas de luta, cenas com sangue, cenas nojentas, cenas doloridas… Para quem está acostumado com terror, pode ser que elas sejam “leves”. Mas, no meu caso, eu fiquei na pontinha da cadeira durante a leitura e fiz “Ewww” em algumas partes – mas nada que me fizesse desistir do livro. Muito pelo contrário: eu precisava saber o que iria acontecer depois.

Aliás, o romance não é o ponto central do livro como sugeria a sinopse: ele ficou completamente no background. Mas então a sinopse está errada? Não sei. Talvez a autora tenha escrito assim para poder transmitir a ideia de um livro jovem adulto. Eu gostei do pouco de romance que foi trabalhado e sinceramente, não senti falta dele, porque eu estava completamente presa nas cenas de ação.

Gostei muito do foco ser na sobrevivência, nos mutantes e no mundo destruído. Como a Lany me alertou, o livro não era mesmo um romancinho mimimi, era realmente sobre zumbis – na verdade, os “Chorões” – e o romance ficou como um pano de fundo, um a mais no livro, e gostei disso. No entanto, me senti incomodada lendo o livro e, pasmem, não foi por causa de romance, mas sim pelas cenas de ação/luta/sobrevivência. Na verdade, por causa de todo o clima do livro: calma, gente, eu explico.

O que me deixou irritada foi que o livro passa uma sensação entediante de segurança, algo que não dá para sentir em um livro do gênero, especialmente de fim do mundo/apocalipse zumbi. Mas como assim, Karen? A Lany acabou de dizer que algumas cenas são nojentas! Sim, elas são. Mas não são angustiantes: pelo menos eu não fiquei com medo em nenhuma delas. Os Chorões foram criaturas incríveis, mas o que eu senti durante toda a história é que a autora não queria matar ninguém no livro. E, realmente, ela só mata uma pessoa (sério, só uma pessoa morre em um apocalipse zumbi?! COMO ASSIM?!) e fiquei com a má impressão de que esse personagem era descartável e foi criado com o único propósito de ser morto. Uma coisa é você criar um personagem já morto na história (para o background de um personagem), outra coisa é você criar um personagem que você já sabe que vai morrer e outra coisa muito diferente é você desenvolver um personagem, fazer o leitor amá-lo e depois matá-lo. Mas isso deve ser feito porque um mundo como esse não é seguro. Ninguém pode estar seguro e, se o leitor tem essa sensação… bem, o terror vai embora e sobra outra coisa no livro que certamente não é horror. Esse personagem que morreu… bem, ninguém vai sentir sua falta. Na verdade, nem no próprio livro, pelos personagens, ele será lembrado. Faltou desenvolvimento, conexão emocional e sentimento quando ele morreu. O que ficou para mim é que não foi uma grande perda e que todos os personagens realmente importantes continuam lá.

Um detalhe que eu gostei bastante no livro foi que antes de cada capítulo tínhamos um trecho da vida de Sherry antes das mutações começarem a ocorrer. Somado com o relato da protagonista sobre como era viver enclausurada, eu conseguia sentir o desespero da protagonista. Eu comecei a me imaginar em um Apocalipse Zumbi e fiquei muito desesperada – porque eu não conseguiria aguentar muito tempo. E a explicação para o vírus foi ótima! Concordo em gênero, número e grau aqui com a Lany. Gostei muito dos pequenos capítulos com “a outra vida” de Sherry e gostei MESMO da explicação para o vírus. Foi ótimo, foi ficção científica e foi muito inteligente. No começo gostei também da personagem ficar contando os dias/horas/minutos para coisas que ela ficou sem, que ela não fazia mais… Mas depois de um tempo isso se tornou um pouco cansativo. A autora utilizou o recurso demais e o esgotou. É como contar a mesma piada várias vezes: uma hora perde a graça.

Apesar de ter amado o livro, eu tenho uma grande crítica a fazer. Ele é o primeiro livro de uma SÉRIE. E POR QUE EM NENHUM LUGAR ESTÁ ESCRITO ISSO? (Cara, eu também detesto isso. É tão irritante. Por quê? POR QUÊ? Mas dessa vez não fiquei irritada, mas só porque a Lany já tinha me contado essa tragédia antes que eu lesse. rs). Sério, fiquei com muita raiva quando cheguei no final e percebi que a história não tinha sido finalizada. Nós ficamos sabendo de uma informação bombástica, que eu até tinha pensado, mas não esperava que fosse acontecer porque o livro estava acabando. Ou seja, A Outra Vida não é aquele tipo de série que você lê o primeiro livro e depois se quiser não lê o resto. O enredo dele realmente continua no segundo livro (para quem leu, ele é bem parecido com A Seleção, da Kiera Cass). É claro que fiquei curiosa para ler a continuação, mas… Eu queria saber que ele não era livro único.

Enfim, A Outra Vida não está nem perto (não mesmo!) de ser o melhor livro de zumbi já publicado, mas é uma ótima leitura para quem não se aventura muito nesse universo! Eu diria que é um bom livro para que gosta de Y.A. e nunca leu muito sobre zumbis, ou é medrosa… Oi, Lany! HÁ! Agora, se você já é meio hardcore no assunto… Melhor deixar passar.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-dupla-a-outra-vida
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Paloma Viricio 13/11/2013

Sobrevivendo em A Outra Vida
Por Paloma Viricio


FICHA TÉCNICA
Autores: SUSANNE WINNACKER
Título: A Outra Vida
ISBN: 9788581631516
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2013
Edição: 1
Número de páginas: 272
Formato/Acabamento: 16x23x1,8
Peso: 0.40 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: DISTOPIA


NOTAS
Capa: 10
Conteúdo: 10
Diagramação: 10
Nota geral: 100(Apaixonada pelo livro)


Visão Geral

“Três anos, um mês, uma semana e seis dias se passaram desde a última vez que vi a luz do dia. Um quinto de minha vida(...) Mil cento e trinta e nove dias sem ouvir a voz de meus amigos, desde que vi o céu pela última vez”p.07/08. Essa é a realidade de Sherry, ela é uma adolescente de 15 anos que vive em um abrigo (bunker) construído no interior da casa que habitava quando a realidade era outra. Lá ela passou diversos dias junto com os pais, os dois irmãos mais novos, a avó e o avô. Só que tudo muda quando o estoque de comida chega ao fim e ela em conjunto com a figura paterna sai para tentar encontrar novos alimentos.

“A outra vida não existe mais. Este novo mundo tem suas próprias regras. Sobreviver aos ataques é uma delas. Se acha que vai encontrar bondade e misericórdia, está enganada. Saí do abrigo com mais de vinte pessoas. Agora, sou o único vivo”p.81. É essa realidade que Sherry e o pai encontram fora do abrigo, um mundo completamente destruído, sem esperança ou outros seres humanos á vista. A cidade foi bombardeada, os prédios, casas e supermercados saqueados, os dois percebem que alimento teria que ficar em segundo plano, já que fora do bunker o primordial a ser prezar é a vida. Só que a cidade está repleta de monstros ocultos, feras mutantes que outrora foram humanos... os chamados chorões. “O Chorão me olhou por cima do ombro, com olhos encovados cheios de fome. Ele ia me comer. Seus dentes afundariam em minha pele, as garras me rasgariam ao meio”p.233. Só que o pai de Sherry não é tão ágil quanto deveria e acaba sendo capturado pelas feras. Já a mocinha consegue escapar graças ao resgate do jovem Joshua. Será que ela conseguirá resgatar o pai das mãos dos mutantes? E o restante da família sobreviverá? Em que lugar? Como reagir aos estímulos de ‘A outra vida’?

O trabalho Sobrevivendo em A Outra Vida de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.

Confira resenha completa em:

site: http://palomaviricio.blogspot.com.br/2013/11/resenha-outra-vida-susanne-winnacker.html
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AlémContracapa 21/11/2013

Resenha
Contando com uma premissa interessante e intrigante, além de uma boa pontuação na página da Amazon americana, esperava encontrar uma distopia original e criativa. Apesar da excelente ideia, me pareceu que Suzanne Winnacker não soube aproveitar todo o potencial de sua estória.

Sherry e sua família estão escondidos em um bunker há três anos, desde o momento em que um vírus da raiva modificado se espalhou pelo país, e que transforma humanos em uma espécie de zumbi. Quando ficam sem comida, Sherry e seu pai são obrigados a sair do esconderijo e se aventurar em uma cidade tomada por criaturas medonhas.

O leitor é introduzido a este apocalíptico mundo pelo olhar de Sherry, uma adolescente de quinze anos. A narrativa em primeira pessoa é fluída e simples, condizente com sua narradora, todavia, carece de profundidade, assemelhando-se muito mais a um simples relato.

Além disso, livros narrados em primeira pessoa precisam de um protagonista carismático, porém, Sherry simplesmente não empolga. Embora se apresente como uma adolescente que se tornou adulta por causa das circunstâncias, suas atitudes impulsivas demonstram justamente o contrário.

A trama é bastante linear, sendo que não conta com muitas reviravoltas. Nos últimos capítulos o leitor é surpreendido por revelações inesperadas, que dariam um novo fôlego a estória. Infelizmente, o livro acaba ao atingir seu ápice e este é o motivo da minha revolta: se a obra faz parte de uma saga, tal fato deveria estar informado na capa/sinopse; se não é uma saga, então a autora deveria ter contado a estória até o fim (ou ter escolhido outra profissão).

Creio que o enfoque de Suzanne era destacar a diferença entre os dois mundos, antes e depois da epidemia, não sendo de seu interesse contar o restante da estória. Mesmo sendo inovador e criativo, a frustração criada por um final sem desfecho não valeu a pena.

De qualquer forma, para todos aqueles que gostam de uma de uma leitura rápida e descompromissada, que conta com um pano de fundo distópico, A Outra Vida pode ser uma boa opção, desde que você não se importe com um final em aberto.

site: http://alemdacontracapa.blogspot.com.br/
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Josy 01/10/2013

O livro de hoje é um título que envolve dois gêneros em alta no momento: distopia e zumbis. Preparados para “A Outra Vida”?

Antes de qualquer coisa, preciso dizer: esse livro acabou me conquistando meio que por acaso. Eu não o havia notado na lista de lançamentos da Novo Conceito e só tomei conhecido depois de ver a Eri e a Milena falando sobre ele. Aliás, foi a anjinha Mi quem disse que eu ia gostar desse livro e, curiosa como sou, fui correndo olhar do que se tratava. Ele me instigou tanto que assim que decidi iniciar uma nova leitura foi meu escolhido. E não deu outra, eu adorei!

Sherry é uma adolescente que vive há 3 anos, 1 mês, 1 semana e 6 dias em um bunker. Após um surto de raiva se espalhar em Los Angeles, todos os moradores se veem obrigados a procurar abrigos para tentar se salvar da contaminação. Simples assim. E como a família da garota possuía um abrigo particular, devido à preocupação de seu pai com a segurança, todas as lembranças da garota nos últimos 1.139 dias são daquele lugar e seu único contato era com as pessoas da família que ali moravam.

Tudo o que Sherry desejava era um pouco de aventura em sua vida monótona; era poder ver a luz do sol, os amigos ou mesmo comer uma fruta fresca outra vez. Dentro do bunker, a vida não está fácil. A comida praticamente acabou no abrigo, seus pais brigam com uma frequência ainda maior e ela praticamente se vê como a única adulta ali, sendo a responsável em cuidar para que a pequena Mia não perceba o caos que a cerca.

Com o fim da comida, porém, uma atitude precisa ser tomada e seu pai decide sair do abrigo e caçar comida. E é a partir disso que a rotina da garota começa a mudar. Sherry é a mais velha, sabe atirar e sente-se de alguma forma responsável por aquela família. Além de, óbvio, ser uma chance, talvez uma das únicas que Sherry terá de sair.

No entanto, ela não estava preparada para o que sobrou lá fora. Houve um bombardeio, vidros se despedaçaram e há fuligem em todos os cantos. Casas foram destruídas. O mundo parece vazio e solitário. E assustador. O que se prova ainda mais verdadeiro e intenso quando estão caçando comida e Sherry e seu pai são atacados no mercado.

A princípio ela não sabe bem o que aconteceu, só que deve fugir o mais rápido que puder. E o faz. Mas as coisas meio que saem de controle, porque, quando se dá conta, seu pai não está mais lá; porque está sozinha, assustada; porque quando volta há muito sangue no chão do mercado, mas não há vestígios de seu pai; porque está sem munição e é obrigada a encarar aqueles seres estranhos, que lembravam humanos curvados e com pelos e olhos lacrimejantes.

É durante esta loucura toda que conhecemos Joshua, o salvador de Sherry, e é com a ajuda dele que a garota começa uma verdadeira corrida contra o tempo para tentar salvar seu pai e o resto de sua família (que pode sair a qualquer momento do abrigo para procura-los) do que o rapaz chama de “Chorões”, os humanos contaminados pela raiva.

E este não é nem de perto seu maior problema, pois, com o desenrolar da trama, Sherry descobre que há coisas muito mais aterrorizantes nesse novo mundo e que sua antiga vida, a “outra vida”, está ainda mais longe do que poderia imaginar.

Com um ritmo rápido desde o começo, o livro tem muitas cenas de ação e tudo acontece sem maiores delongas. Eu particularmente gostei muito disso, dessa sensação de adrenalina que a leitura vai causando.

Outro ponto que me agradou muito são os personagens. Sherry é corajosa porque ela acredita que é assim que tem que ser, porque é assim que vai conseguir ajudar, mas seu pavor com toda aquela loucura está lá e ela não faz questão de escondê-lo. Joshua, por sua vez, é essencialmente corajoso, quase imprudente com sua própria segurança na maior parte do tempo, mas também tem seus próprios demônios o atormentando.

Como há pelo menos mais um livro para ser lançado, seu final é um tanto vago com relação a uma das questões mais importantes da história: o que é essa raiva que criou a mutação da natureza humana? Mas, isso não é um empecilho, apenas só mais um motivo para esperar ansiosamente pela continuação dessa história.

Resenha originalmente postada em: http://memoriesoftheangel.blogspot.com.br/2013/10/a-outra-vida.html
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Elis 01/10/2013

Mesmo lendo a sinopse de A Outra Vida e tendo ficado louca para ler por se tratar de epidemia e seres que comem pessoas, associando os seres há "zumbis", eu não gostei da capa, se eu a visse de longe em uma livraria ela nem me chamaria a atenção. Claro que isso é a minha própria opinião. Porém se eu visse a lombada e a contra capa com certeza sairia correndo em direção ao exemplar...(risos)...sim, sou uma adoradora de zumbis, mas fique claro que "ainda não" do modo romântico como sei que já temos no mercado literário. Encontrei somente um erro que passa despercebido na revisão. E a diagramação da editora é sempre boa, mas confesso que eu queria zumbis em todas as páginas, ou pelo menos no início dos capítulos.

O enredo foi construído por Susanne Winnacker de uma maneira interessante, as pessoas foram advertidas sobre a epidemia, ficando assim trancados em abrigos por anos e somente começaram a sair por falta de alimento ou notícias do mundo. Percebem que o governo bombardeou a cidade e que devem ter cuidado com qualquer coisa. Uma falha enorme na saída do abrigo é quando o pai de Sherry sai andando de carro até o mercado. Qualquer pessoa que entenda o mínimo sobre carros, sabe que não seria possível. Não considero um spoiler, pois foi só uma ação simplória para quem entende o que eu quis dizer. A história de Sherry ganha personagens quando ela está em busca por seu pai. Para a minha imaginação e gosto, eu digo que entrei de cabeça na leitura.

Sobre os personagens eu poderia falar de cada um, mas vou falar somente dos principais. Sherry mesmo sendo imatura em algumas ocasiões ou corajosa demais, a admirei, porque creio que mesmo morrendo de medo eu teria agido como ela, no calor da hora. Ela vai descobrir que tem uma coragem, além do que imagina.
Joshua é o rapaz que não teme nada, enfrenta o que tiver que ser, pois perdeu a esperança. Isso se torna uma arma que o faz viver, mas também pode colocá-lo em grande perigo. Notamos no decorrer das páginas que ele era um cara fechado, mas tanto Sherry, como sua irmã começam a amolecer seus sentimentos.

Me prendi totalmente a história, parecia que estava lá quando tudo foi acontecendo, a leitura é rápida, leve e interessante. O que me deixou extremamente feliz é saber que haverá uma continuação, pois quero saber muito mais sobre tudo que os personagens descobriram e como irão sobreviver ao que lhes foi contado. Posso dizer que fiquei um pouco chocada com o desfecho desse volume, mas o ser humano pode realizar cada monstruosidade que não duvidaria de mais nada. Finalizo dizendo que amaria ter o segundo volume para ler, assim que terminei o primeiro, pois saber que terei de esperar me deixa órfã de tudo que vive com Sherry e Joshua.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br
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