@azevedo.augusto 24/03/2021
Seria o livro dois o mesmo que o um?
Ao terminar de ler esse segundo livro da saga dos Bridgertons, a impressão que fica, para mim, é que li duas vezes o mesmo livro. Isso porque a autora, basicamente, reconta a história do primeiro livro, mas de uma maneira mais interessante e com personagens de mais personalidade. Se todos os livros da série seguirem o mesmo padrão, sempre teremos uma moça disposta e louca para casar, um homem que prefere a morte ao casamento, uma leve discussão inicial com os dois sendo obrigados a casar pela honra manchada da mulher e um final clichê porque ninguém é de ferro. Os personagens realmente são mais interessantes nessa obra. Kate é uma moça de personalidade forte, mas que parece se perder ao longo da narrativa. Se no inicio a gente a vê forte e com opiniões concretas, com o passar da narrativa ela parece ser adestrada por Anthony. Uma parte especifica me deixou desconfortável, fazendo com que eu lesse mais apressadamente com olhos meio arregalados e com o pensamento de “ta, ele não vai parar ?”. Edwina está nessa história para fazer o papel de quem esta ali apenas para ser o bibelô. A mãe de Kate parece ter uma história muito interessante, mas que não pode ser bem aproveitada já que o foco é “Com quem Anthony vai se casar” (como se não fosse previsível). O livro tem uma boa escrita e realmente faz jus a fama de ser melhor, mas ainda assim não me convenceu a cerca da fama da autora de ser a nova Jane Austen.