Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Pereira 08/11/2011

Determinismo
Esta obra é escrita em liguagem arcaica e acadêmica. Por isso o comprometimento com a leitura é essencial naquele que começa a desgutar este livro. A parte que descreve o ambiente em que acontece a história e extremamente técnica e monótona. Interessante a parte que trata do homem. É uma abordagem determinista (meio, raça e momento) que tem muito a ver com a visão de mundo que compartilho. Quando ele entra no encerramento descrevendo as batalhas travadas entre o governo e os "bandidos" a leitura mantém a sua dinâmica. Leitura obrigatória para quem quer entender melhor o Brasil de hoje. Nossa história é recheada de pormenores que enriquecem nossa visão sobre este país do qual eu não tenho orgulho de pertencer!
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jessica 18/07/2020

Não é um livro fácil de concluir, principalmente no início os detalhes da narrativa são muitos. Mas quando vai chegando a metade já estamos mais acostumados e empolgados com o desenrolar, então a vontade é ir até o final pra saber através da visão do autor o que acontece.
Sim. É um livro volumoso, mas necessário.
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Amanda.Carolyne 03/05/2021

Não consegui entender?
Achei um livro de difícil entendimento, complexo, não me cativou. No entanto,com muito esforço consegui termina-lo.
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Brenda Rafaele 31/01/2022

Os Sertões é uma leitura bem complicada no início por vez, pensei desistir da leitura, mais meu senso de leitora não deixou eu parar, porém depois da primeira parte a leitura começou a fluir e percebi que depois dessa leitura posso ler outro livros com mais facilidade, A obra é pré-modernista e foi escrita de forma conflituosa, torturada e angustiada. Ao ler percebi realmente o sofrimento e a luta do povo de Canudos.
Rafael Kerr 31/01/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Naa 07/09/2021

Os sertões I
Eu ouvi o audiobook, mas vou considerar como leitura pq o skoob é meu e eu faço o que eu quiser.

Enfim, só estou me torturando com esse livro pq a escola está me obrigando. Essa primeira parte foi chata demais. Analise geográfica do sertão? super importante para geógrafos e historiadores, não para mim. Realmente não é o tipo de coisa que eu leria por espontânea vontade.
Atenasis 07/09/2021minha estante
?O skoob é meu e eu faço o que eu quiser? KKKKK AMEI


oviajantedasestrelas 11/11/2021minha estante
"...o skoob é meu e eu faço o que eu quiser."

A-D-O-R-E-I

hahahahaha


Liu 30/12/2021minha estante
O Enem mandou lembranças hehe




legarcia 30/03/2022

Um trabalho profundo e de grande magnitude
A leitura de ?Os sertões? é complexa e desafiadora, ela te tira da zona de conforto e exige dedicação. É, também, um legado de grande magnitude que nos foi deixado por Euclides da Cunha.

A obra é constituída por três grandes aspectos relevantes para a compreensão da Guerra de Canudos: a terra, o homem e a luta.

O autor descreve os sertões, palco dos acontecimentos, com uma visão muito determinista, mas com uma rica e profunda abordagem geográfica.

Ao abordar o homem sertanejo, Euclides faz uma exposição antropólogica com a sensibilidade literária presente nos romances. Ele descreve o jagunço como alguém sólido e persistente, com uma resiliência moldada pelas condições de vida nos sertões.

Na narrativa da batalha, podemos apreciar um texto histórico-jornalístico que tem um alto valor para os estudos sobre esse conflito. Euclides, que já havia estudado muito sobre canudos, ao realizar um trabalho de campo, percebe a complexidade presente em toda a situação. Isso reflete-se nas descrições finais que demonstram até certa admiração pela a retidão dos sertanejos.

Euclides construiu um trabalho excelente e muito rico sobre um dos conflitos do início da república brasileira. A obra consegue fluir por diversos campos de estudos com um teor de documento, mas sem perder a liricidade e a beleza literária. Uma leitura que te desafia e te enriquece a alma, o intelecto e a compreensão acerca de nossa sociedade.
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Ju 16/02/2023

Eugenismo do início ao fim
Euclides da Cunha, nesta obra, faz uma importante descrição geográfica do sertão brasileiro, além de apresentar com grande riqueza de detalhes o massacre do governo contra o povo em Canudos.

Reconheço a importância histórica da obra, mas a raiva gerada pelo eugenismo e racismo do autor durante toda a sua escrita foi preponderante no processo da leitura.

A construção da retórica de que os sertanejos são inferiores por causa do clima e da miscigenação e a utilização deste argumento para justificar a violência do governo contra Canudos é revoltante.
Julio.Almeida 14/06/2023minha estante
Mistura de eugenismo e ignorancia


EduardoCDias 22/07/2023minha estante
Kkkkkkkkkkk




EvaíOliveira 05/06/2022

A obra trata da Guerra de Canudos que aconteceu no interior da Bahia. O autor, que era correspondente do jornal O Estado de São Paulo, presenciou parte dos acontecimentos na região e os descreveu de forma fiel.
Achei a parte sobre a terra um pouco cansativa.
Mas a parte sobre a guerra é bem detalhada.
roberta | @robertabooks 08/06/2022minha estante
Eu comecei a ler e abandonei no meio da parte sobre a Terra, de tão cansativo que eu achei a leitura. Já me falaram que depois fica muito bom, mas não sei se quero voltar prum livro que meu deu um cansaço daqueles


EvaíOliveira 08/06/2022minha estante
Essa parte da Terra é cansativa mesmo. Quando começa a falar da guerra, melhora.




Cintia 25/03/2023

Canudos não se rendeu
Como nordestina, nascida e criada numa vegetação, clima e circunstâncias semelhante a descrita no livro, a parte I, que trata-se da terra foi como poesia. Que lindeza! Que delicadeza! Que fineza ao descrever os detalhes da terra. Achei de uma sensibilidade de fino toque, a descrição do umbuzeiro e do Juazeiro, me deixaram emocionada. A descrição do sol se pondo, que é tão característico daqui, me fez voltar ao tempo que era criança e ficava encantada, como o céu tão azul durante o dia, podia ficar vermelho para depois enegrecer com a noite.
A parte do homem gera muito incômodo pela eugenia, no momento em que ele compara o jagunço ao gaúcho chega a ser intragável. Tive vontade de desistir.
Mas "o sertanejo é, antes de tudo, um forte" foi uma descrição acertada, como a aparência sofrida do sertanejo engana, como a força vêm deles quando preciso, aliás, a força não vêm, eles são a força!!! Nós somos a força!!!
Força demostrada em todas as partes que trata da luta, caíram lutando!
Foi péssimo ler a parte em que os sertanejos são mortos depois da invasão, que modo bárbaro e vindo de uma força que deveria garantir dignidade.
Antônio Conselheiro, ao me ver, foi um fanático religioso, mas foi quem acolheu um povo sofrido e esquecido.
Euclides mostra isso, como uma resenha que li aqui, o livro é a todo tempo uma denúncia! Denúncia de um povo negligenciado, como o nordeste sempre foi...
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Naa 16/09/2021

Os sertões II
Tenho que admitir que essa segunda parte foi bem mais Interessante do que a primeira parte (?).

A descrição feita das pessoas é de suma relevância até hoje para refletirmos sobre o que é ser brasileiro. Além de que saber sobre a Guerra de Canudos é de extrema importância.

Entretanto não foi um livro fácil de ler e duvido que me lembre muito sobre daqui à algum tempo.
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Locimar 10/09/2020

Demorei meses, mas dei conta...
... depois de várias e várias tentativas e abandonos. Tive que ler resenhas, resumos e comentários no You Toube para facilitar o entendimento deste clássico necessário para se entender o Brasil e sua luta sempre a um passo atrás por justiça e igualdade.
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Paulinho 28/02/2022

A primeira vez que tive contato com Os sertões de Euclides da Cunha foi com a disciplina Historiografia II (2012). Na disciplina em questão foram abordadas as explicações raciais que vigoravam à época. Em Brasil III nada foi abordado sobre a obra. Ano passado, 2021, participei como pesquisador de um projeto sobre o ofício dos vaqueiros. Conheci junto com a equipe cinco municípios: Pé de Serra, Curaçá, Lagoa Real (próximo a Caetité), Feira de Santana e Pedrão. Foram em torno de vinte povoados. Entrevistamos cerca de sessenta pessoas. Uma experiência incrível!
Assim que retornei de viagem (foram 35 dias), comprei no dia 10 de fevereiro, este exemplar maravilhoso. Uma ótima edição. Programei-me para ler este ano no aniversário do projeto. E fiquei fascinado. Desde A Terra, não esperava uma linguagem tão esteticamente trabalhada. O tema já é a minha paixão, gosto de tudo produzido sobre o sertão, filmes, livros, músicas... e encontrar o sertão nesta linguagem poderosa, numa narrativa dramática, denunciadora foi maravilhoso. Os horrores da invasão, as vidas difíceis desses lutadores e lutadoras incansáveis. Acredito que será difícil outra leitura superar esta esse ano!
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Leandro. 18/06/2020

Disgrama de livro difícil de ler.
Com muito sufoco e perseverança, além de deixar meus olhos tortos consegui terminar. O livro é difícil de ler mas mostra a carnificina da República falida brasileira em detalhes minuciosos, Guerra de Canudos.
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Carolina 14/03/2021

O sertanejo é, antes de tudo, um forte!
A leitura é bem densa e eu diria até pesada. Pesada no sentido de muita informação, muito tecniquês, muita geografia/geologia no começo e pra quem não tá acostumado, pode ser um motivo de desistência.

Porém, é essa mesma riqueza de detalhe que encanta o leitor que realmente quer descobrir o que aconteceu em Canudos e com Antônio Conselheiro. E também, entender o que as pessoas que lutaram (e morreram) em Canudos passaram para sobreviver ou antes de morrer.

Um grande clássico brasileiro que vale a pena ter um espaço na sua meta de leitura.
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