Os Sertões

Os Sertões Euclides da Cunha
Walnice Galvão




Resenhas - Os Sertões


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Tati.Lima 12/09/2023

A guerra de Canudos por um ângulo q ninguém nunca viu...
Esse livro é literalmente uma aula de história do Brasil, no sentido literalmente da palavra. Mas não vou negar q a obra me causou um misto de emoções. Porq o livro é dividido em 3 partes, a primeira fala sobre a terra, essa parte é muuuuuito difícil, uma linguagem complicada. Sinceramente, se vc não abandonar a leitura nessa parte, vc não larga mais. FATO. Foi o q aconteceu comigo. A segunda parte, É MUUUITO FODA... Euclides da Cunha, literalmente destrincha a existência e a essência do homem do sertão de maneira ímpar. Nessa fase, eu vi q não conseguiria abandonar, porq a leitura se torna mais fácil de acompanhar e fluída. A terceira parte, q pra mim é a melhor, embora o seu início seja um pouco massante, mas quando entra a fundo sobre a Guerra de Canudos em si, é muito muito forte e profundo. Rico em detalhes históricos. Noooossa... Sabe a sensação q dá, q quando lemos esse livro na escola, a gente lê na força do ódio porq é mais novo e não tem alcance de enxergar a grandeza de uma obra como essa. Q hj aos 32 anos, eu leio e vibro muito, porq a gente entende a essência das coisas, e muitas vezes se choca vivendo nos dias de hj, e se pergunta, como as pessoas conseguiam viver assim? É FODA!! Eu sinceramente, indico a leitura pra quem estiver disposto a ler OS SERTÕES. Não vou mentir, não é uma leitura fácil, não.
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Caser 19/03/2020

Vi, li e venci Os Sertões
Livro difícil, intrincado, arrastado e sofrido como a própria campanha de Canudos (a guerra).

Afirmo isso mais pelo uso castiço do vernáculo e um texto rebuscado, lento e cheios termos técnicos empregados pelo autor, quase fechando a obra num buraco hermético, do que pelo número de páginas ou pelo tema duríssimo sobre uma guerra nos recantos sertanejos e então inauditos à altura. Linguisticamente falando, a obra é genial. O vernáculo impecável. Foi feito para ser assim e o autor obteve muito êxito.

Trata-se de um documento histórico, sociológico, antropológico de uma era no Brasil e, sobretudo, linguístico, modelo esmerado de nosso vernáculo, essa último flor do Lácio, a língua portuguesa. No entanto, ao final, pelo menos a meu ver, quem busca entretenimento literário per si, é melhor escolher outro livro.

Os Sertões saiu a cara do autor, assim, racional, frio até, instável, conflituoso, contraditório e pesado de ler. É o espelho do criador, Euclides da Cunha. Esse mesmo homem que com a palavra denunciou o crime da guerra de Canudos, a estupidez da morte pelas armas, pela "degola", pelo uso irracional da força, acusando os homens sertanejos de primitivos, mas terminou a vida com uma atitude irracional, indo à forra, com uma arma a tira colo, para matar ou morrer pela sua "honra". Acabou vitimado pela sua estupidez. Eis a contradição do homem em relação a sua obra. Humano, demasiadamente humano.

A obra foi lançada, originalmente, em volumes: I, II e III. A primeira e a segunda parte do livro - "A Terra" e "O Homem" - são as mais penosas de ler, mas acho que quem se atreve a desbravar Os Sertões acredito que pare logo no início ou pelo meio de "A Terra". É a parte mais hermética, com amplo uso de termos técnicos, geológicos, muito difícil de ler. Na verdade, com tudo isso, é deveras chato. Para o leitor mais sem paciência e sem muito tempo disponível, mas quer ter uma ideia do que se trata, aconselho a ler apenas o último volume "A Luta". Nessa parte o autor trata da guerra em si, das quatro expedições à Canudos, ou seja, no último volume estão reunidas características das outras partes e mais a narrativa e descrição do que foi a campanha de Canudos, sobre a terra, o homem e a luta.

Enfim, vi, li e venci as 624 páginas de os Sertões.
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felipe.cesar 15/06/2020

É apenas a visão euclidiana
Sabe-se hoje que Euclides pouco lá esteve e que escreveu o que a elite da época quis que ele escrevesse! O Arraial e a realidade é bem mais complexa do que a visão descrita nesse livro! Válido a título histórico!
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Svinicius 05/08/2020

Livro muito informativo
O que mais me prendeu a este livro foi ter mais informações do que o colégio nos ensina sobre "a guerra de Canudos". Gostei bastante desse livro apesar desse ter uma leitura um pouco cansativa.
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Siliane.Ferrari 12/09/2020

Clássicos do Brasil
Sobre o livro "É considerado como o primeiro livro-reportagem brasileiro. Trata da Guerra de Canudos, no interior da Bahia"
Minha leitura: o texto tem muita informação, por isso minha leitura foi lenta.
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Sídnei 03/10/2020

Guerra
Euclides da cunha expõe o massacre da vila de canudos encravada no sertão baiano pelo exercito da republica brasileira. "um crime" como ele mesmo relata em sua gigantesca obra.
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Rafaela.Moura 06/02/2021

PERFEITO!!
Comecei o livro sem muitas expectativas, a leitura inicial é difícil devido as palavras arcaicas, mas passado esse pequeno obstáculo a leitura segue e flui bem. Esse livro me deixou muito impactada é minha primeira leitura de os sertões e me arrepiei com os fatos narrados. Se tornou meu livro nacional preferido. Lindíssimo!

" Vimos como quem vinga uma montanha altíssima. No alto, a par de uma perspectiva maior, a vertigem..." - Os Sertões
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Maria 22/04/2021

O sertanejo é, antes de tudo, um forte.
Leitura necessária para entender e humanizar o fato histórico que foi a Guerra de Canudos. De lado eu vi: fanáticos religiosos embrutecidos pela miséria e do outro: soldados ingênuos, usados como massa de manobra lutando contra quem nada tinha a perder e ansiava pelo ingresso no céu. Nos dois lados eu vi sangue e dor. Não existem vitoriosos onde impera a violência, todos os fatos históricos estão aí para nos provar isso.
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bella 30/04/2021

insta: @atocadaraposa

Spoiler: Este se tornou um livro muito especial em minha vida.

“Os Sertões” é a obra-prima que Euclides da Cunha nos deixou. Publicado em 1902, é ainda hoje considerado uma das grandes epopeias em língua portuguesa.

À primeira vista, trata da Guerra de Canudos, uma das chacinas abafadas pelas mãos do Estado brasileiro, a qual ocorreu pela insurgência da cidade baiana de Canudos perante o poderio republicano. Todavia, a escrita de Euclides vai muito além, o autor intenta descrever toda a realidade brasileira. De forma que a leitura chega a ser cansativa em diversas partes, isto é inegável, e se você já passou das duas primeiras partes “A Terra”, e “O Homem”, fique tranquilo, você já passou pelo mais difícil — o adentrar nos sertões.

Longe de mim querer dizer para você começar na terceira parte, “A Luta”, não. Apesar de difíceis, as duas primeiras são uma grande contextualização, necessária do ponto de vista euclidiano, para entender a narrativa por completo. Elas são parte do motivo pelo qual o livro carrega o título de “Bíblia da Nacionalidade”.

Eu tinha muitas expectativas prévias, mas esta leitura me levou ao encontro de uma história muito mais significativa do que eu poderia imaginar. “Os Sertões” é um gigante.
Sua leitura é urgente por ser sintomática, apesar dos diversos erros que Euclides comete em suas descrições, esta não perde sua grandiosidade e sua importância histórica e literária. O que o autor fez nestas seiscentas páginas é a narração comovente de uma das memórias que tanto se tenta apagar. A luta daqueles que morreram para viver.

Apenas reafirmo, para quem tiver interesse, entrar n’Os Sertões é uma missão bem afastada da orla tropical, carece de cautela ao olhar no seu interior, uma vez que a escrita de Euclides faz com que “Canudos se confunda com o sertão e o sertão se confunda com Brasil”.

site: https://www.instagram.com/atocadaraposa/
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smarinhox 18/02/2023

Uma humilde observação sobre...
Apesar do vocabulário complicado, ser muito detalhista e ter que ficar sempre procurando o significado de alguma palavra, e por isso o livro se torna cansativo.
É essa a beleza do livro, a riqueza de detalhes sobre a fauna, a flora, a vida do sertanejo, a guerra, os quais tem um viés jornalístico, histórico e científico, e te prende completamente ao livro, além de que você não encontra em nenhum outro lugar esse detalhismo.
E apesar de muitos assim como eu estar aqui romantizando o livro e o autor, tem sim no livro muitas falas racistas, o que nos revela um dito "homem da época" que defendia os valores científicos da supremacia branca europeia e que enxergava o mundo e os acontecimentos políticos da guerra através desse viés.
Portanto, encerro esta observação dizendo que este é um livro importantíssimo para a nossa história brasileira, pois já dizia Edmund Burke: "Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la".
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Erick.Silva 10/08/2022

Os Sertões
O livro é realmente bem difícil e cansativo em algumas partes, até cogitei desistir algumas vezes (pela primeira vez, não gosto de desistir dos livros). Pra mim foi cansativo principalmente nas descrições geográficas das regiões do Brasil que são longas demais e onde Euclides usa um dialeto culto e específico demais. Também tem as opiniões dele a respeito das raças, que tomam um bom tempo e são difíceis de se aceitar hoje em dia. Porém, passando por esses desafios, o livro é realmente genial e eu não tinha ideia de quão curiosa era a história de Antônio Conselheiro e da guerra de Canudos. É sensacional conhecer com tantos detalhes esse trecho tão curioso da história do Brasil, uma história tão curiosa que é difícil de entender como ela de fato aconteceu. E é justamente aí que essa narração genial de tudo se encaixa tão bem, nos fornecendo tantos detalhes sobre todo o ocorrido. Recomendo demais! Os detalhes desse capítulo tão estranho do Brasil, nos permitem perceber muitas coisas sobre a natureza brasileira, conhecer os sertões de diversas maneiras e entender melhor nossa situação política da época, que remete a vários pontos inclusive no presente.
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ale 14/08/2022

"Canudos não se rendeu"
finalmente acabei aaa

esse livro é bom, pois pode-se aprender sobre história, geografia, sociologia, política e várias outras matérias com ele, além de ser um ótimo repertório para a redação. o, único problema é que não é um tipo de narrativa que eu gostei, então a leitura foi quase que uma tortura pra mim. em nenhum momento eu consegui me envolver com a história, nem ficar com aquele sentimento de "preciso saber o que acontece na próxima página".

com essa história dá pra percebeu que o governo não conheceu nem um pouco o país que comanda e, também, nem tem nenhuma compaixão pelo seu povo e sua cultura.
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Laércio Damião 04/03/2021

Que livro rico...
O livro começa um tanto chato, com umas descrições geográficas bem confusa, que dão até sono. Pensei em abandonar, mas dei uma pesquisada, vi alguns comentários e resolvi continuar...
O livro se torna fantástico. A descrição do sertão e de seus povo é muito bem narrada... É nítido nas palavras de Euclides o encantamento pelo que ali viu. (...o sertão é um paraíso). Amei o fato de ele citar minha cidade no livro. Amei a descrição real e sem filtro de todas as paisagens e fatos acontecidos.
O livro merece 5 estrelas! Se você que está começando, está achando chato, dê uma oportunidade, não irá se arrepender.
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Guilhermo del Toró 23/03/2021

Um livro importante para a cultura brasileira e nordestina, apesar de ter uma linguagem difícil e algumas partes entediantes, é uma ótima leitura na visão geral
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