Garota, Interrompida

Garota, Interrompida Susanna Kaysen




Resenhas - Garota, Interrompida


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Regis 31/10/2022

Arranhando apenas a superfície de sua própria história¿
"AS PESSOAS ME PERGUNTAM: como foi parar lá? O que querem saber, na verdade, é se existe alguma possibilidade de também acabarem lá."

Essa é a primeira frase do livro, e assim Susana inicia seu relato dos dois anos que se viu confinada em um hospital psiquiátrico em Massachusetts.

O livro alterna entre o convívio de Susana com as outras garotas no hospital psiquiátrico e seus pensamentos a respeito do que a levou até ali, seu diagnóstico e sua vida pós-internação.

Garota interrompida é um livro com contornos autobiográficos, que exemplifica bem determinados diagnósticos dados para mulheres no passado.

É uma boa leitura, entretanto, eu já havia assistido a adaptação, e é quase impossível não fazer comparação do livro com o filme.
O livro deixou a desejar em mostrar emoção e coesão narrativa entre o que acontecia no hospital e o que acontecia internamente com a Susana.
Consegui ter vislumbres da grandeza dos acontecimentos dentro das paredes do hospital, mas a autora nunca satisfaz a curiosidade que desperta. Ela consegue apenas arranhar a superfície, já o filme satisfaz de maneira primorosa toda a curiosidade que desperta no espectador.
Talvez seja injusto fazer essa comparação, mas pela primeira vez senti que a obra de origem não acrescentou nada ao que eu já conhecia da história.

Me emocionei muito no começo do livro enquanto as pacientes e colegas de confinamento de Susana eram apresentadas, mas logo depois tudo fica meio turvo e a história não volta a engatar como no início.
Daria tudo para que tivesse tido um aprofundamento maior na personalidade das garotas e até mesmo na da própria Susana, que nos é apresentada de forma meio rasa.

Contudo, foi uma boa leitura, apesar dos pontos que evidenciei, mas recomendo que seja feita antes de se assistir ao filme (nessa ordem, creio eu, o relato ficará mais completo na mente do leitor).
mpettrus 03/11/2022minha estante
Esse é um raro caso em que a adaptação cinematográfica do livro supera o próprio livro, o material fonte do filme. Simplesmente, fico chocado em constatar isso. Mas é a mais pura constatação. Parabéns pela resenha. Perfeita ?


Regis 04/11/2022minha estante
Obrigada, mpettrus. ?
Gostaria que o livro adicionasse algo mais à história que eu já conhecia pela adaptação, mas não foi o que aconteceu infelizmente.


HenryClerval 04/11/2022minha estante
Maravilhosa resenha, minha querida. Mesmo quando não gosta muito sempre consegue dar uma perspectiva detalhada.


mpettrus 04/11/2022minha estante
Sim, Regis! Eu também esperava por isso: por mais detalhamento, algo que me contasse o que o filme não contou. Porém, sem sucesso kakakakaka


mpettrus 04/11/2022minha estante
Sim, HenryClerval, ela resenha muito bem mesmo quando não gosta ou não fica satisfeita com o resultado final do livro, pontua os pontos positivos. Eu queria ter essa habilidade, mas eu quando não gosto do resultado final, fico muito ranzinza kakakakkaa


Regis 05/11/2022minha estante
Vocês dois que são fofos e lisonjeiros.??
Obrigada, aos dois. ?


HenryClerval 11/11/2022minha estante
Você merece toda a lisonja do mundo, olhos de Jabuticaba. ?


Regis 11/11/2022minha estante
Leandro... ?


love 05/08/2023minha estante
eu acho o oposto: pra mim, o filme não mostra 1% do que a Susana sentia. o filme foca mais no hospital, o livro foca mais nos pensamentos dela e na vida dela como um todo.
o livro é o que o filme queria ser


ilyily0 19/02/2024minha estante
onde você conseguiu ler?? eu queria muito ler a um tempo já, mas não tem pra vender na Amazon e não consigo pdf


Regis 20/02/2024minha estante
Tenho esse livro há um tempo, ilyily0, mas você encontra ele na Estante Virtual.




gabi 05/01/2023

cru e poético.
Enrolei bastante pra ler porque achava que, por ser muito diferente do filme, não gostaria tanto da leitura. Me enganei profundamente!
Realmente, as únicas coisas em comum com o filme são os nomes dos personagens e as suas características mais marcantes. Entretanto, achei muito interessante saber como funciona as coisas em um hospital psiquiátrico de uma maneira tão crua e, ao mesmo tempo, tão poética.
Susanna traz questões que também nos faz questionar sobre a nossa própria sanidade, enquanto conta com profundidade sobre os seus pensamentos tidos como "anormais", "loucos", ressaltando as vezes em que começou a questionar se estava louca. Além disso, há reflexões sobre a estigmatização que envolve pessoas nessa condição e sobre o transtorno de personalidade limítrofe, seu diagnóstico.
Na minha visão, é uma leitura necessária.
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Fernanda 23/09/2013

Resenha: Garota, Interrompida

Resenha: “Garota, Interrompida” de Susanna Kaysen é uma autobiografia e apresenta uma trama forte com perspectivas reveladoras e críticas. Relata o tempo em que a autora ficou internada no hospital psiquiátrico McLean no ano de 1967, bem como suas experiências dentro da instituição, seus medos, anseios e pensamentos mais obscuros durante dois anos. Nessa jornada como paciente, ela viu sua vida mudar de uma hora para outra, e o principal detalhe de sua personalidade é pelo fato dela não se encaixar nos costumes de sua época.

“As pessoas me perguntam: como você foi para lá? O que querem saber, na verdade, é se existe alguma possibilidade de também acabarem lá. Não sei responder à verdadeira pergunta. Só posso dizer: é fácil.” Pg.11.

As descrições foram muito bem trabalhadas, tanto pelos pacientes do hospital e seus transtornos como as explicações das atitudes de Kaysen. A narrativa corajosa é compreensível e ágil, assim como passa sentimentos de consolação e angústia. Os personagens secundários – que são as amigas de Kaysen dentro da instituição: Polly, Georgina, Daisy e Lisa – narram problemáticas diversificadas, porém apresentam certa relevância no enredo.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://www.segredosemlivros.com/2013/09/resenha-garota-interrompida-susanna.html
Sarahh 24/09/2020minha estante
Gente como que eu leio




larissa viana 13/07/2022

se esvaía sem que pudéssemos sentir seu sabor: nossas vidas.
Não foi tão fácil escrever sobre esse livro quanto me pareceu que seria. Afinal, se trata de um livro de memórias de outra pessoa, a qual teve sua vida interrompida aos 17 anos ao ser internada em um hospital psiquiátrico entre 1967 e 1969. Portanto, quero deixar claro que não estou avaliando a experiência da autora, já que isso só diz respeito a ela mesma e eu estaria desumanizando-a ainda mais (como se ser isolada da sociedade por não se encaixar nela já não tivesse feito isso o bastante). A intenção da minha avaliação, então, é incentivar outras pessoas a lerem o livro. Primeiro, por tratar de temas fortes como saúde mental, isolamento, suicídio, sexo, vícios e sexismo; é sempre importante sair da zona de conforto e aprender um pouco mais sobre assuntos que incomodam. Segundo, apesar de o livro apresentar um teor sério e confrontador, Kaysen, com seu intelecto afiado, estilo de escrita inexpressivo, irônico e despojado e um modo de expor fragmentos que muitas vezes mais parecem poemas em prosa que capítulos, acaba tornando a leitura mais "leve". Por conta desse estilo inexpressivo, mesmo conversando com o leitor diretamente, muitas vezes Susanna descreve sua experiência sem revelar muito sobre como se sente, deixando as conclusões para quem lê. Afinal, como a própria editora de Kaysen, Robin Desser, declarou em uma entrevista ao The Boston Globe, em 2014, ??Girl, Interrupted? foi um livro pontuado por silêncios." Silêncios que, segundo ela, algumas pessoas estavam preenchendo com suas próprias histórias. Na mesma entrevista, a autora declara: ?Este livro é um artefato. [...] Não é uma transcrição da realidade.' E ao conversar com o The Paris Review, em 2018, ela diz que, apesar de as pessoas estarem se identificando, ela não estava tentando alcançar ninguém ao publicar suas memórias; na verdade, o que a estimulou a escrever foi a raiva e o desejo de dissecar o mundo e, por certo, podemos enxergar isso ao longo das 190 páginas. Uma vez que, 25 anos após ter recebido alta e contratado um advogado para ajudá-la a ter acesso aos seus registros, a autora tenta dissecar não só o mundo mas, também, as pessoas e os motivos que a fizeram ir parar na ala psiquiátrica do Hospital McLean. Ao fazer isso, não só sua própria história, mas as de outros pacientes e funcionários e suas experiências são contadas em uma série de ensaios curtos não cronológicos, onde a linha entre a sanidade e a loucura torna-se tão tênue que muitas vezes os pacientes parecem racionais e os profissionais, malucos. Através de sua narração e da comparação de sua situação com outros que são verdadeiramente incapacitados por psicoses, automutilação, bulimia, depressão e abuso de substâncias, somos solicitados a considerar a natureza da sanidade e os limites entre ela e a insanidade. Kaysen estava mentalmente incapacitada ou apenas não cumpria as expectativas que seus pais e a sociedade haviam posto nela? Outro fator que nos faz considerar seu ponto de vista, é que ela foi internada após uma breve sessão, que não durou mais que 30 minutos, com um psiquiatra que nunca havia lhe visto e, provavelmente, só ordenou sua internação por levar em conta preconceitos de gênero - ideias preconcebidas sobre o comportamento adequado e são de uma mulher da época. Levando em consideração isso e tudo que é exposto no livro, Susanna nos pede para tirarmos nossas próprias conclusões e decidir quem estava certo, ela ou o psiquiatra que a internou, ela ou o mundo que isolou, não apenas ela, mas todos os outros pacientes. Todavia, acredito que mais importante que isso é entender que devemos parar de estereotipar pessoas comtranstornos mentais e começar a aprender mais sobre o assunto, pois a ignorância só nos leva a desumanizar cada vez mais pessoas que já estão enfrentando problemas.
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trizisreading 20/12/2023

Desordens Mentais
Esse livro é uma junção de diversos relatos vivenciados pela autora enquanto estava num centro clínico para tratamento de problemas mentais.

Desde experiências comuns cotidianas até os pensamentos que tinha acometidos por seu problema mental são relatados de maneira fluída e bastante clara.

É evidente que a autora busca comunicar ao leitor os seus pensamentos enquanto tinha uma ?crise?. São trechos de muita aflição, uma vez que podemos sentir como se a compreensão fosse deixada para trás a partir do momento que ela passava da fronteira da sanidade mental.

Ela traz também suas observações sobre suas colegas no centro clínico que, de certa forma, por serem todas ?loucas? eram compreensíveis uma para as outras.

O livro conta com muitas informações que não constam no filme, por exemplo o quadro do qual ela gostava muito e que deu origem ao título do livro. Por essa razão, gostei mais do livro.

É um ótimo livro, que nos abre a perspectiva de entender que a ?loucura? é muito mais normal do que imaginamos.
mirianbezerra 21/12/2023minha estante
fiquei interessada ?


trizisreading 22/12/2023minha estante
é muito legal. o filme é muito fiel ao livro, embora tenham cronologias diferentes, mas amei. livro de mulher doida kkkk


darlinha 28/12/2023minha estante
leu em português?


trizisreading 29/12/2023minha estante
@darlinha isso, em português


darlinha 04/01/2024minha estante
por onde vc leu amg?




Juuu 21/02/2023

GAROTA, INTERROMPIDA
O início foi extremamente viciante e de certa forma convidativo. Mas depois parece que a história se perdeu, junto com sua fluidez...
Me confundi um pouco por li esperando a mesma história do filme...
thaina119 21/02/2023minha estante
a história é diferente do filme? ou muda só algumas coisas? eu gosto muito do filme e queria ler o livro também


Juuu 22/02/2023minha estante
Eu achei bem diferente, meio confuso sabe?
Mas o livro é ótimo




valsmind 05/04/2024

Bom!
Me surpreendi bastante com o livro, realmente gosto do filme mas achei que não ia gostar tanto do livro mas no final das contas gostei muito! leitura fácil e envolvente, me comoveu muito (chorei horrores)
Leitorconvicto 05/04/2024minha estante
O filme é ótimo mesmo


millietrs 05/04/2024minha estante
vc sabe onde posso baixar esse livro?




liz 06/04/2022

eu queria ter interrompido essa leitura
foi fraco. bem mediano em tudo o que propôs. seja na escrita, na pouca densidade dos personagens e, até mesmo, na escassez da abordagem das doenças mentais.

o pouco número de páginas prejudicou a estrutura da obra, deixando-a rasa e sem nenhuma "marca" que valha a pena ser lembrada. enfim, não é um livro ruim, mas deixa muito a desejar.
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Julia1370 10/02/2022

Esse livro é uma enxurrada de sentimentos.
Eu nem sei direito como descrevê-lo, mas vamos lá.
Aqui encontramos a história de Suzanna e o que ela descobrirá 25 anos mais tarde, seu transtorno de personalidade limítrofe. Aos 18 anos é internada em um hospício, e lá conhecemos suas "colegas", além de todos os pensamentos mais íntimos da mesma.
Eu achei tanta coisa incrível nesse livro, a forma como ela explica seus redemoinhos de pensamento é simplesmente majestosa e te deixa preso querendo ler sobre aquilo pra sempre. De verdade, gostaria que esse livro tivesse mais 300 páginas, porque eu o leria sem problemas.
Por conta disso, acho que talvez algumas coisas tenham aparentado serem "superficiais", como a vida de Suzane antes E depois daquele hospital.

Mesmo assim, esse livro me fez refletir bastante e é um favoritado.
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manuela. 10/10/2021

não é nada do que você espera
se você é grande fã do filme, assim como eu, e espera que o livro seja como o filme, então pode ir abaixando suas expectativas. apesar de o livro traçar uma ideia completamente diferente do filme, ele é muito bom. minhas expectativas não foram atendidas porém não quer dizer que tenha sido uma leitura ruim, muito pelo contrário, o livro é ótimo e sincero, faz qualquer um questionar a própria sanidade, talvez todos nós sejamos um pouco interrompidos, afinal
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daisy's 27/05/2023

Queria ler esse livro antes de ver o filme e agora sei que foi a decisão certa para ter uma noção do que vou encontrar. Os capítulos são bem curtos, a maioria deles são focados em refletir acerca da sensação ou como é ter uma doença mental. É um panorama triste ver a forma como a psiquiatra era tratada na década de 60/70, as seções de tortura por meio de choques elétricos a qual os pacientes eram submetidos e como o sistema falhava em ajudar essas meninas ao não considerar outros fatores que vão além do biológico. Ainda assim, é possível notar a ausência dos médicos na prestação do cuidado e a importância das enfermeiras na vida das pacientes. Eu senti falta de mais detalhes sobre a vida da protagonista e dos tipos de tratamento que elas recebiam no hospital. Fora isso, é um livro muito interessante para se pensar o que antigamente era classificado como distúrbios psicológicos, a falta de humanização e atenção nos cuidados ao paciente e como a relação de gênero presente na sociedade afetava o diagnóstico e, consequentemente, a vida dessas meninas porque ao final da leitura eu não tinha certeza se todo aquele tempo de internação, de fato, tinha surtido algum efeito positivo na recuperação delas.
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Tai 21/11/2021

Meu livro perfeito da vida!
Eu já li esse livro umas duas ou tres vezes e nunca me canso da história.
A forma como a autora escreve sua autobiografia é incrível, é algo que eu achei completamente envolvente e é meu livro perfeito da vida ?? eu amo ??
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Steph 11/09/2022

Um bom livro
Adorei conhecer um pouco mais sobre a história da autora. O livro tem um aura triste, envolta de incertezas e "loucura."
Fiz algumas marcações muito interessantes. É curto, narrado em primeira pessoa, e super rápido de ler. Vale a pena reservar algumas horas para conhecer a obra ?
Clarus 11/09/2022minha estante
e essa vírgula no nome do livro gente


Steph 11/09/2022minha estante
É proposital. Pra ser incômodo mesmo. A vírgula Interrompe onde não precisava interromper ?




Lorena 10/08/2020

Eu amei!
Um dos melhores livros que já li! O livro é incrível, extremamente reflexivo e os capítulos são curtos, o que torna a leitura mais dinâmica. A história é capaz de te fazer rir em um momento e se emocionar, em sequência, e mais ainda, te faz refletir sobre o que separa o são do insano e que, talvez, a linha seja mais tênue do que imaginamos.
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edzlke 28/03/2022

Interrompida na música dos 17 anos
Susanna teve sua vida interrompida pois foi desumanizada. E eu não vou continuar a desumanizá-la conferindo-lhe uma nota.
Não queria escrever essa resenha. Vou me abster, ao menos, de destinar a esse livro um número de estrelas. Se eu tivesse que analisá-lo conforme meus critérios estilísticos, relativamente a leituras que aprecio, discursos narrativos, etc., minha nota seria baixa. Não gostei.
Mas avaliando enquanto obra com contornos autobiográficos, não me julgo hábil a dar uma nota. Não cabe a nenhum de nós julgar o retrato do sofrimento alheio, ainda mais um sofrimento descomunal como esse. Susanna deposita em suas páginas uma narrativa com estilo próprio e muita honestidade: a falta de coesão, a fragmentação da obra, o pouco entendimento do espaço ao redor e a inanição da maioria das personagens é a vida de fato de uma pessoa condenada aos manicômios do século XX. A escrita da autora representa a situação da protagonista, e por isso é específica. Julguei a escrita pouco densa para um assunto tão pesado, mas é justamente isso que confere a densidade ao assunto.
Ka 28/03/2022minha estante
Esse livro é tão triste ?


Ka 28/03/2022minha estante
Quando terminei fiquei pensando nele depois. Agora quero ver o filme, será q é bom?


edzlke 29/03/2022minha estante
Uma amiga que só viu o filme disse que é ótimo


Ka 29/03/2022minha estante
Vamos assistir pra comentar ?


edzlke 29/03/2022minha estante
Simmmm


stardust 30/03/2022minha estante
Ótima resenha.




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