O filho eterno

O filho eterno Cristovão Tezza




Resenhas - O Filho Eterno


127 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9


Day 16/04/2021

Mudei minha visão de filho após esse livro
Eu não quero ser mãe, não tenho vontade, nunca tive. Sempre pensei que mudaria com a idade e não mudou. Mas acho crianças e as relações de pais e filhos, emocionantes, envolventes, cativantes. Quando eu li esse livro, eu me imaginei tendo um filho especial, e os desdobramentos dessa criança que nunca deixará de ser criança, nunca voará do ninho (dependendo da sua característica), e que nunca deixaria de ser mãe de uma criança. Não estou dizendo que é assim, pq nunca tive essa experiência! Mas o que livro nos traz é essa reflexão, é um outro quesito de aprofundamento de relação. Muito forte, mesmo! Comecei a ver esses pais com outros olhos! Olhos de admiração, de empatia, olhos de quem encarou um desafio, não para os outros, mas para si mesmo! Certa vez fui visitar um templo budista em Maringá/PR. Anexo a este templo tinha uma casa de repouso para idosos. Nesta casa de repouso, um dos administradores nos contou que tinha um pai bem velhinho, e seu filho, velho tbem, mas especial. O pai estava muito doente, mas não morria, pq segundo o administrador, não se permitia morrer e deixar o filho especial sozinho. Não é a mesma história do livro, mas o que senti foi muito parecido. Espero que vcs gostem tanto quanto eu.
Renato 08/07/2021minha estante
Tem um momento do livro em que o personagem diz que não pode morrer, se não o filho ficaria desolado em um mundo que o tornaria ínvisivel.


Day 01/08/2021minha estante
É verdade! Essa invisibilidade deve ser muito dificil para os pais.




Andreia.Kohut 20/03/2021

Um pai que se descobre pai de primeira viagem de um filho com síndrome de down. Ele é escritor, mas não consegue fazer seu nome como tal. No desespero de aprender a amar, ou se livrar do seu filho, revisita o passado para reafirmar quem é. Não me envolveu. Talvez em função do egoísmo do protagonista. O livro é só ele e seus pensamentos e feitos.
comentários(0)comente



Cleber 28/02/2021

O filho eterno
Vencedor de vários prêmios nacionais e internacionais, nesse livro Cristóvão Tezza conta a história da vida de um escritor com dificuldades no seu trabalho e o nascimento de seu filho com síndrome de Down. Por inumeras vezes sentimos raiva pelas atitudes de um pai em negação em relação ao filho e a família, mas Tezza vai elucidando os pensamentos e as dificultades que o pai vai enfrentando e começamos a entender melhor as atitudes de um pai com pensamentos arraigados pelo preconceito e ignorância. Assisti o filme também e como na maioria das vezes o livro é muito melhor.
Thais645 28/02/2021minha estante
Cristovão Tezza é excelente. Lembro que li dele o romance "Trapo", muitos anos atrás, e me marcou bastante. Não foi o primeiro romance dele, mas foi o primeiro a ser recebido com muitos aplausos e grande entusiasmo pela crítica nacional.


Cleber 28/02/2021minha estante
Não conhecia os livros dele, obrigadi pela dica, vou procurar o livro Trapo também




Liah.S 18/01/2021

Exposição real
A forma como o autor se expõe como se sente em ter um filho com síndrome de down não é romantizada. Faz a gente ver que a aceitação é um processo em construção contínua, abrindo espaço para os outros pais verem que não tem nada de errado não amar a criança desde o nascimento, porque pode acontecer com qualquer um.
comentários(0)comente



Ercilia 12/01/2021

Somos todos deficientes
Acabei esses dias de ler o livro de Cristóvão Tezza, O filho eterno. Gostei muito justamente porque, com uma franqueza extraordinária, o autor relata a experiência de um pai construindo uma convivência com seu filho portador da síndrome de down. No decorrer do relato em que ele alterna falas sobre seu filho e sobre si mesmo, o que se desenha são questões relativas às expectativas tecidas pela norma social em relação aos seus indivíduos. De alguma forma, todos estamos em dívida com a performance esperada. Lindo, necessário, ensina muito.
comentários(0)comente



Nathan 25/12/2020

Fluxo de pensamento com muito esforço de sinceridade, escrito para ler acompanhando o fluxo. Confesso que tinha/tenho quase nenhuma vivência com pessoas com síndrome de down, mas ainda assim gerou identificação para mim pelo perfil do personagem: jovem, intelectual, progressista que é colocado diante de suas limitações morais. Entendo quem achou o livro auto-centrado demais, mas é a proposta dele, mostrar o que a presença do filho dele em sua vida causou nele. Para mim foi interessante essa perspectiva. Achei muito bem escrito e achei muito interessante as muitas reflexões que o atravessam.
comentários(0)comente



Amanda 12/10/2020

É uma biografia
Fui com gosto nessa leitura, jurando que iria me deleitar com 200 páginas da relação de um pai com seu filho. Engano meu!
A melhor parte do livro é justamente nos momentos em que ele fala da sua relação com o filho, mas o autor insisti em contar da sua vida passada. Descreve essa biografia de forma a atrapalhar a linha narrativa, uma digressão em cada capítulo. Fiquei perdida em vários pontos, eu estava zero interessada na vida dele. A única parte boa é o carinho (do jeito dele) que desenvolve pelo filho. Um pena essa relação ter sido contada de maneira a parte, merecia mais destaque.
comentários(0)comente



Shirley Asperger 29/07/2020

O pai não fica contente quando descobre que seu filho tem down mas quando ele some...
comentários(0)comente



Ribeiro 04/06/2020

Amei
Aos poucos vai se vendo a concepção de pai nascendo pelo Felipe. O filho Eterno...
comentários(0)comente



Franco 01/02/2020

Sem dramalhão, sem pieguices
Pelo título e sinopse o livro engana: parece um daqueles dramalhões familiares feitos para arrancar lágrimas doídas em momentos de picos (seja de remorso ou de alegria). Porém, 'O Filho Eterno' passa longe disso.

Ele todo é muito sutil com sua carga sentimental. Quer dizer, é óbvio que ela existe, mas as pieguices foram rendidas pelo caráter humano: o livro mostra bem que ter um filho acometido pela síndrome de Down não se trata apenas de pensamentos de amor infinito e compreensão, mas também revolta, raiva e uma boa dose de incompreensão. Aliás, o livro desmistifica pacas alguns mitos da paternidade.

Quanto à estrutura, o livro aposta em duas histórias paralelas: as digressões do pai (praticamente toda sua vida antes de ter o filho com a síndrome) e os acontecimentos em torno da criação do filho. A intercalação entre essas duas histórias confunde de início, e nos deixa com aquela sensação de que não há sentido nisso, talvez uma falta de união. Porém, conforme o livro progride, e vamos conhecendo melhor as dificuldades de criar o filho e também o perfil do pai (esse ser perdido, insatisfeito, iludido e se iludindo ainda), a gente começa a enxergar certos paralelismo ali - e que ao final, de modo sutil, convergem finalmente.

Enfim, é um livro que vale a leitura. Senão pela história, pelo menos pelo realismo com que encara a paternidade (e acho que ser pai de um filho com síndrome de Down talvez nem seja o maior definidor dessa 'paternidade').
comentários(0)comente



Nath Mel 30/01/2020

Linda escrita
O livro relata a vida de um jovem escritor que descobri que seu primeiro filho tem Síndrome de Down. Durante o momento de descoberta ele descreve como foi difícil passar pela etapa de aceitação, e todas as reais dificuldades de ter um filho deficiente. Esse livro tem pontos autobiográficos pois o autor tem um filho com a síndrome. O ponto mais alto do livro é a alta qualidade de escrita. Ele escreve muito bem, e me vi presa a todas as reflexões que este fazia. Como o personagem é escritor, ele está sempre citando outros livros, autores, filósofos e pensadores. O ponto mais baixo foi a frieza que ele descrevia os problemas, para quem busca emoção não vai curtir a leitura.
comentários(0)comente



Filipe 03/01/2020

Fraco e pedante
Li o livro por curiosidade, dado que é um livro tão premiado/aclamado por tanta gente. No entanto, não vi absolutamente nada demais no livro. É uma biografia do autor, de modo que 90% é sobre ele e quase nada sobre o filho, não obstante há algumas digressões totalmente sem sentido no meio do livro que torna o livro ainda mais exaustivo, porque além destas digressões não fazerem sentido para o livro, ainda é tudo escrito de forma rebuscada, tentando mostrar alguma intelectualidade que não é necessária para o contexto. Boa parte do livro ele fala o quanto é ruim ter um filho com síndrome de down e, eu esperava que em alguma hora, o autor narrasse de como tem sido a evolução do filho e a dele como pai. Mas não... ele apenas reclama e finaliza o livro de um jeito pior ainda.
Enfim, a leitura ainda valeu de algo pelo início do livro que ele faz algumas reflexões interessantes sobre ele e a eminência de um filho deficiente.
comentários(0)comente



Matheus.Rocha 30/09/2019

Uma leitura forte e reflexiva.
Discordo de várias criticas que li aqui na página e vou exatamente na contramão delas. Penso que o livro foi muito bem escrito, pois possui um bom vocabulário e um texto que está bem conectado, por consequência, o livro me prendeu e fiz a leitura toda em um dia. Quanto ao conteúdo, acredito que o Tezza foi muito corajoso em todo o livro pela forma como descreveu seus pensamentos cruéis a respeito do Felipe, provocando a antipatia do leitor durante a maior parte do livro. Entretanto, eu senti que ele passou a amar o Felipe a partir do momento em que ele sumiu e tbm pelo elo por meio do futebol, nesse ponto, identifiquei-me muito com o autor pq comecei a criar uma ligação muito forte com o meu pai, desde pequeno, por causa do Atlético- porém o meu é o mineiro rsrs. Acredito que o Felipe fez o Tezza enxergar a felicidade na simplicidade e nas pequenas coisas e tbm a não ser tão neurótico como ele aparentou nos anos 70 e 80 .

Não há uma romantização, não há uma reviravolta, simplesmente ele aprendeu a amá-lo conforme a sua forma de amar. Por fim, acredito que o tema é um tabu e que, infelizmente, há muitas pessoas que pensam e fazem as mesmas bábaries que o Tezza na mesma situação. Então, devemos refletir sobre aonde está nossa humanidade e como andam nossos pensamentos e preconceitos. Parabéns, Cristóvão, seu trabalho ficou sensacional!
Lau 18/11/2019minha estante
Marheus, adorei sua reflexão, realmente o livro é bom, achei uma leitura difícil, mas ainda ssim com muitos ensinamentos. Quanto aos pensamentos do pai do Felipe inicialmente, será mesmo que são mesmos os pensamentos que ele teve? Neste grau todo? Pois o autor mesmo denomina como uma autoficção, o que qier dizer que a vida dele está ali de forma ficcional. O que é muito interessante para analisar a obra como como um todo, o quanto é real e o quato ele não utilizou da ficção para criat um clima para a história.




@ALeituradeHoje 28/01/2019

Um Pai...
Senti subir pela minha espinha materna dores, sonhos, medos, dúvidas e claro, alegrias (“dificuldades, inúmeras, e as saborosas pequenas vitórias”)... uma mescla de sentimentos que O Filho Eterno deixou marcado na minha memória e no meu coração.
.
Cristóvão Tezza tem um filho com síndrome de Down e escreve uma história (não uma biografia, me atrevo a confabular) sobre um escritor que tem um filho com síndrome de Down. Digo isso, pois como ele é escrito em terceira pessoa, poderia se passar por visão (muito bem escrita) externa da situação, mas o próprio Tezza nos conta que assim como o personagem pai, “também ele” é pai de um filho com síndrome de Down. O sentimento da história é genuíno.
.
Quando li a primeira vez, eu não era mãe ainda, e o tocante do coração de Tezza me alcançou de uma forma confusa e sem reciprocidade. Ao relê-lo anos depois (e daí as vezes me pego pensando em reler outros livros, porque sempre se percebe novas nuances... mas existem tantos livros nessa vida ainda não lidos...), me conectei de uma forma, que mesmo não podendo ainda entende-lo amiúde, pois não sou escritora e não tenho um filho com Síndrome de Down, ainda assim, meu coração maduro de mãe se identificou e apesar das nuances duras que em vários momentos eram passadas, entendi o coração do pai. Apesar de ser um romance que fala da percepção paterna, que muitas vezes pode ser bem diferente da materna, ainda assim é o amor (neste caso sendo descoberto) pelo filho. Daí vem a identificação.
.
Foi o único livro que li de Tezza (e quero ler outros, sim, mas é #muitolivroparapoucavida), e, aos menos neste, o que me apaixonou em sua escrita foi o toque sentimental sem ser piegas, sem usar de clichês (como eu uso quando escrevo minhas impressões, porque não tenho o dom da palavra). Ele é racional falando de medo, faz suas digressões e ainda assim não se distancia do sentimento principal.
.
Ele me lembrou Saramago, quando não dá nomes aos personagens, com exceção do filho Felipe. A história de desenrola entre “o pai”, “a mãe”, “a irmã” e as vezes, “o filho”. O pai, um escritor em busca do reconhecimento profissional se vê com um filho doente, e tem que lidar com sentimentos as vezes cruéis como quando, com muita coragem em expor (e covardia em sentir, será?), questiona se não seria melhor que o filho morresse. A coragem com que Tezza expõe o coração dele (porque é um romance, sobre Tezza), é intenso. Ele não esconde o que sentiu e depois se dá conta que ser pai, é amar de qualquer forma. Talvez a parte racional do escritor, tenha dado as ideias mais difíceis, os sentimentos mais duvidosos, mas a parte emocional do pai tratou de mostrar, que existe algo muito mais forte e importante que o desenvolvimento intelectual, dito “normal”. A parte pai suplantou o lado da sua frieza intelectual.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



127 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9