Nas Montanhas da Loucura

Nas Montanhas da Loucura H. P. Lovecraft
H. P. Lovecraft




Resenhas - Nas Montanhas Da Loucura


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Dilson Vargas Peixoto 25/10/2021

Um terror dentro do esperado
Absolutamente fantástico. No conto "Nas montanhas da loucura", a descrição que muitos leitores reclamam é essencial para a construção do cenário. Quem é paleontólogo como eu, reconhece que as ""maçantes"" descrições das rochas e fósseis são importantes para a contextualização do ambiente e antiguidade. Quem tem uma base dos conhecimentos geológicos, biológicos e paleontológicos nota com mais sensibilidade o quão bizarros são encontrados no polo Sul.
Os demais contos são igualmente envolventes. As entidades são assustadoras e as explicações para seus "poderes" se aproximam do científico.
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 10/01/2024

Já Li
A história de "Nas Montanhas da Loucura" é narrada em primeira pessoa, pela perspectiva de William Dyer. Dyer e seus colegas cientistas organizaram uma expedição para a Antártica, e coisas muito esquisitas começaram a acontecer aos cientistas - como desaparecimentos, mortes violentas, instrumentos quebrando de repente, etc. Depois de todos os eventos, Dyer resolve registrar o que viu nesta expedição, para alertar outros cientistas a não irem para a Antártica.

Infelizmente, esta foi uma das leituras mais chatas da minha vida.
O primeiro ponto foi o rebuscamento ridículo do vocabulário. Eu entendo que, sendo um escritor do século passado, obviamente seu estilo de escrever refletiria este período, mas eu também já li Jane Austen e não quis morrer depois de um capítulo. O rebuscamento me pareceu pedante, esnobe, como se H. P. Lovecraft, de propósito, quisesse afastar as pessoas de sua literatura, e torná-la algo apenas acessível para poucos. Num dado momento, o vocabulário estava tão absurdo que eu comecei a grifar as palavras que eu nunca tinha visto na vida só para ter um pouco de diversão. Trago aqui alguns exemplos para vocês passarem raiva comigo: denodo - cártulas - comancheana - báratros - orográfico - ignaros - nefando - antigualhas, e muitas, muitas outras palavras assim. Insuportável.

Outro ponto entediante da leitura são as incontáveis descrições de blocos de gelo, paisagens e montanhas, ângulos da luz refletindo nas geleiras, e assim por diante. Eu entendo que Lovecraft talvez quisesse comunicar a atmosfera estranha e misteriosa da narrativa, e demonstrar, através dos relatos de Dyer, como tudo aquilo era alienígena e primitivo. Mas uma descrição já seria o suficiente, não era necessário repeti-la em todos os capítulos até o final do conto. Num determinado momento da leitura, esse excesso de descrições somado ao vocabulário me fez não dar a mínima para Dyer, ou para a expedição.

Além disso, temos também a menção aos seres alienígenas que, aparentemente, ainda vivem por ali e mataram quase todo o grupo de expedição. A ideia destes seres é algo interessante, a princípio, mas obviamente a forma de escrever de Lovecraft estragou tudo. Para mim, não despertou curiosidade e muito menos engajamento com a leitura, e eu quase desisti várias e várias vezes.

Em suma, no final, ele não mencionou nada que se assemelhe a uma história: nenhum senso de personagem, psicologia, ritmo, tom, enredo, estrutura, tema, clímax, cenas cruciais, conflito, tensão, estilo, linguagem, diálogo. A narrativa não contém nenhum elemento. E, por isso, definitivamente não é uma leitura que eu recomendo.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2024/01/ja-li-188-nas-montanhas-da-loucura-de.html
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Arthur619 27/12/2020

Bons enredos mas narrativa que deixa a desejar
Lovecraft cria seus monstros e suas histórias de forma bastante fiel ao gênero, e interessante que mescla o sobrenatural com a ciência (tentando descrever aquele por esta), porém sua narração é um tanto redundante, com contos longos e que por vezes têm informações desnecessárias, repetitivas, tornando a leitura cansativa...
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Carlinha 08/07/2021

Não é pra mim
Horror, fantasia, ficção científica?
Sei não... o que li foram devaneios e viagens de alguém bem doidão.
Descritivo demais em paisagens e posições de latitude e longitude, narra uma experiência onde "coisas imaginaveis, horríveis, aterrorizantes, grotescas" mas que o narrador "não ousa relatar".
Lento, arrastado, repetitivo não curti!
Só terminei por questão de honra mesmo!
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Rafaan 16/03/2024minha estante
Nossa simmm!!! Concordo totalmente, tem umas partes que me deixaram muito confuso tbm e sla acho que não era pra mim




Lucaszuccol 07/02/2024

Meia noite eu te conto
Sabe aquele meme ?meia noite eu te conto?? Foi assim que eu me senti lendo esse livro. Isso porque o autor fica o tempo todo repetindo exatamente a mesma informação, a ponto de você não aguentar mais ler, de novo aquela mesma coisa.

Todo o tempo parece que o autor começa a caminhar rumo a um clímax e, logo em seguida, ele quebra completamente o raciocínio e começa a falar de outro assunto.

Literalmente o autor lança umas frases do tipo ?vocês jamais conseguirão imaginar o que eu vi? e ele simplesmente NÃO FALA, ele muda de assunto e deixa aquela informação incompleta jogada ali!!!!!

O livro só começou a ser interessante, pra mim, após completar 65% da leitura. Antes disso, é uma coletânea de descrições desnecessariamente longas de montanhas, picos, equipamentos etc.

Além de tudo isso, eu concordo com várias resenhas a respeito dos termos utilizados: eles são tão específicos, tão complicados, tão desnecessariamente científicos que parece que a ideia do autor é afastar qualquer leitor do livro.

Incontáveis foram as vezes que eu precisei pesquisar termos pra conseguir entender o significado de um parágrafo inteiro. São termos específicos de geologia, geografia, arqueologia, engenharia? chega num ponto que não é nem possível entender e imaginar o que o autor está falando porque sabe-se lá o que é um ?contra-forte?, um ?zênite?, um ?teleósteo?, um ?ganóide?, uma ?esteatita?, e por aí vai.

De maneira geral achei um livro lento, em que não acontece nada, com linguagem extremamente hermética e que não tem um final. Não recomendo a leitura.
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Aline 15/07/2021

Bom
Essa é minha primeira leitura dele... O conto é muito bom e envolvente... É criado um clima tenso do início ao fim...
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Newi 29/10/2020

Esperava mais.
A história começa super interessante e o livro tem tudo para dar certo, mas na metade do livro o autor se perde em longas descrições e a leitura acaba se arrastando muito. Só perto do final que a história volta ao clima de suspense. Achei o livro razoável, esperava mais. Acho que uma adaptação para os cinemas seria muito interessante e enriqueceria mais a leitura.
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_Du_ 11/01/2023

Mitológico
Lovecraft aumenta, expande e dá contornos a mitologia dos seus monstros, mitos e horrores. Faz muitas referências, tudo isso enquanto escrever uma história que mistura ficção científica e horror. Uma obra prima!
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Rodrigo 18/03/2021

Insólito
Até para os que não são fãs de histórias de horror, ler a prosa de Lovecraft é um deleite sofisticado e recompensador.
Sua mitologia cósmica e pavorosa deixou-nos um legado capaz de ser usado em todo tipo de mídia, em tantos níveis quantos forem possíveis imaginar.
Paulo Sérgio 18/03/2021minha estante
É muito bom, né??




M4RQ35 06/05/2022

Se tem uma pessoa no mundo que ODEIA enrolação, essa pessoa sou eu.
Se tinha uma pessoa no mundo que AMAVA enrolação, essa pessoa era Lovecraft.
Me perdi muitas vezes na leitura e tive bastante dificuldade para imaginar os cenários descritos pelo autor, em especial no conto que da o título ao livro.
Dentre os 4 contos, o trofeuzinho de preferido vai para: Os sonhos da casa assombrada", ótima história, porém tão enrolada quanto as outras :')
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Jossi 20/09/2017

Montanhas de adjetivos...
Um livro que já teve pelo menos, umas quatro ou cinco publicações no Brasil. Caracteriza-se por ser um livro completo, ou seja, um romance, o que o diferencia das demais obras de Lovecraft. Este escreveu muito mais contos que romances ou novelas.

Pela sinopse, imagina-se algo parecido com um filme de ficção científica, ao estilo Alien ou similares, ou de expedições que vão ao Ártico ou Antártida em busca de respostas para mistérios sobrenaturais... Mas dessa vez Lovecraft não engrenou! Uma história que tinha tudo para ser a melhor de toda sua produção literária, pela profundidade do tema - aliens, megalópoles antiguíssimas, fósseis de milhões e milhões de anos, espécimes estranhas e um perigo real. E muito atual.
É um livro bom, apenas bom: a leitura não "toma fôlego" ou melhor, fica cansativa, à medida que as descrições exageradas tomam muito tempo e muita paciência do leitor... Além do mais, a adjetivação exagerada é um tormento para quem está acostumado aos estilos do terror moderno.
Apesar de todos os pesares, uma leitura de Lovecraft, por mais que nos desaponte (a nós, leitores do século XXI, tão acostumados a filmes de terror de toda classe e as bizarrices mais hediondas) sempre vale como uma lição de literatura e prova o quanto os escritores norte-americanos e europeus estavam adiantados, em matéria de ficção fantástica, em relação ao resto do mundo. Enquanto Lovecraft arrepiava os leitores do século XIX com suas histórias sobrenaturais, nossos escritores por aqui sequer sonhariam em escrever tais "sonhos loucos".
É bom, não tanto quanto outros contos do autor, mas vale a pena tentar. Há gostos e gostos...

site: http://romance-sobrenatural.blogspot.com.br
Agnaldo Alexandre 20/03/2018minha estante
Bem, essa história é assim, muitos não gostam tanto, muitos amam. Mas os que amam sabem que ele se fecha na história, mas se completa no chamado de Chtutulu (anterior) e a sombra vinda do tempo (posterior). Essas três histórias formam a cosmomonia do Lovecraft.

Mas como você citou, lembra Alien ou mesmo Prometeu (muitos elementos dessas história), mas que esses são inspirados nesta história. Até mesmo Hellboy ou piratas do Caribe tem suas raízes nos contos dele. Enfim, ele foi um caminho para novos rumos. Acredito que o terror moderno está mais baseado no medo ou susto e na náusea causada por certas histórias do que horror, que nas histórias de hoje não surpreende tanto por que já usaram e abusaram das obras dele, e por isso estamos mais acostumados e não é novidade.


pagina_liter 20/03/2018minha estante
Mas gente todo fã de Lovecraft sabe que o diretor e roteirista do tão famoso filme Alien foi baseado nessa novela.
Ou seja essa história não se parece com o filme Alien, mas sim o filme Alien (e alguns outros) foi feito com base nessa história.


Agnaldo Alexandre 23/03/2018minha estante
Mari, mas o diretor Guilhermo dele Toro abandonou o filme que ia fazer sobre nas montanhas da loucura por causa do filme Prometeu por conta de ter elementos iguais.


pagina_liter 24/03/2018minha estante
Já li dois livros onde no prefácio comenta-se que tanto o filme ?O enigma de outro mundo? e ?Alien? foram inspirados em As montanhas da loucura.
Inclusive essa mesma informação está também nessa ultima edição da Darkside do Lovecraft, intitulada de Medo Clássico.


Agnaldo Alexandre 24/03/2018minha estante
Fora o Hellboy com elementos do lovecraft, muitos games e HQs. A abrangência da cultura do terror que ele deixou é incrível. Esse volume do medo classico eu tenho, mas ainda não li. Já li muitos contos do dele em outros livros.


Jossi 25/05/2018minha estante
Mari e Agnaldo: Acredito que sim, grandes produtores atuais de cinema tenham tomado por base os livros de 'horror cósmico' de Lovecraft, porque embora fosse insólito para o século XIX (tanto que o escritor não fez sucesso na sua época, mas após a morte), hoje em dia caíram no gosto popular.
Aliás, na origem de todos os filmes, HQs, games, séries, etc., onde haja um elemento sobrenatural/horror há uma base nos antigos autores clássicos. Como exemplo perfeito, temos "Drácula", de Bram Stoker. Quase todas as produções cinematográficas -- e depois, de séries para TV e games -- sobre vampiros tem como base esse grande sucesso literário. Mas até mesmo o Drácula de Stoker teve OUTRO livro no qual se inspirou: "Carmilla", de Sheridan Le Fanu. Livro esse que traduzi, inclusive e hoje se encontra à venda na Amazon.
Assim, nada SE CRIA, mas toda obra tem que ser original ao 'copiar' ou se basear em outra.
A trilogia ALIEN é maravilhosa, falando nisso... :)




Raphael143 28/04/2023

Histórias de arrepiar com tradução difícil
Lovecraft é Lovecraft, as histórias dele são sempre bem instigantes, assustadoras (não no sentido de você ficar com medo mesmo, mas com aquele receio e suspense, aquela atmosfera de pavor), e perturbadoras. Destaque especial para o conto título e Sonhos na Casa da Bruxa, ambos que possuem um atmosfera pesada, meio desoladora (de maneiras diferentes), e surreal.
Minha única crítica é como ficou a tradução desse livro, que me incomodou em alguns lugares, sendo complexa e cheia de palavras difíceis. Acaba enchendo o saco quando preciso parar a leitura para consultar um dicionário direto.
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Fernanda 21/12/2020

Horrível
Li esse livro na força do ódio, só pra terminar o que tinha começado. MUITO massante, gente eu odiei kk peço desculpas aos que gostaram da obra, a minha opinião não vale, vcs tem que ler e tirar suas próprias conclusões. Mas eu realmente odeiei
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Zeka.Sixx 19/07/2016

Criativo e cansativo
A história é interessante e o autor é bem sucedido na sua tentativa de criar um "clima" - o livro é muito bem escrito. Mas o excesso de termos "científicos" e as longas (põe longas nisso) descrições de todo e qualquer lugar acabam se tornando enfadonhos. O livro tem pouco mais de cem páginas e mesmo assim a leitura se arrastou para mim. Foi meu primeiro contato com Lovecraft, e confesso que foi decepcionante.
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