Carla Martins 16/01/2014Adorei!Mais em: http://leituramaisqueobrigatoria.blogspot.com.br/
Bem Profundo é um livro que me interessou só pelo título e pela capa. Bem sugestivos, diga-se de passagem. Antes de adquiri-lo, fui dar uma lida em resenhas e vi que elas estavam bem divididas. Muitas falando bem e muitas criticando veementemente a história.
Mesmo assim, algo me dizia para ler. Ainda bem que segui minha intuição, porque eu adorei o livro! Despretenciosa, a história vai te envolvendo sem que você perceba e, de maneira leve, os fatos vão sendo apresentados e esquentando a cada página.
Um dos pontos mais legais do livro é que a protagonista é cheinha, no melhor estilo corpo de brasileira, sabe? Nada de pernas longas e finas, zero gordura abdominal e sutiã 38. Ela é gente como a gente (como eu, pelo menos), com mais carne e curvas pra dar e vender.
Gwendolyne que nominho, meldels é uma bibliotecária divorciada que não passa por um momento de muita auto-estima. Uma das suas tarefas diárias é esvaziar a caixa de sugestões e ler as mensagens. Até que um belo dia, eis que surge, dentro da caixa, uma carta direcionada a ela. E que carta! Ela fica animada e com o ego aflorado após receber a primeira e isso se reflete nas suas atitudes, na maneira que ela se veste e até no seu comportamento.
Mas, quem será que está escrevendo para ela? Gwendolyne passa, então, a observar os homens que vão sempre à biblioteca, tentando achar alguma pista de seu admirador. Ao mesmo tempo, ela começa a se interessar por Daniel, um professor lindo e interessante que fazia uma pesquisa temporária nos acervos da biblioteca.
De erótico no começo, o livro se transforma em um romance clássico no final, mas mesmo assim é fofo e bonitinho. Apesar de previsível, o livro conta com um desfecho surpreendente, que dá uma pitada a mais à história.