Bem Profundo

Bem Profundo Portia Da Costa




Resenhas - Bem Profundo


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Mari 25/02/2013

Bem Profundo conta a história da bibliotecária Gwendolynne, que vive numa pequena cidade da Inglaterra. Uma de suas funções na biblioteca é esvaziar a caixa de sugestões diariamente, e nessa mesma caixa ela encontrou um envelope azul-calcinha com uma carta de quatro páginas endereçada a ela. A carta nada mais era do que uma proposta indecorosa de um homem misterioso que utilizava o pseudônimo Nêmeses, demonstrando conhecê-la bem a julgar pelas declarações feitas no papel.

A carta tinha um alto teor erótico e suas insinuações instigaram Gwen a tal ponto, que começara a se estimular pelo toque exatamente da forma que ele lhe pedira para fazer em local público. As ideias contidas no texto poderia chocar a mais recatada e puritana das mulheres, mas Gwen estava arrebatada pelo desejo de ter novas experiências e sensações dando espaço para o seu lado mais sombrio. Nos dias que se seguiram, ela passou a observar detidamente os homens que frequentavam assiduamente as instalações da biblioteca, imaginando qual deles seria capaz de escrever uma carta como aquela capaz de fazê-la perder completamente a razão e o bom senso. Um deles, em especial, povoava as suas fantasias sexuais mais indecorosas: o famoso acadêmico Daniel Brewster. O professor Gostoso, como ela e as demais funcionárias da biblioteca o apelidara carinhosamente, estava fazendo uma pesquisa temporária nos acervos de História e todas se sentiam colegiais diante de um homem espetacular como Daniel.

Inspirada pelas cartas picantes do seu admirador secreto, Gwen passou a fazer avanços sobre o professor excitada pela hipótese de Nêmeses e ele serem a mesma pessoa. Sua vida não seria mais a mesma ao se permitir um pouco de aventura nos contatos virtuais estabelecidos com esse homem misterioso, ao mesmo tempo em que seus furtivos encontros com o professor se tornaram mais frequentes. Logo ela, uma mulher comum que estava passando por um divórcio tortuoso e que trabalhava numa biblioteca municipal, estava cada dia mais envolvida naquela espécie de jogo de sedução em que seus desejos mais profundos vieram à tona como um vulcão em erupção. Os bilhetes se tornaram frequentes e ela começou a se dar conta de que estava disposta a ir até o fim para descobrir quem estava por trás daquelas cartas misteriosas. Qualquer pessoa sensata a aconselharia a ignorar esse homem que prefere se manter no anonimato e assim continuar tocando a sua vida normalmente, pois esse contato íntimo entre eles representaria um alto risco de estar lidando com um maníaco sexual e não um simples pervertido qualquer. Entretanto, Gwen se sentia grata pelo seu admirador secreto, pois ela passou a se conhecer melhor e a liberar seus instintos como jamais havia ocorrido antes.

O leitor passa a acompanhar a busca de Gwen pela resolução do mistério envolvendo esse admirador secreto e nesse meio tempo o seu envolvimento com Daniel ganha novas proporções de forma que é impossível não torcer para que os dois fiquem juntos. Daniel é gentil, carinhoso, inteligente e trata Gwen de uma forma especial, enaltecendo a sua beleza exterior e interior, o que de certa forma fez com que ela aceitasse melhor a sua aparência. A relação deles era intensa e cativante nas mesmas proporções e me envolvi completamente no mistério envolvendo a verdadeira identidade de Nêmeses. Uma pena que o final foi corrido, o que poderia muito bem ter sido melhor explorada pela autora, mas a leitura em si valeu a pena em todos os sentidos.

Se você curte romance erótico, sem que busque nada de muito surpreendente ou inovador, eu indico a leitura do livro. A leitura fluiu muito bem e esse suspense em torno das cartas e bilhetes que a protagonista recebe do tal Nêmeses me deixaram instigadas e ansiava muito saber como tudo iria terminar. Ainn.
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Barbara 15/03/2013

Desabafo!
Na verdade é isso mesmo que quero expressar aqui.Não é uma resenha e sim um simples e sincero desabafo ao fim desse livro.Ficou na minha lista de livros para ler ou talvez nem fosse essa intenção pois agora depois de cinquenta tons de cinza fiquei reciosa por comparações e pouca criatividade na história.Mas me enganei COMPLETAMENTE! Comecei para me distrair e de repente estava totalmente envolvida com a personagem Gwendolyne e com Daniel versus Nemeses.Em meio as fantasias eróticas de Gwendolyne e o mistério em relação ao que acontece com Daniel a autora tinha nas mãos um enredo brilhante.Fiquei realmente envolvida com toda a trama, porém, tudo tinha para ter um desfecho para impressionar as caras leitoras que curtem um romance erótico.De qualquer forma amei o livro ,só esperava um pouquinho mais da autora pois bem profundo é super envolvente e merecia algo mais no seu desfecho.E talvez contrariando todo o meu comentário eu super indico.
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Duda 15/03/2013

Livrinho chato e sem graça achei que nunca ia terminar de ler!
E só não desisti pq eu detesto começar e não terminar um livro!
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Eli 21/01/2013

Depois do sucesso de 50 tons de cinza, as editoras brasileiras resolveram investir com força na literatura erótica. O lance é aproveitar o momento, já que a mulherada resolveu se libertar e correr para as livrarias. E a Editora Planeta não ia ficar fora dessa: "Bem Profundo" é o primeiro livro desse gênero lançado pela editora, e confesso a vocês que não considerei o maior acerto da editora. Porque? Na minha humilde opinião de leitora, a Planeta é uma editora ousada. Lança títulos completamente desconhecidos no país e consegue fazer com eles figurem entre os mais vendidos e comentados pela blogsfera e também no mundo literário. Com um catálogo bem diversificado, a editora figura entre as mais vendidas e desejadas dos leitores, não perdendo a boa posição que alcançou no mercado editorial brasileiro. Lançar um livro erótico não é algo menor, mas acho que demandaria uns testes com escritoras mais conhecidas do público, sei lá... Portia da Costa! Alguém já ouviu falar dessa escritora? Não estou desqualificando-a como escritora, por favor, mas acho que não bem esse o mote erótico que as leitoras de 50 tons de cinza gostarão. Na trama, o tal do Senhor Grey é um cara chegado a sexo, mas que vai se apaixonando pela protagonista. É um processo que leva três livros para acontecer, ou seja, existe um tempo de maturação da estória. Em "Bem Profundo", tudo acontece no curto intervalo de tempo de menos de uma semana. A protagonista, Gwen, passa muito rápido de uma bibliotecária tranquila para uma devassa completa, que recebe bilhetes eróticos no seu horário de trabalho. Uma coisa que não gostei também foi o fato dele chamar ela de "piranha" e "puta" (com o perdão do palavrão). Não que eu seja contra o palavrão, mas xingar a mulher na hora do sexo e ela achar o máximo, não é bem a minha... Sem querer generalizar, porque sei que existe público para todos os livros, não consegui me conectar com "Bem profundo". Quem sabe no próximo não é?
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Sueli 26/03/2013

Nem tão profundo assim
Sinopse:
"Gwendolynne Price é uma mulher bem comum.Vive em uma cidade pequena,está passando por um divórcio tenebroso e trabalha na biblioteca municipal.A vida parece ser sempre a mesma...
Até o dia em que Gwen começa a receber cartas misteriosas na caixa de sugestões da biblioteca.Os bilhetes ficam mais quentes a cada dia e ela não apenas os acha chocantes... mas se pega adorando cada nova correspondência.
Seu admirador secreto é um mistério e está liberando em Gwen uma pessoa que ela não conhecia,revelando seus mais profundos desejos.
Por quanto tempo mais ele vai se manter nas sombras?
Personagens apaixonantes e um final surpreendente completam este romance que tira o sono até das lamas mais puras.
Não é possível escapar do que é bem profundo."

Bem, confesso que este livro não me prendeu em nenhum momento, então acabei levando o dobro do tempo para ler, tudo acontece rápido demais com Gwen, ela passa de uma mulher recatada para uma devassa sem pudores em poucos dias, no entanto este não é o problema de fato para que eu não tivesse tido interesse e sim porque a autora acaba se alongando muito em descrições intermináveis dos pensamentos da mocinha, em devaneios sem fim por parte dela sobre quem é o seu admirador. Com isso um enorme vácuo sobre quem é de fato o "Prof. Gostoso McLindo" é criado e o livro acaba sendo maçante, sem ação, sem estória, acredito que ela poderia ter explorado mais este personagem, ter dado mais conteúdo e ter atiçado mais a imaginação do leitor com relação a este enigmático rapaz.
Portanto terminei a leitura meio frustada, na verdade esperei mais e NÃO há como compará-lo em nenhum momento a trilogia Cinquenta Tons e a trilogia Crossfire, quem já leu e gosta de deste tipo de leitura sabe do que estou falando.
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@ARaphaDoEqualize 17/01/2013

[RESENHA] BEM PROFUNDO
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG: http://equalizedaleitura.blogspot.com.br PROIBIDA COPIA TOTAL OU PARCIAL!

E lá vai eu mais uma vez me aventurar pelos livros eróticos que estão sendo publicados, todos com a tarja Melhor que 50 Tons, Você Vai Enlouquecer, etc etc - que eu tenho a impressão de ser um pré - requisto para serem impressos e (re) publicados agora no Brasil. Mas vamos lá, descobrir essa nova história.

Nossa protagonista da vez é Gwendolyne. Ela é uma bibliotecária recém separada, muito comum e que foge dos padrões de beleza. Além de realizar todo o seu trabalho seguindo a sua função, ela tem que esvaziar a caixa de sugestões que fica no balcão próximo a entrada. O que ela não esperava, porém, era começar a receber cartas detalhadas, ousadas e sexys de alguém desconhecido, mas que dizia se sentir muito atraído por ela - era muito mais que atração, já que as cartas são extremamente sugestivas e o que está escrito nela é quase palpável. O assunto vai se desenrolando, passa para além das cartas chegando à conversas pela internet, sempre com muita sacanagem no enredo, já que o anônimo deixa muito claro para o que veio e o que deseja. Gwen tem que lidar com as cartas extremamente excitantes e controlar seu próprio corpo (e mente) quando está perto do professor Daniel, que passa por uma temporada na própria biblioteca fazendo suas pesquisas para um novo livro. Enquanto tenta descobrir quem é o anônimo que tanto lhe escreve cartas libidinosas, ela avança em um romance com Daniel, sem saber ao certo se o que quer dele é o que lê nas cartas que recebe.

Bem Profundo não é apenas um livro erótico: é um livro que fala sobre sexo, onde a temática, os personagens e o cenário gira todo nesse tema. A Gwen é uma mulher bem resolvida sexualmente, sabe o que gosta, o que deseja e o que espera do seu companheiro. Ela tem pensamentos muito simples que chegam a ser engraçados, além de muito sinceros. Entretanto, como toda muher que não está nos padrões de beleza ditados e não tem um pouco de autoconfiança, tenta em algumas partes esconder seu corpo ou, em pensamento, faz análises a respeito do que o seu parceiro pensaria das suas curvinhas a mais. Já Daniel é altruísta e muito observador. Começa a ouvir os relatos da Gwen a respeito do anônimo sedução e se interessa pelo o que ela começa a demonstrar querer.

Não espera muito de romance. A autora ainda colocou um pouquinho de tragédia no final do livro - que não me convenceu -, acabou dando um felizes para sempre e pronto. Dos últimos romances eróticos que vem sendo lançados e que eu tive a oportunidade de ler, creio que foi o que a autora mais manteve o pé no chão. Tanto a Gwen quanto o Daniel são personagens normais e reais. Não é nada difícil você encontrar pessoas transando nas escadarias/salas escuras e abandonadas do prédio em que trabalha, no depósito de papel e etc, etc. Nesse ponto pelo menos eu fui convencida, já que manter a cabeça no lugar na hora de escrever erotismo dá um ar mais verdadeiro a tudo que se está lendo. Só o que não me convenceu foi o fato de uma mulher começar a receber cartas anônimas daquela natureza e fingir está tudo bem. Sinceramente? Eu estaria apavorada.

Não foi um livro que mudou algo em mim, nem acrescentou algo a minha vida. Foi apenas mais um livro erótico das ondas que estão chegando, bem escrito, melhor e mais detalhado. E se você não gosta de linguagem vulgar, pode passar bem distante, por que vamos de paus à xoxotas em um mesmo parágrafo, sendo que também tem seus variantes. E por ser um livro que fala sobre sexo duro, vamos encontrar 'punhetas', 'paus,' 'bocetas' e mais. Confesso: me incomoda muito pegar um livro em que se tem demasiadas xoxotas. É algo inteiramente pessoal, mas que me fez ficar constrangida dentro do ônibus de alguém ver que eu estou lendo um livro que tenha 'xoxota' no meio. Na tradução poderiam ter usados sinônimos para as partes genitais femininas que não fosse tão... infame. Eu sei, eu sei. 'O que colocaremos então?' Bem, esse é o papel do tradutor/revisor. Percebendo pela história, dá para mudar essas palavras. Tem gente que gosta, tem gente que não. Depois da primeira impressão, eu simplesmente ri.

Eu não tenho muito a dizer a respeito da obra completa do livro em si: a capa não me passa nenhuma mensagem, acho esse título hãm... er... como dizer... direto, a fonte é grande e a leitura bem rápida.
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Maria Carolina 30/04/2013

Ohhhhh Livro Ruim Meu Pai....
Minha gente, que porcaria de livro!!!
Sério, tava imaginando uma coisa totalmente diferente, sabia que era um livro com conteúdo adulto, mais calma lá!
Tem SEXO DESDE A Primeira página, e se você está esperando uma coisa mais ou menos igual ao 50 tons (não gostei de 50 Tons de Cinza, mais perto desse ele é o Melhor livro já feito) você perdeu $$. Nesse livro o enredo é muito fraco, para falar a verdade é precário, a história é horrível, filme porno tem mais história do que esse livro.
Te juro que eu tentei gostar, mas ficou difícil. Tá que eu li super rápido, mais a leitura não foi prazerosa, não fiquei presa no livro. Estava me sentindo ultrajada com esse tipo de linguajar, e olha que eu não ligo muito para os palavrões e as palavras mais fortes , mais esse livro foi demais. A Linguagem é muito vulgar, já li livros quase do mesmo jeito, mas com a linguagem bem mais suave.
Ta que cada um tem o seu gosto, mas Não recomendo esse livro para ninguém.
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Jaqueline 09/05/2013

“Bem Profundo”, livro de autoria de Portia da Costa, é um romance erótico de alta voltagem! Gwendolynne Price, uma mulher divorciada que leva uma vida comum como bibliotecária, é a protagonista e narradora do livro, uma das obras mais “safadas” que eu li ultimamente.

Ao esvaziar a caixa de sugestões da biblioteca onde trabalha, Gwen encontra um envelope azul com seu nome. A missiva, assinada por um admirador misterioso que se autodenomina Nêmeses, mexe com as emoções dela: por um lado, desperta seu desejo sexual adormecido. Por outro, a deixa assustada com a realização de que ela possui um admirador secreto que acompanha seus passos dentro do seu local de trabalho. Seria Nêmeses o lindo e reservado professor Daniel, um historiador que está realizando uma pesquisa na biblioteca onde Gwen trabalha por quem ela nutre uma avassaladora paixão platônica?

Entendam bem: temos aqui uma mulher ligeiramente acima do peso, que não se considera bonita ou excepcionalmente atraente, que de repente descobre ser admirada por um homem que escreve de forma deliciosamente sensual sobre tudo o que gostaria de fazer com ela se tivesse uma oportunidade. Desejos soterrados pela decepção de um casamento que não deu certo logo vem à tona e Gwen entra no jogo proposto por Nêmeses, explorando suas fantasias e libertando-a de seus medos.

A partir de certo ponto, a história de “Bem Profundo” segue dois caminhos, um virtual e outro real. Através da internet, Nêmeses continua a alimentar as fantasias de Gwen, mas em pouquíssimo tempo a ausência de um homem de carne e osso para satisfazer estes desejos vira uma doce tortura para Gwen. O charmoso Daniel, então, surge como a pessoa que pode verdadeiramente aplacar o desejo enlouquecido da nossa protagonista, dando início ma um triângulo amoroso pouco convencional, mas muito envolvente.

É impossível não torcer para que Daniel e Gwen fiquem juntos. Eu simpatizei muito com Gwendolynne e logo me vi torcendo por ela. Trata-se de uma mulher comum, com uma cota realista de decepções e receios, mas que cativa o leitor por sua entrega e honestidade. É intrigante acompanhar sua jornada neste mundo de sexo, mistério e fantasias uma vez que ela se apresenta como uma mulher muito reservada e consciente de seus “defeitos” no início do livro. Em poucos capítulos, temos uma Gwen devassa e bastante assertiva, mas esta trajetória é muito bem trabalhada pela autora Portia da Costa, cujo trabalho eu desconhecia até este livro.

Além do mistério sobre a identidade de Nêmeses e de todas as passagens altamente eróticas do livro, quem lê “Bem Profundo” se mantém preso à história graças a Daniel, um personagem que é um verdadeiro charme! Gentil e culto, ele valoriza as opiniões de Gwen e a faz sentir como a mulher mais bonita e sexy do mundo. Quem não gostaria de ter um homem assim em sua vida?

Não se trata um livro que se propõe a mudar a vida do leitor ou passar uma mensagem “iluminada”. O que temos aqui é a trajetória de uma mulher em busca da realização de suas fantasias, da manifestação do seu desejo sexual. Li muitos comentários de gente falando que o livro era mal escrito e mal desenvolvido e discordo completamente! Em primeiro lugar, “Bem Profundo” se apresenta como um romance erótico. Acredito que, se a pessoa não gosta do gênero ou fica ofendida ou desconfortável diante de termos como “boceta” e “cacete”, simplesmente não deveria ler algo do tipo. A narrativa é simples e cativante, fluindo muito bem página após página, apesar do final um tanto acelerado da história. Se você gosta de romances eróticos e procura um livro que lhe proporcione diversão, “Bem Profundo” é uma ótima pedida.

P.S: Esqueça as comparações com "50 Tons de Cinza"!

>>Resenha publicada no site www.up-brasil.com
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Nathália Magus 02/06/2013

Um livro erotico dos bons
Esse sim é um livro erotico realmente bom.
Primeiro, já começa começando. A leitura da carta que a Gwendolyne recebe, quando esvazia a caixa de sugestões da biblioteca. O cara é um pevertido total, mas encantador ao mesmo tempo.
E tipo, ele pode ser qualquer cara que visita a biblioteca.
Tambem temos o professor Daniel, que tem aquela descrição clichê de principe encantado de livros de amor, mas tem humanidade suficiente para acreditar que ele existe de verdade. O que quero dizer é que ele também tem seus problemas, o que o deixa ainda mais adorável.
Apesar disso, a Gwendolyne, protagonista da historia, poderia sim, ser qualquer uma de nós - fisicamente e emocionalmente -, mas não é insegura como algumas Anastacias Steels que eu conheço por aí, alem disso, a carta deixou que ela se sentisse mais segura de si, atraíndo olhares de homens que antes, só a viam como a moça da biblioteca.

E não fica só nas cartas não, no livro tem uma cena em que eles conversam pelo bate papo e... para saber mais, só lendo o livro.

e visitem meu blog
altafantasy.blogspot.com
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Eri Guimarães 03/06/2013

Bem Profundo
Bem Profundo teve seu titulo escolhido com muita propriedade. A narrativa da Portia da Costa é sensual e intensa ao extremo, deixando claro que o livro não se encaixa na classe dos romances adultos, mas sim, na dos romances eróticos. A diferença, por mais que não pareça, é considerável. Em um romance adulto, por mais que o erotismo se faça presente na trama, o sentimentalismo fala mais alto e em certo momento acaba se tornando o centro da história. Já nos romances eróticos, o amor pode vir a se tornar uma consequência da paixão descrita, entretanto a história sempre caminha pelos enredos do desejo carnal, levando seus personagens a vivência de suas vontades e fantasiais sexuais mais profundas.
Gwendolynne Price é uma bibliotecária curvilínea, que vive em uma cidade pequena, passando por um divórcio. Sua vida é monótona, tudo segue a mesma rotina de sempre, nada muda e se ressente por estar acima do peso. Até que um dia, Gwen recebe uma carta muitíssimo sugestiva.
Assinando como Nêmeses, o admirador secreto escreve as palavras e sugestões mais quentes que Gwen poderia imaginar. Ao mesmo tempo em que se assusta com o teor, Gwen percebe que anseia pelas cartas assim como sente profundos desejos, totalmente desconhecidos. E Nêmeses não quer fica apenas nas cartas, mas consegue se comunicar pela internet também.
Enquanto procura descobrir o que fazer com o sedutor admirador, Gwen precisa lidar com famoso professor Daniel Brewster. Devido aos sentimentos despertados pelas cartas de Nêmeses, Gwen mostra-se cada vez mais ousada com o professor, desejando que ele seja o rosto por trás das cartas.
Uma das coisas que gostei muito foi a autora fugir da formulas atuais. Daniel é um homem inteligente e sedutor, mas normal. Gwen é totalmente fora dos padrões de beleza, sendo gordinha, mas mesmo assim é bem resolvida com sua sexualidade, sabendo o que quer e o que precisa para alcançar o prazer que deseja.
O livro é um mergulho na libertação da sensualidade e da libido de nossa “experiente” protagonista, que não está em busca de um conto de fadas, mas sim, de um reencontro com sua feminilidade e com seus mais sinceros desejos.
Uma coisa que realmente me irritou foi o fato da protagonista pensar em sexo 24 horas por dia. Ficou meio artificial pra não dizer completamente forçado. Outra coisa que incomodou bastante foi a linguagem mais vulgar e pesada utilizada, que apesar do conteúdo poderia ter sido mais branda.
O que mais apreciei no livro foi o leve drama no final da trama, que deu mais liga aos personagens e a historia em si. E o fato de não ter sido o foco principal da historia o que não deixou um sofrimento forçado e tedioso.
Bem profundo é indicado para aqueles leitores que gostam de uma boa história quente. E é um ótimo entretenimento pra um final de tarde, com sua leitura rápida e descomplicada.

Critérios de Avaliação

a) Arte da Capa:
A capa é bonita e envolve mistério, com uma mulher vendada com uma fita negra. E é ainda mais sugestiva com essa mesma fita voando solta na contracapa.

b) Trama:
O enredo é bem simples, sem reviravoltas ou dramas. Não foge do clichê, porém o trabalha com maestria. É bem dinâmico e não enrola com o mistério.

c) Caracterização das Personagens:
Os personagens são bem simples e descomplicados, a autora parece não estar muito preocupada em firmar uma conexão profunda ou complexa com os leitores.

d) Qualidade do Livro (papel, letra, erros, etc.):
O papel é creme opaco, meio poroso. A diagramação é bem simples, com letras médias e espaçamento bem confortavel. A revisão deixa um pouco a desejar, há alguns erros na formatação que são bem gritantes.

e) Comparação com outras obras do gênero:
Bem profundo inova por ser um erótico que desvia do drama, tornando a história mais atrativa e descomplicada, sem perder toda a sensualidade.
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Mara seidhom 11/06/2013

Uma das tarefas de Gwendolyne é esvaziar todos os dias a caixa de sugestões da biblioteca. Um dia, Gwen encontra uma carta direcionada a ela, e se trata de uma proposta indecente. Um homem misterioso começa a lhe mandar correspondências de perder a cabeça e fica claro que ele não quer ficar só no papo! Suas ideias são chocantes, mas excitam Gwen.

Enquanto sua imaginação está a mil, ela ainda precisa lidar com o professor Daniel, que está fazendo uma pesquisa temporária na biblioteca. Um homem espetacular, em sua opinião. Gwen começa a fazer avanços sobre o professor inspirada pelas cartas picantes que recebe do admirador secreto.

Personagens apaixonantes e um final surpreendente completam este erótico que tira o sono até das almas mais puras. Alguns envolvimentos vão longe demais, e não é possível escapar do que é bem profundo.
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Ana Beatriz 28/06/2013

Bem Profundo
Eu amei esse livro, ele segue pelo mesmo caminho de Cinquenta Tons de Cinza mais um vocabulário mais direto ao contrário da trilogia de E.L.James.
A Sra. Price recebe uma carta de um cara que se intitula Nêmeses e a cada dia que passa esses bilhetes ficam mais indescentes a cada dia.
Ao mesmo tempo ela vai se envolvendo com o professor Daniel e ela tem suas desconfianças sobre a identidade do verdadeiro Nêmeses.
Seriam Nêmeses e Daniel a mesma pessoa ?
Com um enredo que te prende do começo ao fim Portia da Costa nos faz entrar em um mundo que talvez muitas pessoas não conheçam.

site: anabeatrizmirandafernandes.tumblr.com
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