Resenhas - Cinquenta Tons do Sr. Darcy

Barbara 18/01/2013

Se vc esta procurando um round 2 para a linda história de amor entre Darcy e Elizabeth, querendo desesperadamente ler algo romantico e cheio de paixão, PASSE LONGE DESSE LIVROO!!!!

Esse livro bateu o record, definitivamente. Foram necessárias apenas 3 paginas (Sim meus caros, e acreditem que isso foi MAIS que o suficiente) pra me fazer desistir desse verdadeiro LIXO. Decepção total, pois jureii que ao fazer alusão no titulo ao livro "Cinquenta tons", a historia seria carregaao de sensualidade e paixão, coisa que pelo o q pude observar passam BEM longe.

O livro ja inicia com um vocabulária extremamente baixo, distorcendo completamente os personagens. Sério, esse livro é um verdadeiro LIXO, 30 reais jogados fora. NÃO percam preciosas horas de leitura com essa porcaria!!!

Blondie 07/02/2013

Resenha Cinquenta tons do sr Darcy - Emma Thomas
Não foi mais pervertida que Christian Grey e Anastasia Steele, não foi incrível e nem hilária paródia que eu li. Não sou fã da Jane Austen, não li os livros dela, atualmente estou lendo Razão e Sensibilidade e estou gostando, mas, não vem ao caso, vi o filme Orgulho e Preconceito, gostei, vi umas 3 vezes acho, li os dois primeiros livros da saga 50 tons, o terceiro deu preguiça, fiquei “bodiada”, pode escolher algum motivo, mas não quis ler, não sei ainda exatamente o porque...

Os livros da Jane Austen, são clássicos, são lidos até hoje, foram escritos há quase 200 anos (não sei, ao certo), os livros 50 tons, foram escritos há uns que?! 2, 3 anos +/-? Venderam muito bem, podem até virar um filme (não tenho certeza, mas li algo sobre). Achei a proposta interessante, fiquei curiosa pra ler, gosto de ler, então tive a oportunidade e li. Sinceramente? As primeiras páginas até que é engraçado, mas, depois de ler metade do livro, eu queria chorar, ver os personagens que a Austen criou, ver toda a ‘bagagem’ que eles têm, e ver o que a autora Emma Thomas fez, eu queria chorar (mas leia-se vontade de matar alguém, mas como não faço essas coisas...fica na vontade), ela simplesmente usa os nomes dos personagens da Austen, e faz tudo o resto como uma paródia (achei mal feita, mas, é minha opinião) do 50 tons, mas ela não sabe levar a estória, então eu comecei meio que me cansar quando cheguei na metade do livro, quase abandonei, mas como pensava em fazer a resenha, continuei meu sofrimento.(sim, sou dramática, mas quem não é, nem que seja um pouco?!).

Acho que quem é autor, é digno de admiração ter imaginação para escrever, 200, 300, páginas, escrever vários livros, a pessoa tem que ter uma imaginação e uma organização em suas idéias fantásticas, ao meu ponto de vista, queria um dia me aventurar nisso, mas, eu tenho uma coisa chamada “desconfiometro” que faz parte da minha consciência, eu não tenho tanta imaginação para um livro, não tenho tanta paciência para escrever um, e nem tenho organização de idéias que acho que é requerido.

Emma Thomas, ou seja, lá quem você é, valeu a tentativa, mas, você não tem o jeito da coisa, o livro de ‘tãooo’ engraçado fica maçante, ela se “confunde” com os personagens, e faz disso uma parte cômica, achei legal essa estratégia, mas, sabe de uma coisa? Quando você escuta muito a mesma piada? Ou quando ela é dita no momento errado? É fica chata. O livro não tem um ritmo de piadas diferentes, é um ritmo de uma mesma piada, estragando personagens que têm profundidade, que foram muito bem escritos, e estragando até um livro legal de literatura erótica.

Recomendo leiam o livro, às vezes, vocês vão ter opiniões diferentes da minha, podem gostar, podem não gostar, podem achar não tão ruim como eu falo... cada um tem seu gosto, respeito isso, apenas acabei de expressar uma opinião minha.

Carla.Lorenzi 21/02/2013

Gostei do livro. O autor (sim, é um homem) soube mesclar as duas estórias (orgulho e preconceito e 50 tons de cinza) de uma forma engraçada. As sacadas são muito boas.
Porém tem que ler o livro sem ORGULHO OU PRECONCEITO, pois na capa mesmo diz: é uma paródia! Ele acaba com os personagens, especialmente a mãe da Lizzy (que no livro original já era meio chata, mas neste vira uma tarada!) e o Sr. Darcy, que do personagem não tem nada além das roupas e época em que vive. Ele é um Christian Grey ainda mais bizarro! Com os cabelos acobreados, olhos cinzentos e uma bagagem emocional semelhante. Mas muito mais engraçado! Ridículo, até!
A deusa interior está presente, mas é uma sádica interior que faz Lizzy, toda politicamente correta, falar os mesmos PUTA MERDA que a Anna falava e acabar se rendendo aos encantos do Darcy!
Outras coisas legais: no 50 tons, eles se comunicam muito por email e torpedos, mas na época em que estão, não há nada disso, então eles se comunicam por mensagens escritas que são levadas por dois empregados, o sr. Lapptopp e a sra. Blackberry! Coitadinho dos dois! Como cansam!
Ah! E o Charlie Tango está presente! É um balão que o sr. Darcy tem e que usam para passear!
O autor brinca com o próprio livro, ao fazer citações de coisas que na época não existiam e se corrige (por exemplo: ao redigir o famoso contrato, sr. Darcy exige que Lizzy esteja sempre esfoliada e depilada, mas nesta época não era costume fazer isso; no mesmo contrato sr. Darcy estabelece que a submissa deverá cumprir todas as ordens dele, mas o contrário não é verdadeiro, o dominador pode até uma vez por semana levar o lixo para fora e prender alguma prateleira solta, porém, tem autonomia para recusar os pedidos, enquanto que a submissa não pode nem sair sozinha (sempre na companhia de Taylor), e por aí vai...). Também "conversa" com o leitor, ao fazer comentários do tipo: o leitor deve estar cansado desta situação, e coisas do gênero.
A parte dominadora aparece no livro, mas a coitadinha da Lizzy não entende nada disso, especialmente qdo sr. Darcy começa espancá-la com o jornal aberto e fica alucinado gritando: goza, minha querida, goza! Mas Lizzy, coitadinha, não está sentindo nada! Até sugere que Darcy enrole o jornal para ver se o efeito é maior.
Resumindo, o livro tem um humor escrachado, é realmente uma paródia e não parece ter nenhuma pretensão de agradar os fãs dos dois livros. O autor parece ter querido se divertir e ponto!

Bárbara 26/02/2013

Se você é daqueles que gostam de uma boa piada, vá em frente e leia Cinquenta Tons do Sr. Darcy, mas se você é daquelas fãs de Jane Austen que acham um absurdo qualquer coisinha mal falada sobre ela, passe longe do livro, volte pros clássicos e esqueça este post.

Emma Thomas é o pseudônimo de algum famoso na Inglaterra, mas não sabemos de quem. Ela, a autora, quis fazer uma sátira utilizando o clássico Orgulho e Preconceito e o famoso e tão falado Cinquenta Tons de Cinza. Disso só poderia mesmo sair Cinquenta Tons do Sr. Darcy. Um livro cheio de piadas e duplos sentidos, arrancando risadas de quem, como eu, adora rir de qualquer bobeira.

Não pense que a autora quis falar mal de apenas um dos livros ou dos dois livros. Ela apenas quis escrever algo para nos entreter. Conseguiu e não conseguiu. Já vi várias pessoas criticando o lançamento do livro e outras tantas comentando até no meu próprio Instagram sobre a vontade de ler a paródia. Então, uou, obrigada a vocês que entenderam a ideia da pessoa que escreveu o livro.

No livro, nós nos deparamos com várias cenas de ambos os livros. Encontramos Charlie Tango na forma de um balão, encontramos a Sra. Bennet como uma perfeita tarada fazendo o possível para que todas as suas filhas percam logo a virgindade. Neste livro, também vemos o Sr. Bennet como o padrasto das meninas, seguindo a linha dos tantos casamentos da mãe da Anna Steele em Cinquenta Tons de Cinza.

A autora soube misturar as histórias, criando uma totalmente diferente, mas ao mesmo tempo tão igual. E eu gostei do livro por causa disso, foi interessante ler e rir de todas as peripécias de todos esses personagens com nomes tão… interessantes.

Como já falei no início da resenha, o livro não vai agradar a todos, então pense bem sobre o seu jeito e veja se você pode ou não ler o livro. Lembrando também que não é recomendado para aqueles que são menores de 18 anos.

Maristela 23/03/2013

50 tons do Sr Darcy é simplesmente ótimo. Paródia do 50 tons de cinza, esse livro me fez dar muitas risadas. Ele não te dá muita idéia do que é realmente os 50 tons e quando cheguei a esse detalhe, o livro estava no fim e foi simplesmente hilário. Recomendo.

Adriana 16/04/2013

Cinquenta tons do sr. Darcy de Emma Thomas
Orgulho e Preconceito é o meu livro de época favorito e como sou apaixonada pela serie cinquenta tons resolvi que teria que dar uma chance a este livro e não me arrependi.

O livro trás situações absurdas e inusitadas com o Sr. Darcy e Elizabeth e acontecimentos pervertidos e inapropriados (inexistentes) do século XIX.

O livro não foi feito para virar um clássico (lógico) mas sim para nos proporcionas boas risadas.

O livro também conta com personagens igualmente hilários e com nomes sugestivos como o Sr. Bigulin, Sra. Catherine de Bruços, Srta. Vagalucy e Srta.Curraline(as irmãs do Sr. Bigulin ).

E personagens que quando vi não pude conter a risada como o mensageiro o Sr. Lepptop , e a Sra. BlakBerry que faziam longas caminhadas para exercer os seus trabalhos.

E desta vez a mãe completamente obcecada por casar suas filhas com os bons partidos foi substituída por uma completamente surtada ,que tem como missão fazer com que suas filhas conheçam os prazeres da carne ,principalmente antes do casamento.

A união de duas historias tão diferentes, ficou na minha opinião ,muito bom , confesso que não sou fã de parodias tentei ler Opúsculo ( uma parodia de Crepúsculo) e não consegui chegar nem na metade do livro, achei bobo demais. Mas neste livro, a autora soube dosar tudo de um jeito que simplesmente adorei.

Uma leitura divertida ,irônica e descontraída. E ver a Sra. Catherine como Mr. Robssom foi muito hilario.
E é claro que eu não podia deixar de agradecer a Aline pelo presente.
Foi realmente uma gostosa leitura.

http://meupassatempoblablabla.blogspot.com.br/

Ana Camila 10/10/2013

Raso
Livro com temática erótica, sarcástica e cômica. Para que esperava um Sr. Darcy romântico e fogoso encontra com cara gostoso mas muito arrogante e sádico que não sabe o que é papai e mamãe. Como descrito na capa "é uma paródia". Pois em vários momentos a comédia é introduzida no livro, seja por meio de personagens ou por fala deles. é uma salada mista de épocas e de livros, tenta ser engraçadinho, erótico, romântico, mas não se aprofunda em nada. Parece que a autora com pudor de escrever um erótico misturou muita coisa e ai deu no livro "lível" em um dia.

Fernando Franco 09/05/2013

Deu a louca em Darcy e Elizabeth
Sinceramente, eu comprei esse livro por curiosidade. O fato é que eu rolei de rir com a narrativa focada em um depravado Darcy e uma sexualmente reprimida Elizabeth. Alguma coisa familiar? Sim, como o próprio nome sugere, trata-se de uma paródia de duas obras: o seller Cinquenta tons de Cinza e o clássico Orgulho e Preconceito. Não leia esse livro com outro objetivo senão o de rir. Não tem a pretensão de ter profundidade literária, ou nada do tipo. Gosto também da forma como os personagens critica a própria autora do livro (ou seja, a autora critica a si mesma através de seus personagens). Apesar de muito engraçado, o livro é bem bobinho, não consome os neurônios. É ótimo ler bobagem de vez em quando, claro, mas, particularmente, prefiro um que me deixe com a cabeça a mil. Outra coisa: perdi muitas piadas do livro pelo fato de ainda não ter lido o Cinquenta tons de Cinza, então, quem for ler Cinquenta tons do Sr. Darcy, tenha a certeza de que leu as duas obras que embasam a paródia.

Raíssa 11/06/2013

Incrível
O livro é maravilhoso! Não tem como não dar gargalhadas vez por outra. Fantástico! A autora teve uma sacada muito grande ao escrevê-lo.

Queila - Meu vício literário 12/06/2013

#lixeira já!
Como todo mundo sabe, gosto bastante dos livros da Jane Austen, principalmente pela escrita inteligente, o modo sarcástico e crítico com que ela sabiamente distribui ao caráter de seus personagens. Talvez por isso, eu tenha ficado bastante curiosa pra entrar no mundo do Sr. Darcy e da Srta. Bennet além das páginas de O&P escritas pela Jane. Logo quando vi em um site o anuncio dessa paródia pensei "Poxa, deve ser divertido! Uma continuação com o casal épico mais certinho da literatura inglesa agora mais pervertidos e ousados, dev ser interessante! Vou comprar!"
Confesso, não comprei, acabei comprando outro livro, mas logo uma amiga que também gosta bastante de O&P comprou e me emprestou.
Foi traumatizante, nao consegui chegar se quer a pagina 50, basicamente é uma versão do Cinqüenta tons de cinza contextualizado no mundo Hampsforshire. Linguajar baixo e imoral, e se a proposta era fazer rir, não agradou, na verdade foi toda uma distorção da história em que a própria autora (Emma Thommas) faz criticas sobre a escrita e a construção dos personagens originais, e do texto original.
Talvez eu seja conservadora, ou talvez eu goste muito dos livros da Jane para nao ter me agradado da leitura, mas um livro mal escrito, com excesso de palavras de nível chulo não é o que chamaria de paródia bem sucedida, é apenas uma forma de comércio. Sabe-se lá porque esse livro anda sendo tão desejado, mas as fãs de O&P que admiram tanto o original Sr. Darcy, concordariam comigo, a tal Emma errou a mão ao transformá-lo em um Sr. Grey do século xx.

Li 15/06/2013

Cortesia da Editora Bertrand para o Grupo Livro Viajante
Sinopse: Imagine Elizabeth Bennet e o sr. Fitzwilliam Darcy, protagonistas de Orgulho e Preconceito, deixando de lado a moral e o recato e dando vazão a seus desejos mais ocultos de forma mais pervertida que Christian Grey e Anastasia Steele, personagens de Cinquenta tons de cinza. O resultado: Cinquenta tons do sr. Darcy, a incrível e hilária paródia escrita por um famoso inglês sob o pseudônimo de Emma Thomas.

Sou fã de Jane Austen. Achei a trilogia de E.L. James boa de limpar vidraças. Então, qual a lógica de ler uma paródia que acabaria com um dos meus clássicos preferidos?! Simples, eu gosto de rir, como Lizzy Bennet, e tenho uma mente aberta! Eu acho! Rs.

Assim que acabei de ler o livro, fiquei com um grande vazio mental! Acho que nunca li nada tão nonsense na vida! Rs.
Há muitas sequências divertidíssimas na trama, preciso admitir, mas ainda prefiro o enredo original! Não consigo gostar desses romances "hot"... Apesar de que este nem é necessariamente do gênero!
Será que sou romântica?! XD

Não deixa de ser interessante ver o intercâmbio entre o original e a sociedade da época de Jane, e o enredo da paródia, que foi super modificado para se adaptar mais ou menos à realidade do 50 tons de cinza.
O que mais gostei foi de como a "autora" adaptou os nomes, personalidades e vocabulário de alguns personagens do clássico para a paródia! Lady Catherine "de Bruços", foi a melhor, na minha opinião. Este trecho, uma discussão entre Elizabeth e Lady Catherine, é um bom exemplo de como a mudança se apresenta:
"- Então, vossa senhoria está enganada! - respondeu Elizabeth friamente. Ergueu o queixo e jogou os ombros para trás. - Eu não faço o que vossa senhoria manda. Eu sou Elizabeth Bennet. Sou uma heroína para gerações de jovens mulheres, que me admiram por minha inteligência, coragem e espírito incansável. É necessário muito mais do que uma vaca velha, seca e dominadora que usa maquiagem demais para me intimidar."

E fazer uma analogia entre sr. Collins, e um famoso músico aposentado britânico, também chamado Collins, foi uma das coisas mais hilárias do livro, tive uma crise histérica de 5 minutos!

Resumindo, é um livro para se ler uma vez só: diverte, mas é muito bobinho para se ter.

Deanny 23/07/2013

Uma porcaria!
Esse foi osso duro de roer, ou melhor, ler. Adoro Jane Austen, Orgulho e Preconceito é um dos meus livros favoritos e a trilogia dos 50 tons também foi bom passatempo, mas esta paródia? Faça-me o favor! A autora tem pretensão de ser engraçada e não conseguiu em momento algum. Sabe aqueles filmes de comédia que aparece um casal num restaurante e o garçon anota o pedido e quando se vira, a gente vê que está sem a parte de trás e a bunda aparece? Pois é... pra quem gosta desse tipo de piada sem propósito e sem pé nem cabeça, é capaz de gostar deste aqui. Como eu não gosto, não consegui achar nenhuma parte engraçada, achei tudo de uma vulgaridade e por fim, um desrespeito total com um dos maiores clássicos da literatura mundial. Quem é fã da Elizabeth ou do Mr. Darcy deve passar longe dessa porcaria.

Tete 03/08/2013

Mais um livro lido pelo Livro Viajante, cortesia da Editora Bertrand mediado pelo Blog Meninada Bahia.

Só pra esclarecer: eu não li nenhum dos dois livros da paródia. Orgulho e Preconceito eu só conheço do filme, e sou apaixonada pelo Sr. Darcy (quem não é?). 50 Tons nunca me chamou atenção, tudo o que sei é dos comentários de quem leu. Então tive dificuldades pra me ambientar? NÃO, se você leu ou viu Orgulho e Preconceito vai entender tudo numa boa.

O livro parece aquelas comédias idiotas que fazem referências a outros filmes, como Todo Mundo em Pânico e Não é Mais um Besteirol Americano. Se você gosta desse tipo de filme, talvez você goste desse livro. Mas se você odeia, é melhor nem começar a ler. O livro como já diz é uma paródia, então o livro tem piadas, palavreado chulo e uns momentos sem noção no livro inteiro.

O livro é ambientado em Hertfordshire, no século XIX. Mas a autora faz várias referências à coisas atuais como: Google, Blackbarry, Lapptop etc... Mas em alguns momentos ela fala como se estivesse escrevendo um livro nos tempos de hoje, como quando Elizabeth reclama que o Sr. Darcy só tem músicas da Nelly Furtado no Ipod e quando ela não sabe o que fazer com KY.

“Devo enviar esta mensagem imediatamente”, decidiu ela. “Onde está o sr. Lapptop?” Bastou tocar a sineta que o criado idoso apareceu e Elizabeth o instruiu a seguir rapidamente até Rosings Park e entregar em mãos aquela mensagem para o sr. Darcy." (Pág. 130)

A paródia de alguns personagens é bem interessante, gostei mais da Sra. Bennet (ficou com o mesmo nome) e da Lady Catherine de Bourgh (Lady Catherine de Bruços). A matriarca da família Bennet não mudou muito, só acrescentou muita safadeza a mulher, mas ela continuou a mesma mulher sem classe de O&P. Lady Catherine também continuou a mesma com o acréscimo de muito sadismo. Entre outros personagens, tiveram o Bingley (Bingulin) e Sr. Collins (Phill Collins)

“– Era imperativo que chegássemos rápido, – respondeu o Sr. Darcy – os leitores já estão começando a se impacientar. Agora que estamos em Pembaley podemos começar com as partes realmente cheias de sacanagem.” (Pág. 174)

O livro tem várias piadinhas de duplo sentido e fica enrolando até que o Sr. Darcy e Elizabeth passem um tempo juntos. Na verdade eu acho que o livro poderia ser menor, tem uma hora que você não aguenta mais as piadinhas do livro. Parece que você está conversando com aquele cara que não se manca e sempre faz as mesmas piadinhas de duplo sentido. Ahh e as sacanagens?? Que sacanagens?? Não vi muita coisa assim tão hot, tem umas loucuras no livro, o Darcy é problemático (igualzinho ao Grey), mas sexo mesmo só em uma ou duas partes do livro e não mais que uma página.

O livro não se prende a O&P e 50 Tons, às vezes ela fala de outros livros e até os personagens comentam sobre que livro eles estão falando, típico de besteiróis. Sem falar que em muitos momentos do livro ele faz críticas a própria autora.

“– Preciso lhe perguntar também, sr. Darcy – disse ela, por fim. – Esta cena é do livro da srta. Austen?
– Não, é do outro – respondeu o sr. Darcy com um sorriso torto. – Creio que seu propósito seja deixar ainda mais claro para os leitores a minha natureza de macho-alfa capaz, agradável e sabe-tudo, e lançar luz sobre a sua impotência e sua ignorância sobre assuntos de sexo e música clássica.” (Pág. 200)

O mundo BDSM não poderia ficar de fora, como não li 50 tons, não sei dizer se é parecido ou se aqui ela apimentou mais as práticas masoquistas ou se só acrescentou as loucuras aos personagens. O Sr. Darcy é um masoquista, aliás iniciado pela Lady Catherine, que fica tentando levar Elizabeth para o mundo dele, e ela na contramão tenta levá-lo para o mundo “baunilha” do papai e mamãe.

“– (...) mas você nunca mais pensou em deixar seus açoites e grampos de mamilos de lado e simplesmente transar de maneira normal de vez em quando?” (Pág. 287)
“– Não, nunca. Eu não sou assim. – o Sr. Darcy deu um sorriso triste. – Eu já disse para você, baunilha não é o meu sabor, Elizabeth.” (Pág. 288)

O que eu achei? Nem sei dizer. O livro é engraçado até certo ponto, depois ele fica repetitivo e você não aguenta mais as piadas de duplo sentido. Dizer que não gostei do palavreado pobre e chulo é sacanagem, pois o livro é uma paródia e na maioria deles tem palavreados chulos, mas o autor exagera, é irritante. O livro não é de todo ruim, mas não é um livro para ser comprado, no máximo pedir emprestado ou baixar na internet.

Recomendo a leitura pra quem gosta de um besteirol, mas se você é aquele fã conservador de O&P é melhor ficar bem longe desse livro.


site: http://movimentodolivro.blogspot.com.br/2013/08/resenha-cinquenta-tons-do-sr-darcy-uma.html

jacdeoliveira 21/12/2012

Quando eu penso que nada mais poderá acontecer relacionado a 50 tons, Emma escreve essa história...

Este livro é uma paródia de 50 tons de cinza, só que os personagens são nossos adorados Sr. Darcy e Lizzie.
Imagine todos os acontecimentos de 50 tons de cinza sendo incluídos numa das histórias mais belas da literatura, agora coloque um pouco de humor e piadas de duplo sentido. Pronto. 50 tons do Sr. Darcy fora criado.
A história de Lizzie e Sr. Darcy não ficou das mais belas, mas continuou sendo interessante. Darcy deixou de ser o homem que toda mulher sonha por alguns momentos, ele se torna um tarado e que adora um bom sadomasoquismo.
Foi um pouco estranho ter que criar o personagem novamente na minha mente, mas no final acabou sendo algo engraçado.
A personagem Elizabeth neste livro me irritou bastante. Nada parecida com a personagem original, Lizzie é irritante.

O livro basicamente é isso. Não tenho muito que descrever, pois é uma junção de duas histórias com um pouco de humor incluído.
A escrita da autora é bem limpa, e ela se coloca na história em alguns momentos. Como assim Jac?
Bom à autora faz os personagens comentar sobre ela, principalmente nas últimas páginas do livro.
Infelizmente não consegui dar 5 estrelas para o livro, achei que o Sr. Darcy poderia ser um pouco diferente e que a Lizzie fosse menos chata.
O livro ganhou minhas 4 estrelas, mas quem é fã de Jane Austen como eu, tenho certeza que irá se divertir com essa leitura “picante” (que não é picante RS).

PLAYLIST: AC/DC - The Jack
Blue Foundation - Eyes on Fire

Suelen 17/12/2012

É um fato. Sempre que algum gênero literário ganha muito destaque, as obras clássicas sofrem com suas parodias. Em Orgulho e Preconceito não iria ser diferente. O romance escrito por Jane Austen, sobre Elizabeth Bennet e a sua visão sobre a cultura, a moral, a educação, o casamento na sociedade da Inglaterra no século XIX, e claro, a história de amor entre Lizzy e Sr. Darcy, é pego e transformado em um livro cheio de piadinhas de duplo sentido, trocadilhos e insinuações sexuais que acabam deixando um trauma para amantes do livro original.

Cinquenta Tons do Sr. Darcy, nada mais é do que uma paródia sem graça de Cinquenta Tons de Cinza, copiando basicamente todos os acontecimentos do livro de E.L. James e os inserindo na obra de Austen. De uma forma estranha e uma tentativa frustrada de conversar com o leitor em algumas partes, a autora, Emma Thomas (pseudônimo de alguém com a decência de não aparecer), conseguiu enfiar não só coisas do livro do Sr. Grey, como coisas totalmente sem noção, como por exemplo, o cantor Phill Collins. Não vou entrar muito sobre a mudança (de mau gosto) dos nomes dos personagens, porque realmente não vale a pena, mas imagine a minha cara quando logo nas primeiras páginas do livro vejo Sr. Bingley sendo transformado em “Sr. Bingulin”.

Peguei o livro pensando que iria me divertir com um livro extremamente engraçado, e acabei me deparando com uma história sem pé nem cabeça, onde uma mãe está mais preocupada em “deflorar” suas filhas do que com outra coisa; onde o personagem masculino principal é um maluco por sexo com artefatos estranhos, como legumes e jornais; e onde o personagem feminino principal é tão sem graça e apagada que dá até desgosto.

Pegando uma citação da sinopse do mesmo: “Se Jane Austen estivesse viva (…), ficaria chocada”, não só chocada, como: arrasada, envergonhada, revoltada e talvez até mesmo histérica por terem adulterado tanto sua obra.

Postado em: http://up-brasil.com/resenha-de-livro-cinquenta-tons-do-sr-darcy-uma-parodia-emma-thomas/