A Sabedoria do Condado

A Sabedoria do Condado Noble Smith




Resenhas - A Sabedoria do Condado


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Ju Zanotti 24/09/2013

Um guia Hobbitiano
Você é fã das obras de Tolkien? Então prepare-se para embarcar novamente neste universo. A Sabedoria do Condado é um livro para fãs, se você leu ou assistiu O Senhor dos Anéis será uma leitura um tanto quanto agradável. Mas se por um acaso ainda não se aventurou nesse mundo não perca seu tempo. O Livro é cheio de referências e spoilers sobre O Senhor dos Anéis e O Hobbit, além de alguns outros livros de Tolkien também. É repleto de ensinamentos e dicas, diria que para quem é fã vale muito a pena a leitura.

No decorrer do livro Noble Smith dividi conosco um pouco de sua vida e como esses ensinamentos e pequenos detalhes da vida dos pequenos Hobbits influenciou também na sua. O livro inclui alguns extras como a receita de Sopa de Cerveja e Cogumelos ou como criar seu jardim Hobbit. Enfim ele nos mostra vários detalhes da vida dos Hobbits que podem ser incorporados ao nosso dia a dia para torná-lo mais simples e saudável.

Você vai aprender coisas simples, como por exemplo como fazer um jardim em um pequeno espaço, como tornar sua vida mais saudável e vai receber também dicas de caráter ou como lidar com os Golluns que rondam nossas vidas e nos desgastam com sua negatividade e falta de senso. São dicas valiosas que sempre terminam com uma sabedoria tirada do estilo de vida Hobbit, e que se você incorporar no seu dia a dia pode ser que passe a ser bem mais feliz.

Além de tudo isso o livro possui durante o decorrer da páginas alguma notas e curiosidades que complementam os seus pensamentos do autor e também informações de todos os livros de Tolkien que tratam da Terra-Média. O livro tem um fundo auto-ajuda, mas eu não diria que se encaixe completamente neste estilo, para mim ele é mais um guia para fãs do que qualquer outra coisa.

A capa é belíssima, uma porta de casa Hobbit aberta para uma visão do condado em uma noite estrelada o que na minha opinião passa um pouquinho da calmaria que é a vida desses pequenos seres. O título é em auto relevo e lembra um pouco o estilo de O Senhor dos Anéis. Apesar de pequeno, tem apenas 169 páginas contando com um teste no fim para você descobrir o quão Hobbit é, o livro é leitura obrigatória para os Tolkienianos. Sou obrigada a acrescentar que é uma leitura bastante agradável.
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Juan.Silva 27/07/2013

Resenha: A Sabedoria do Condado - Noble Smith
Qual é a melhor notícia que um fã de uma saga pode receber, sem ser uma continuação da mesma? Isso mesmo, um livro de apoio. E é com isso que Noble Smith nos presenteia. “A Sabedoria do Condado”, publicado pela editora Novo Conceito, se apresenta como uma mescla de autoajuda e ficção, quando nos remete em todo o seu conteúdo aos tão saudosos Hobbits. Quem já leu Tolkien – quem ainda não leu, corra pra ler – sabe que é impossível não se apaixonar pelos Hobbitts. Eles se constituem como uma das raças mais importantes na trilogia de “O Senhor dos Anéis”, tanto que o protagonista da saga é pertencente dessa etnia.

Smith nos mostra como ser tão apaixonantes quanto os Hobbitts, trazendo conflitos que eles passaram no decorrer da saga de Tolkien para a nossa vivência. E por incrível que pareça, ele consegue. Há no imaginário a ideia que livros de ficção, sobretudo os de fantasia, não trazem lições e ideologias que possam ser seguidas, Smith quebra totalmente esse paradigma e ainda nos ensina a seguir os passos de seres fantasiosos, que podem nos ajudar na realidade.

Com conselhos de como ser corajoso, de como deixar seus medos para trás, como dar valor as pequenas coisas, preservar a amizade, seguir um estilo de vida saudável; Smith nos introduz à Terra Média – lar de O Senhor dos Anéis -, pois apresenta um paralelo de nossas vidas com a dos Hobbitts, e demonstra literalmente quanta sabedoria eles possuem.

Em todo o decorrer do livro, nota-se o amor que autor possui por essas pequenas criaturas fascinantes e nos faz lembrar de porque a trilogia e O Hobbit são livros de tanto sucesso e com uma legião de fã gigantescas; resgatando nossos personagens preferidos e as passagens que nos fizeram ter os mais variados tipos de sentimentos.

Como o livro serve de apoio a trilogia e ao primeiro livro de Tolkien que mostraram os Hobbits , é recomendável que se leia primeiro estes, pois Smith dará spoillers para quem ainda não se deliciou com as obras. Quem já leu, leia A Sabedoria do Condado pra já, pois é uma leitura mais do que rica e nos faz repensar nossos conceitos sobre os livros que falavam dos Hobitts e nos despertam a atenção para coisas que possam ter passado despercebidas; trazendo uma experiência extremamente recompensadora.

No final de cada capítulo ainda existem uma espécie de resumo, sobre o que A Sabedoria do Condado nos ensinou naquele capítulo. No término do livro o autor preparou um teste – muito legal – pra você saber que tipo de Hobbit você é. E além de tudo isso, ainda tem uma espécie de manual pra criar seu próprio jardim Hobbit; já estou criando o meu! Que tal criar o seu?


site: http://asasliterarias.com/a-sabedoria-do-condado/
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P. M. Zancan 21/07/2013

“A Sabedoria do Condado” é muito mais do que aparenta, (...) servindo de guia para compreender a felicidade e determinação destes pequenos e surpreendentes habitantes da Terra Média como dos demais que os encontram. (...) De fato, uma leitura leve e agradável para os fãs da obra-prima de J. R. R. Tolkien.

É sensato avisar que este livro não possui referências apenas a “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis” (livros e filmes), mas também a outras obras, como “O Silmarillion” e “As Aventuras de Tom Bombadil”. Sendo assim, fica o aviso aos que não tiveram a oportunidade de ler toda a obra de Tolkien: há Spoilers.

O ponto central trata-se, como o título indica, dos habitantes do condado, os hobbits. Estes diminutos seres da Terra Média, como diria Gandalf, são “surpreendentes”. Seu estilo de vida é analisado e comentado, detalhando tanto o que inspirou Tolkien a criar o Condado como o próprio Condado pode inspirar nosso cotidiano. O próprio Noble Smith descreve como, sendo “Tolkieriano”, utilizou o modo de vida hobbit para valorizar as coisas mais importantes da vida e ser feliz.

Contudo, não é apenas o estilo de vida do Condado que é comparado com o nosso cotidiano, mas também os valores élficos, de Rohan, dos Istari, dos anões,... (...) Muitos dos cenários e artefatos de “O Senhor dos Anéis” (como o Um Anel) são tratados como metáforas de nosso meio, de nossos anseios e temores.

(...)

Se fores fã do criador da Terra Média, é uma ótima opção de leitura.

Resenha completa encontra-se em:
http://ladyweiss.blogspot.com.br/2013/01/resenha-de-sabedoria-do-condado.html

P. M. Zancan

site: http://ladyweiss.blogspot.com.br/2013/01/resenha-de-sabedoria-do-condado.html
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Tania 06/07/2013

O Hobbit
“Eu mesmo sou um Hobbit (em tudo, exceto no tamanho).
Adoro jardins, árvores e fazendas sem máquinas.
Gosto de fumar cachimbo e de comer comida caseira...
vou dormir tarde e me levanto tarde (quando possível)."
J.R.R. Tolkien
“Há algo no caráter dos Hobbits (e não nos personagens chamados Hobbits)
que faz com que eles vivam dentro de nós de uma forma profunda e duradoura.
Tolkien criou a Terra-média em sua mente, mas os Hobbits provieram de seu coração.
Nossas vidas seriam melhores se
alguns dos hábitos desse povo animado, honesto,
decidido e trabalhador pudessem se tornar
nossos próprios hábitos.”
Noble Smith
Feliz Ano Novo, Envenenados!
Ele chegou: 2013 finalmente chegou e, diferentemente do ano que passou, começou com uma sensação muito boa. Pois é, apesar de 2012 ter sido um ano muito bom para mim, confesso que não estava tão animada e otimista na virada. Mas este não, caramba! Estou muito animada e com uma sensação muito boa – sinto que iniciamos uma nova era, não apenas para realizações pessoais, mas também em termos de sociedade.
Infelizmente, como todos esperávamos, a chuva de janeiro trouxe as histórias tristes que vemos se repetir ano a ano. Espero, sinceramente, que pare por aqui. Que chova, pois é necessário, é natural, mas que não haja mais tragédias em consequência disso.
Apesar de tudo, acredito que este será um ano muito bom para o nosso país, isso pode ser confiança, fé, ou apenas ressaca pelo desfecho de 2012. Sejamos francos, não foi tão ruim assim.
Enfim, começo esse ano, com esta primeira sexta-feira de 2013 muito otimista.

A primeira Sexta Envenenada está um pouco diferente, pois não falo sobre apenas um ou dois personagens, mas sobre um estilo de vida. E para ilustrar o que estou sentindo, resolvi escolher um dos últimos lançamentos literários de 2012: A Sabedoria do Condado – Tudo sobre o estilo de vida dos Hobbits para uma vida longa e feliz – de Noble Smith, editado pela Novo Conceito.
Então, meus queridos, o absinto dessa Sexta Envenenada, ainda com os sons dos fogos da praia de Copacabana, ecoando, anunciando o Ano Novo, são os Hobbits e sua sabedoria.
Não por acaso escolhi esses seres adoráveis. Seu criador J.R.R. Tolkien teria completado ontem, dia 03, 121 anos de idade, claro se tivesse a longevidade Hobbit.
Para quem, incrivelmente, não conhece J.R.R. Tolkien, basta lembrar uma de suas obras mais famosas: a trilogia O Senhor dos Anéis. Sei que existem pessoas que não tenham lido os livros e mesmo assistido aos filmes, mas certamente devem ter, pelo menos, ouvido falar, seja nos meios de comunicação ou algum amigo fã da obra desse autor que não escreveu muitos livros, mas com os que escreveu influenciou e ainda influencia uma legião de fãs.

Quando tomei em minhas mãos o exemplar de A Sabedoria do Condado não fazia ideia do que esperar. Para falar a verdade, mesmo sendo apaixonada por Tolkien, ia deixá-lo para depois, já que minha lista de livros cresce assustadoramente. Espero que janeiro seja suficiente para dar conta de pelo menos metade deles.
Mas ao sentar diante do teclado para compor a coluna de hoje, que não seria sobre esse tema, a magia da folha de Lórien agiu sobre mim e influenciou minha decisão.
Senti uma estranha necessidade de conferir sobre o que o livro tratava, e me encantei com o que vi.

Folha de Lórien
Noble Smith conseguiu transcrever o que eu, e agora sei que outros fãs também, sinto a respeito da obra de Tolkien.
Ele faz uma análise sobre o estilo de vida e de viver dos Hobbits, sempre fazendo um paralelo com os dias atuais.
Eu poderia dizer que é um livro para fãs, para aqueles leitores que são conhecedores da mitologia criada por Tolkien. Mas não é este o caso, pois ainda que o livro cite, capítulo a capítulo, passagens das obras do autor, A Sabedoria do Condado não está limitada aos seguidores de Tolkien.
Claro que aquele que conhece a obra estará mais familiarizado com as colocações de Smith, mas a riqueza de seu texto e o uso de momentos fundamentais das histórias de Tolkien dão ao leitor, mesmo “não tolkienado”, um ambiente aconchegante para desfrutar e compreender essa leitura tão distinta.
Peter S. Beagle diz no prefácio: “[...] Em uma época com tantos livros de autoajuda e guias “espirituais” que nos ensinam como viver uma vida feliz, é difícil acreditar que ninguém tenha pensado em pegar os Hobbits, de J.R.R.Tolkien – os Pequeninos – como exemplos tanto físicos como filosóficos de uma vida tão boa. [...]”
Eu não diria que A Sabedoria do Condado seja uma coisa ou outra. Vejo-o como uma forma de “linkar” a literatura com a realidade, até porque Tolkien criou um mundo e os seres que nele habitam, mas não sem uma boa parcela de realismo.
A cada capítulo, Smith levanta questões muito simples de nossa vida e nos leva a questionar como seriam se fossem vividas por essas criaturas tão únicas e nitidamente as preferidas por seu criador.
Após as devidas introduções e apresentações, Smith abre os capítulos sempre com um questionamento, como o Capítulo 1 – Quão aconchegante é a sua toca-Hobbit?
“Durante toda a minha vida eu ouvi, com frequência, as pessoas descreverem uma casa aconchegante ou um cômodo particularmente confortável como sendo ‘igualzinho a uma toca-hobbit’. Este é um dos maiores elogios que um fã de Tolkien pode fazer a um lugar, pois nele passariam momentos lazer, leriam um livro, bateriam um papo, apreciariam uma refeição deliciosa ou apenas estariam lá dentro para ficar sentados e pensar.
Logo na primeira página de O Hobbit, J. R. R. Tolkien apresentou a Bilbo Bolseiro o mundo (e a Terra-média, aliás) com uma descrição longa e afetuosa da toca-hobbit. Seus Pequenos gostam, sem dúvida, de bastante conforto. Mas eles não moram em mansões ostentosas ou castelos de pedra. Suas casas aconchegantes, construídas nas encostas para haver um isolamento ideal, são divertidos refúgios de madeira com lareiras, despensas bem abastecidas, camas com colchão de penas e lindos jardins do lado de fora das suas janelas.
As adaptações cinematográficas de Peter Jackson mostram Bolsão em toda a sua glória, com revestimentos de carvalho e lareiras flamejantes. Quem não gostaria de habitar aquelas tocas, com vigas cortadas à mão, porta da frente majestosamente redonda e cozinha iluminada por feixes de luz solar? Se você está lendo este livro, muito provavelmente deve estar sorrindo neste exato momento e pensando “Eu moraria ali mais rápido do que você consegue dizer ‘Barco de Drogo Bolseiro’!.
[...]
Tudo, tanto dentro quanto fora da toca-hobbit, teria sido feito à mão. E teria sido criado para durar a vida inteira, da maçaneta de latão no centro da enorme porta redonda às canecas de argila da cozinha e às cadeiras em frente à lareira. Quando foi que todos nos tornamos tão incapazes que não sabemos fazer ou consertar até as coisas mais simples? Por que não esperamos o mesmo tipo de permanência e qualidade em nossa vida?
[...]

J.R.R. Tolkien
Há setenta anos, Tolkien lamentava que o mundo parecia estar sendo controlado pelas máquinas. Árvores eram derrubadas para abrir passagem para oficinas feias, gasômetros e fábricas. (Imagine como ele se sentiria ao ver como estão as coisas atualmente.) Ele escreveu a maior parte de O Senhor dos Anéis durante a Segunda Guerra Mundial, na sua casa em Oxford, enquanto estrondosos aviões de guerra voavam, sobre seu teto, para a Europa. Ele resmungava, ameaçadoramente, que Moloch (deus que só podia ser apaziguado através do sacrifício de uma criança recém-nascida) deveria ter assumido o cargo de governante do mundo.
[...]
Tolkien escrevia frequentemente ao seu filho Christopher (o principal público de suas histórias), que estava servindo na Real Força Aérea na época, e enviava capítulos de O Senhor dos Anéis assim que conseguia providenciar cópias datilografadas. Em suas cartas, descrevia para o filho as pequenas alegrias da vida em Oxford e também lhe contava sobre os problemas e atribulações de ser proprietário de uma casa. Ler sobre coisas mundanas quando se está longe de casa é tão interessante quanto ler textos sublimes.
Tolkien tinha visto pessoalmente os horrores do combate ao servir nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial. Como os Hobbits em O Senhor dos Anéis, ele tinha retornado da desolação do campo de batalha para um mundo mudado — um mundo em que ninguém mais caminhava sobre a Terra, à exceção de um de seus amigos. Dez anos após a Grande Guerra, ele estava olhando fixamente para uma folha de papel em branco quando as linhas iniciais de O Hobbit surgiram em sua cabeça.
E assim nasceu o primeiro Hobbit — o herói relutante que parte de sua amada residência e retorna de uma grande aventura como um homem mudado. Todos nós seríamos sortudos na vida se tivéssemos a chance de viver uma aventura inesperada e, depois, voltássemos com segurança para um lugar em que houvesse conforto. Geralmente, só damos valor à nossa casa e à felicidade simples que ela nos oferece se ficamos longe dela por um tempo.
Depois da Batalha dos Campos de Pelennor, Merry está se recuperando do corajoso ataque ao pavoroso Rei-bruxo de Angmar nas Casas de Cura de Gondor e ele diz a Pippin que somente uma coisa lhe deu força durante as desventuras de sua terrível jornada: as profundas raízes espirituais que ele criara em seu amado Condado.
Esta é a toca-hobbit da mente de Merry.
Tente pensar em um lugar da sua vida que era como uma toca-hobbit. Pode ter sido a sala de estar dos seus avós, ou o estúdio do professor de música, ou o apartamento de um grande amigo. Por que aquele lugar fazia você se sentir em casa? Ele permitia que você sonhasse? Era o espaço em si ou as pessoas que estavam nele que faziam a diferença? Ou a combinação de ambos? A certa altura da vida, o seu subconsciente criou “raízes” nesse lugar e, mesmo que o lugar não exista mais, você pode buscar forças nessa lembrança.
Você pode criar essa “toca-hobbit” aconchegante onde quer que você esteja: no seu escritório, em um quarto de hotel, em um alojamento de faculdade, em um apartamento na cidade ou em um quarto. Porque o espaço que você habita é irrelevante se comparado ao poder da sua mente de projetar contentamento. [...]”
A Sabedoria do Condado nos diz...
“Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá; mas um lugar legal e aconchegante é um motivo maravilhoso para voltarmos para casa!”
E é assim que vamos entrando e nos sentido cada vez mais em “casa” com a leitura de A Sabedoria com Condado, sempre encontrando um paralelo com nossa própria vida, sendo ou não um tolkienado, como já disse.
Os Hobbits e sua maneira de viver são o foco desta obra e são apresentados como pessoas simples, espertas, trabalhadoras, ingênuas e, embora facilmente assustadas, são extremamente leais e corajosas.

Fiquei muito feliz ao perceber que não sou a única a ter os Hobbits como personagens preferidos em O Senhor dos Anéis. Mas por quê? Alguns questionarão, certamente.
Nesta trilogia conhecemos diversos personagens maravilhosos como Frodo – Hobbit portador do Anel, que tem como missão levar o Um Anel para o local onde deverá ser destruído – herói da saga, aquele capaz de controlar todos os demais – para evitar a vitória do mal e a volta de Sauron.
Conhecemos também Bilbo Bolseiro – que durante suas aventuras em O Hobbit, (que está nas telas dos cinemas) apoderou-se do Um Anel, que estava em poder de Gollum, e cujos poderes especiais, como o de conferir a invisibilidade, salvou sua vida diversas vezes; Peregrin Tûk (Pippin) e Meriadoc Brandebuque (Merry) – Hobbits companheiros constates de Frodo; Aragorn – homem, outro herói da trilogia, herdeiro legítimo em condições de assumir o trono de Gondor - cujo governo está nas mãos do regente Denethor. É um dos líderes da comitiva do anel e como tal levará seu grupo às batalhas para proteger a Terra-média e garantir a Frodo tempo suficiente para cumprir sua missão; Gandalf – mago de grande poder e sabedoria, mentor da aventura de Bilbo e também da missão de Frodo. Líder máximo da comitiva do anel; Boromir – filho mais velho do regente de Gondor, homem de grande bravura, mas sofre a influência maléfica do Um Anel; Legolas – elfo dos povos do norte, excelente arqueiro que usa suas habilidades contra os orcs e outros inimigos de Gondor; Gimli – anão, forte e valente, usa o seu machado com grande perícia nas batalhas contra os orcs; Sam Gamgi – cujo trabalho como horticultor é um dos mais importantes e respeitados no Condado, é o Hobbit mais fiel de Frodo e cujo empenho será essencial ao cumprimento da missão do mestre – cá entre nós, é o meu personagem favorito.
Nobel Smith nos mostra a importância dos Hobbits, esses personagens tão simplórios, na saga. Sobretudo no capítulo 9 – A Coragem de um Pequeno.
“No prólogo de O Senhor dos Anéis, Tolkien nos informa que os Hobbits não são pessoas belicosas. O Povo do Condado partiu para a batalha poucas vezes em toda a sua história (e isso aconteceu há muito tempo); e eles nunca travaram guerra uns contra os outros. Todas as armas que eles usaram nos velhos tempos estão enferrujadas, penduradas sobre as lareiras ou juntando poeira no museu do Condado.
Como o Condado produziu tantos guerreiros valentes, alguns dos maiores heróis de A Guerra do Anel, com uma atmosfera tão tranquila e afetuosa? Talvez seja porque os Hobbits estavam lutando por algo bem diferente de glória ou derramamento de sangue: eles estavam lutando por amor aos amigos.
‘Há uma semente de coragem’, Tolkien escreveu, ‘escondida (profundamente, é verdade) no coração do Hobbit mais gordo ou mais tímido, esperando algum perigo urgente para fazê-la crescer’.”
Podemos viajar nas análises que Smith faz e mesmo aqueles leitores que procuram apenas romance e cenas picantes em seus livros, não deixam de ter alguma elucidação quando à obra de Tolkien.
Foi com grande surpresa e alegria de tomei conhecimento desta obra, claro como fã de Tolkien, como professora que tem loucura por mitologia e história em geral e como leitora de textos de qualidade. E é assim que resolvi abrir 2013 com a Sexta Envenenada homenageando e sendo homenageada com uma “ode” a uma das obras mais influentes dos séculos XX, (literariamente) e XXI (cinematograficamente), e pelo visto ainda há de sobreviver ao seu criador por muito mais tempo.
Essas criaturas, os Hobbits, são a personificação da impressão que mencionei no início da coluna: de otimismo, coragem, festividade, alegria, saúde, empenho, lealdade, amor e amizade, que é tudo o que desejo a todos durante todos os dias de 2013.
“Todos os caminhos levam à estrada e a sabedoria vai guiá-lo até lá, e de volta ao Condado, um país que existe dentro dos nossos corações, uma verdade que é revelada ao mundo através de nossas ações honrosas.”

site: http://asenvenenadaspelamaca.blogspot.com.br/2013/01/sexta-envenenada-sabedoria-do-condado.html
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21/05/2013

Antes que eu pegasse A Sabedoria do Condado para ler, me foi recomendado que eu lesse O Hobbit antes. Mas, achei que ter assistido à trilogia O Senhor dos Anéis há alguns anos e à adaptação cinematográfica deste último recentemente seria suficiente. E, de fato, ajudou um pouco, principalmente com alguns fatos citados, nomes de personagens, coisas de que me lembrava vagamente. Só que esse livro não é um manual para quem assistiu apenas aos filmes e curtiu, mas para verdadeiros adeptos de toda a obra de J. R. R. Tolkien. Não se engane, no entanto, que esse livro é apenas para os fãs de carteirinha porque qualquer leigo, como eu, consegue ter uma boa leitura e não ficar absolutamente sem entender uma nesga que seja, apesar de todas as citações aos personagens, situações e seres fantásticos que, talvez, você não se lembre completamente ou não saiba.
Uma das propostas do autor é mostrar aos seus leitores que os Hobbits não só são criaturas fascinantes como incorporar certos hábitos do seu cotidiano é plenamente aceitável, principalmente em uma rotina cada vez mais acelerada que somos obrigados a driblar todos os dias. Somos levados, através dos capítulos, em uma narrativa extremamente apaixonada, a todos os aspectos que possamos imaginar da vida de um Hobbit.
Dá para perceber, desde o começo, que o autor fez mais do que a lição de casa, ele mesmo é um grande fã da obra de Tolkien e podemos sentir esse carisma em todas as páginas, o que me empolgou bastante para continuar a ler e descobrir um pouco mais sobre esse novo mundo.
Os Hobbits sabem como aproveitar a vida e, apesar de seus hábitos relativamente pacatos, apreciam muito o trabalho manual, fumar um bom cachimbo, beber uma saborosa cerveja e não dispensam a oportunidade de viver uma grande aventura. Gostam muito de caminhar (vai ver é por isso que tem pés tão grandes!), ter a despensa sempre cheia e de uma boa e fofinha cama. Acho que algumas de suas preferências podem se refletir nos nossos próprios hábitos. Quem é que não gosta de relaxar, ter uma boa noite de sono? Existem horas em que, simplesmente, precisamos (e queremos) apertar a tecla pause de nossas vidas e dormir, sem qualquer preocupação. Eu, muitas vezes, só quero chegar em casa da faculdade, colocar a cabeça no travesseiro e dormir. Não tirar um cochilo, dormir mesmo, até meu corpo despertar sozinho e dizer que está com as baterias recarregadas.
Apesar de possuírem notavelmente mais tempo de vida do que qualquer humano comum, a mensagem que o autor procurou passar é que o tempo não importa, seja ele curto ou longo, basta saber aproveitá-lo. Concentre-se nas coisas simples da vida, cultive um jardim, dê presentes aos seus amigos no seu aniversário, como em uma digna comemoração Hobbit. Relaxe mais, pense menos. Apenas sente-se em um lugar confortável, leia um bom livro, saboreie a comida, jogue conversa fora. No mundo de hoje, estamos cada vez mais passando batido por pequenos atos como esse, como, por exemplo, substituir longas conversas com risadas por simples trocas de SMS. Estamos lendo documentos para o trabalho ou para a escola ou faculdade ao invés de se deliciar com um livro de cabeceira.
Volto a dizer: se você, como eu, só assistiu às adaptações cinematográficas das obras de J. R. R. Tolkien ou, então, for um fã de carteirinha de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, pode tranquilamente aproveitar as dicas sobre como levar uma vida Hobbit, mesmo que sejam apenas alguns hábitos, ainda nessa vida corrida que levamos.
O único ponto negativo que encontrei na leitura foi o excesso de notas de rodapé. Ficou um pouco irritante desviar da leitura a todo momento para ler as notas, muitas vezes detalhes sobre as histórias, em outras, meras informações que eu achei irrelevantes. Fora isso, o layout e revisão da Novo Conceito estão muito bons, a capa tem detalhes texturizados, um charme!
Agora, se você nunca ouviu falar de nenhum dos livros, nunca viu nenhum dos filmes, cuidado. Você pode ficar extremamente perdido e acabar não aproveitando completamente o livro e o que ele tem a oferecer. Não vou dizer que entendi tudo perfeitamente, algumas relações que o autor fazia, certos cenários que ele citava ou até alguns personagens, eu realmente não tinha ideia do que ele estava falando. Mas levei em conta um dos principais preceitos da vida Hobbit: a busca por uma enorme aventura. Tomei coragem e devorei o livro em poucas horas e vivi uma aventura em um mundo absolutamente novo.
Eu indico a todos, mesmo que você não saiba de nada; arrisque-se. Comece por aí a apreciar o modo de vida Hobbit e saiba aproveitar os verdadeiros prazeres da vida. Sem complicação. Sem stress.


Leia o post original em: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2013/05/resenha-sabedoria-do-condado-noble-smith.html
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Ká Guimaraes 18/05/2013

Resenha feita pela Carol Durães - colunista do acordei
Sou fã assumida de Tolkien desde a primeira vez que eu assisti aos filmes (sim, primeiro eu vi os filmes e depois corri para ler todos os livros possíveis), e é claro que ao ver o livro do Noble Smith fiquei desesperada para iniciar a leitura. Independente de o leitor conhecer ou não o mundo dos hobbits, o autor conseguiu trazer através de exemplos o entendimento para todos. Como se fosse um guia, esse livro traz curiosidades, e ao final dos capítulos várias mensagens que nos fazem refletir sobre o nosso cotidiano. Por exemplo:
A Sabedoria do Condado nos diz... “Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá, mas um lugar legal e aconchegante é um motivo para voltarmos para casa!”

É um livro gostoso de ler, mas sem pretensões. Uma leitura simples, que aconselho a ler aos poucos para não se tornar cansativa.
Espero que tenham gostado da resenha.
Beijos
Carol
http://www.acordeicomvontadedeler.com/2013/04/resenha-sabedoria-do-condado-tudo-sobre.html
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William 17/05/2013

Manual Hobbit para a vida!
A Sabedoria do Condado - uma feliz indicação recebida e a minha primeira surpresa foi: o livro vai além das primeiras impressões.
Pelos dizeres da capa pode parecer autoajuda. Mas depois de iniciada a leitura me vem a segunda surpresa: a narrativa se assemelha mais com uma "conversa entre amigos" estabelecida pelo agradável tom inicial da obra.
Feitas as "apresentações", a conversa, ou melhor, os capítulos que se seguem ponteiam observações sobre o modo de vida Hobbit, o panorama se comparado com a atualidade, e o mais interessante, que me foi a terceira surpresa: a não obrigatoriedade de uma lição, mas a sua liberdade em decidir seu caminho. Autoajuda? Talvez, mas não é esse o objetivo. Crescer como pessoa e conhecedor da obra de Tolkien podem ser colocadas como "acréscimos" da experiência de leitura obtida no fim do livro. O autor, Noble Smith, vai acrescentando muitas referências às obras do autor de Senhor dos Anéis e outros livros. Um ponto muito positivo pois leva o leitor que não conhece estas outras obras a querer ler e conhecer mais sobre o tão fascinante "Tolkienverso".
Leitura recomendável a todos os que já são fãs e um belo convite a quem não conhece, mas queira se conhecer e desacelerar, descansando nos gramados do Bolsão, banhando-se nas águas do rio Brandevin.
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Rose 10/10/2013

Este é um livro para fãs de Senhor dos Anéis. Isso mesmo meus amigos, se você já leu ou viu o filme, vai gostar de ler este livro. O autor divide conosco dicas e ensinamentos dos Hobbits, e de como isso influenciou sua vida.
Você vai poder aprender desde como agir com os Golluns que nos rondam e nos desgastam com sua negatividade, até a como criar um jardim em um espeço pequeno. Aliás, gostei muito desta dica! Você também vai poder se deliciar com a receita de "Sopa de Cerveja e Cogumelos" que o autor divide com seus leitores. Eu não cheguei a fazer, mas se você fizer, não esqueça de me contar se gostou.
A capa pode parecer estranha, mas para quem conhece a série Senhor dos Anéis, sabe que ela é totalmente dentro do contexto.
Como eu disse, é um livro que vai cair bem para os fãs ou conhecedores da série, pois quem não conhece, pode ficar "boiando" em alguns trechos.
O livro é fino e você lê rapidinho. Diversão e entretenimentos garantidos!
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Gabi 05/05/2013

Para ser sincera, não li a trilogia “O Senhor dos Anéis”, e a minha leitura acabou ficando um pouquinho prejudicada por não conhecer nada da história do que o autor comentou (dei 4 estrelas porque imaginei o livro sendo lido por alguém que conheça os Hobbits, e aí é óbvio que ele é muito bom!). Quando iniciei a leitura, pensei que o livro não fosse tão focado na história criada por Tolkien, e a minha ideia era ler algo leve, porque, em fase de TCC, é o que estou conseguindo ler. Não vou dizer que a leitura foi ruim, porque não foi, e aprendi coisas muito bacanas com as palavras do autor, mas é claro que não foi um livro tão bom, para mim, neste momento, como seria para um fã da série.

Noble Smith é um fã apaixonado pelos Hobbits e pelo estilo de vida deles. O modo como ele fala sobre essas pequenas criaturas é incrível, e é digno de uma pessoa que já leu os livros mil vezes, e parou para refletir sobre cada atitude dos personagens da história. A cada capítulo, o autor abordou um assunto: algumas vezes mais profundos como amizade, coragem ou amor, ou até mesmo mais simples, como comida e jardinagem, e fez um “link” com o nosso modo de viver hoje.

“Estar em uma plantação é como voltar no tempo, para uma época em que as pessoas sabiam quem produzia sua comida e a terra onde era cultivada. Os pequenos agricultores (eles trabalham em sítios pequenos, mas geralmente não são pessoas pequenas) são muito parecidos com os Hobbits trabalhadores.” página 28

Os Hobbits têm um estilo de vida simplíssimo, uma alegria verdadeira que brota fácil de seus corações, e não precisam de muito para serem realizados. Eles apreciam a amizade, a convivência uns com os outros e não são ligados em pertences materiais, como parece que é o ápice do nosso mundo hoje, com tanto consumismo exacerbado e exagerado.

“Para os Hobbits, excesso de manteiga era uma das grandes e necessárias alegrias da vida. Eles sabiam o que os fazia felizes. Bons amigos, comida deliciosa e farta na mesa, cerveja e música.” página 30

Por fim, admito, a partir de uma fã antecipada, sem ainda ter lido os livros, que o estilo de vida dos Hobbits e dentro do Condado me fez querer correr pra ler os livros hoje mesmo (tenho os três na prateleira, esperando para serem lidos, imaginem a ansiedade!). Na correria que vivemos hoje, parece-me que estar, algumas horas por dia, no Condado, nos dará uma grande sabedoria para enfrentar o dia a dia com muito mais coragem e vontade de crescer, independente do obstáculo que enxergarmos pela frente.

“A verdadeira bravura é tomar a dianteira, como Sam e Frodo, entendendo que pode ser que sua história ou o que você está passando nunca chegue ao conhecimento de alguém. Sobreviver a uma experiência difícil e crescer como pessoa é a verdadeira recompensa.” página 89
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Gabi 03/05/2013

Interessante
Todos nós gostamos e queremos viver bem, o problema é que não sabemos como viver bem. Todas as coisas que precisamos ter para viver bem, muitas coisas pelas quais lutamos para conquistar, ironicamente nos impedem de viver bem. Algumas dessas coisas são: emprego ou trabalho, estudo, dinheiro, bens materiais. Ou seja, tudo aquilo que deveria nos proporcionar melhor qualidade de vida faz justamente o contrário por muitas vezes não termos a sabedoria necessária para lidarmos com os vários problemas da vida.

O livro “A Sabedoria do Condado” de John Noble, tenta, em comparação com um tipo de cultura e modo de vida supostamente ficcional, nos fazer adquirir a sabedoria necessária para vivermos melhor. É certo dizer que ele tenta, porque viver bem é difícil, fazer as coisas bem feitas é difícil, não fazer nada ou fazer de qualquer jeito é bem mais fácil. Por essa razão muitos não conseguem levar adiante um dieta ou fazer exercícios físicos com frequência. E nem vamos discutir o que é certo ou o que é errado, porque em vez de resenha teríamos uma tese. A cultura e o modo de vida supostamente ficcionais, no caso os Hobbits, não é mera ficção, temos exemplos de povos, pessoas, que vivem de modo semelhante, e acreditamos que vivam bem. Podemos dizer que os Amish, uma comunidade religiosa americana, vivem de modo parecido, nos Kibutz, comunidades agrícolas em Israel também, além de tribos indígenas pelo mundo. Uma grande diferença no modo de vida dessas comunidades em relação a grande maioria dos povos é que geralmente são comunidades fechadas e com uma população pequena. Tudo que é produzido é consumido pela própria comunidade, quase não há qualquer tipo de relacionamento com outras comunidades e povos, até mesmo os casamentos são feitos internamente, de modo que um povo que vive dessa maneira não terá, acredita-se, qualquer tipo de problemas que outras comunidades que se relacionam umas com as outras tem. A grande maioria dessas comunidades, como os Hobbits, não têm computador, internet, celular, telefone, automóvel. Resumindo, não vivem como a maioria dos leitores do livro. Uma falha do livro é que o autor compara o modo de vida dos Hobbits, mas descreve principalmente o modo de vida de alguns integrantes da sociedade do Anel, um modo de vida que os próprios Hobbtis abominam.

Normalmente quando lemos um livro ou assistimos a um filme ou quando entramos em contato com alguma história, seja ela ficcional ou não, ficamos fascinados com os personagens ou com as situações retratadas na história e geralmente queremos adotar algo parecido em nossas vidas, queremos viver a vida do personagem, o que precisamos é ter a sabedoria necessária para aplicar uma nova maneira de viver em nosso dia a dia. O que não é uma tarefa fácil. Comer e beber bem, dormir o necessário, saber lidar com as pessoas, pessoas as mais diversas, seus temperamentos, humores, viver com o mínimo necessário, sem grandes ostentações, saber como agir em determinadas situações com racionalidade, enfim, são coisas aparentemente simples, mas que requerem, de acordo com o autor, uma grande sabedoria.

Mas mesmo não conseguindo seguir todas as instruções do modo de vida dos Hobbits, é muito interessante, principalmente para os fãs mais ardorosos as curiosidades que o autor cita sobre os livros de Tolkien e o filme “O Senhor dos Anéis”, tem até sites e endereços reais para conhecermos, isso para quem puder viajar para o exterior, que também é um modo de viver bem. Tem até um pub de propriedade do ator Ian McKellen que interpreta o personagem Gandalf, e a possibilidade até de encontrá-lo. Além de receitas, dá pra aproveitar bem as dicas de John Noble. Este livro poderia ser confundido ou até ser considerado um livro de auto-ajuda, mas não é o caso, podemos considerá-lo um livro de um grande fã que quer dividir com os leitores e outros fãs sua grande paixão e viver essa paixão no seu dia a dia. Acho que deveríamos tentar viver talvez como o próprio autor, que tem paixão pelo que faz, ou seja, devemos seguir a sabedoria do coração, do amor, e mesmo com todas as dificuldades da vida, com certeza viveremos melhor.
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Camila(Aetria) 02/05/2013

Uma linda surpresa
Lá em http://www.castelodecartas.com.br/index.php/2013/05/02/a-sabedoria-do-condado-ogs-50/ você encontra essa resenha com mais extras! :)

Ganhei o livro em um sorteio do site Aumanack, tirei até foto no twitter haha, e confesso que não era o livro que eu esperava. Quando o recebi junto com um colar/broche de uma flor de Lothlórien (linda.) dei pulinhos de alegria e olhei pra contracapa ler a sinopse, meu ânimo tinha caído. Era um livro meio que de auto-ajuda para fãs da Terra Média.

Esse é o momento em que eu admito que não gosto profundamente de livros de auto ajuda. Fujo de qualquer um que diga qualquer coisa que lembre nem que levemente um livro de auto ajuda. Além de achar um título de gênero completamente ilógico.
E tomei um tapão na cara da minha sociedade ao descobrir que adorei o livro. haha E bem, o título auto ajuda cabe nesse caso, justamente porque acho que o autor escreveu sobre tudo aquilo que o ajudou em algum momento, e talvez ajude a mais alguém.

Foi extremamente útil ter lido O Hobbit e assistindo aos filmes do Senhor dos Anéis antes de ler o livro, porque assim pude entender essa alegria que fica intrínseca na alma de quem lê (e também não ter pego uns spoilers TENSOS, por isso recomendo ter lido ambos antes de ler esse). E que vira aquela alegria de compartilhar o quê e sobre o quê se gosta.

O jeito mellon (amigo em élfico, como aprendi) do autor escrever te faz sentir como se ele já tivesse virado seu amigo há muito, e estivessem tendo alguma conversa amigável sobre a vida, usando de referências o universo do Tolkien. Foi um livro que me ajudou muito a relaxar em uma semana de correria doentias, dignas de um Orc.

E houve um momento em que ele menciona que se deve dormir como um hobbit, foi um daqueles momentos em que o livro quebra a quarta barreira e fala com o leitor, ele chega e fala que se você está lendo esse livro e está com sono, feche-o na hora e vá dormir.

Bem. Eu fui dormir. HAHA E tenho dormido mais desde então, acho que precisava de alguém com amor pela Terrá Média pra me falar isso. Não sei.

É um livro extremamente tocante, é um momento do Condado na sua vida urbana, um clamor quase bucólico no meio de toda essa tecnologia e correria que nos consome (ainda mais se somos paulistanos, aonde o ritmo é mais frenético ainda. rsrs)

Vale muito a pena ler pra ter um momento de reflexão, mesmo que sejam apenas cinco minutos e voltar para a correria de sempre, mas com outros olhos e um objetivo de arranjar um local no Condado no futuro. E por não ser um livro de auto ajuda chato e clichê, e sim literalmente um livro de "auto ajuda" com um título que faz sentido e te faz sentir muito melhor no final.
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stsluciano 16/04/2013

Quem nunca passou alguns dias se aventurando pela Terra Média não sabe o que está perdendo. Belas paisagens, criaturas intrigantes e muitos perigos acompanham o viajante pelo mundo inventado pelo grande mestre J. R. R. Tolkien. Conheci o lugar quando tinha quinze/dezesseis anos e começava a fazer barulho a notícia de que a trilogia do autor seria adaptada para o cinema, o que fez com que, automaticamente, se reacendesse o interesse por sua obra. Mas, um tanto quanto desinformado, comecei pela Trilogia do Anel.

Apesar de o autor dar uma boa introduzida em quem são os hobbits – falem o que quiser, estas pequenas criaturas são as personagens principais em uma guerra que se mostra homérica – não é uma boa ideia começar por aqui. A Trilogia do Anel é bem mais madura e espinhosa que O Hobbit, onde ainda há um tom de muxoxo por parte de Bilbo Bolseiro, mas que representa o descontentamento dele frente ao que perdeu: o belo Condado e sua confortável toca, Bolsão.

Quando Frodo assume o posto de protagonista, na Trilogia, há um ar permanente do fim inevitável: em certas passagens o autor deixa claro que, na Terceira Era, a Terra Média era só uma imagem já apagada dos tempos gloriosos de outrora – e um sinal claro disso é a debandada élfica, retornando à sua terra natal. Esta diferença pode ser sentida com facilidade e quem lê a trilogia acaba levando-a no coração, percebendo ainda mais a importância do portador do anel.

Por isso recomendo que comecem como se deve: pelo começo, com O Hobbit.

Mas já me desviei incrivelmente do que queria dizer nesta resenha, então vamos voltar.

Em “A Sabedoria do Condado”, o autor Noble Smith – gente boa até dizer chega! – não nos brinda com um livro de autoajuda pura. Me recuso a aceitar nisso após tê-lo lido e, confesso, ele ser categorizado assim foi o que me impediu de tê-lo lido antes. Em seu livro, ele nos brinda como uma obra de puro amor ao Condado e seus moradores, os gentis hobbits.

O livro trás, sim, ensinamentos retirados da obra de Tolkien e que podem ser utilizados em nossas vidas, por exemplo: como dar valor às pequenas coisas e saber quais delas são, realmente, valorosas; preservar as amizades, ter qualidade de vida e etc.; mas o que se sobressai, para mim, é a qualidade do autor – Noble – como um interpretador de histórias apaixonado pela Terra Média, quando ele fala do modo como as coisas se passaram nos livros de Tolkien e o quanto – e como – isso pode ser aplicado em nosso mundo.

“A ideia de ficar rico é tão sedutora que pode levar as pessoas a fazerem coisas cada vez mais loucas para atingirem esse objetivo. Mas quando o objetivo é atingido, pode ser que o peso da riqueza seja grande demais para suportar, ou que nem valha o trabalho que deu para consegui-lo. Muitas pessoas arruínam a saúde e os relacionamentos indo atrás de riqueza. E alguns, voluntariamente, quebram suas bússolas morais no começo da viagem, deixando de lado a ética e a empatia para perseguirem a prosperidade”.

Não recomendo sua leitura para quem ainda não leu ao “O Hobbit” ou a “Trilogia”. Existem spoilers gigantescos nas passagens que o autor fala sobre o que se passa na Terra Média quando os usa como exemplo. Então vão por mim, é bem melhor ler Tolkien antes. Para quem já o fez, não esperem o tanto que eu esperei para ler este livro. É leitura rápida, de um dia, prazerosa, recompensadora, que te trará uma experiência plena.

Apesar de se mostrar um tanto reacionário às vezes, Noble fala com tamanho carinho do Condado que é impossível não se emocionar também ao reconhecer as passagens, os personagens – ah!, a Senhora Galadriel! – e reviver mesmo que por alguns momentos as maiores aventuras que um grupo de Hobbits já viveu.

Ah, e segundo um teste presente no final do livro, eu sou um super-hobbit.

“O amor verdadeiro deve ser defendido bravamente, com a alma de um guerreiro, mas deve ser cuidado com a paciência de um jardineiro.”

Resenha originalmente publicada aqui: http://www.pontolivro.com/2013/04/a-sabedoria-do-condado-resenha-118.html
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RLeitora 27/03/2013

Resenha RLeitora - A Sabedoria do Condado
á leu O Senhor dos Anéis? E O Hobbit? Bem, se não leu nenhum dos dois sugiro que faça isso logo. Ou pelo menos assista as adaptações cinematográficas (no meu caso, só assisti). Caso contrário você não vai gostar muito deste livro. Por quê? Bem, a obra é bastante íntima destas obras, então há citações e referências a todo instante. Logo, se você não está familiarizado com o universo de Tolkien, você não vai entrar no clima.
Mas, porém, entretanto, todavia... Se você gosta deste mundo de Tolkien, te garanto que a leitura de A Sabedoria do Condado será bem agradável. Contêm várias tiradas e análises divertidas das obras de Tolkien, fazendo com que o leitor consiga refletir sobre sua própria vida.

De maneira grosseira eu poderia até colocar que se trata de um “livro de autoajuda”, já que cada capítulo mostra como viver como um Hobbit, ou seja, como viver melhor: como enfrentar seus medos, como viver em harmonia com a natureza e com as outras pessoas, como viver sem tantas preocupações... Então se for um livro de autoajuda, é o melhor que eu já li!

A capa é interessante: É como se você estivesse dentro da toca Hobbit, olhando para fora; além disso, parece uma pintura antiga toda suja de terra, rústica. Adorei.
Gostei do fato de ter muitas notas de rodapé, auxiliando o leitor a lembrar sobre determinadas passagens dos livros de referência para o que o autor quer propor. Isso me deixou menos perdida, já que faz tempo que assisti OSDA.

O autor afirma que temos um Hobbit escondido dentro de nós mesmos. Basta que deixemos “aflorá-lo”:
“E assim nasceu o primeiro Hobbit – o herói relutante que parte de sua amada residência e retorna de uma grande aventura como um homem mudado.” p. 23

O livro nos traz receitas que os pequenos apreciam (como uma sopa de cerveja e cogumelos). No final do livro há um teste para que você possa medir suas ações e saber se você está mais para Hobbit ou para Orc. Bem, devo confessar que ainda estou a caminho do Condado... Também há instruções para fazer um bom jardim na sua casa, assim como o jardim de um Hobbit.

Ao final de cada capítulo há uma mensagem do Condado para nós, e eu selecionei duas para vocês:

A Sabedoria do Condado nos diz:
“Sinta pena do Gollum, daquela criatura obcecada, pois ele é um desgraçado e infeliz; mas não permita que ele o conduza na estrada estreita e desolada da ruína.” p. 38
“Aguente o seu próprio Anel da Perdição somente durante o tempo que julgar necessário. Quando for a hora certa, atire-o no fogo e fique livre do seu fardo.” p. 153

Então, não seja um Orc e leia A Sabedoria do Condado! Boa leitura.
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Saleitura 19/03/2013

O livro "A Sabedoria do Condado" de Noble Smith a principio parece ser algo destinado aos fãs de Tolkien e todos aqueles que viveram aventuras na Terra Média e com ela aprenderam lições de como ser gente nesse mundo cão... Mas, talvez, seja um livro que todas as pessoas do mundo, independente de gostar ou não do mundo da "Trilogia do Anel" devam se permitir ler.

Noble é um romântico, ele é daquele tipo de pessoa que não lê os livros por ler, ele lê para aprender e procurar aplicar as boas coisas que aprende na vida. Noble me fez lembrar as palavras do velho apostolo Paulo escrita há mais de um milênio a igreja localizada na, quase tão distante quanto a Terra Média, Tessalônica da Macedônia: "Examinai tudo. Retende o bem." (1 Tessalonicenses 5:21).

Noble parece ter ouvido as palavras de Paulo e aplicado o princípio a obra de Tolkien e nos ofereceu como esperança de estar colaborando para a construção de um mundo melhor para todos os resultados de suas reflexões.

"A Sabedoria do Condado" é um livro delicioso, cheio de lições de bem viver, carregado de uma esperança romântica na qual eu tento muito a acreditar diariamente. Ele nos convida a refletir sobre nossas vidas e práticas e a observar formas de melhorar, de superar obstáculos e conquistar um pouco mais de qualidade de vida para nós, para os nossos e para, quem sabe, o mundo. Tudo isso observando como os hobbits agiam para superar as suas adversidades e mesmo sendo pequenos conseguiam ser felizes e vencer o espectro do mal.

Eu amei ter lido o texto do Noble. O romantismo dele tanto me cativou o coração quanto me esbofeteou a cara me mostrando como vez ou outra sou mesquinha e o quanto mesquinharias não nos levam a lugar nenhum.


Resenha por Pandora (Jaci Clemente)
http://www.skoob.com.br/usuario/62017-pandora

Postagem Saleta de Leitura

http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/03/resenha-do-livro-sabedoria-do-condado.html

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