A Sabedoria do Condado

A Sabedoria do Condado Noble Smith




Resenhas - A Sabedoria do Condado


76 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Barbara Sant 20/01/2013

Resenha #378 – Noble Smith – A Sabedoria do Condado
Oie Gente!
Como muitos de vocês sabem, eu tenho absoluto pavor de spoilers.
Então fiquei realmente dividida ao ler o release de “A Sabedoria do Condado”, já que ele certamente traria referências ao “Hobbit”, um dos poucos livros do Tolkin que eu ainda não li.
Mas a grata surpresa e uma das coisas mais legais sobre “A Sabedoria do Condado” foi que ao mesmo tempo que ele é um livro sobre “O Hobbit”, ele também é um livro sobre nossos costumes, defeitos e dificuldades.
As atitudes, pensamentos e realidades dos Hobbits, tão diferentes dos nossos, são reapresentados de forma prática, nos fazendo refletir sobre a aplicação real de cada um deles.
Desde as encantadoras moradias, cravejadas nas rochas, até as práticas simples de viver em harmonia com a natureza.
Quando eu terminei de ler, só uma coisa me vinha a mente:
Um livro encantador sobre o mundo encantado de ‘O Hobbit’.
Recomendo!
comentários(0)comente



MILA 21/01/2013

É um livro principalmente para os fãs do Sr. Dos Anéis, faz diversas comparações com os personagens e seus estilos de vida, principalmente dos Hobbits, também nos faz pensar sobre nossa vida, afinal qual a qualidade de vida que você tem? Será que o que você anda fazendo está realmente te deixando feliz?


Temos música, natureza, receita, isso mesmo, receita.. hehe

Quando foi a ultima vez que você fez uma caminhada ao ar livre? Quando deu aquela cochilada gostosa? Neste livro aprendemos até o valor que uma boa noite de sono tem.


"Os Hobbits não têm um governo. Eles fazem reuniões chamadas de "debates públicos", em que as pessoas do Condado se reúnem para decidir questões importantes e, às vezes, eleger um líder nominal chamado de "thain". Há certas leis básicas chamadas de "regras", que vieram de tempos antigos quando eles eram governados por um rei,mas o último desses homens morreu mil anos antes, e os Hobbits não estão nem aí para esse Rei nunca mais voltar."


Talvez você se sinta um pouco perdido em ler o livro se você não tem conhecimento do livro ou filme do Sr. Dos Anéis, porque o autor cita alguns dos personagens no decorrer do livro, porém eu recomendo, pois é uma leitura muito agradável, afinal a filosofia de vida dos Hobbits são de dar inveja e temos sempre uma lição ou outra para aprender.


Pois não é só a Sabedoria do Condado, mais a Sabedoria da Vida também.


Beijos...
comentários(0)comente



Ká Guimaraes 18/05/2013

Resenha feita pela Carol Durães - colunista do acordei
Sou fã assumida de Tolkien desde a primeira vez que eu assisti aos filmes (sim, primeiro eu vi os filmes e depois corri para ler todos os livros possíveis), e é claro que ao ver o livro do Noble Smith fiquei desesperada para iniciar a leitura. Independente de o leitor conhecer ou não o mundo dos hobbits, o autor conseguiu trazer através de exemplos o entendimento para todos. Como se fosse um guia, esse livro traz curiosidades, e ao final dos capítulos várias mensagens que nos fazem refletir sobre o nosso cotidiano. Por exemplo:
A Sabedoria do Condado nos diz... “Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá, mas um lugar legal e aconchegante é um motivo para voltarmos para casa!”

É um livro gostoso de ler, mas sem pretensões. Uma leitura simples, que aconselho a ler aos poucos para não se tornar cansativa.
Espero que tenham gostado da resenha.
Beijos
Carol
http://www.acordeicomvontadedeler.com/2013/04/resenha-sabedoria-do-condado-tudo-sobre.html
comentários(0)comente



patyalgayer 31/01/2013

Leia no blog: http://www.magicaliteraria.com/resenha-sorteio-a-sabedoria-do-condado-de-noble-smith/
Estava ansiosa para ler A Sabedoria do Condado, desde que li sobre seu lançamento. Sempre adorei os livros de J. R. R. Tolkien – especialmente a série O Senhor dos Anéis e o Hobbit – e tenho um apreço especial pelos Hobbits, além de uma certa invejinha da felicidade simples com que eles levam suas vidas… enfim, comecei a leitura de A Sabedoria do Condado com muita animação, e com certeza não me decepcionei! Noble Smith conseguiu criar um livro de primeira, que mostra como podemos adaptar a sabedoria dos pequeninos à nossas vidas, de uma forma simplificada e com uma narrativa cativante, que certamente vale à pena ler!
Neste livro, o autor faz uma comparação entre o jeito descomplicado dos Hobbits e nosso dia-a-dia corrido e estressante, dando dicas de como podemos adaptar um modo simples de viver à vida ao stress da atualidade. Noble Smith ensina como criar sua própria “toca-hobbit”, como apreciar uma boa comida e bebida, como aprender a ser mais complacente com os Gollums da vida, como aprender a buscar nossa coragem interior quando é realmente necessário… enfim, com diversas analogias deste tipo, aprendemos a levar uma vida diferente, ao mesmo tempo em que relembramos cenas importantes de O Hobbit e o Senhor dos Anéis, matando as saudades da magnífica Terra Média no percurso!
Pela sinopse e descrição, o leitor pode pensar que se trata de um livro de auto-ajuda; pode até ter um pouco disso, mas creio que este não é o estilo certo para definir A Sabedoria do Condado… pra falar a verdade, ainda não consegui definir exatamente em que estilo se enquadraria este livro! Só o que posso dizer é que ele nos faz voltar à Terra Média, repassando ótimos – e importantes – momentos dos livros de Tolkien, e aproveitando para nos trazer algumas curiosidades muito interessantes, sobre o autor, os filmes, os atores, e muito mais… é uma obra bem completa, que não pode faltar na estante dos fãs, e cuja leitura faz com que cresçamos ainda mais como pessoas, libertando o Hobbit que temos dentro de nós!
Em aspectos gráficos, o livro é ao mesmo tempo simples e belo. Achei a arte da capa muito bonita – com uma cor bem legal, textura diferente e relevo nas letras do título – , a diagramação foi muito bem feita, as folhas de boa gramatura e a tradução e revisão bem feitas. Além disso, o livro é recheado de notas do autor e do tradutor, que nos ajudam a entender muita coisa do que é dito na história, além de apresentar curiosidades bem interessantes sobre o mundo criado por Tolkien, e suas adaptações… este é um livro super indicado para os fãs da Terra Média, e para quem deseja levar uma vida mais simples, ao maior estilo hobbit! Recomendo, com certeza!
comentários(0)comente



Marcos 05/02/2013

Confira a resenha em vídeo feita para A Sabedoria do Condado e para os livros "O Hobbit" e "Explorando o Universo do Hobbit": http://capaetitulo.blogspot.com.br/2013/02/resenha-falada-o-hobbit-sabedoria-do.html
comentários(0)comente



RafaCésar89 16/02/2013

Resenha : A Sabedoria do Condado - Noble Smith

A Sabedoria do Condado é um livro que nos leva ao fantástico mundo dos Hobbits, personagem criado por J.R.R. Tolkien, livro que nos mostra que muitas coisas que os hobbits praticam em seu dia a dia podemos também praticar em nossa vida cotidiana.

Noble “Smith deixa claro com suas palavras nesse livro que é fã de Tolkien, citando várias obras do autor como: “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”.

São detalhes simples da vida dos Hobbits que se usássemos no nosso dia a dia faria toda a diferença. O autor também nos mostra como é a vida de um Hobbit no conforto de sua toca.

Sou fã do livro “O Hobbit” e sinto ainda não ter lido a trilogia do “Senhor dos Anéis” e só de ter lido esse livro fiquei ainda mais com vontade de ler a trilogia, confesso que quando o autor citou partes do Livro do Senhor dos Anéis (soltando até alguns spoilers) eu fiquei bastante perdido com alguns nomes, mas com os personagens e a historia de O Hobbit bem familiarizado, pois já li e amei o livro.

O Autor também nos trás no final de cada capítulo uma mensagem que nos faz refletir sobre o tema abordado em cada capitulo, sempre com a seguinte frase antes da mensagem, em seguida algumas mensagens que eu gostei:

A Sabedoria do Condado nos diz...

“Seu verdadeiro lar está dentro do seu coração e continua com você onde quer que você vá, mas um lugar legal e aconchegante é um motivo para voltarmos para casa!”

“O Amor Verdadeiro deve ser definido bravamente, com a alma de um guerreiro, mas deve ser cuidada com a paciência de um jardineiro.”


A escrita do autor é um pouco cansativa e às vezes não fluía, o que prendeu a leitura e fez eu ler o livro em poucos dias foi o tema, sou fã do livro O Hobbit e muito em breve quero ler a trilogia do Senhor dos Anéis e isso ajudou muito a desenvolver a leitura.

Indico o livro para todos que são fãs das obras de Tolkien e para aqueles que não conhecem, mas tem curiosidades vale à pena, pois com esse livro só nos deixa na vontade de saber ainda mais sobre os Hobbits e de ler os livros do Tolkien.
comentários(0)comente



Rainy Girl 28/02/2013

Tudo Sobre o Estilo de Vida Dos Hobbits
Resenha original do Blog Sook >>> http://the-sook.blogspot.com.br

Se você tem um conhecimento substancial sobre Tolkien ou o conceito de um Hobbit, assim como eu, ainda pode deliciar-se com o livro de Noble Smith. Não é necessário entender bastante do assunto, pois o livro está cheio de exemplos sobre os Hobbits que acabam causando uma familiaridade com esse universo. Claro que se você é fã de Tolkien e já leu e assistiu “O Senhor dos Anéis” milhares de vezes, o livro fará total sentido e você ainda compreenderá a importância de Tolkien na vida de Noble Smith. O autor se revela um grande fã de Tolkien e logo entendemos a importância da leitura em sua vida e como em alguns momentos ela parecia ser a única coisa capaz de mantê-lo são.

Noble Smith nos insere no mundo da Terra-média e nos deparamos não apenas com os Hobbits, mas também com os elfos, anões e magos. E se você quer ter um estilo de vida mais parecido com os dos Hobbits, o autor lhe ensinará algumas dicas, como deixar o fast-food de lado, dormir mais, fazer longas caminhadas, aproveitar suas amizades e encarar a vida de uma forma bem diferente. O autor também sugere que o comportamento e estilo de vida cortês e bucólico dos Hobbits, são admiráveis e devem ser imitados.

O livro inclui um teste Hobbit bem-humorado e instruções práticas para a criação de uma sociedade sustentável. E a cada página o autor nos mostra sua compreensão e admiração pelas obras de Tolkien, onde suas comparações com situações contemporâneas são apresentados com desenvoltura e certo humor.

“A Sabedoria do Condado” é uma leitura instigante e agradável que nos faz pensar se o modo como vivemos nosso dia a dia permite que sejamos realmente felizes.
A diagramação da editora Novo Conceito apresenta páginas amareladas e uma fonte de tamanho agradável, facilitando assim a leitura.
comentários(0)comente



Pandora 19/03/2013

O livro "A Sabedoria do Condado" de Noble Smith a principio parece ser algo destinado aos fãs de Tolkien e todos aqueles que viveram aventuras na Terra Média e com ela aprenderam lições de como ser gente nesse mundo cão... Mas, talvez, seja um livro que todas as pessoas do mundo, independente de gostar ou não do mundo da "Trilogia do Anel" devam se permitir ler.

Noble é um romântico, ele é daquele tipo de pessoa que não lê os livros por ler, ele lê para aprender e procurar aplicar as boas coisas que aprende na vida. Noble me fez lembrar as palavras do velho apostolo Paulo escrita há mais de um milênio a igreja localizada na, quase tão distante quanto a Terra Média, Tessalônica da Macedônia: "Examinai tudo. Retende o bem." (1 Tessalonicenses 5:21).

Noble parece ter ouvido as palavras de Paulo e aplicado o princípio a obra de Tolkien e nos ofereceu como esperança de estar colaborando para a construção de um mundo melhor para todos os resultados de suas reflexões.

"A Sabedoria do Condado" é um livro delicioso, cheio de lições de bem viver, carregado de uma esperança romântica na qual eu tento muito a acreditar diariamente. Ele nos convida a refletir sobre nossas vidas e práticas e a observar formas de melhorar, de superar obstáculos e conquistar um pouco mais de qualidade de vida para nós, para os nossos e para, quem sabe, o mundo. Tudo isso observando como os hobbits agiam para superar as suas adversidades e mesmo sendo pequenos conseguiam ser felizes e vencer o espectro do mal.

Eu amei ter lido o texto do Noble. O romantismo dele tanto me cativou o coração quanto me esbofeteou a cara me mostrando como vez ou outra sou mesquinha e o quanto mesquinharias não nos levam a lugar nenhum.

Originalmente publicado: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/03/resenha-do-livro-sabedoria-do-condado.html
comentários(0)comente



Saleitura 19/03/2013

O livro "A Sabedoria do Condado" de Noble Smith a principio parece ser algo destinado aos fãs de Tolkien e todos aqueles que viveram aventuras na Terra Média e com ela aprenderam lições de como ser gente nesse mundo cão... Mas, talvez, seja um livro que todas as pessoas do mundo, independente de gostar ou não do mundo da "Trilogia do Anel" devam se permitir ler.

Noble é um romântico, ele é daquele tipo de pessoa que não lê os livros por ler, ele lê para aprender e procurar aplicar as boas coisas que aprende na vida. Noble me fez lembrar as palavras do velho apostolo Paulo escrita há mais de um milênio a igreja localizada na, quase tão distante quanto a Terra Média, Tessalônica da Macedônia: "Examinai tudo. Retende o bem." (1 Tessalonicenses 5:21).

Noble parece ter ouvido as palavras de Paulo e aplicado o princípio a obra de Tolkien e nos ofereceu como esperança de estar colaborando para a construção de um mundo melhor para todos os resultados de suas reflexões.

"A Sabedoria do Condado" é um livro delicioso, cheio de lições de bem viver, carregado de uma esperança romântica na qual eu tento muito a acreditar diariamente. Ele nos convida a refletir sobre nossas vidas e práticas e a observar formas de melhorar, de superar obstáculos e conquistar um pouco mais de qualidade de vida para nós, para os nossos e para, quem sabe, o mundo. Tudo isso observando como os hobbits agiam para superar as suas adversidades e mesmo sendo pequenos conseguiam ser felizes e vencer o espectro do mal.

Eu amei ter lido o texto do Noble. O romantismo dele tanto me cativou o coração quanto me esbofeteou a cara me mostrando como vez ou outra sou mesquinha e o quanto mesquinharias não nos levam a lugar nenhum.


Resenha por Pandora (Jaci Clemente)
http://www.skoob.com.br/usuario/62017-pandora

Postagem Saleta de Leitura

http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/03/resenha-do-livro-sabedoria-do-condado.html

comentários(0)comente



RLeitora 27/03/2013

Resenha RLeitora - A Sabedoria do Condado
á leu O Senhor dos Anéis? E O Hobbit? Bem, se não leu nenhum dos dois sugiro que faça isso logo. Ou pelo menos assista as adaptações cinematográficas (no meu caso, só assisti). Caso contrário você não vai gostar muito deste livro. Por quê? Bem, a obra é bastante íntima destas obras, então há citações e referências a todo instante. Logo, se você não está familiarizado com o universo de Tolkien, você não vai entrar no clima.
Mas, porém, entretanto, todavia... Se você gosta deste mundo de Tolkien, te garanto que a leitura de A Sabedoria do Condado será bem agradável. Contêm várias tiradas e análises divertidas das obras de Tolkien, fazendo com que o leitor consiga refletir sobre sua própria vida.

De maneira grosseira eu poderia até colocar que se trata de um “livro de autoajuda”, já que cada capítulo mostra como viver como um Hobbit, ou seja, como viver melhor: como enfrentar seus medos, como viver em harmonia com a natureza e com as outras pessoas, como viver sem tantas preocupações... Então se for um livro de autoajuda, é o melhor que eu já li!

A capa é interessante: É como se você estivesse dentro da toca Hobbit, olhando para fora; além disso, parece uma pintura antiga toda suja de terra, rústica. Adorei.
Gostei do fato de ter muitas notas de rodapé, auxiliando o leitor a lembrar sobre determinadas passagens dos livros de referência para o que o autor quer propor. Isso me deixou menos perdida, já que faz tempo que assisti OSDA.

O autor afirma que temos um Hobbit escondido dentro de nós mesmos. Basta que deixemos “aflorá-lo”:
“E assim nasceu o primeiro Hobbit – o herói relutante que parte de sua amada residência e retorna de uma grande aventura como um homem mudado.” p. 23

O livro nos traz receitas que os pequenos apreciam (como uma sopa de cerveja e cogumelos). No final do livro há um teste para que você possa medir suas ações e saber se você está mais para Hobbit ou para Orc. Bem, devo confessar que ainda estou a caminho do Condado... Também há instruções para fazer um bom jardim na sua casa, assim como o jardim de um Hobbit.

Ao final de cada capítulo há uma mensagem do Condado para nós, e eu selecionei duas para vocês:

A Sabedoria do Condado nos diz:
“Sinta pena do Gollum, daquela criatura obcecada, pois ele é um desgraçado e infeliz; mas não permita que ele o conduza na estrada estreita e desolada da ruína.” p. 38
“Aguente o seu próprio Anel da Perdição somente durante o tempo que julgar necessário. Quando for a hora certa, atire-o no fogo e fique livre do seu fardo.” p. 153

Então, não seja um Orc e leia A Sabedoria do Condado! Boa leitura.
comentários(0)comente



stsluciano 16/04/2013

Quem nunca passou alguns dias se aventurando pela Terra Média não sabe o que está perdendo. Belas paisagens, criaturas intrigantes e muitos perigos acompanham o viajante pelo mundo inventado pelo grande mestre J. R. R. Tolkien. Conheci o lugar quando tinha quinze/dezesseis anos e começava a fazer barulho a notícia de que a trilogia do autor seria adaptada para o cinema, o que fez com que, automaticamente, se reacendesse o interesse por sua obra. Mas, um tanto quanto desinformado, comecei pela Trilogia do Anel.

Apesar de o autor dar uma boa introduzida em quem são os hobbits – falem o que quiser, estas pequenas criaturas são as personagens principais em uma guerra que se mostra homérica – não é uma boa ideia começar por aqui. A Trilogia do Anel é bem mais madura e espinhosa que O Hobbit, onde ainda há um tom de muxoxo por parte de Bilbo Bolseiro, mas que representa o descontentamento dele frente ao que perdeu: o belo Condado e sua confortável toca, Bolsão.

Quando Frodo assume o posto de protagonista, na Trilogia, há um ar permanente do fim inevitável: em certas passagens o autor deixa claro que, na Terceira Era, a Terra Média era só uma imagem já apagada dos tempos gloriosos de outrora – e um sinal claro disso é a debandada élfica, retornando à sua terra natal. Esta diferença pode ser sentida com facilidade e quem lê a trilogia acaba levando-a no coração, percebendo ainda mais a importância do portador do anel.

Por isso recomendo que comecem como se deve: pelo começo, com O Hobbit.

Mas já me desviei incrivelmente do que queria dizer nesta resenha, então vamos voltar.

Em “A Sabedoria do Condado”, o autor Noble Smith – gente boa até dizer chega! – não nos brinda com um livro de autoajuda pura. Me recuso a aceitar nisso após tê-lo lido e, confesso, ele ser categorizado assim foi o que me impediu de tê-lo lido antes. Em seu livro, ele nos brinda como uma obra de puro amor ao Condado e seus moradores, os gentis hobbits.

O livro trás, sim, ensinamentos retirados da obra de Tolkien e que podem ser utilizados em nossas vidas, por exemplo: como dar valor às pequenas coisas e saber quais delas são, realmente, valorosas; preservar as amizades, ter qualidade de vida e etc.; mas o que se sobressai, para mim, é a qualidade do autor – Noble – como um interpretador de histórias apaixonado pela Terra Média, quando ele fala do modo como as coisas se passaram nos livros de Tolkien e o quanto – e como – isso pode ser aplicado em nosso mundo.

“A ideia de ficar rico é tão sedutora que pode levar as pessoas a fazerem coisas cada vez mais loucas para atingirem esse objetivo. Mas quando o objetivo é atingido, pode ser que o peso da riqueza seja grande demais para suportar, ou que nem valha o trabalho que deu para consegui-lo. Muitas pessoas arruínam a saúde e os relacionamentos indo atrás de riqueza. E alguns, voluntariamente, quebram suas bússolas morais no começo da viagem, deixando de lado a ética e a empatia para perseguirem a prosperidade”.

Não recomendo sua leitura para quem ainda não leu ao “O Hobbit” ou a “Trilogia”. Existem spoilers gigantescos nas passagens que o autor fala sobre o que se passa na Terra Média quando os usa como exemplo. Então vão por mim, é bem melhor ler Tolkien antes. Para quem já o fez, não esperem o tanto que eu esperei para ler este livro. É leitura rápida, de um dia, prazerosa, recompensadora, que te trará uma experiência plena.

Apesar de se mostrar um tanto reacionário às vezes, Noble fala com tamanho carinho do Condado que é impossível não se emocionar também ao reconhecer as passagens, os personagens – ah!, a Senhora Galadriel! – e reviver mesmo que por alguns momentos as maiores aventuras que um grupo de Hobbits já viveu.

Ah, e segundo um teste presente no final do livro, eu sou um super-hobbit.

“O amor verdadeiro deve ser defendido bravamente, com a alma de um guerreiro, mas deve ser cuidado com a paciência de um jardineiro.”

Resenha originalmente publicada aqui: http://www.pontolivro.com/2013/04/a-sabedoria-do-condado-resenha-118.html
comentários(0)comente



Camila(Aetria) 02/05/2013

Uma linda surpresa
Lá em http://www.castelodecartas.com.br/index.php/2013/05/02/a-sabedoria-do-condado-ogs-50/ você encontra essa resenha com mais extras! :)

Ganhei o livro em um sorteio do site Aumanack, tirei até foto no twitter haha, e confesso que não era o livro que eu esperava. Quando o recebi junto com um colar/broche de uma flor de Lothlórien (linda.) dei pulinhos de alegria e olhei pra contracapa ler a sinopse, meu ânimo tinha caído. Era um livro meio que de auto-ajuda para fãs da Terra Média.

Esse é o momento em que eu admito que não gosto profundamente de livros de auto ajuda. Fujo de qualquer um que diga qualquer coisa que lembre nem que levemente um livro de auto ajuda. Além de achar um título de gênero completamente ilógico.
E tomei um tapão na cara da minha sociedade ao descobrir que adorei o livro. haha E bem, o título auto ajuda cabe nesse caso, justamente porque acho que o autor escreveu sobre tudo aquilo que o ajudou em algum momento, e talvez ajude a mais alguém.

Foi extremamente útil ter lido O Hobbit e assistindo aos filmes do Senhor dos Anéis antes de ler o livro, porque assim pude entender essa alegria que fica intrínseca na alma de quem lê (e também não ter pego uns spoilers TENSOS, por isso recomendo ter lido ambos antes de ler esse). E que vira aquela alegria de compartilhar o quê e sobre o quê se gosta.

O jeito mellon (amigo em élfico, como aprendi) do autor escrever te faz sentir como se ele já tivesse virado seu amigo há muito, e estivessem tendo alguma conversa amigável sobre a vida, usando de referências o universo do Tolkien. Foi um livro que me ajudou muito a relaxar em uma semana de correria doentias, dignas de um Orc.

E houve um momento em que ele menciona que se deve dormir como um hobbit, foi um daqueles momentos em que o livro quebra a quarta barreira e fala com o leitor, ele chega e fala que se você está lendo esse livro e está com sono, feche-o na hora e vá dormir.

Bem. Eu fui dormir. HAHA E tenho dormido mais desde então, acho que precisava de alguém com amor pela Terrá Média pra me falar isso. Não sei.

É um livro extremamente tocante, é um momento do Condado na sua vida urbana, um clamor quase bucólico no meio de toda essa tecnologia e correria que nos consome (ainda mais se somos paulistanos, aonde o ritmo é mais frenético ainda. rsrs)

Vale muito a pena ler pra ter um momento de reflexão, mesmo que sejam apenas cinco minutos e voltar para a correria de sempre, mas com outros olhos e um objetivo de arranjar um local no Condado no futuro. E por não ser um livro de auto ajuda chato e clichê, e sim literalmente um livro de "auto ajuda" com um título que faz sentido e te faz sentir muito melhor no final.
comentários(0)comente



Gabi 03/05/2013

Interessante
Todos nós gostamos e queremos viver bem, o problema é que não sabemos como viver bem. Todas as coisas que precisamos ter para viver bem, muitas coisas pelas quais lutamos para conquistar, ironicamente nos impedem de viver bem. Algumas dessas coisas são: emprego ou trabalho, estudo, dinheiro, bens materiais. Ou seja, tudo aquilo que deveria nos proporcionar melhor qualidade de vida faz justamente o contrário por muitas vezes não termos a sabedoria necessária para lidarmos com os vários problemas da vida.

O livro “A Sabedoria do Condado” de John Noble, tenta, em comparação com um tipo de cultura e modo de vida supostamente ficcional, nos fazer adquirir a sabedoria necessária para vivermos melhor. É certo dizer que ele tenta, porque viver bem é difícil, fazer as coisas bem feitas é difícil, não fazer nada ou fazer de qualquer jeito é bem mais fácil. Por essa razão muitos não conseguem levar adiante um dieta ou fazer exercícios físicos com frequência. E nem vamos discutir o que é certo ou o que é errado, porque em vez de resenha teríamos uma tese. A cultura e o modo de vida supostamente ficcionais, no caso os Hobbits, não é mera ficção, temos exemplos de povos, pessoas, que vivem de modo semelhante, e acreditamos que vivam bem. Podemos dizer que os Amish, uma comunidade religiosa americana, vivem de modo parecido, nos Kibutz, comunidades agrícolas em Israel também, além de tribos indígenas pelo mundo. Uma grande diferença no modo de vida dessas comunidades em relação a grande maioria dos povos é que geralmente são comunidades fechadas e com uma população pequena. Tudo que é produzido é consumido pela própria comunidade, quase não há qualquer tipo de relacionamento com outras comunidades e povos, até mesmo os casamentos são feitos internamente, de modo que um povo que vive dessa maneira não terá, acredita-se, qualquer tipo de problemas que outras comunidades que se relacionam umas com as outras tem. A grande maioria dessas comunidades, como os Hobbits, não têm computador, internet, celular, telefone, automóvel. Resumindo, não vivem como a maioria dos leitores do livro. Uma falha do livro é que o autor compara o modo de vida dos Hobbits, mas descreve principalmente o modo de vida de alguns integrantes da sociedade do Anel, um modo de vida que os próprios Hobbtis abominam.

Normalmente quando lemos um livro ou assistimos a um filme ou quando entramos em contato com alguma história, seja ela ficcional ou não, ficamos fascinados com os personagens ou com as situações retratadas na história e geralmente queremos adotar algo parecido em nossas vidas, queremos viver a vida do personagem, o que precisamos é ter a sabedoria necessária para aplicar uma nova maneira de viver em nosso dia a dia. O que não é uma tarefa fácil. Comer e beber bem, dormir o necessário, saber lidar com as pessoas, pessoas as mais diversas, seus temperamentos, humores, viver com o mínimo necessário, sem grandes ostentações, saber como agir em determinadas situações com racionalidade, enfim, são coisas aparentemente simples, mas que requerem, de acordo com o autor, uma grande sabedoria.

Mas mesmo não conseguindo seguir todas as instruções do modo de vida dos Hobbits, é muito interessante, principalmente para os fãs mais ardorosos as curiosidades que o autor cita sobre os livros de Tolkien e o filme “O Senhor dos Anéis”, tem até sites e endereços reais para conhecermos, isso para quem puder viajar para o exterior, que também é um modo de viver bem. Tem até um pub de propriedade do ator Ian McKellen que interpreta o personagem Gandalf, e a possibilidade até de encontrá-lo. Além de receitas, dá pra aproveitar bem as dicas de John Noble. Este livro poderia ser confundido ou até ser considerado um livro de auto-ajuda, mas não é o caso, podemos considerá-lo um livro de um grande fã que quer dividir com os leitores e outros fãs sua grande paixão e viver essa paixão no seu dia a dia. Acho que deveríamos tentar viver talvez como o próprio autor, que tem paixão pelo que faz, ou seja, devemos seguir a sabedoria do coração, do amor, e mesmo com todas as dificuldades da vida, com certeza viveremos melhor.
comentários(0)comente



Gabi 05/05/2013

Para ser sincera, não li a trilogia “O Senhor dos Anéis”, e a minha leitura acabou ficando um pouquinho prejudicada por não conhecer nada da história do que o autor comentou (dei 4 estrelas porque imaginei o livro sendo lido por alguém que conheça os Hobbits, e aí é óbvio que ele é muito bom!). Quando iniciei a leitura, pensei que o livro não fosse tão focado na história criada por Tolkien, e a minha ideia era ler algo leve, porque, em fase de TCC, é o que estou conseguindo ler. Não vou dizer que a leitura foi ruim, porque não foi, e aprendi coisas muito bacanas com as palavras do autor, mas é claro que não foi um livro tão bom, para mim, neste momento, como seria para um fã da série.

Noble Smith é um fã apaixonado pelos Hobbits e pelo estilo de vida deles. O modo como ele fala sobre essas pequenas criaturas é incrível, e é digno de uma pessoa que já leu os livros mil vezes, e parou para refletir sobre cada atitude dos personagens da história. A cada capítulo, o autor abordou um assunto: algumas vezes mais profundos como amizade, coragem ou amor, ou até mesmo mais simples, como comida e jardinagem, e fez um “link” com o nosso modo de viver hoje.

“Estar em uma plantação é como voltar no tempo, para uma época em que as pessoas sabiam quem produzia sua comida e a terra onde era cultivada. Os pequenos agricultores (eles trabalham em sítios pequenos, mas geralmente não são pessoas pequenas) são muito parecidos com os Hobbits trabalhadores.” página 28

Os Hobbits têm um estilo de vida simplíssimo, uma alegria verdadeira que brota fácil de seus corações, e não precisam de muito para serem realizados. Eles apreciam a amizade, a convivência uns com os outros e não são ligados em pertences materiais, como parece que é o ápice do nosso mundo hoje, com tanto consumismo exacerbado e exagerado.

“Para os Hobbits, excesso de manteiga era uma das grandes e necessárias alegrias da vida. Eles sabiam o que os fazia felizes. Bons amigos, comida deliciosa e farta na mesa, cerveja e música.” página 30

Por fim, admito, a partir de uma fã antecipada, sem ainda ter lido os livros, que o estilo de vida dos Hobbits e dentro do Condado me fez querer correr pra ler os livros hoje mesmo (tenho os três na prateleira, esperando para serem lidos, imaginem a ansiedade!). Na correria que vivemos hoje, parece-me que estar, algumas horas por dia, no Condado, nos dará uma grande sabedoria para enfrentar o dia a dia com muito mais coragem e vontade de crescer, independente do obstáculo que enxergarmos pela frente.

“A verdadeira bravura é tomar a dianteira, como Sam e Frodo, entendendo que pode ser que sua história ou o que você está passando nunca chegue ao conhecimento de alguém. Sobreviver a uma experiência difícil e crescer como pessoa é a verdadeira recompensa.” página 89
comentários(0)comente



76 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR