Resenhas - Morte Súbita

Karoline.Degang 29/08/2020

Leitura muito arrastada. Terminei na insistência... Dividido em 6 partes, ficou bom a partir da 5a.

Cristiano 27/08/2020

Monotonicidade e um final fantástico
Depois de abandonar esse livro duas vezes, decidi que era hora de ler de vez. O livro tem uma história enrolada, com muitos personagens e seus pensamentos do início ao fim. Não é convidativo a continuar a leitura, pelo menos até a metade. A partir daí, a leitura engrena e arrisco dizer que o final dele (marcante e chocante) quase compensa toda a enrolação do início.
Ademais, o jeito monótono com que o livro se desenrola se encaixa perfeitamente na história: é como se estivesse lendo sobre todas fofocas e intrigas que acontecem em uma cidade pequena.
No fundo, traz reflexões muito importantes através dos personagens e suas histórias: polarização política, dependência química, sexualidade e depressão são alguns exemplos.

Henrique 27/08/2020

Simplesmente Surpreendente! Superou minhas espectativas e super recomendo.

scaramouche 20/08/2020

Resenha atrasada de 7 anos atrás.
Li esse livro quando tinha 14 anos, lá em 2013. Achei o livro fenomenal. Li numa tacada, não consegui largar o livro. Tem uma parte, bem no começo, onde há uma introdução da história da cidade em que se passa o livro que, particularmente, foi a mais "chata" pra ler. Depois daquele pedaço, o livro é só sucesso. É um dos meus livros favoritos até hoje, pena que a JK é uma escrota.

Pri 17/08/2020

Ótimo
A experiência foi longa e cansativa, mas valeu a pena. Ainda quero relê-lo, porque o li quando era muito nova. Certamente a percepção atual será diferente.

Becca Miller 15/08/2020

É enrolado, mas é bom.
Demora mais que a metade do livro pra você conseguir se engajar (e lembrar todos os nomes dos personagens) na história. Mas no final das contas toda aquela confusão resulta em uma trama bem amarrada resultada da morte de uma única pessoa. O que nos faz refletir sobre muita coisa!
É revigorante ler algo da J.K. Rowling que não seja Harry Potter. Ela entrega com certeza um bom trabalho longe do mundo de magia de Hogwarts.

Laura.Ribeiro 12/08/2020

Favoritei
Antes de começar a leitura, já sabia que o começo seria confuso e cheio de personagens para lembrar, mas valeu muito a pena ler essa obra de arte que trata de tantos temas com análise do comportamento humano.

Samarah.Rafaelly 11/08/2020

JK provando o quão versátil pode ser
Saiu de Harry Potter pra fazer esse livro frio e (in)sensível, muito bem escrito, incrivelmente bem feito e bem desenvolvido. Eu só não leria novamente porque chorei em algumas partes e não quero repetir a dose.

Dani 07/08/2020

Galera tóxica essa daqui, hein
Eu realmente entendo o choque do pessoal que sai de Harry Potter e vem parar nesse livro sem nenhum aviso prévio, é um choque e tanto. Passa de um mundo mágico com o bem vencendo o mal e palavras bonitas para um mundo real com pessoas ruins e o mal sempre prevalecendo.
Pagford é um vilarejo - que pode ser considerado um ninho de cobras peçonhentas -, que abriga várias famílias. Por ser um lugar pequeno ali todo mundo se conhece e nada fica totalmente escondido por muito tempo. Logo nas primeira páginas Barry morre e a gente começa a tomar consciência da importância dele ali e como essa morte vai afetar pessoas em diferentes partes da cidade. Teve gente que ficou muito feliz pela sua morte e gente que se acabou de tristeza. São muitos personagens pra acompanhar, mas Jk consegue deixar a gente conectado com todos. Meus personagens favoritos eram Barry - mesmo estando morto -, Krystal e Sukvinder, Andrew também , só que não igual aos outros personagens que mencionei. E tem os personagens que odiei com todas as minhas forças que foi Bola, Simon, Obbo e a Familia Mollison. Todas as cenas deles eu ficava com vontade de cometer violências do tipo colocar a cabeça de cada um na privada usada durante dois dias QUE INSUPORTÁVEIS. Bola se achava super original, como se só ele tivesse todo aquele gingado de adolescente mal criado, como se fosse superior a todos os outros e que ninguém fosse merecedor suficiente de sua companhia e que quem conseguisse tivesse que se sentir privilegiado. Simon é o típico homem que mostra sua masculinidade excessiva sendo estupido e violento, acha que bater na mulher e nos filhos, menosprezar a família e causar medo é o que faz dele o simbolo da macheza, acha que é fraqueza demonstrar que não sabe algo e faz os outros se sentirem mal por ele não saber das coisas É UMA ANTA SEM PRECEDENTES UM DESGRAÇADO FILHO DE COUSAS RUINS. A familia Mollinson é a personificação da inveja, todos querem ser o centro das atenções, só se importam com os próprios problemas, agem como se eles fossem donos da verdade e o centro de tudo.
E para mim quem mais sofreu com todas essas coisas foi a Krystal e a mãe dela também. Krystal perdeu o Barry que defendia ela na cidade e dava oportunidades a ela, perdeu a avó que tinha um profundo carinho e sempre a ajudou, perdeu Robbie e depois se perdeu, eu final foi muito triste, eu sabia que ia acabar dando ruim, mas não imaginei que seria assim. Terri perdeu a mãe, os irmãos, a vó, foi agredida e estrupada em boa parte da vida, perdeu todos os filhos, perdeu tudo, e não tem mais motivo pra nem tentar se manter em pé. É muito triste a situação dessa familia. E é muito triste ver como as pessoas da cidade tratam os Weedons.
Esse livro deveria vir com uns avisos. Não só panfletar que foi escrito pela autora de harry potter como se todos devessem ler como acontece com a saga. Aqui são abordados assuntos muito pesados, adultos. Pode ter esse lance de gatilho pra algumas pessoas.

Luis 06/08/2020

Pior livro que já consegui terminar
Eu até queria falar sobre coisas positivas do livro, mas são tão TÃO poucas...
Muitos personagens - o que não seria um problema se não fossem todos odiáveis - narrativa confusa e história rasa.
Eu esperava bem mais, talvez por ser da J.K., mas comigo não funcionou.

veveani 02/08/2020

A primeira metade do livro deixa a desejar, com uma leitura arrastada e o ritmo narrativo fraco, mas a segunda metade da história prende a atenção e o final surpreende, ao mesmo tempo que mostra a parcela de culpa de cada um de Pagford nos acontecimentos.

Evy 31/07/2020

Sim, ela é a escritora maravilhosa que criou HP e MUITO MAIS!
Eu tinha muito medo de ler esse livro e me decepcionar descobrindo que J.K. criou o mundo mágico e foi só. Tinha a impressão de que ela seria essa autora de uma obra e que qualquer tentativa fora daquele contexto não daria certo. Talvez por isso eu tenha demorado TANTO pra ler esse livro que me provou que eu estava muito, mas muito enganada.

J.K. é a autora MARAVILHOSA que criou HP sim e MUITO MAIS. Morte Súbita começou bem arrastado, confesso. Eu demorei bastante pra me empolgar com a história e os muitos personagens que foram aparecendo me deixavam confusa e com certa preguiça de tentar entender. Mas em alguma esquina ou vírgula a história me encontrou e toda a descrição dos personagens caleidoscópicos que a autora nos apresenta desde o primeiro capítulo faz todo sentido.

Morte Súbita conta muitas histórias dentro de uma história que se for levada em consideração sem olhar os muitos prismas apresentados em suas reentrâncias, pode ser considerada parada e sem muita emoção, mas pra mim, o grande quê da história são justamente as vidas e os problemas familiares que despontam diversas críticas sociais. Eu me vi sinceramente envolvida com vários personagens, em especial Krystal, Terri e Robbi.

A história gira em torno de um vilarejo chamado Pagford, e se inicia com a morte súbita de um membro do Conselho, Barry Fairbrother, que deixa sua cadeira vaga e um vilarejo em polvorosa com a notícia e suas repercussões. O que assistimos J.K. fazer, brilhantemente diga-se de passagem, é nos apresentar um personagem principal ausente que movimenta toda a trama! Aparentemente, é uma história que envolve mistério e disputa de poder pela cadeira no conselho e talvez muitos leitores que esperavam essa trama bem definida e a resolução dessa situação, acabam se decepcionando.

O que temos, e que pra mim é muito mais valoroso, é a vida como ela é. Personagens reais e palpáveis, que reagem às situações conforme suas próprias histórias e bagagens, complexas. O cenário de Morte Súbita é uma cidade pequena, pacata e os acontecimentos não tem como ocorrer de outra forma que não sendo construídos aos poucos pelas situações que vão surgindo e desvendando diversos pequenos conflitos e segredos. Eu adoro narrativas que mostram como as pessoas reagem em situações adversas e Morte Súbita é um prato cheio nesse quesito.

Além disso, em nenhum momento você consegue imaginar onde J.K. quer chegar com todas essas histórias e interações e isso também é maravilhoso e me manteve fascinada com a história. Falar mais que isso pode estragar a experiência literária de quem se aventurar por e este livro e acabar por descobrir que J.K. é ainda mais fantástica do que podíamos imaginar.

"Na sua opinião, o maior erro de noventa e nove por cento das pessoas é ter vergonha de serem quem são, é mentir a esse respeito, fingindo ser alguém diferente. A honestidade era a sua marca, a sua arma, a sua defesa. Quando somos honestos, as pessoas se assustam, ficam chocadas".

Super recomendo a leitura!

@escritadecabeceira_ 25/07/2020

Morte súbita é também considerado um romance, e nos conta a histórias de vários personagens que moram em Pagford, um pequeno vilarejo, aonde todos se conhecem e sabem da vida um do outro, e claro, dão sempre os seus palpites. Tudo muda quando Barry Fairbrother, que era membro da câmara e considerado uma figura importante para a cidade, tem uma morte súbita, a vida de todos então é colocada em prova e essa cidade é virada de cabeça para baixo. Pagford vive de aparências, até que com essa morte a verdadeira realidade é mostrada, uma cidade aonde existe um conflito entre as pessoas, principalmente, por poder. E conflitos em todos os lugares, nas famílias, entre pais e filhos, entre os próprios pais, na escola, entre professores e alunos, na própria câmara. E para piorar tudo, existe uma nova eleição para saber quem entrará no lugar de Barry, e para isso, os candidatos não economizam em suas armas, para ver o "inimigo" cair. Pagford com seu dia a dia e seus milhares de conflitos consegue nos prender, mesmo em suas 500 páginas, e nos faz surpreender com o tão esperado final da trama.

Instagram: @escritadecabeceira_

site: www.instagram.com/escritadecabeceira_

Letícia 20/07/2020

Morte Súbita é sobre um pequeno vilarejo, hipocrisia, boatos, preconceito e exclusão social.
Depois da morte de um membro importante da comunidade o pequeno vilarejo de Pagford entra em um colapso sutil mas catastrófico.

A corrida pela vaga de Barry FairBrother no Conselho Distrital desencadeia uma série de complicações em toda Pagford. Um hacker invade o site do conselho e ataca os candidatos à vaga afim de boicotar a eleição de todos.

Os segredos de Pagford e seus moradores começam a ser revelados em meio a uma disputa entre os a pró e contra Fields, um bairro parte de Pagford que abriga a população mais pobre e dependentes químicos que se tratam em uma clínica localizada no bairro e é alvo de ataques e de um possível fechamento.

J.K Rowling trouxe personagens totalmente palpáveis e reais, com problemas e MUITO longe de serem perfeitos, todos tem alguma grave falha de caráter sem exceção.

A verdade é que Morte Súbita tem um início morno e aparentemente sem proposito, porém depois da página 300 tudo começa a se encaixar e ter realmente algo em que se segurar.

O livro traz boa critica social e a escrita incrível da autora.

Vitória 20/07/2020

Grande história sobre uma cidade pequena
Não tenho palavras para esse livro, o melhor que li em 2020. J K Rowling sabe desenvolver personagens como ninguém e é justamente o que torna esse livro excepcional. A história é completa e me fez sentir amor, ódio, alívio, agonia, verdade, mentira ... assim como todos os habitantes de Pagford que são perfeitamente imperfeitos.