Um Ano Inesquecível

Um Ano Inesquecível Ronald Anthony




Resenhas - Um Ano Inesquecível


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Ique 14/10/2012

Um ano inesquecível - Ronald Anthony
Ronald Anthony conseguiu narrar uma incrível história de maneira surpreendente que nos vai fazer rir, chorar e emocionar com os personagens e com a narrativa. Prova de que ele é um brilhante autor e que ainda vai fazer muito sucesso.
Um ano inesquecível é uma história que poderá nos ensinar muitas coisas sobre o verdadeiro amor e a vida de maneira emocionante e inesquecível.
Obs: Esses elogios vem de um leitor que não é muito fã de romance

Um ano inesquecível - Ronald Anthony | Romance/Ficção
Editora Novo Conceito, 2012 | 303 páginas | Skoob

Ronald Anthony já começa a narrar sua história de maneira interessante e agradável, usando palavras simples e de fácil entendimento. A princípio ele nos apresenta Mickey Sienna, um senhor de 83 anos que acabou de ficar viúvo tendo que se virar sozinho em sua casa enorme. Seus filhos, com exceção do caçula, são casados e dedicam o seu tempo ao trabalho e pouco visitam o pai. Tudo seguia de maneira normal até que Mickey, ao preparar comida, esquece os ovos no fogo enquanto cochila vendo televisão, quando acorda já é tarde, a cozinha estava tomada pela fumaça.
Isso bastou para que os irmãos se reunissem para decidir o que fazer com o pai, já que era evidente que ele não podia se virar sozinho. Após sugestões como casa de repouso, Jesse Sienna, o filho mais novo, vê a oportunidade de chamar o pai para morar junto com ele e de ter um relacionamento mais próximo, já que ele e Mickey nunca foram tão próximos.
Após se mudarem, Jesse e seu pai não se interagem muito, mas isso muda até que Mickey conhece a linda e agradável Marina, a namorada do seu filho. Incrivelmente Mickey muda completamente o seu jeito de ser quando está próximo de Marina, é muito atencioso e até mesmo romântico com a garota, pois vê algo muito forte e especial nela e tem certeza de que a jovem é o par perfeito para seu filho.
Em contra partida, Jesse não dá tanto valor para Marina. Ele sempre foi frustado nos relacionamentos anteriores e acredita que todo relacionamento tem seus momentos de clímax e depois a chama do amor vai se apagando. Por isso, ele não acredita que com Marina será diferente, e por isso não pensa em nenhum relacionamento duradouro com a garota.
Na tentativa de mudar o pensamento do incorrigível filho, Mickey tenta uma maneira diferente de abrir sua mente, ele sabe que de nada adianta dar sermões para o garoto, por isso decide abrir seu coração para contar sua trajetória de vida com o mais perfeito relacionamento que ele já teve na juventude, antes de se casar com a mãe de seus filhos. Essa história mexe muito com Jesse e aos poucos vai mudando completamente a percepção de vida e do relacionamento do garoto com Marina.
Toda essa emocionante história é contada em terceira (quando fala do Mickey) e primeira pessoa (quando Jesse nos conta a sua vida) variando nos capítulos, o que deixa o livro ainda mais incrível de ser lido. Essa técnica nos permite uma melhor compreensão da narrativa e nos apegar e torcer pelos personagens.
Para falar a verdade, parece um livro baseado em história real e de tão bom podemos ler bem rápido de maneira viciante, e ao terminar a leitura, toda a história vai ficar em sua mente por um bom tempo, e com certeza você vai refletir muito com esse livro.
Se vale a pena ler? Eu afirmaria que sim e que você vai gostar muito, ele está barato nas livrarias, vale a pena fazer um pequeno investimento e viajar nessa incrível história.

''(...) A gente tem muita sorte quando é presenteado com um caso de amor raríssimo e que deve (no contexto: devemos) tratá-lo como a joia da coroa.''

Blog Entre Páginas de Livros: www.entrepaginasdelivros.com
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Poly 23/10/2012

Assim que li a sinopse desse livro sabia que ele seria um desses livros fofos e gostosos de se ler.
A história começa contando todas as dificuldades que Mickey Sienna enfrenta após ficar viúvo e morando sozinho em New Jersey. Após um pequeno incidente que quase acabou com a destruição da casa em que morava e da própria vida os filhos de Mickey decidem que ele não pode mais morar sozinho e querem colocá-lo em um asilo.
O irmão mais novo, Jesse, é o único contra tal decisão e, por fim, acaba convencendo a todos de que o melhor a ser feito é que o pai vá morar com ele.
Quando Jesse nasceu o pai já tinha 50 anos e por causa da diferença de idade, nunca teve um relacionamento muito próximo com o pai e, por isso, acreditava que fazendo o pai morar com ele essa história poderia ser revertida.
O início do relacionamento dos dois é bem complicado, o pai idoso, cheio de manias e totalmente relutante em experimentar coisas novas e o filho jovem (32 anos) que adora comidas diferentes.
O que muda o relacionamento dos dois é a presença de Marina, namorada de Jesse. Jesse e Marina já sofreram por amor e quando se conheceram decidiram dar um passo de cada vez no relacionamento, sem planejar ou pensar muito no futuro. Esse relacionamento “moderno” não era o que Mickey queria para o casal, então começou a contar a Jesse a história de seu primeiro amor: Gina.
O livro é narrado em primeira e terceira pessoa, mas não é nem um pouco confuso. Mesmo quando a história é alternada entre presente e passado, a transição de linguagem e de tempo é feita de forma tão clara e tranquila que é como se estivéssemos assistindo a um filme ao ler os trechos.
Aliás, gostei muito da narrativa do Ronald, é simples, clara e coesa, o que deixa a história ainda mais bonita.
Eu achei bem clichê a história narrada pelo Mickey e assim que ele começou a narrar eu já sabia o final e quais eram as intenções, mas obviamente, Jesse só descobre isso nas últimas páginas do livro.
Fiquei bastante emocionada com o final. Apesar do final feliz, fiquei realmente triste por tudo aquilo ter acontecido. Não sei se existe a expressão, mas quando terminei de ler, fiquei de luto literário.
A capa é bonita, apesar de não ser espetacular e retrata bem a história. A diagramação e o miolo são bem bonitos, mesmo sendo simplórios. Achei que tudo harmoniou bem.
Encontrei um ou outro erro (digitação, talvez), mas nada muito grave que pudesse atrapalhar a leitura.
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Kelly 02/11/2012

simplesmente lindo o final... o livro em si da meio que uma agonia porque você fica louco para saber oque aconteceu com o romance de Michey e só descobre nas ultimas páginas mais normal de romance... As pausas sobre a história te prende de uma maneira louca...
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Juliana Vicente 23/11/2012

http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2012/11/um-ano-inesquecivel-ronald-anthony.html
Um ano Inesquecível conta as histórias de Mickey e Jesse que são Pai e Filho. O livro é dividido entre o passado de Mickey e o presente de Jesse, Mickey vai morar com seu filho, pois já não o julgam capaz de viver sozinho e Jesse acredita que essa é sua chance de realmente conhecer seu pai, afinal eles nunca foram próximos.

Jesse Sienna é um personagem confuso sentimentalmente, já foi muito magoado e decidiu que relacionamentos a longo prazo são utópicos. Seu relacionamento com Marina é muito bom, mas ele está sempre esperando pelo momento em que as coisas irão mudar, cabe a seu pai lhe mostrar que as vezes o amor não acaba nunca.

Eu achei que o livro tinha todos os elementos para ser maravilhoso, mas acho que o autor se perdeu e acabou sendo apenas bom. É o tipo de livro que prende a atenção do leitor, eu pessoalmente fiquei muito curiosa para saber como essa história terminaria, mas fiquei um tanto quanto frustrada com o final do livro.

Alguns coisas ficam sem explicação, meio como se o autor tivesse esquecido de amarrar todos os pontos da história, mas ainda assim valeu pela linda história de amor que Mickey conta para seu filho Jesse.

Este é o tipo de livro que é agradável ao leitor, mas que não marca de verdade, sendo facilmente esquecido.
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Barbara Sant 26/11/2012

Resenha # 355 – Ronald Anthony – Um Ano Inesquecível
Oie Gente!
Vocês sabem que eu sou uma manteiga-literária derretida, certo?
Por conta disso, alguns dos livros que eu ganho vão ficando empilhados, já que eu tenho absoluto pavor de personagens sofrendo…
Mas deixar este livro na pilha foi um terrível engano.
Jesse Sienna não acredita em ‘felizes para sempre’. Para ele o amor é algo que vem e passa e promessas são coisas que devem ser evitadas.
Mickey Sienna pensa exatamente o contrário. Viveu um ‘felizes para sempre’ com a mãe de Jesse, acredita no amor eterno e sabe, sem sombra de dúvidas, que o cinismo do filho vai fazê-lo perder uma mulher maravilhosa.
Quando Mickey vai morar com Jesse, depois da morte da esposa e de alguns pequenos acidentes, percebe que só contando ao filho uma história de amor é que vai impedi-lo de fazer uma enorme burrada.
Ain, genteeemmm! O livro é lindo!!! É um daqueles romances que te carregam para dentro dele e te fazem acreditar que tudo aquilo está acontecendo com aquela família é de verdade. Eu conseguia quase ver o que o autor descrevia e, em alguns momentos, via minha família naquelas páginas.
Mesmo aquele que não gosta de “livros tristes” acaba gostando desse, já que tem tantas histórias de amor que torna impossível dizer que ele é um drama.
É um livro doce, romântico e emocionante, com um final agridoce, temperado com uma pitadinha de tristeza.
Absolutamente RECOMENDO que você leia-o!

http://indeath.com.br/2012/11/resenha-355-ronald-anthony-um-ano-inesquecivel/#.ULM7X-Thpq8
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Milla 18/12/2012

Após ter lido a sinopse e algumas opiniões negativas sobre o livro Um ano inesquecível fiquei sem ânimo para a leitura e confesso que fui envolvida pela história de Ronald Anthony. Mas agora eu não sei se gostei ou não do livro. A ideia da história é muito legal, mas tem algumas coisas que foram mal exploradas, sob o meu ponto de vista.

Após um pequeno incidente em que Mickey Sienna de oitenta e poucos anos quase incendiou a casa onde morava sozinho, seus quatro filhos começaram a debater um novo futuro para o homem para que ele não corresse nenhum perigo. Sendo todos muito ocupados, Jesse Sienna, o caçula, decidiu que seu pai deveria ir morar com ele.
Mas as coisas não são tão simples e meigas quanto nos planos de Jesse, principalmente porque sempre houve uma distância entre ele e seu pai de mais de 50 anos de diferença e, por sempre ter sido o caçula, ele era mais apegado à sua falecida mãe.
Jesse namora há seis meses com Marina, mas eles têm um romance peculiar porque ambos já sofreram por amor anteriormente e decidiram manter um relacionamento sem grandes expectativas para que não houvesse decepções. Mickey não se conforma por ver o filho desperdiçando a oportunidade de viver o amor da sua vida e decide lhe contar uma história de um antigo amor que ele teve.


Fiquei pensando na grandiosidade da história de Mickey contou para Jesse. Não falo da história em si, mas falo do quanto esta história quebrou as barreiras e uniu pai e filho outrora tão distantes. E fiquei muito curiosa à medida que Mickey ia narrando por partes um grande evento da sua vida. Mas no fim... - volto logo a este aspecto. Quero primeiro falar sobre o que gostei no livro.

O autor Ronald Anthony criou um texto leve, rápido, com cenas reais - afinal, toda família passa pelo problema "o que fazer com o velhinho?" - e com um humor muito agradável. Mickey e Jesse são irônicos, sarcásticos e eu fiquei encantada com isso. Mickey é um personagem encantador, esperto e engraçado.

Confesso que até então eu não tinha implicância com a tradução de Maysa Monção, [Conselho de amiga, Tudo o que ela sempre quis] mas desta vez topei com umas frases que ficaram um pouco desconexas. Narrado em terceira e em primeira pessoa [por Jesse], o livro é descomplicado, mas eu arrastei a leitura.

E agora vêm os aspectos negativos. Jesse é um chato com essa história de manter um relacionamento "sem futuro", fica claro que o romance dele com Marina é lindo, mas ele se recusa dar a devida importância e isso me incomoda seriamente. Ele não dá valor porque não quer. E é por isso que Mickey decide contar uma história importante e "secreta" da sua vida.

Juro que estava esperando uma história fantástica e não foi bem isso que encontrei. Ao fim da história (de Mickey) fiquei pensando que não fazia muito sentido ele estar contando aquilo ao filho esperando que ele mudasse em relação ao seu comportamento. Eu enxerguei mais como uma redenção, vivendo uma memória especial ou tirando aquele segredo tão pesado de seu coração já tão cansado. Como eu já disse, foi uma história com um signo belíssimo porque uniu pai e filho, mas muito fraca para a ideia que o autor quis transmitir em Um ano inesquecível.

Portanto, acho que nem tanto nem tão pouco. Eu daria três estrelinhas à Um ano inesquecível. Mas algo mais pendente ao dois do que ao quatro.
@somaisumparagrafo 25/12/2012minha estante
Milla, gostei do livro, como vc msm ressaltou, a narrativa é leve e simples, e tb concordo com seu ponto de vista em relação à história de amor contada, tinha tudo para ser "a" história, mas o desfecho foi tão rápido que parece que faltou algo...




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stsluciano 03/01/2013

É difícil falar de relação pais e filhos sem trazer para si muito desta discussão ou, ainda, deixar transparecer nela um pouco de nossa própria experiência no relacionamento com nossos pais. Vou tentar me policiar, já que tenho um severa tendência a “divanizar” este blog.

Jesse é o filho mais novo de uma família numerosa, nascido muitos anos depois do último filho do casal até então – seu pai já tinha mais de cinquenta quando nasceu. Como temporão, se sente desconectado do resto da família, e secretamente invejava a relação que os outros filhos tinham com o pai, assim como tinha uma tendência a se anular nas relações familiares, com quase ninguém notando que estava por ali.

Até que sua mãe falece e seu pai, Mickey, octogenário, se vê sozinho e teimoso em uma casa enorme e cheia de escadas, que exige dele grande esforço mesmo nas situações mais básicas. Após um incidente no qual quase coloca fogo no local, os filhos se reúnem para decidir o que fazer com ele.

Em um livro que fala sobre o amor mas se utilizando das relações familiares para isso, aqui é a primeira de inúmeras situações narradas nele que me fez lembrar do tradicional ditado que diz que “um pai cria dez filhos, mas dez filhos não criam um pai”. No momento em que percebem que seu pai precisará de supervisão, vemos o tradicional empurra, com ninguém querendo pegar para si a responsabilidade, e descambando para o terreno mais seguro nestes casos: uma casa de repouso.

É aí que Jesse sai de sua costumeira apatia e diz que quer que o pai more com ele.

Neste primeiro momento acreditei que o “Um Ano Inesquecível” se tratava de um ano no qual pai e filho passariam juntos, numa tentativa de recuperarem – ou mesmo criarem, quem sabe – laços que foram ignorados até ali.

Mas um filho ignora determinado laço com seu pai intencionalmente? E o contrário? Não sei, quero acreditar que não conscientemente. Mas talvez esteja me enganando, e pense assim guiado pelo tipo de relação que sempre tive com meus pais, e que bem sei que não é régua para o mundo.

E é muito fácil ser desagradável com eles. Mesmo quando sabemos que estamos errados ou que uma resposta é desnecessária nos pegamos com ela saindo de nossos lábios. Daí se sua mãe for chegada num drama você acaba de dar a ela muita munição. Neste ponto gostei da sinceridade do autor, Ronald Anthony, que não se preocupou em esculpir personagens perfeitos que se relacionem maravilhosamente. Os filhos são ausentes, os irmãos são frios, o pai tem uma língua incisiva.

Mas ainda melhor é o fato de que o autor não faz deles donos da verdade. Ninguém é tão inflexível no livro que não possa mudar – ou não queira. E, se é assim, nada melhor que a convivência para fazer com que algum sentimento frutifique. Apesar da tensão inicial, Jesse consegue passar bons momentos com seu pai, até que apresenta a ele sua namorada, Marina.

Achei Jesse um tanto quanto imaturo e chato de galocha quando se trata do namoro com Marina. Os dois sofreram grandes desilusões amorosas no passado e agora querem uma relação onde possam viver um dia de cada vez, sem grandes expectativas. Até aí tudo bem, e logo se percebe que ela é perfeita para ele, mas o fato de Jesse entrar em parafuso quando ela diz que o ama, pois, segundo ele, este amor um dia vai acabar e ele não que passar pela desilusão novamente faz dele um chato de marca maior. Assim como um fraco.

Quem em sã consciência espera ser amigo da ex? Assim, numa boa? Não estou dizendo que não possa acontecer, mas faz favor né!

Com toda sua experiência, Mickey percebe que há algo de errado com o filho em sua relação com Marina, e decide lhe contar uma antiga história, uma passagem de sua vida que seus outros filhos não conhecem. Isto faz com que Jesse se sinta valorizado e se abra mais para a relação com o pai, e os momentos em que ele conta esta história são os melhores do livro.

E ficamos sabendo qual o ano inesquecível.

Mesmo usando um tom realista, o livro tem uma narrativa agradável, as verdades contidas nela não chocam tanto por fazerem parte do dia-a-dia de cada um, mesmo que não vistas ou aceitas facilmente, com um certo ar de familiaridade. É uma história de amor, narrada saudosamente por um homem já no fim da vida, em busca de ensinar ao filho caçula algumas verdades que ele aprendeu não sem sofrer.

No fim acho que esta é uma das principais lições do livro: não se pode ter nada sem algum sofrimento. Tudo tem seu preço, e, apesar de aparentemente caro, muitos deles valem a pena serem pagos.

Para quem não prometia muito, “Um Ano Inesquecível” me proporcionou excelentes momentos. Vale ler.

Resenha publicada originalmente aqui: http://www.pontolivro.com/2012/12/um-ano-inesquecivel-resenha-094.html
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Fernanda1389 16/01/2013

Comecei a ler Um ano inesquecível depois de ver a Giu do Amout of Words comentando sobre ele. Ok. Demorou um pouco para eu ler depois que ela comentou, mas foi por isso que eu o li.

Jesse e Mickey nunca tiveram um relacionamento íntimo entre pai e filho. Talvez fosse porque quando Jesse nasceu, Mickey já estivesse nos seus cinquenta anos e já não tinha pique suficiente para cuidar de uma criança. Para tentar recuperar esse tempo, Jesse convida-o para morar junto com ele. No começo os dois não se batem. Ambos são cabeça dura, mas aos poucos o relacionamento vai se estabilizando. Mickey pode ter uma idade avançada, mas está tão lúcido quanto eu.

Ronald Anthony me deixou pensando muito sobre a relação entre pai e filho, porque eu não tenho uma relação tão íntima com meu pai assim. Acho que eu tenho que mudar um pouco meu jeito em relação a isso. Também tem a relação entre Marina e Jesse. Ambos se amam e ambos tiveram decepções amorosas. Isso não quer dizer que toda relação vai acontecer decepções, mas também não posso dizer que não irá. Mas pessoas são diferentes uma das outras e acho que quando duas pessoas se gostam, elas devem entrar de cabeça num relacionamento. Mesmo não dando certo no final, com certeza uma levará ensinamentos da outra e no final valeu a pena ter aprendido e convivido com alguém que fez alguma diferença na sua vida. Tanto boa quanto ruim.

A questão é que Jesse tem esse medo e mesmo gostando de Marina - percebemos perfeitamente no livro - ele tem medo. Tem medo de se machucar, mas as vezes esse nosso medo, acaba machucando quem mais amamos. Foi essa lição que Mickey quis dar a Jesse contando sua história com Gina. Realmente foi uma história emocionante de amor, amizade e respeito e gostaria de poder ler ou ver uma história dessas por aí outra vez.

A narrativa de Ronald é muito agradável e fluída, confesso que a parte que mais gostei foi da história entre Gina e Mickey. E poderia ter deixado passar um capítulo em que Jesse vai viajar a trabalho, sério foi um capítulo inteiro que não fez nenhuma diferença na história, pelo menos pra mim.

Esse livro veio em um bom momento. Estava precisando de uma dose de romantismo e posso dizer reflexão também. Esse livro é uma boa leitura para todas as idades. Para aquelas que estão apaixonados e para aqueles que não estão, pois nos dá esperança de ter um relacionamento que valha a pena. Mas principalmente para aqueles que sentem medo de um relacionamento pois tem medo. Se você não tentar, nunca saberá. E se mesmo tentando não der certo, o mundo não vai acabar, talvez acabe por algumas semanas ou meses, mas temos que pensar em todas as coisas boas que aprendemos e no que podemos melhorar. Leitura muito bem recomendada.

Resenha original em: http://www.colinadotordo.com/2012/11/um-ano-inesquecivel-por-ronald-anthony.html
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Carol 30/01/2013

Resenha feita para o blog "Este Ja Li" - estejali.com
Sabe quando um livro te surpreende por não ser como você imaginava mas, ainda assim ser muito bom?

Jesse e Mickey nunca conseguiram ter um relacionamento de pai e filho muito afetivo. Com 50 anos de diferença entre os dois, Jesse nunca se sentiu "próximo" ao seu pai. Nas reuniões de família ele sempre se manteve calado em um canto enquanto seus irmãos orquestravam conversas importantes. Era como se Jesse não pertencesse àquela família. Até que um dia, um pequeno incêndio acontece na cozinha de Mickey. Com a idade avançada e sua esposa já falecida, os filhos se reúnem para decidir o que fazer com ele. Jesse vê então a oportunidade que ele sempre esperou para se aproximar de seu pai e assim, o leva para morar com ele.

Aos poucos, Mickey e Jesse vão se adequando a rotina um do outro e tentam derrubar as barreiras que os impedem de ter um relacionamento normal de pai e filho. Quando Mickey conhece Marina, namorada de Jesse, percebe que o filho finalmente achou a mulher certa para ele, mas infelizmente ele ainda não se deu conta disso. Para ajudar o filho a perceber o quão especial é esse relacionamento com Marina, Mickey resolve contar ao filho uma de suas histórias mais intimas sobre um grande amor do passado. Aos poucos os laços entre pai e filho vão se fortalecendo, enquanto Jesse percebe a importância da história que seu pai compartilha com ele, e se dá conta de que finalmente tem algo que só ele e seu pai podem compartilhar.

"Mas algumas coisas não mudam nunca e Mickey sabia disso, pois não era o velhinho dentro dele que assim dizia. Amor e romance não tinham mudado tanto assim em sessenta anos. Não o verdadeiro amor. Era sempre o mesmo havia milhares de anos."

Por tratar principalmente da relação entre pai e filho, achei que o livro fosse me emocionar muito mais do que realmente o fez. Mas isso não significa que o livro não me tocou, pois seria mentira. É uma história linda, e além de tudo realista (e em alguns pontos realista até demais). Jesse é um rapaz que já passou por algumas desilusões amorosas, e por isso, ele não acredita no amor verdadeiro. Ele é tão cético quanto a isso, que na maior parte do tempo dá raiva dele. Além disso, o modo que ele leva seu relacionamento com Marina foge completamente do esteriótipo que costumamos ver em muitos romances por ai, e fica muito mais próximo à realidade, nos levando até mesmo a fazer comparações com alguns relacionamentos que nós já tenhamos presenciado ou até mesmo vivido.

"Eu me divertia com ela e pensava que era uma companhia estimulante, nossa vida sexual era ativa e satisfatória, e era o máximo agarrá-la e ser agarrado por ela. Havia algo que me dizia que Marina era uma mulher com quem deveria conviver por um tempo."

A grande sacada do livro está na história contada por Mickey. Por ser contada aos poucos, ela prende o leitor pela curiosidade em saber o que acontece depois de cada trecho relatado. Eu particularmente li o livro mais pela curiosidade de saber como aquela história terminava do que pela história de Jesse e Mickey em si. E o próprio Jesse muitas vezes fica curioso com isso, no que vem a seguir, em quando seu pai vai continuar lhe contando, e etc, levando o leitor a se sentir ainda mais dentro da história.

Por mais que eu esperasse que o livro fosse uma história super emocionante, que fosse arrancar lágrimas e lágrimas, não me decepcionei. Me surpreendi pois, apesar de não ser o que eu esperava, o livro conseguiu me prender de um modo muito bacana e me fez ver o romance com outros olhos
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Gabi 07/02/2013

Depois de ter lido “Um ano inesquecível“, posso considerar Ronald Anthony como um escritor de mão cheia, que consegue captar a atenção de vários tipos de leitores, ávidos por uma história de amor, por uma revelação do passado ou por problemas familiares. Este livro aborda questões complicadas, mas é justamente por isso que ele vale a pena ser lido.

Mickey Sienna tem 83 anos e, após quase atear fogo na própria cozinha em uma tentativa fracassada de fritar um ovo, após a morte de sua esposa, vai morar com seu filho caçula – a quem todos os irmãos julgavam imaturo. O problema é que Jesse nunca teve um relacionamento bom com o pai, pois é muitos anos mais jovem e sempre sentiu-se excluído das conversas familiares. Em uma tentativa de melhorar as coisas e ter um relacionamento agradável e mais próximo com o pai, ele insiste que ele more em sua casa. Mas ele não esperava que Mickey abrisse seu coração e lhe contasse algo que mudará o rumo de suas vidas.

A narrativa alterna entre primeira e terceira pessoa, e a história muda entre o presente e o passado, com a história que Mickey revela a Jesse. Mais do que um romance que conta sobre problemas entre relacionamentos, é um livro que revela que o amor, pode sim, durar para sempre, transformar vidas e sobrepor quaisquer tipo de problemas que surgirem no caminho. Ao mesmo tempo em que seu pai lhe conta a história que viveu, no ano de 1947, Jesse se aproxima dele, começando a compreendê-lo, e ainda tem a chance de rever seu relacionamento com Marina. Os dois jovens tiveram problemas em seus relacionamentos anteriores, e é por isso que preferem não se envolver demais e não pensar sobre o que o futuro reservará. Mas o tempo pode provar que essa não é, exatamente, a melhor forma de lidar com esses problemas e que, inevitavelmente, um dia algumas decisões precisarão ser tomadas. Além disso, ainda acompanhamos a evolução da carreira de Jesse, que é jornalista freelancer e que luta para manter sua liberdade, ao mesmo tempo em que busca a paixão de sua profissão.

O livro é lindamente escrito e o autor nos passa mensagens muito importantes sobre como devemos valorizar o amor e a presença de quem está conosco. Essas mensagens são o que mais gosto nos livros, pois não são todos os autores que conseguem tal feito, e de forma tão sutil como Ronald. A única coisa que me incomodou um pouco foi como o autor se prolongou demais em alguns capítulos, narrando negócios financeiros e detalhes da carreira e dos artigos de Jesse. Isso fez com que a leitura ficasse mais lenta nessas partes, mas nada que desvalorize o quanto esse livro é bem escrito e emocionante. Todas as histórias se fecham no final, e podemos chegar, se estivermos bem dispostos, a conclusões inesperadas! Recomendo a todos!
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Ana Luiza 14/12/2012

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
Jesse Sienna é um escritor freelance de 32 anos que, após diversas desilusões amorosas chega à conclusão de que o amor sempre acaba. Filho mais novo de Dorothy e Mickey Sienna, o garoto era muito apegado à mãe, mas graças a grande diferença de idade entre ele e seu pai, os dois não se relacionam muito bem.

"Uma das ideias principais de minha teoria sobre relacionamentos era que não apenas o amor morre, mas que nunca envelhece de modo são." (Pág. 268)

Quando Mickey causa um pequeno incêndio na sua cozinha, seus filhos mais velhos, Matty, Darlene e Denise cogitam mandá-lo para uma casa de repouso, mas Jesse surpreende a todos quando expressa seu desejo de levar o pai para a sua casa. Apesar dor irmãos não concordarem com a ideia, Mickey acaba aceitando a proposta, já que de maneira alguma se mudaria para uma casa de repouso.
Já na mudança, Mickey e Jesse percebem o quanto são diferentes e como a convivência entre eles será difícil. Entretanto, os dois se esforçam para transformar a nova rotina e convivência em algo bom para ambos. Aos poucos, pai e filho começam a se entender, principalmente quando Jesse apresenta a Mickey sua namorada Marina.

“Georgia me transformou em um amante e Karen, em um rebelde. Minha vida tinha adquirido um sentido dionisíaco.” (Pág. 27)

Marina, assim como Jesse, sofreu muito com um relacionamento no passado e decidiu viver seu namoro um dia de cada vez, sem grandes expectativas e planos. Mickey, logo que conhece Mariana, percebe o quanto ela é especial. Doce e atenciosa, a garota não só conquista o coração do idoso, como também o faz relembrar Gina, o grande amor de sua juventude.
Mickey resolve contar a Jesse sobre Gina com o intuito de fazer o filho perceber que não pode perder Marina como ele perdeu Gina. Pai e filho começam a se aproximar e se conhecer através da convivência e claro, da linda história de amor de Mickey e Gina. Mas será que uma história será o suficiente para fazer Jesse superar suas desilusões e acreditar novamente no amor?

“Talvez essa fosse a desvantagem de ter um filho tão jovem. Você tem que tentar se atualizar com o fato de que o mundo muda muito além do que gostaria. Mas algumas coisas nunca mudam e Mickey sabia disso (...). Amor e romance não tinham mudado nada em sessenta anos. Não o verdadeiro amor. Era sempre o mesmo em milhares de anos.” (Pág. 182)

Apesar da trama simples e do final obviamente feliz, “Um Ano Inesquecível” foi uma boa leitura e superou as minhas expectativas. Esperava um livro dramático e entediante, mas acabei me surpreendendo. Apesar de não ter nada de inovador, a leitura rápida e trama bem feita deixaram o livro confortável e gostoso de ler.
A escrita de Anthony é simples, mas bem feita. Entretanto, não entendi por que os capítulos focados em Jesse são narrados por ele enquanto os capítulos focados em Mickey são em terceira pessoa. Essa mudança de foco narrativo foi um pouco confusa no início, mas logo me acostumei e comecei a curtir a história.
Os personagens também foram bem criados, cada um possui sua característica própria e papel na trama. Jesse é um cara sensível e um protagonista carismático, entretanto sua dificuldade de se expressar e de se impor com sua família acabaram me irritando um pouco. Outra coisa que me tirou do sério foi o amadurecimento tardio, ele só entende a mensagem que o pai quer passar com a história de Gina no final, o que me deu vontade de entrar no livro e sacudi-lo! Mickey também é um homem sensível, principalmente quando se trata de Gina. Também foi fácil simpatizar com ele e Marina, que é uma garota inteligente e doce, e que também tem um pequeno amadurecimento ao longo da trama.
A editora fez um trabalho maravilhoso com o livro. A capa e contracapa são divinas e combinam com a trama, imaginei Jesse e Marina exatamente como os modelos da capa. A diagramação e tradução também estão boas, me lembro de ter encontrado apenas um erro no inicio do livro, quando o nome da personagem “Darlene” é trocado pelo nome de sua irmã “Denise”. As páginas amareladas ficaram perfeitas, ainda mais com os detalhes na parte superior. O tamanho e fonte das letras também estavam ótimos.
“Um Ano Inesquecível” é um livro simples, mas emocionante. Duas histórias de amor acontecendo nas mesmas páginas, mas em épocas diferentes, nos fazem pensar: afinal, o amor tem data de vencimento?
Recomendo esse livro para aqueles que gostam de um romance simples, mas suspirante, e que reforça nossa esperança no amor.

Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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Endry 22/02/2013

Blog Sonhos de Princesa
Este livro me surrpreendeu! Simples, assim. Eu não estava esperando nada e a história, assim como a escrita do autor, foram me ganhando. O autor escreve bem, simples e claro. Jesse é um cara bacana, que escreve (amor!), mas que não valoriza sua namorada. Ele teve problemas com relacionamentos anteriores e por isso, acaba levando as coisas sem muito cuidado, apesar de gostar bastante da namorada. Ele só não quer amar, não quer se envolver, não quer nada sério, que vá machucá-los depois. Mickey, pai de Jesse,acaba morando com Jesse, que nem de longe se acha o filho preferido, pois quase coloca fogo na casa onde morava sozinho. Sua esposa já falecera e ele já está com a idade avançada. Mickey e Jesse acabam brigando muito mesmo! Os irmãos nunca foram a favor do pai ir morar com Jesse, pois nunca valorizaram Jesse. Eu fiquei um pouco enjoada com os irmãos. Mas isso, como sabem, é impressão pessoal. A namorada de Jesse acaba se dando muito bem com Mickey... Eles conversam muito. Mickey acaba contando a história de amor da vida dele para Jesse, pois sabe que Jesse vai acabar perdendo um grande amor por causa de suas antigas decepções. É nesse momento que entramos em contato com o passado de Mickey e com momentos deslumbrantes! É um romance lindo, com um final incrível (apesar de clichê, que eu adoro). Super indico para quem adora um romance!

Mais no blog: http://sonhos-de-princesa.blogspot.com
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