Como Ser Mulher

Como Ser Mulher Caitlin Moran




Resenhas - Como ser mulher


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Brenda 28/04/2022

Chato e previsível
Esperei demais de um livro que promete falar mais sobre feminismo mas só repetiu mais do mesmo. Fraco demais.
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Joyce.Mara 14/04/2022

É bem escrito, retrata a vida das mulheres realmente
Ele norteia por vários acontecimentos e fatos da vida feminina, com humor, é contagiante ao mesmo tempo que nós leva a refletir!
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Mayzza 03/01/2022

O título engana, não tem como ser mulher.
Caitlin é uma autora perfeita! Amei a sua forma de escrever e de como enfrenta as adversidades da sua vida - e também pq conheceu lady gaga e esta deitou a sua cabeça no colo dela. Incrível!

A autora faz um jogo muito bacana nesse livro. Primeiro ela conta alguma experiência que teve e depois transfere esse acontecimento para algum tema importante. Ela comenta com jovialidade, ironia e comédia alguns aperreios que passou e também algumas desinformações que já teve. Dei bastante risada em algumas cenas.
Ela é uma feminista estridente e aborda temas ainda tabus como aborto, pornografia, ter ou não ter filhos, sexualidade e questões de gênero. Ela coloca realmente o seu ponto de vista em todos os tópicos, fazendo bastante referência a cultura estrangeira, a título de exemplo: estrelas do pop, celebridades, programas de TVs e filmes famosos.
Explicando meu título, segundo a autora, não tem como ser mulher. Ser mulher vai além de cuidar da casa, dos filhos, de usar uma roupa que caia bem no corpo, de arrumar as unhas e os cabelos e ter um emprego razoavelmente bom. Por mais que tenhamos tudo isso sempre ainda vamos estar incompletas, por que ninguém sabe de tudo. Nem mesmo os homens!
Não podemos ser mulheres. Podemos ser humanas. Podemos ser humana produtivas, honestas e podemos ser tratadas com cortesia e respeito. Podemos ser um homem, porém com um cabelo mais fabuloso.
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Thais.Carvalho 25/07/2021

Achei a leitura um pouco cansativa, mas o tema é bastante relevante. A autora fala sobre suas histórias pessoas para abordar o feminismo.
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Aline Maia 28/03/2021

Interessante
A leitura me cansou em alguns momentos por ter bastante referência as vezes em um mesmo parágrafo. Trouxe humor e descontração, mas em alguns momentos achei demais.
Gostaria de ter lido na adolescência.
Vale a leitura, é engraçado, leve e com mensagens muito importantes de serem ouvidas.
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Lucy 06/03/2021

Eu nunca fiz tantas marcações em livro como fiz em Como Ser Mulher. Eram tantos pontos que eu precisava marcar para não me esquecer durante essa longa jornada sobre como aprender (finalmente!) a ser uma mulher. Tantos pontos ridículos e absurdos que poderiam me fazer encher outro livro para poder comentá-los. Tentei ser sucinta, mas foi impossível. Veja por sua conta e risco.

Para começo de conversa, Caitlyn vende esse livro como um manifesto feminista bem-humorado. Conheço humor britânico, então a culpa da falta de graça não foi por minha ignorância. Eu rio de qualquer besteira, mas aqui foi impossível. Outro ponto que fez minha leitura se tornar ainda mais morosa, é o fato de que esse livro, na verdade, é pura cagação de regra, vinda de uma pessoa que usa suas experiências/opiniões pessoais como regra geral. Não há qualquer embasamento para suas conclusões, mas ela fala tudo com uma certeza admirável. É o que dizem: você não precisa ter certeza do que está dizendo para passar credibilidade, só precisa parecer ter. Ademais, passei toda a leitura me questionando como esse livro foi escrito por uma mulher de 35 anos. É impressionante como uma pessoa que, em tese, deveria ser tão madura é tão pueril e insípida quanto uma adolescente de 15 anos.

“A certa altura – machucada e exausta – você aceita que tem de se tornar mulher – que é mulher – ou morre.” Começamos o livro com essa digressão profunda, que me fez pensar que ela odeia ser mulher. Eu não sei o que é isso. Nunca odiei o fato de ser mulher e nunca vi isso de forma tão dramática. Mas tudo bem. Próximo capítulo. “Nesse cenário, parece que não há absolutamente nada de bom em ser mulher.” Ok. Definitivamente ela odeia ser mulher. Tudo porque ela começou a menstruar. Algo natural, por mais chato que seja.

Em “Não sei como chamar meus seios!”, temos: “O problema com a palavra ‘vagina’ é que parece simplesmente má sorte. Só uma masoquista ia querer ter uma[...]” Aqui começa-se um devaneio ridículo e desnecessário sobre que nome dar aos seios e a vagina. Ela o trata como assunto prioritário e afirma que “[...]o fato de descobrir como chamar nossos genitais é um rito de passagem para uma menina.” Ela também diz gostar de ver as pessoas escandalizadas ao ouvir a palavra “boceta”. Isso, definitivamente, me parece algo que uma adolescente metida a rebelde diria.

Em “Sou feminista!”, ela cita sua diva feminista em uma das diversas vezes: “Em The Female Eunuch, Germaine Greer sugere que a leitora reserve um momento para experimentar o sangue menstrual.” Para quem não sabe, Greer, em 2018, afirmou que a pena por estupro deveria ser reduzida, já que, segundo ela, a maioria dos casos não causa lesões físicas. Além de dizer que estupro é apenas sexo “preguiçoso, descuidado e insensível”. Bom, isso, junto com a asneira sobre menstruação, nos ajuda a entender o tipo de referência da autora. “Eu realmente não compreendo generalizações de massa [..]” Essa é uma das vezes que ela é bastante hipócrita.

Em “Preciso de um sutiã!”, ela fala sobre um assunto que, como a maioria, é puramente opção pessoal. Ela discute sobre o fato de as mulheres usarem fio-dental e como isso é errado. Também brinca (pelo menos, espero que seja uma piada), que se fosse eleita pelo Parlamento, seria para fazer as mulheres usarem “calçolas enormes”. Eu não sei vocês, mas ninguém nunca me obrigou a usar fio-dental. Quem usa, usa por gosto pessoal. Não por uma pressão social.

Em “Descubro o machismo!”, finalmente, encontrei um ponto que concordei: o fato de as mulheres serem julgadas por suas experiências sexuais. Infelizmente, ainda há homens que acreditam que uma mulher com muitos parceiros não é alguém confiável. É a famosa puta. Quando o contrário, raramente, é questionado. Entretanto, Caitlyn tinha que voltar ao equilíbrio natural. “Não acho que o fato de as mulheres serem vistas como inferiores seja um preconceito com base no ódio que os homens têm por nós. Quando se olha para a história, é um preconceito baseado em fatos.” Ela, simplesmente, diz que não existem grandes cantoras do rock ou em qualquer outro ramo da história, pois, não temos nada a dizer. Ela afirma que nós somos, intrinsecamente, diferentes dos homens, o que concordo. Nossas diferenças fazem a natureza funcionar em equilíbrio. Ser diferente é legal. Mas ela fala como se fossemos incapazes de fazer algo que os homens fazem. Ela ignora aspectos cruciais que nos fizeram ou ainda fazem termos diferente destaque em certas áreas. Ela precisa ser apresentada a Emily Brontë, Marie Curie, Florence Nightingale e a Cássia Eller.

Em “Estou apaixonada!”, há mais falácias sobre como TODAS as mulheres funcionam, como dizer que todas nós pensamos em relacionamento o tempo todo e que nós sempre criamos relações completas com pessoas com quem sequer falamos ou conhecemos. Eu não sei, mas talvez Caitlyn seja esquizofrênica.

“Vou a um clube de striptease!” é um dos capítulos que mais me incomodou. “Os homens não PRECISAM ver peitos e xoxotas. Eles não vão MORRER se não tiverem acesso ao clube de striptease local.” Eles realmente não precisam, mas e as mulheres que usam o dinheiro de seu serviço para se sustentar? Elas podem morrer de fome, mas você está preocupada demais fazendo pole dance e exaltando a pornografia e o burlescos. Sendo uma pessoa a favor da liberdade do indivíduo, acho absurdo e hipócrita ver feministas dizendo o que alguém deve ou não fazer para ganhar dinheiro. Me lembra o caso onde feministas estridentes, como ela, reclamaram da objetificação de mulheres na F1. As grid girls, que ganhavam uma fortuna por esse emprego, se opuseram, dizendo que faziam porque gostavam e que essas mulheres estavam acabando com o emprego delas. O famoso seu corpo, NOSSAS regras.
Em “Eu me caso!”, mais uma vez, ela fala de sua experiência como regra e trata casamento como uma obrigação. Ninguém é obrigado a gastar 21 mil libras em um casamento. Ninguém é mais, sequer, obrigado a mudar de nome. Além disso, ela resume a cerimônia a um gasto desnecessário e alto do casamento. Ela só fala da questão material e ignora o objetivo principal, que é fazer algo memorável e feliz. Até eu, que nunca quis me casar, sei disso.

“Entro na moda!” é a prova do quão influenciável (e burra) é essa mulher. Após ler em revistas de moda que toda mulher que se preze usa saltos, ela passa 13 anos comprando saltos para perceber que não consegue usá-los. Aliás, dizer que nós não precisamos de salto para sermos femininas é tão... anos 1940. “Mas continuo me afundando em revistas femininas que fazem com que eu me sinta mal de verdade em relação às minhas conquistas.” Se martiriza porque quer. “As revistas de moda nunca vão dizer: ‘Não compre se você não tiver dinheiro’ [...]” Não vou te agradecer por me dizer o óbvio.

“Modelos de comportamento e o que fazer com eles” fala como Lady Gaga é o maior ícone feminista do século. Eu adoro o trabalho dela, mas... não. Também fala do quão maléficas são as revistas de fofoca. Ora, se não gosta, não consuma. Só existe esse tipo de coisa por ter quem consuma. Você, que fica julgando as celulites da Britney na praia, fomenta esse tipo de notícia. Não julgue por ela ainda existir. Ela também fala como, só agora, mulheres têm tido espaço na mídia, através do pop. Hoje temos Lady gaga seminua, temos Florence Welch (“uma ruiva!”) e La Roux (“uma lesbica!”). Para começar, La Roux é uma banda. E segundo, a vocalista mesmo não gosta de ser rotulada, pois isso só causa segregação. E ela está certa! Só ouve a música e ignora a sexualidade alheia.

Nos capítulos envolvendo ter ou não filhos, ela afirma que mudou e melhorou como pessoa após a gravidez. Diz o quanto é feliz pela decisão, tanto que, mesmo após o primeiro parto difícil, ela engravidou de novo. Depois, diz que ser mãe não é grande coisa, e que você consegue a mesma experiência lendo livros. Ok...

Por último (ufa!), em “Aborto”, concordo, em partes, com seus pontos. “São essas crianças infelizes e não desejadas que crescem e se tornam adultos raivosos, que causam a maior parte das desgraças da humanidade.” Isso me faz ser a favor do aborto. Meu foco principal é a vida que essa criança pode ter nascendo em um ambiente desestruturado e sem amor. Porém, não trate o aborto de maneira leviana. Uma coisa é abortar pela contracepção ter falhado. Outra coisa é sair transando sem camisinha e depois gritar que é seu direito se livrar desse “problema”. Antes de incentivar o aborto, deve-se falar que não se pode ser imprudente sexualmente. Coisa que tem sido cada vez mais frequente atualmente. E isso, ela não faz. Até porque, seu aborto foi por falta de responsabilidade.

Não preciso dizer que detestei esse livro, mas apenas me forcei a terminá-lo. Foi uma viagem longa, verborrágica e improdutiva.
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Livia.Sena 04/09/2020

Com humor é mais gostoso
O livro de Caitlin é uma espécie de diário hilário, cronologicamente bem organizado em que ela narra inúmeros episódios de sua vida de maneira sincera e bem humorada com uma intencionalidade bem definida em normalizar o que se compreende por ser mulher.

O acompanhamento de fatos importantes da sua vida desde a descoberta da "necessidade" das mulheres viverem depiladas como a menção de muitos ídolos e celebridades do cinema e da música que influenciaram sua maneira de ser e pensar, provocam nos leitorxs muitas gargalhadas.

Um livro leve, gostoso de ler, cheio de pitadas de sagacidade e militância. Nele encontramos desde questões como puberdade, drogas, maternidade sem fingimento, aborto como o processo de entender-se feminista que deveria ser postura de toda mulher.

A vida das mulheres é sempre marcada por rituais exaustivos em que comporta dentro do imaginário da sociedade como um todo inúmeras "obrigatoriedades" de "ser" meiga, dócil, fértil, reprodutiva e sempre disponível.

O que se deseja de verdade enquanto mulher é SER HUMANA, uma pessoa tratada com respeito e cortesia com um cabelo fabuloso e uma rotina produtiva.
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Flavinha 30/06/2020

O livro trás alguns pontos importantes para conhecermos. Achei apenas a quantidade de referências grande demais e muitas vezes desnecessária. Muitos pontos se estendendo de forma que cansava a leitura.
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Tayarla 08/06/2020

Genial
Escrita impecável, abordagem genial do tema. A autora discute pontos do feminismo com maestria e muito humor.
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Laísa 30/05/2020

Polêmico e engraçado
Esse livro marcou o meu estudo sobre o movimento feminista. Um livro sério e com bom humor. O livro tem algumas falhas, mas é uma boa referência para o feminismo.
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Bia 11/05/2020

Interessante, mas não essencial
Em uma série de ensaios, a autora fala sobre diversos aspectos do que é ser mulher. Os primeiros me pareceram mais um diário adolescente, tratando de roupas, namoradinhos e drogas, do que ensaios em si. Quando a autora trata de temas mais profundos, como gravidez e aborto, na minha opinião ela é mais consistente.
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Dárlia Ruth 13/04/2020

Narrado em 1° pessoa , o livro 'Como Ser Mulher' aparentemente relata diversos acontecimentos e situações reais da vida da escritora, enquanto mulher.
Como Jornalista, a autora também acaba citando as histórias de outras mulheres, principalmente americanas e do meio artístico, que serviram de referência e inspiração pra ela em alguns momentos. Por ser repleto dessas referências, e isso pode ser considerado um ponto negativo, o livro faz com que, quem desconhece essas mulheres fique sem entender partes importantes das histórias em que elas são citadas.
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littleedolla 27/02/2020

Bom.
A autora conta suas experiências no decorrer da vida e mostra seu ponto de vista sobre cada coisa. E sua visão sobre feminismo! Concordo com algumas coisas e outras nem tanto ou nem um pouco. Mas nem por isso se torna uma leitura ruim. É um livro descontraído e ela aborda tudo com um bom humor. Tem pontos bem importantes no livro, que todas as mulheres deveriam ler.
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Delirium Nerd 21/08/2018

Um jeito irreverente e despretensioso de encarar o feminismo
Caitlin Moran é uma jornalista inglesa, colunista do London Times, que usou suas experiências de vida para desenvolver um olhar crítico e bem-humorado sobre a feminilidade e seus estereótipos. Como Ser Mulher, da editora Paralela, selo do grupo Cia das Letras, foi lançado em 2011 na Inglaterra e chegou ao Brasil em 2012. Um pouco antes do boom da literatura ativista, Moran se dedicou a escrever um livro de humor feminista e se saiu melhor do que Tina Fey, diga se de passagem. Seu livro é muito mais engraçado que A Poderosa Chefona.

A opção pelo humor é porque, segundo ela, o assunto é importante demais para se restringir a academia. Trata-se de dar visibilidade ao tema, de propor um novo jeito de encarar o feminismo. Um jeito que falar a todas. Ao fazer piada, ela opta por diversificar a linguagem, se aproximando da cultura pop e suas referências.

Criada numa casa apertada com oito irmãos, Caitlin passou por algumas necessidades e isso fez que ainda cedo ela percebesse que tinha que aprender a se virar sozinha. Diante da urgência em se tornar independente, seu feminismo aflorou e aos treze anos, quando seu corpo começou a mudar, ela viu que vida passou a ser complicada. A obrigação social de esconder os sintomas da menstruação e a preocupação em eliminar seus pelos, a fizeram sentir a diferença de gênero sem meandros e de forma brutal. Um de seus primeiros insights, foi sobre a opressão feminina causada pela mídia. A mídia vende uma imagem irreal da mulher, uma imagem que precisa de trabalho para ser alcançada.

Um garoto faz treze anos e o máximo que ele se sente impelido a fazer é passar um creme em suas espinhas. Já a mulher precisa retirar seus pelos, o frizz de seus cabelos, pintar suas unhas, apresentar a pele sem poros e imperfeições. Tudo isso de um dia para o outro.

Por 12 anos e 364 dias nos é permitido deixar a natureza seguir seu curso. Fazemos 13 e a luta começa. Uma luta incessante e sem prazo de término. As meninas são criadas apavoradas com a ideia de serem rejeitadas. Passam por um ritual imenso que vai do emagrecimento a retirada de pelos apenas para estarem atraentes os homens. Com questões como essas na cabeça, Moran se deparou com a autora Germaine Greer¹, que em 1970 lançou The Female Eunuch, o livro que mudou sua perspectiva.

Leia na íntegra:

site: https://deliriumnerd.com/2018/03/01/como-ser-mulher-resenha/
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