Zumbis x Unicórnios

Zumbis x Unicórnios Meg Cabot...




Resenhas - Zumbis x Unicórnios


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Camila 09/12/2012

Zumbis x Unicórnios
Eu sempre fui muito fã de coletâneas de contos e esse livro é uma das coletâneas mais interessantes que eu já li. Nunca fui muito ligada em zumbis e muito menos em unicórnios. Quando o assunto é criatura sobrenatural eu decididamente sou do time vampiro, mas enfim!! Foi muito bacana conhecer mais sobre essas criaturas e ver o quão versátil elas podem ser dentro da literatura!!

www.leitoracompulsiva.com.br
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Andrea 10/12/2012

Para ler a resenha completa, entre em: http://deia-galvao.blogspot.com.br/2012/11/zumbis-x-unicornios.html

TIME UNICÓRNIO
Representantes: Garth Nix, Naoini Novik, Margo Lanagan, Diana Peterfreund, Meg Cabot e Kathleen Duey.


A Mais Alta Justiça: um reino corre perigo: sua rainha está morrendo. Jess, a princesa, só tem uma maneira de salvar a mãe e seu reino: chamar Elibet, um unicórnio que tem o poder de, finalmente, levar a justiça àquele reino.

Teste de Pureza: Alison acorda ainda bêbada no meio da noite e se depara com um Unicórnio. Ele pede sua ajuda para encontrar filhorinhos que foram raptados por um mago que sonhava em ser imortal. É. Ela deveria estar muito bêbada para estar vendo isso. Cheia de sarcarmos, essa é a que eu mais gostei até então.

Mil Flores: Manny estava bêbado quando vê a mais bela criatura que já vira na vida: um Unicórnio. Ele, então, segue o ser até um riacho, onde o Unicórnio some. Encontra, então, uma dama, deitada, com manchas de sangue e uma coroa na mão. Era a princesa. E ele, então, foi preso pelos guardas por tirar a pureza da dama e deixa-la naquele Estado. O conto é muito bem escrito, narrado por Manny e pelas criadas das damas. Mas é bizarro e a história não me atraiu.

O Cuidado e a Alimentação de seu filhote de Unicórnio Assassino: no mundo de Wen, os Unicórnios são reais, sendo apenas uma espécie em extinção. Porém, as lendas que ouvimos sobre eles são falsas: eles são monstros carnívoros que atacam humanos. Wen sobrevivu a um ataque que matou seus primos e, desde então, evita se aproximar desses seres. Até que, estranhamente, resolve adotar um filhote de unicórnio. Gostei muito da história! Primeira que rendeu nota máxima aos unicórnios, fiquei com vontade de saber mais sobre eles (clica no site da Diana que ela escreveu livros sobre esses seres!!)

Princesa Bonitinha: Meg Cabot me deixou com vontade de ter meu próprio unicórnio. Colocado no cenário do colegial, especialidade da autora, conta a história de Liz, uma adolecente que ganhou um unicórnio de aniversário. Insatisfeita com o presente, ela percebe que contar com a Princesa Bonitinha é o único modo de salvar sua amiga Alicia de apuros. E tudo se completa quando ela começa a perceber Jeremy, seu melhor amigo, de outro modo (o que é típico da Meg).

A Terceira Virgem: Conta a história de um Unicórnio, que só encontra prazer quando cura as pessoas - e, ao mesmo tempo tira suas vidas -, ou quando encontra um virgem para conversar. Esses são muito raros e os que trazem mais prazer: são as únicas pessoas que conseguem ouvir o que o unicórnio tem a dizer. O conto é muito bem escrito, mas é meio depressivo. Nunca pensei que viria um Unicórnio depressivo, assassino e suicida!


TIME ZUMBIS
Representantes: Alaya Dawn Johnson, Carrie Ryan, Maureen Johnson, Scott Weterfeld, Cassandra Clare e Libba Bray.


Love Will Tear Us Apart: Grayson foi infectado por um príon que comeu parte de seu cérebro. Mas essa comilança parou, graças a uns cientistas, e ele continuou vivendo. Vivendo? Agora passa seus dias procurando carne humana, a única comida que gosta. Até que conhece Jack - e não consegue entender o motivo de não querer comê-lo. Para aqueles que curtem: o conto tem várias referências musicais!

Buganvílias: Depois do Retorno, a vida de Iza nunca mais foi a mesma. Ela e sua família se mudaram para Curaçao, onde seu pai se tornou governador e garante a segurança de toda a população. Mesmo assim, Iza não se sente confortável. Vive assombrada pelos mudos e curiosa quanto aos piratas que se aproximam. A história é bem elaborada, variando entre o antes e o agora, o que nos permite conhecer bem a protagonista. O conto geraria uma história bem maior, o que me deixou com um gostinho de quero mais.

As crianças da Revolução: Sophie, arrependida de ter ido a Inglaterra trabalhar em uma fazenda isolada, aceita o trabalho de uma noite como babá dos filhos de uma famosa que tem uma religião maluca. As crianças, porém, não parecem ser normais. O conto é muito bom e os últimos parágrafos me fizeram rir bastante!

Inoculata: Allison vive isolada junto com outros humanos em uma fazenda de maconha. Não por causa da erva em si, mas sim pela área de cultivo e pela grade que os protege do mundo de fora - infestado de zês. Eles não tem plano de saída até que Kalyn se mostra imune aos zês. Será que isso é uma coisa boa?

Mãos Geladas: Adele vive em Lychgate, cidade mais conhecida popularmente como Zumbilândia. Isso, pois, mesmo depois de mortos, os habitantes do ducado acordam para fazer companhia àqueles que amam ou se vigarem dos que lhe fizeram mal em vida. James, namorado de Adele e futuro duque do povoado, morre atropelado pouco antes de completar 18 anos, idade em que se tornaria o novo duque. Será que voltará a vida? Será que Adele quer isso?

A Noite do baile: A cidade foi cercada por um muro eletrocutado. Os adultos, expulsos. Jeff e Tahmina se viram encarregados de ser a lei em sua cidade. Em uma cidade governada por adolescentes, o baile da escola não podia faltar. O conto mostra a rotina da cidade na noite do baile. Gostei muito da escrita da autora!
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CooltureNews 30/10/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Essa é uma experiência inédita, afinal se trata da primeira leitura e resenha de uma antologia, algo que nunca achei que faria pois realmente não é um gênero que me chame atenção. Entretanto foi uma bela surpresa e no momento estou em busca de outras antologias para ler, alguma sugestão?

Ao contrário do que a maioria faz, não vou separar essa resenha em contos, ainda gosto mais de comentar a obra como um todo, afinal, ninguém gosta de comprar algo pela metade, ou um CD por algumas poucas músicas (para isso existe a internet, mas você não ouviu isso de mim). O que mais me chamou a atenção logo de cara ao livro foi a grande concentração de autores conhecidos, sendo eu fã de carteirinha de muitos deles, um ponto a favor para finalmente ler minha primeira antologia.

Como o próprio nome do livro e a sinopse diz, o livro retrata uma disputa entre Zumbis Vs Unicórnios tendo como cabeças de chave Justine Larbaslestier (Time Zumbi) e Holly Black (Time Unicórnio). Suas introduções e discussões antes do início de cada conto é exatamente o tempero que dá um gosto especial a obra. Mesmo sendo Time Zumbi desde o princípio, afinal unicórnios são coisas de meninas brincadeira, (ou não, rs) realmente nunca achei graça em unicórnios mas tenho que dizer que achei os contos do Time Unicórnios muito mais interessante, acredito que justamente por não esperar muito, sendo assim os autores conseguiram mostrar versões que fogem completamente do meu pré-conceito, foi uma boa surpresa.

Como era de se esperar, existe alguns contos mais lentos ou que não me agradaram completamente mas posso afirmar que isso não tirou em nada o prazer da leitura, pois existem uns realmente muito bons que adoraria ler mais e dariam ótimos livros, pelo menos aqui na minha cabeça. Mas nenhum conseguiu superar o primeiro conto do Time Zumbi, Love Will Tear Us Apart da autora Alaya Dawn Johnson, o que tornou a leitura divertida foi justamente a fuga dos estereótipos apresentando assim uma leitura inovadora e comparações bizarras e as vezes engraçada entre as pessoas e comidas, até fiquei com vontade de ler alguma outra obra da Alaya.

Mesmo após a leitura, e reconhecendo os méritos do Time Unicórnio, confesso que não cheguei a trocar de lado, continuo torcendo para os mortos-vivos e adoraria ver essa discussão de estendendo para outros volumes, afinal é sempre bom você ler histórias boas e esse livro é repleto delas, leitura recomendada para todos os gostos.
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Melina Souza 27/11/2012

Zumbis x Unicórnios é uma coletânea de contos escritos por 12 escritores e entre eles está a linda da Meg Cabot (❤). Os escritores estão divididos em dois times: Time Zumbi, liderado por Justine Larbalestier, e Time Unicórnio, liderado por Holly Black. Cada time têm 6 escritores, ou seja, no livro temos 6 histórias de unicórnios e 6 de zumbis.

Uma coisa que achei legal é que nos contos, os unicórnios nem sempre são bonzinhos e os zumbis malvados. Foi muito legal ver a visão e a criatividade de cada um dos autores sobre esses seres. Em alguns momentos eu me sentia mais empolgada com o Time Zumbi, em outros com o Time Unicórnio.

É um livro divertido/diferente e se você estiver sem tempo pra dedicar horas a uma leitura é uma boa opção porque você pode, por exemplo, ler uma história por dia.

Resenha completa: http://melinasouza.com/2012/11/02/zumbis-x-unicornios-varios-autores/
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AmandinhaSegura 18/04/2013

Resenha Zumbis x Unicórnios por Amanda Segura
Resenha do livro Zumbi x Unicórnios
Por Amanda Segura
O que dizer dessa antologia fantástica que fala de dois tipos de criaturas que muito me atraem... Particularmente eu comprei o livro sendo do time unicórnios, pois sou apaixonada por esses cavalinhos brancos de chifres dourados; Mas me surpreendi positivamente bastante com todos os contos muitíssimo bem escritos de zumbis de modo que me deixou muito balançada entre os times Zumbis e Unicórnios.
Sobre cada conto:
A Mais Alta Justiça - Garth Nix (Unicórnios)
Apesar da minha paixão pelos unicórnios, acabei achando esse conto um pouco sem graça, mas não desgostei do mesmo, não foi o meu preferido mas também não achei ruim, apenas sem graça. Achei as referências à zumbi, um pouco nojentas pro meu gosto, até mesmo mais nojentas do que os próprios contos de zumbis. P.S Mas essa é apenas minha opinião, ninguém precisa, concordar ou discordar, apenas respeitar.

Love Will Tear Us Apart - Alaya Dawn Johnson (Zumbis)
Um dos meus contos preferidos, adorei todas as referências musicais inclusive a que da nome ao conto que me ganhou facilmente por ser fã do estilo e do repertório musical do Joy division e Artic monkeys, acho que esse tipo de referência consegue aproximar um conto (mesmo que surreal como uma história de zumbis) da realidade.
Adorei a forma como Alaya compara no início do conto o garoto com o macarrão deliciosos de um modo que me deixou até com vontade de comer tal macarrão...
Achei o enredo bem interessante também, uma paixão de um zumbi que fica entre a paixão e a necessidade de se alimentar. É o tipo de história que você devora e te deixa ao mesmo tempo ansioso pelo final mas também com aquela sensação de tristeza por terminar uma história tão legal.

Teste de Pureza - Naomi Novik (Unicórnios)
Gostei bastante de toda a ironia envolvida e da mensagem que identifiquei nesse conto de que a “real” pureza que o unicórnio Belcazar precisava para salvar os bebês unicórnios do mago malvado não era a pureza que tanto se comenta da virgindade, mas a pureza do coração da garota de ressaca que ele encontrou no banco do parque. Uma metáfora muito realista que fala daquele lance de não se julgar pelas aparências e sim pelo caráter.

Buganvílias - Carrie Ryan (Zumbis)
Achei esse conto um pouco confuso mas extremamente interessante e viciante, um dos mais legais, a história é muito bem escrita, as comparações entre o antes e o agora e todo o mistério envolvendo os zumbis que são conhecidos como “ os mudo” no conto e o surpreendente final me fizeram querer que esse conto durasse muito mais do que ele realmente durou. Deu dó de terminar ele...


Mil Flores - Margo Lanagen (Unicórnios)
Achei esse conto o mais confuso, porém sem tirar a beleza e o encanto do mesmo, a referência aos aromas relacionados aos sentimentos do unicórnio me cativaram bastasnte e o final surpreendente deixou o conto mais belo, só achei que faltou uma cena de sexo envolvendo o unicórnio, mas isso é só um detalhe que acho que cairia bem, mais uma vez essa é minha opinião e eu não espero que ninguém concorde ou discorde, só quero que a respeitem.

As Crianças da Revolução - Maureen Johnson (Zumbis)
Na minha opinião, o melhor conto de zumbi do livro, me cativou demais, a história me prendeu do começo ao fim de forma que eu quase consegui ver as tais crianças, sua salinha, sua tv e até seus potinhos de comida decorados com personagens infantis. A descrição da atriz famosa me fez imaginar exatamente como se a mesma fosse Angelina Jolie, porém o fato da autora não ter identificado a mesma foi muito interessante.

O cuidado e a alimentação de seu filhote de unicórnio assassino - Diana Peterfreund (Unicórnios)
Esse é um dos melhores se não o melhor conto do livro na minha opinião, não digo o melhor por que ainda estou na duvida se prefiro esse ou o da Meg Cabot, também muito bem escrito, apesar dos dois contos tratarem de tipos diferentes de unicórnios o meu carinho e envolvimento nas duas histórias foi imenso. Trata-se um lugar onde os unicórnios são assassinos impiedosos que me chamou muitíssimo a atenção exatamente por ser um tipo diferente de unicórnio que foge do esteriótipo de fofinho e bonzinho mas a forma como a autora descreveu todo o cuidado e carinho de Wen com seu unicórnio Flor me cativou demais.

Inoculata - Scott Westerfeld (Zumbis)
Achei esse bem interessante também, com direito ao apocalipse zumbi, aquele futuro onde o mundo está dividido entre zumbis e os sobreviventes fugitivos que andam armados e se escondem em uma fazenda de maconha. Os zumbis são conhecidos como os Zês e os jovens que vivem na fazenda incomodados com a situação toda de viverem presos atrás de portões e grades buscam uma forma de mudar a realidade.

Princesa Bonitinha - Meg Cabot (Unicórnios)
Na minha opinião um dos melhores contos ñ sei se esse ou o da Peterfreund que estão empatados pra mim, apesar dos dois apresentarem estilos opostos de unicórnios. Este conto tem uma unicórnia toda meiga, delicada e fofinha chamada Princesa bonitinha que é satirizada pela personagem nerdzinha que a ganha de presente de aniversário de sua tia, mas que no final enxega o lado bom de ser superprotegida pelos pais e politicamente correta w muda o conceito que obteve à primeira vista com a unicórnia. Gostei bastante da mensagem que esse conto passou, apesar de ser bem previsível a escrita de Meg me prendeu bastante no conto fazendo eu deixa-lo junto com a da Peterfreund empatado em primeiro lugar do livro.


Mãos Geladas - Cassandra Clare (Zumbis)
Gostei bastante do romancezinho do zumbi com sua namorada desde quando ele era vivo, além disso os zumbis do conto da cidade de Lychgate me ganharam por terem a opção de retornar à terra natal por saudade, amor ou pendência e não com o intuito de comer partes do corpo dos vivos ou fazer alguma maldade.

A Terceira Virgem - Kathleen Duey (Unicórnios)
Gostei, achei interessante o unicórnio ter pensamentos e atitudes bipolares hora ele matava e hora ele curava, MS na verdade tudo que ele queria era ser compreendido. O fato dele conversar apenas com virgens também achei interessante assim como o fato do unicórnio ser meio suicida.

A noite do Baile - Libba Bray (Zumbis)
Achei a hitórinha de Libba Bray bem interessante, tipicamente americana com seu clássico baile de formatura que não deixa de acontecer nem mesmo quando se vive em um mundo pós o apocalipse zumbi onde o dinheiro não tem mais valor. Vale lembrar da referência à música Rehab de Amy Whinehouse citada neste conto que o trouxe mais próximo da minha realidade e ganhou mais um pontinho pra eu gostar do mesmo.

Considerações finais: Adorei o livro que me surpeendeu com cada lição de cada conto, com cada surpresa e cada detalhe contraditório. Foi bom eu ter podido ter contado com o time dos zumbis porque gostei bastante, os zumbis desse livro tem sentimentos, são apaixonados e muito mais humanos do que eu esperaria, eu talvez não compraria um livro unicamente com o tema zumbis, mas como os contos de zumbis vieram junto aos de unicórnios eu pude quebrar esse paradigma e enxergar a beleza dos sentimentos dos zumbis, todos os contos foram muito bem escritos e me prenderam de uma maneira inexplicável.
Porém os meus contos favoritos ainda continuaram sendo os de unicórnios em especial o de Diana Piterfriend e Mag Cabot que tem tipos opostos de unicórnios mas ambos muito impactantes e apaixonates. O meu segundo lugar fica pro conto de Maureen Johnson das criancinhas zumbis que eu devorei rapidamente; Terceiro conto favorito foi o do mestre da ficção futurista Scott Westerfel; Quarto conto o de Naomi Novik; Quinto o de Alaya Dawn Johnson, Sexto o conto de Carrie Ryan; Sétimo conto Cassandra Clare, Oitavo Libba Bray, Nono Margo Lanagen, Décimo Kathleen Duey e em décimo primeiro deixo o conto de Garth Nyx.
Como podem ver pela colocação que fiz dos contos tirando os 2 primeiros de unicórnios que deixei empatados na primeira posição e então segui com dois contos de zumbi e 1 de unicórnio e depois com todo o restante dos contos de zumbis e por ultimo os 3 restantes de unicórnio, O meu interesse pelos contos de zumbis acabou sendo maior do que eu esperava e os contos de zumbis se formos tirar por uma média dos que preferi ainda foram melhores tirando os dois primeiros que coloquei em primeira posição das minhas escolhas e o que coloquei em quinta posição.
Ninguém precisa concordar ou discordar com nada desta resenha, apenas respeitar porque é a minha opinião.








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Midri. 17/01/2013

Zumbis x Unicornios
Num começo não muito distante, me interessei pelo livro pela popularidade aguda em vários cantos da internet. Pela repercussão e claro, meu amor por uma dessas criaturas. E logo nas primeiras histórias notei o porque de tanto amor por esse livro. Ele é simplesmente uma antologia muito bem pensada, e que nos dias de hoje, com ambos os seres intitulados sendo tão queridos pela grande massa jovem, não é difícil achar alguém que não se interesse por tal. Na realidade é a primeira antologia que leio, e esse tipo de leitura pra mim ganhou grande admiração a partir da obra. Os vários autores lhe proporcionam maior chance de gostar das histórias. Ou seja, se não gostar de um, tem mais outros onze pra lhe agradar ou não. Num contexto geral, as histórias são muitíssimo bem escritas, e a grande quantidade de prêmios dos autores apresentadas no fim da publicação, fazem jus a escrita de ambos. A antologia é dividida em times. Times que tem lá suas estrelas, como Scott Westerfeld (time zumbi) e Meg Cabot (time unicórnio). Mas o estrelismo pode ficar de lado, pois todos são incomparavelmente bons. Na minha opinião as histórias que se destacam são Teste de Pureza, O Cuidado e alimentação de seu filhote de unicórnio assassino e Princesa Bonitinha do time unicórnio. E todas do time zumbi são incrivelmente interessantes. Por fim, concluo que é uma obra divertida pra se passar o tempo e ao mesmo tempo uma ótima fonte de novos autores para se ler. Só senti falta de histórias das organizadoras, que por mim seriam importantes. E meu time? Mais seis histórias de Zumbis, por favor.
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Amanda Carneiro 31/01/2013

www.primeiro-livro.com
Zumbi X Unicórnios é escrito por contos de vários autores que defendem seu time. Aqui encontramos desde zumbis gays à unicórnios do mal. Como não sou muito fã de fantasia, acabei demorando um pouco pra ler. Gosto daquelas histórias mais reais, em que a gente se identifica com os personagens e todo esse universo fantástico não consegue ser bem desenvolvido na minha cabeça (mas isso é assunto pra outro post).
Apesar da demora, foi uma leitura bem divertida. Antes de ler, jurava com todas as letras que eu era do time dos unicórnios (afinal, magia, fofura, purpurina, delicadeza, (Babie e Tumblr) moram no coração de qualquer adolescente boba romântica como eu). Mas depois de dessas leituras, não há como negar: sou do time dos Zumbis! TOTALMENTE!
Eles tem todo aquele ar de sarcasmo (no geral dos contos zumbis desse livro) e além dos contos dos zumbis gays e lésbicas, a melhor de todas era a das crianças zumbis (As Crianças da Revolução, de Maureen Johnson). O final dessa é tão doido que fiquei de boca aberta! Na parte dos unicórnios, gostei de duas histórias: “O Cuidado e a alimentação de seu filhote de unicórnio assassino”, de Diana Peterfreund, que é muito bacana! E “Princesa Bonitinha”, da lindíssima (adivinhem!) Meg Cabot ♥ – Não tem como não gostar. Parece que qualquer coisa que ela escreva, pelo menos pra mim, se torna fantástico! E a unicórnia (?) desse livro é tão corajosa e valente que dá vontade de ter uma igual. :]

Bom, espero que tenham gostado da resenha! Agora me conta: você é do time Zumbi ou Unicórnio?
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Nathi 04/02/2013

Resenha - Zumbis x Unicórnios
Unicórnios são seres mágicos, envoltos pela pureza, doçura, encanto, não sendo de sua índole fazer nenhuma maldade. Zumbis são criaturas horrendas, com partes do corpo caindo aos pedaços, que fazem ruídos estranhos, são sedentos por sangue e carne humana, e ainda por cima liberam fluidos duvidosos. Será mesmo?

Zumbis x Unicórnios é uma antologia, organizada pelas autoras Holly Black e Justine Larbalestier, extremamente divertida e empolgante, que nos presenteia com contos nos quais os personagens ilustres são os zumbis e os unicórnios, representados de todas as formas que você possa imaginar, ao contrário das definições já conhecidas.

O time dos Unicórnios, liderado por Holly é composto por A Mais Alta Justiça, por Garth Nix; Teste de Pureza, por Naomi Novik; Mil Flores, por Margo Lanagan; O cuidado e a alimentação de seu filhote de unicórnio assassino, por Diana Peterfreund, Princesa Bonitinha, por Meg Cabot, e A Terceira Virgem, por Kathleen Duey.

Não sou muito fã de unicórnios, mas gostei muito de Princesa Bonitinha e O cuidado e a alimentação de seu filhote de unicórnio assassino; as histórias são bem interessantes e foram as que mais me cativaram.

O time dos Zumbis, liderado por Justine apresenta Love Will Tear Us Apart, por Alaya Dawn Johnson; Buganvílias, por Carrie Ayan; As Crianças da Revolução, por Maureen Johnson; Inoculata, por Scott Westerfeld; Mãos geladas, por Cassandra Clare e A noite do baile, por Libba Bray.

Minha paixão são os zumbis. De todas as formas e maneiras. Por isso as histórias sobre eles foram as que mais me fascinaram; a que ganhou meu coração foi Mãos geladas, senti arrepios quando li, e minhas mãos realmente ficaram geladas. Obrigada por mais uma divina história, Cassandra Clare!

Ambos os times têm contos que são mais fracos e um tanto confusos, mas acredito que os autores conseguiram explorar muito bem esse universo fantástico e fazer uma antologia repleta de histórias criativas. Cada conto segue uma vertente, com características próprias, e isso é um ponto positivo para o livro. Além disso, no início de cada conto, Holly e Justine tecem comentários muito bem humorados, nos quais travam uma disputa para convencer o leitor de qual time é o melhor.

Adoro livros de contos, pois as histórias são bem curtinhas e agradáveis, não tendo aquele problema de se tornar uma leitura cansativa. O livro é super gostoso de ler, e você quase não percebe a passagem das quase 400 páginas.

A capa é linda, chamativa, e ilustra exatamente a ideia do livro, a batalha entre os zumbis e os unicórnios; sendo colorida, ela torna esse impasse, entre os dois seres, ainda mais divertido. O excelente aspecto gráfico de Zumbis x Unicórnios o deixa ainda mais atraente; o livro tem muitas ilustrações nas páginas interiores, e no início de cada conto, há a silhueta de um zumbi ou unicórnio, indicando a qual time a a história remete.

Para ler a resenha completa, acesse: http://www.booksinwonderland.com/2013/01/resenha-zumbis-x-unicornios.html
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Isa 05/02/2013

Qual é o seu time?
Esse livro só existe, pois Holly Black e Justine Larbalestier entraram em uma "discussão" para saber quem era melhor Zumbis ou Unicórnios, para que cheguem à uma conclusão elas montaram um timo com seis autores que criaram seus contos baseados nessas duas figuras, mas quem vai dizer quem é o melhor é você, o leitor. Qual é o seu time?
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Bru 14/02/2013

"Na primeira vez que vi esse livro, senti meu coração bater mais forte. O nome engraçadinho e a capa maravilhosa me fizeram acreditar em amor a primeira vista. Zumbis x Unicórnios é uma antologia de 12 contos organizados por Holly Black e Justine Larbalestier. E preciso dizer, Galera Record, EU TE AMO. O trabalho que a editora fez foi lindo, digno dos meus ataques de fangirl. A diagramação está perfeita, as folhas amareladas, as ilustrações, as fontes usadas, a tradução. Estou me ajoelhando aos pés daqueles que trabalharam na versão brasileira do livro.

leia mais
http://livrocomleite.blogspot.com.br/2013/02/resenha-zumbis-x-unicornios.html
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Psychobooks 07/03/2013

Classificado com 3,5 estrelas
www.psychobooks.com.br

Não tem como olhar essa capa e ficar indiferente ao livro. Você pode até não gostar do tema sobrenatural, mas vamos concordar, que olhando para Zumbis X Unicórnios, a primeira coisa que nos vem a mente é: Wow!

Tudo começou em fevereiro de 2007, após um post no blog pessoal da Justine, onde ela e Holly Black iniciaram uma 'discussão' sobre os méritos de cada criatura. O tema foi crescendo e vários blogs e vídeos no youtube começaram a discutir a questão, então as duas autoras, resolveram selecionar um time de escritores de peso para ajudarem a criar a discussão final sobre quem é melhor: Zumbis ou Unicórmios.

A antologia conta com a colaboração de doze autores, seis para cada time e antes de cada conto, Justine e Holly apresentam o conto e defendem suas criaturas. Escolha seu time e boa leitura!

A Mais Alta Justiça - Garth Nix (Unicórnios)

" (...) Era algo como um cavalo com um chifre se você olhasse de frente, embora ela fosse feita de nuvens brancas e luz do luar. Olhando de lado, era uma criatura mais feroz, com uma forma menos familiar, feita de nuvens de tempestade e escuridão (...)"

Garth Nix abre o livro com um conto sobre Unicórnios, em uma época onde reis e rainhas ainda lideravam as terras. Ele também mistura um pouco de mitologia zumbi, mas o foco principal está nas ações de Elibet, um unicórnio que jurou aparecer em um momento de necessidade do reino.

Esse é o conto mais curto do livro, com apenas 15 páginas, para mim, é o mais fraco do livro, mas ainda ssim, não chega ser ruim.

Love Will Tear Us Apart - Alayna Dawn Johnson (Zumbis)

"A triste história de como eu, Philip A. Grayson, fui infectado com um príon devorador de cérebros e fui subsequentemente parcialmente curado."

Com várias referências musicais (*_*) Alayna apresenta um tipo de zumbi diferente, parcialmente curado, mas com danos irreparáveis, Philip ainda é capaz de controlar sua fome por carne humana, apaixona-se por seu amigo e o enredo gira em torno de música, cérebros e paixão.

Teste de Pureza - Naomi Novik (Unicórnios)

"O unicórnio era extremamente lindo, com o pelo longo prateado e cascos brilhantes, um charme indescritível e um enorme chifre espiralado de mais de 1 metro de comprimento que deveria estar fazendo a cabeça dele se arrastar no chão, levando em consideração as leis da física. (...)"

De longe, o conto mais sarcástico e engraçado do livro. Para resgatar filhotes de unicórnios das mãos de um poderoso mago, Belcazar ignora o lance de garota virgem e solicita a ajuda de uma adolescente que está de ressaca em um banco do parque para ajudá-lo nessa tarefa.

Buganvílias - Carrie Ryan (Zumbis)

"(...) Ela sabia que era de seu filho, porque o velho obrigou que fosse ele quem entregasse o jogo a ela. O garoto fez aquilo com uma fúria em seus olhos que parecia uma emoção muito violenta para ser contida em seu corpo franzino de adolescente."

O melhor conto de Zumbis do livro. Imaginem um apocalipse zumbi + ilha paradisíaca + piratas + rebelião. Mesmo com suas meras 30 páginas, a autora conseguiu passar perfeitamente os tipos de zumbis - dois -, o que aconteceu com o mundo e desenvolver bem os personagens principais.

Mil Flores - Margo Lanagen (Unicórnios)

"Algo estava caído mais acima na margem do riacho, o que o cavalo tinha me trazido para ver. Era o corpo de uma pessoa; achei que ela deveria estar morta de tão imóvel que se encontrava."

O time Unicórnio perdeu mais um ponto com esse conto pois o achei bem confuso. O começo é bem promissor quando um unicórnio atrai um jovem para a floresta e ele encontra uma moça desmaiada, ao tentar ajudá-la ele acaba tornando-se suspeito e aí a história embola de vez...

As Crianças da Revolução - Maureen Johnson (Zumbis)

"Talvez eu devesse ter adivinhado no momento em que vi as crianças e a sala em que elas eram mantidas. É claro que não havia uma forma de saber o que especificamente estava acontecendo... apenas um lunático poderia ter adivinhado especificamente o que estava acontecendo... mas claramente algo estava errado com aquela imagem."

Esse é bem divertido! Gostei da forma como a Maureen construiu a história usando uma personagem famosa, com as características que todos parecem conhecer, sem dizer o nome da tal atriz. É claro que o leitor sabe o que são as crianças, mas a graça do conto está em descobrir como aquilo aconteceu. Loucura total!
O cuidado e a alimentação de seu filhote de unicórnio assassino -

Diana Peterfreund (Unicórnios)

" Começo a tremer e me afasto da tenda. Antes de os unicórnios voltarem, as pessoas costumavam fazer aquilo e fingir que aquela era uma criatura delicada e mágica. Ninguém nunca percebeu que as histórias eram mentiras."

Diana usou a mesma mitologia do seu livro Rampant, onde os unicórnios são assassinos impiedosos e carnívoros, mesmo quem não leu o livro, vai entender o sentido do conto. Wen, uma jovem filha de pais muito religiosos, tem uma ligação sombria e um passado misterioso com os unicórnios. Gostei bastante desse conto, fiquei com vontade de ler mais um pouco sobre essa mitologia criada pela autora.

Inoculata - Scott Westerfeld (Zumbis)

"Por um momento imagino olhos gelados me encarando, algo esperando na escuridão, faminto por um tornozelo descuidado para agarrar. Sinto uma comichão na pele e meus olhos tremem num movimento involuntário. (...)"

Esse é o primeiro contato que tenho com a escrita de Scott Westerfeld e depois de ouvir maravilhar sobre o autor ele não chegou a me impressionar com seu conto, que é bom, mas não o melhor do livro. Após o apocalipse Zumbi, as pessoas ficaram isoladas em uma fazenda (de maconha o.O), cercada por portões e grades, mantendo os zês do lado de fora. Mas os jovens que estão ali há quase 4 anos estão um pouco entediados com a vida que levam...

Princesa Bonitinha - Meg Cabot (Unicórnios)

" (...) Princesa Bonitinha, que naquele momento soltou um delicado peido, enchendo o celeiro com as cores do arco-íris e com o cheiro de um jasmim florescendo na noite."

Os unicórnios de Meg são bem tradicionais, criaturas lindas, que peidam arco-íris ao som de sinos com cheiro de lavanda, seu personagem tem o nome de Princesa Bonitinha. Esse conto é bem engraçado, onde criaturas mitológicas como os unicórnios são satirizados em um enredo típico adolescente com pano de fundo escolar e a rixa típica de populares versus Excluídos. O conto é bom, mas não acho que mereça grande destaque perante os outros.

Mãos Geladas - Cassandra Clare (Zumbis)

"(...) o morro Cadáver ganhou vida. A terra se soltou dos túmulos como pele velha. A terra foi descascada e os mortos saíram, piscando ao sol como filhotes de gato recém-nascidos. Eles capengaram, se arrastaram e rastejaram. Eles viraram suas cavidades oculares na direção do caminho que leva à cidade. E então começaram a andar."

Esse é o tipo de zumbi que posso vir a gostar, nada de fluidos e céeereeeebrooo. A cidade de Lychgate é amaldiçoada, alguns mortos voltam para o mundo dos vivos, mas não para comê-los, e sim porque têm alguma pendência para resolver, ou simplesmente, por quererem ficar ao lado das pessoas amadas. A maldição acompanha seus moradores, então não adianta mudar de cidade, 'seu' zumbi irá atrás de você. Com um enredo de romance e política, Cassandra Clare ganhou mais um ponto para o time Zumbis.

A Terceira Virgem - Kathleen Duey (Unicórnios)

" Eu estava desesperado para achar outros de minha espécie, para saber se eles se sentiam como eu me sentia, se faziam o que eu fazia. Eu esperava que eles tivessem achado uma forma de parar de matar. (...)"

Narrada por um unicórnio que luta com seus sentimentos contraditórios, ele tem o poder de curar e tirar a vida de humanos. Ele nunca encontrou nenhum de sua espécie e consegue se comunicar apenas com virgens, sente-se sozinho e já tentou diversas vezes cometer suicídio, mas seu poder de cura não permitiu que ele partisse. Agora ele está atrás da Terceira Virgem para ajudá-lo a partir desse mundo de sofrimento. Não é o melhor nem o pior conto do time dos Unicórnios, fica na média.

A noite do Baile - Libba Bray (Zumbis)

"A pessoa no deserto ainda não estava muito perto do fim. A pele era cinzenta, mas estava intacta em sua maior parte, com apenas alguma feridas no rosto. Os olhos estavam leitosos no entanto. E pela boca ensanguentada, dava para dizer que ele tinha feito um banquete recentemente."

Para fechar o livro com chave de ouro, Libba Bray criou um conto onde os adultos foram adoecendo e transformando-se em zumbis aos poucos, passando a doença para seus filhos. Os jovens não contaminados baniram os zumbis para o deserto e hoje vivem isolados por grades em sua cidade. Com a comida escassa e lojas arrombadas, o dinheiro já não tem mais valor. Mesmo com todas as preocupações, eles não deixam de realizar o precioso baile anual da escola.

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Sinceramente, ao pegar o livro para ler, pensei que seria 100% Time Unicórnio, até porque concordo com a Holly Black quando ela diz que zumbis e todos seus pedaços, fluidos e fome de cérebro são nojentos. Mas os contos de zumbi foram melhores do que os de unicórnio. Na minha opinião, os zumbis dominaram!
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Mari 08/03/2013

Zumbis X Unicórnios
O que aconteceria se 12 dos melhores autores dos dias atuais se reunissem e cada um escrevesse um conto sobre as duas criaturas mágicas mais incríveis do planeta ? Acertou quem falou o livro zumbis x unicórnios.
É incrível como esse livro é maravilhoso , recomendo a todos são 388 páginas de pura magia.
Escolha team unicórnio ou team zumbi e entre nessa disputa
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AndyinhA 10/03/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Em Zumbis x Unicórnios eu não tenho time, não sou fã de zumbis e nem dos unicórnios, então li os contos como uma juíza, sem puxar brasa para nenhum lado. Na verdade o que me animou a ler foi a quantidade de autores bacanas que participam, dos 12 (14 na verdade, mas Justine e Holly apenas organizam a antologia), não tinha lido nada de apenas 3 deles, dos outros acompanho suas obras com certo afinco.

De uma maneira geral os contos foram normais, não que um ou outro não tenha se destacado, mas na média geral tinha obra doida demais e sem nenhuma explicação aparente e outras que eram arrastadas até dizer chega (e olha que eram apenas 40 páginas). O problema era que para se destacar – tanto no time do unicórnio quanto no dos zumbis – os autores precisavam inovar demais e aí como você explica que seu zumbi ou unicórnio é diferente da maioria?! Isso às vezes surtia bons efeitos, mas na grande maioria acaba se enquadrando nas mesmas ideias com poucas variações.

Para saber mais, acesse: http://www.monpetitpoison.com/2012/11/poison-books-zumbis-x-unicornios-varios.html
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Juliana Pires 11/03/2013

Desde os idos de 2002 quando saiu o primeiro filme de Resident Evil eu definitiva e permanentemente faço parte do time Zumbi, eu nunca odiei unicórnios, eles são até simpáticos não tenho nada contra eles, mas a verdade é que os zumbis são infinitamente mais interessantes.

Um dos pontos fortes do livro é o fato dos autores não se prenderam aos esteriótipos dessas duas criaturas, e eles até brincam com isso, zumbis podem amar e unicórnios podem ser assassinos cruéis e calculistas. Achei muito interessante a forma como é explorado a orientação sexual dos personagens, sério, você não começa um conto esperando um zumbi gay, não, você não espera. Temos três contos assim, e eu adorei, por que você não pensa que os pobres coitados dos zumbis quando estão comendo cerebros por aí, também tem seus desejos sexuais.

Maureen Jonhson, Libba Bray, Scott Westerfeld, Carrie Ryan e Diana Peterfreund estão na minha meta de leitura em 2013, mas ainda não tinha lido nada deles, meu primeiro contato foi através desse livro e podem ter certeza que vão encontrá-los muito por aqui esse ano.

O livro foi organizado por Justine Larbalestier e Holly Black, a questão começou em 2007, depois que as duas, Justine e seu fascínio por zumbis e Holly e seu amor por unicórnios, começaram uma discussão acalorada onde cada uma defendia com clamor o seu lado, o sucesso foi tanto que essa questão virou febre na internet, e ninguém parou de se perguntar, quem são melhores: Zumbis ou Unicórnions?

Os meus contos favoritos foram o de Alaya Dawn Johnson, Naomi Novik, Diana Peterfreund e Libba Bray, mas isso não quer dizer que eu não tenha gostado dos outros, só teve um que eu realmente não gostei, foi o de Margo Lanagan, achei estranho e sem sentido, não consegui entender a história, para mim esse deixou a desejar.

Favoritos:
Love Will Tear Us Apart - Alaya Dawn Johnson
Esse conto me surpreendeu por que eu nunca - não vejam isso como preconceito - imaginei que zumbis tinham orientação sexual, isso me surpreendeu muito. Grayson não sabe como ou quando aconteceu, só se lembra de ter acordado com uma fome enorme, não se lembra nem se matou a própria família ele foi capturado pelo governo e recebeu uma dose de um remédio que o curou parcialmente, fazia com que ele pudesse organizar seus pensamentos, e não ficasse caindo aos pedaços, ele ainda precisa se alimentar, mas não com a mesma voracidade de antes, e então ele fugiu. Se mantendo escondido entre uma escola e outra, tenta viver uma vida "normal" e se alimenta aos poucos para não chamar atenção, já que o governo esta em seu encalço. Mais aí ele conhece Jack, que tem um incrível cheiro de macarrão com molho de queijo, e a fome logo ataca, ele iria matá-lo mas assim que o conhece melhor essa fome da lugar a outra coisa, amor? É, zumbis amam ao final das contas.

Teste de Pureza - Naomi Novik
Cinco filhotes de unicórnio foram capturados por um terrível mago, que pretende alcançar a imortalidade usando-os. Belcazar - um unicórnio adulto - decide ir resgatá-los, mas precisa de ajuda, e é assim que, dormindo em um banco do central Park ele encontra Allison. Assim como qualquer pessoa normal que é acordada no meio da noite, por uma criatura mítica, Allison acha que esta bêbada ou começou a ter alucinações, e mesmo assim decide ajuda-lo. Mas espera, Allison não é mais virgem, como ela ajudaria Belcazar em sua missão, mas ele não esta nem aí para isso ele precisa de competência não de pureza. Como não gostar de um conto assim, né? Agora vá ler para saber onde isso vai terminar, prometo, é muito bom.

O cuidado e alimentação de seu filhote de unicórnio assassino - Diana Peterfreund
Lembra que eu falei que, alguns contos fogem do esteriótipo que temos dessas criaturas, e bem, a Diana passou longe daquilo que já ouvimos falar de unicórnios. Essas criaturas que todos nós sempre soubemos que não passam de fantasia, na verdade existem mesmo, e bem, não são nada daquilo que as lendas dizem, elas são criaturas más, que caçam e matam seres humanos. E foi isso que aconteceu com Wen, no ultimo outono ela e seus primos foram atacados por um unicórnio assassino, e só ela sobreviveu. Mas não é tão simples assim, Wen sobreviveu por ter habilidades especiais, foi o que disseram, ela deveria se tornar uma caçadora de unicórnios para livrar o mundo deles, mas é claro que seus pais não permitiram. Ela só tem contato com outro unicórnio um ano depois, ele estava exposto em um circo que esta na cidade, e assim que seus olhos se cruzam, Zenion não para de chamar Wen em seus pensamentos, mesmo não querendo, a atração é tão forte que ela vai atrás, assim descobre o que o unicórnio queria, que ela cuidasse de seu filhote, caso contrário ele seria morto, mesmo relutante, ela o pega, e assim passa a criá-lo e desenvolver uma estranha relação de afeto com aquela criatura assassina.

A noite do baile - Libba Bray
Esse conto me deixou levemente assombrada, mesmo não sendo terror/carnificina. Uma doença começou a se espalhar, ela atacava primeiros os adultos que inconscientemente infectavam seus filhos, as coisas foram ficando cada vez mais grave, e os adultos precisaram ser afastados, a cidade foi cercada, os jovens estariam seguros lá, sabendo que jamais veriam seus pais de novo, em casos piores, eles próprios foram obrigados a matá-los para não serem infectados. Agora me digam, que esperanças de melhoras a raça humana pode ter, se apenas crianças e adolescentes sobreviverem ao apocalipse zumbi? Eu não vejo saída, antes de alguém conseguir uma cura, eles arrajariam um jeito de ferrar com tudo.

Esse livro foi uma surpresa muito agradável, não esperava gostar tanto, e ainda foi melhor, por ter tido a oportunidade de conhecer autores que estão na minha lista de desejados. Eu acho que devia ter tido um conto da Justine e da Holly também, fiquei curiosa para saber como seriam as histórias delas. Gostei demais dos diálogos entre as duas no começo de cada conto, achei a Justine muito mais convincente e não só por que sou time Zumbi, mas por que ela realmente sabe defender o que acredita.

"Posso confiar em um animal que está a solta para nos matar. São os defecadores de arco iris que eu não consigo suportar." - Justine no dialogo antes do conto da Diana Peterfreund
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