Moonlight Books 21/12/2013
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"Ontem a noite meu mundo inteiro desabou. Agora estou fugindo com medo."
Gente, que vergonha! Tenho este livro na estante dede seu lançamento, e não tinha arrumado tempo para ler, aí, quando vi a Galera Record anunciando o lançamento do segundo, dei um jeito e mergulhei. Prontinho! Lido e agora, resenhado.
Imortal. Vampiros? É com certeza a primeira palavra que vem na mente quando vemos o livro, mas depois de ler algumas resenhas por aí e ir atrás de mais informações, vi que a proposta de Cate Tiernan, nesta trilogia, é algo bem diferente.
Nastasya é uma imortal, não foi mordida, não morreu, não foi enfeitiçada, ela nasceu assim. Viveu através dos tempos de todas as formas que você possa imaginar, acompanhou tendências, farreou, amou, teve filhos, enfim, várias vidas em uma, mas na maior parte do tempo, viveu na farra. Em companhia de Incy, seu melhor amigo de sempre, e também imortal, e mais alguns da mesma espécie, bebeu, fumou, transou e quebrou muitas regras. No entanto, no dia que viu Incy deixar um homem aleijado usando magia, ou melhor, magik, Nas repensou seus conceitos. Ela precisava ter uma vida digna, ser uma pessoa melhor. Assim fugiu de seus amigos, foi da Europa para os Estados Unidos em busca de algo, respostas, redenção. Em busca de si mesma.
O livro é narrado em primeira pessoa por Nas, que num primeiro momento, nos passa a ideia de ser alguém que apreciava viver sem regras, de maneira leviana, mas quando sofre um choque, frente a atitude perversa do amigo, nos mostra seu outro lado, mais sensível e consciente, não tão egoísta. Desde dia em diante, a cada momento que passamos com ela, vemos mais e mais de sua personalidade.Conhecemos uma jovem marcada por tragédias, que nesta vida maluca, encontrou uma proteção contra a dor e sentimentos mais forte. Nas tem muito para contar, e existem fatos em sua vida, que até ela desconhece. Uma personagem cheia de nuances e profundidade.
Nas é muito divertida, uma pessoa que facilmente pode ser nossa amiga, não só por seu humor, que muitas vezes é negro, mas por seu jeito de ser, espontâneo, complicado, controverso, natural. Eu lia o livro e sentia que estava tendo uma conversa com ela, é fácil conviver com Nas.
Sua busca por si nos EUA, faz com que ela encontre um lar cheio de imortais, um refúgio natureba de outros, que como ela, passam por uma crise existencial. Diferente do que pensamos, lá a imortalidade não é vista com deslumbramento, e sim como algo a ser estudado e aperfeiçoado. Eu achei muito diferente esta abordagem do sobrenatural, confesso que esperava muita coisa da trama, aventura, paixões tórridas, loucuras e demonstração de poder, aquela mistura de outro mundo, com o nosso. Mas foi diferente, o universo imortal fica restrito entre eles, não vai ocorrer a entrada de humanos para balançar os alicerces. É uma história que mostra a recuperação destes seres, como se fossem viciados, uma desin
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