Cuco

Cuco Julia Crouch




Resenhas - Cuco


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San... 11/11/2012

Decididamente o livro não correspondeu às minhas expectativas. Do começo ao fim, a protagonista se mostrou volúvel, fraca e bastante obtusa. Seus segredos foram distribuidos de forma aleatória, se fazendo imensos antes de revelados para posteriormente serem mal construidos. A vilã se faz de forma nebulosa, não se dá a conhecer a extensão de suas atitudes e o marido da protagonista se mostra ainda mais voluvel. Não sei se eu perdi alguma coisa, mas para mim o livro se mostrou bastante aquém de sua própria resenha. Eu não gostei.
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Felipe Miranda 11/11/2012

http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2012/10/resenha-cuco-julia-crouch.html
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Juliana Vicente 08/11/2012

http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2012/11/cuco-julia-crouch.html
Li esse livro praticamente de uma vez, precisava descobrir como se daria o final dessa história que me surpreendeu, assustou e irritou. Eu gosto muito desse estilo de leitura e a autora conseguiu criar um enredo coeso e conflitante. Passei o livro inteiro gritando com os personagens por suas atitudes erradas e doentias.

O livro é em primeira pessoa, por isso é através de Rose que conhecemos os demais personagens. Ela permite visualizarmos seus passado e de Polly que supostamente é sua melhor amiga, afinal esteve junto dela em todos os momentos e juntas já enfrentaram muitas coisas.Durante a leitura é perceptível que existe algo de errado na relação de Rose e Polly. Eu me senti tão perturbada com as atitudes de Polly e a aceitação de Rose que tinha vontade de fechar o livro e não continuar a leitura, sendo que ao mesmo tempo precisava de um ponto final em tudo.

A história me lembrou muito um filme de suspense/drama no estilo do Clássico “A mão que balança o berço”. Tive bastante dificuldade em engolir algumas ações, ficava dizendo o tempo todo que faria tudo diferente. Alguns fatos também ficam sem resposta, vocês deveriam ter visto a minha cara de confusão.

Não posso falar muito da trama, pois o leitor deve descobrir por si mesmo as surpresas que essas páginas guardam. O livro é bem escrito e interessante, mas me arrependi um bocado de ter lido. Aquele final foi como um soco no estomago e demorei um bocado para processar, na verdade ainda estou processando. Precisei reler umas duas vezes para cair na real, foi quando finalmente joguei o livro na parede.

Terminei a leitura tão desiludida que dificilmente ainda lerei algo dessa autora.
Cris Paiva 08/11/2012minha estante
Ah, eu tambem tenho problemas com livros que eu não concordo com o final! Quando eu pego um desses, a minha vontade é pedir meu dinheiro de volta!




Neyla 06/11/2012

Não é segredo para ninguém que acompanha o blog o quanto me agrada histórias com uma pitada de suspense. Quando Cuco chegou em minhas mãos fiquei bem ansiosa já que, pela sinopse, o livro já havia me encantado e tinha tudo para ser uma ótima leitura. E realmente foi. Com um enredo bem estruturado e personagens marcantes, a história me prendeu desde o início e não conseguia parar de ler.
Rose e Polly se conheceram, ainda muito pequenas, na escola e tornaram-se melhores amigas uma da outra. Rose tinha uma relacionamento familiar conturbado e encontrou em Polly todo o apoio e carinho que precisava para superar seus problemas e recomeçar.
Quando recebe um telefonema da amiga, dizendo que seu marido morreu, Rose não exita em convidar Polly para passar uma temporada em sua casa. Rose é casada com Gareth e tem duas filhas. Ela é uma mãe, esposa e dona de casa dedicada. Apesar de todos os problemas familiares do passado, ela conseguiu formar um ambiente familiar harmonioso e se orgulha disso. Para Rose, a família é muito importante e isso fica explícito a cada virada de página. É admirável o cuidado e devoção de Rose para com seu marido e suas filhas. E seu sentimento de gratidão com a amiga é ainda maior.
Polly é uma ex-cantora, um tanto depressiva e que produz nas pessoas um certo encantamento. Eu juro que fiquei imaginando que encanto poderia ser esse, mas tudo que me vinha a cabeça, por conta das descrições da autora, era a imagem de uma mulher anoréxica e acabada pelas bebidas. Viúva, mãe de dois filhos e com planos de retomar à carreira de cantora, Polly se instala na casa de Rose. Esta, por sua vez, acredita que está fazendo o melhor por Polly e que em breve a amiga se recuperaria da perda do marido. Ela só não imaginava que coisas muito piores estariam por acontecer.
A história, narrada por Rose, tem um ritmo muito bom e a história flui de forma surpreendente. Gostei bastante da trama e me envolvi por completo na história. Rose foi uma daquelas personagens por quem nutri um sentimento de amor e ódio. Eu torci por ela, briguei com ela, xinguei, quis dar "dois tapas na cara" pra ver se acordava. Sério, tinha horas em que fechava o livro para o acesso de raiva passar.
E isso foi uma das coisas que mas me fez gostar do livro: a forma como me envolvi com a história. Gosto de me sentir dentro da trama, de me envolver com o personagem. E Julia Crouch conseguiu me fazer sentir tudo isso. A forma como detalhava as cenas, a maneira como mostrava todos os sentimentos envolvidos, os segredos, tudo isso me encantou. Uma riqueza de detalhes sem tornar-se chato. Só por isso minha avaliação já foi boa.
Apesar de tudo, o final não foi dos meus preferidos. Eu esperava mais. Depois de tanto suspense, eu queria mais, precisava de mais. E fiquei um pouco decepcionada. Mas nada que apague o brilho do livro.
Sem dúvidas, recomendo!
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Danni 03/11/2012

O primeiro erro foi convidá-la para entrar...
Um livro que tinha tudo pra ser bom, estória boa, personagens bons.
Mas assim que começa a leitura, já começa arrastar a estória.
Muito detalhes, muita ida e volta ao passado.
Polly tinha uma família perfeita, um marido maravilhoso, filhas lindas.Até que sua amiga Rose, fica viúva e Polly convida a entrar em sua casa.
A partir daí tudo na vida de Polly começa desmoronar.
O que deixou muito irritada, é que Polly não enxergava as coisas, fazia tudo que Rose pedia.
O que dizer do final? Deixou a desejar, e muito.
Parece final de novela da Globo, onde ultimamente as vilãs estão se salvando. (final de Carminha ...rs).
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Adriana 01/11/2012

A sinopse deste livro foi o que me ganhou. Dos quatro livros que chegaram em uma das muitas caixas da Novo Conceito, Cuco logo chamou a atenção pelo kit gigante e pelo nome no mínimo curioso. Porém, o que me levou a lê-lo antes dos demais foi a sinopse: adoro tramas de suspense, mistério e uma pitada de drama. Esta parecia a perfeita junção entre eles.

Cuco é quase um suspense envolvente: por mais que seja enorme, você devora as páginas em busca do final. Porém, meu maior problema com ele foi justamente o desfecho, além de alguns outros detalhes e falhas na protagonista. Mas estou me adiantando como sempre. Comecemos pelo começo…

Polly e Rose são melhores amigas. Depois de superarem uma infância turbulenta, se formarem e badalarem muito na juventude, elas seguiram caminhos distintos. Polly se casou com Kostos e foi morar na Grécia. Já Rose escolheu o passo mais seguro e firme que poderia dar: se casou com Gareth e teve duas filhas.

Depois de passar por muitas dificuldades, finalmente Rose arrumou seu ninho. Ela e o marido compraram uma casa em uma cidade perfeita, tem espaço para criar seus filhos, para que Gareth exercite sua arte e uma vida bastante confortável.

Justo quando está na hora de aproveitarem tudo isso, chega uma ligação de Polly contanto que Kostos está morto e que ela está voltando para casa. Rose imediatamente oferece abrigo a amiga pelo tempo que precisar e mesmo sabendo que Gareth é contra, Polly e seus dois filhos vão morar na edícula da casa de Rose.

Logo de saída podemos perceber que Polly é uma vaca total. Ela não está nem aí para os filhos, sendo que um deles está se tornando um psicopata mirim. Sem contar que ela também não vê problemas em sair tendo casos com homens casados logo após ficar viúva.

O livro ia muito bem até aí, a história estava toda arranjada, solidificada, era só desenvolver um pouco e colocar um final feliz e tudo ficaria bem, eu amaria o livro e daria uma ótima avaliação. Porém, a autora desandou com tudo quando começou a colocar situações tão pouco críveis em sua trama quanto o Shrek e a Fiona aparecer no meu trabalho e me levarem pra dar uma volta naquela carruagem de cebola o.O

Sim, meu problema todo foi não acreditar na história sabe?! Não consegui isso de jeito nenhum. Por mais que alguém seja burro, tonto ou cego, não vai deixar situações bizarras e perigosas acontecerem com sua família e seus filhos daquele jeito sem fazer NADA. Não da pra acreditar mesmo.

Estava comentando justamente isso em outra resenha: o fato de acreditar no que acontece na trama é fundamental para que consigamos aturá-la. No momento em que você pega um livro sobrenatural/futurístico ou de ficção científica, se assume que no mundo criado pelo autor tudo que ele colocar é possível. Com isso eu posso lidar sem problemas. O desastre está em colocar toda a sua trama no “mundo real” mas seus personagens agirem como se não estivessem. Fica fora do padrão, não dá certo, não cola.

Além disso tudo, eu esperava que por ter aturado todas aquelas páginas, fosse encontrar um alívio pelo menos no final. Mas nããããããão na-na-ni-na-não! A autora me chocou de verdade com o último capítulo. Eu parecia um monstro querendo cuspir fogo pelas ventas ao fechar o livro. Quase joguei-o na parede de tanta raiva. Detesto chegar ao fim de uma história e ficar com a sensação de “li tudo isso pra ISSO?”

Claro que esta é a minha opinião. Como sempre, a minha resenha conta o meu ponto de vista sobre a trama. Por isso, é sempre bom frisar que cada um tem seu jeito de ver as coisas e que pra muitos o livro pode ser ótimo! Se vocês ficaram interessados na sinopse, com certeza recomendo que leiam .

A única coisa que qualquer leitor vai reparar é que a revisão da Novo Conceito deixou a desejar neste livro. Vi de tudo nele: falta de letras, frases mal traduzidas que eu precisei reler várias vezes e não entendi o significado, diálogos loucos em que uma fala vem antes da outra, erros de digitação… Enfim, lá pelo meio do livro, não sei se fui eu que desencanei ou se deu uma melhorada, mas o fato é que fica o alerta para a editora.

Como eu disse, quem gostou da proposta deveria ler, é um livro bem diferente do comum e que pode muito bem agradar. Pena que, para mim, não funcionou.

Resenha em: http://mundodaleitura.net/?p=5311
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Gabriela 29/10/2012

[Resenha] Cuco
Polly é a mais antiga amiga de Rose. Então quando ela liga para dar a notícia que seu marido morreu, Rose não pensa duas vezes ao convidá-la para ficar em sua casa. Ela faria qualquer coisa pela amiga; sempre foi assim.

Polly sempre foi singular — uma das qualidades que Rose mais admirava nela — e desde o momento em que ela e seus dois filhos chegaram na porta de Rose, fica óbvio que ela não é uma típica viúva. Mas quanto mais Polly fica na casa, mais Rose pensa o quanto a conhece. Ela não consegue parar de pensar, também, se sua presença tem algo a ver com o fato de Rose estar perdendo o controle de sua família e sua casa.

Enquanto o mundo de Rose é meticulosamente destruído, uma coisa fica clara: tirar Polly da casa está cada vez mais difícil.



Quando vi esse livro pela primeira vez, fiquei morrendo de vontade de ler.
O livro não me decepcionou!
Com uma trama envolvente e deliciosamente viciante, Julia Crouch nos leva para dentro da casa da família de Rose com tanta naturalidade que nos sentimos dentro da trama.
Surpreendente!
Quando você acha que sabe o que vai acontecer, acontece uma coisa que você nunca pensaria!
Arrisco a dizer que esse foi o primeiro livro em que eu amava e odiava todos os personagens ao mesmo tempo (bom, tirando as crianças).
A única coisa que me desagradou foi o final!
Na minha opinião, a autora poderia ter explorado mais os sentimentos e ações dos personagens!
Fora isso, é um ótimo thriller, que te prenderá do começo ao fim!
Super recomendo!
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@apilhadathay 28/10/2012

Final Extremamente Perturbador
"Aquela poderia ser a cena de um crime, mas o verdadeiro crime se passara em outro lugar. Nada está como estivera: tudo se encontra rasgado, estilhaçado ou destruído. (...) Suspensa nas paredes, estão pintadas repetições da mesma forma esquelética e nua. Arqueada, extasiada, bela. E seus olhos foram arrancados, apunhalados com uma tesoura, talhados por uma lâmina... uma desordem completa."("Desfecho", p.9)

O quanto você, de fato, conhece as pessoas que jurava conhecer?
Rose e Polly são amigas de infância, mas seguiram rumos bem diferentes: enquanto a centrada Rose se casou com um artista [ótimo pai de família, com quem teve duas lindas filhas, Anna e Flossie] e se tornou uma tranquila dona de casa britânica, Polly enveredou pelo caminho da música e virou uma pop star - hoje decadente e viciada em antidepressivos; também se casou, mora na Grécia, terra natal de seu marido, e teve dois meninos: Nico e Yannis.

Foi com choque que Rose recebeu a notícia da morte de Christos, e sem pestanejar, convidou Polly a morar em sua casa naquela fase difícil. Não foi fácil convencer seu marido, Gareth [que nunca morreu de amores por Polly], mas Rose o fez. Afinal, moravam em uma casa grande, agora, e aquele ambiente campestre era tudo de que aquela família traumatizada precisava para se recuperar da perda. Seria provisório.
Claro...

"- Tudo o que queria era tocar nele... E isso me espanta. Antes, não queria tanto, quando podia, mas agora é só nisso que consigo pensar." (p. 14)

Mesmo com todos os defeitos e a presença "ausente" de Polly, Rose se apaixona pelos meninos, que passa a tratar como seus filhos, reconhecendo o quanto a amiga mudou, e se seria capaz de ser uma boa mãe para os próprios filhos. Eles precisavam de cuidados, e Rose era uma espécie de "mãe de todos", sempre pronta a ajudar e acolher.

O encanto sobrenatural de Polly é comprovado quando um escritor vizinho de Rose, Simon, se envolve com ela - mesmo sendo casado - e cria aquela situação constrangedora. Simon simplesmente não consegue afastar-se da pop star, a nova sensação da cidade, mas Rose sabe que é um caso como qualquer outro de Polly, e ele logo terá seu coração partido. O estopim do alerta de que algo estava fora do normal foi quando Flossie, a bebê de Rose, ingeriu acidentalmente algumas pílulas de Polly, o que teve consequências devastadoras; além disso, a amizade entre Gareth e sua amiga - antes inexistente - agora se tornara uma relação de cumplicidade, parceria carinhosa e muitos segredos. Será que estes envolveriam escantear a própria Rose?

"Quando não podemos ter uma coisa, é quando mais a queremos." (p. 155)

Levou mais de uma semana para concluir CUCO e admito que gostei mais do começo do que do final; ele tem capítulos curtos, e uma linguagem clara que nos faz avançar rapidamente. Este é um suspense moderado, com elementos visualmente fortes, cenas estimulantes e sustos que ficarão demais no cinema. Imagino o filme naquele estilo de película envelhecida com destaque para tons fortes, como o vermelho.

Quando li sobre o convite e pensei sobre o mito do vampiro [Veja bem quem convida à sua casa], tinha certeza de que seria arrebatada pela história, tanto que devorei as primeiras 100 páginas de um fôlego só. Sua narrativa é gostosa de ler, rápida, simples. É sobre amizade e morte, e a trilha entre a glória e a decadência profissional, o caminho das noitadas de faculdade à relativa quietude do casamento. Ao passo que avançamos na história, percebemos que vários sinais estavam ali desde o começo, e desenharam o panorama psicológico dos personagens - para isso, tiro o meu chapéu.

Sentou-se e olhou para Polly... Perguntou-se se as coisas sempre foram difíceis entre elas, sob a veneração de sua história compartilhada e do mantra repetido de se referirem uma à outra como melhores amigas. Ou teria sido como um longo casamento, dissolvido por ressentimentos mudos, em que sem dúvida uma vez já houve amor? Para alguém tão pequena, com uma aura de menininha, Polly tinha arestas bem afiadas. (P. 405)

Julia construiu o quadro do thriller sem pressa, talvez com detalhes demais - sejam obscenos ou terríveis, nojentos ou estimulantes, ela certamente levou seu tempo. CUCO não me cativou totalmente, e é o primeiro livro que me deixou deveras confusa em 2012. Há alguns erros de concordância, saltos enormes no tempo e flashes que, se não prestar mos atenção, vão nos fazer perder o fio. Em um momento, até me pareceu que algo foi acidentalmente cortado, que faltou um desfecho.

Discordei da posição de Rose em muitas situações, mas o final deixou claro por quê. Julia demorou para chegar onde queria, e reconheço a ideia que levou àquele desfecho, mas não gostei dele; cheguei a ficar impaciente pela demora em ler uma sequência de fato vigorosa - quando as coisas começavam a esquentar, ela desacelerava de novo e... Lá vinha uma decisão duvidosa. Uma lição preciosa eu tirei daí, porém: não quero uma Polly na minha vida.
Manuella_3 27/10/2012minha estante
Gostei muito da sinopse do livro e fiquei bem curiosa para saber como a história se desenrola. Sua resenha tocou nos pontos importantes da leitura e me deixou mais curiosa ainda, rsrs.




Yasmin 26/10/2012

Interessante, mas podia ter terminado melhor

Desde que a Novo Conceito anunciou o lançamento desse livro fiquei intrigada afinal faz alguns anos que tenho forte interesse em psicopatas e sociopatas. Embora a sinopse não deixe claro que esse era o caso é questão de lógica associar um personagem meigo, porém destrutivo com psicopatas. Julia Crouch construiu uma trama psicológica digna de filme de suspense, repleta de reveses e com um final tenso que se não surpreender o leitor, no mínimo vai emocionar.

Rose é uma mulher que sempre sonhou com a família perfeita, é casada com Gareth, um artista que desde que começaram a reformar a casa que compraram não teve tempo de pintar e anda rabugento com a chegada inesperada da segunda filha. Rose sabe que o bebê pode atrapalhar o casamento, mas faz de tudo para equilibrar a vida e dar espaço para Gareth. Quando Polly liga avisando que seu marido morreu Rose sabe que convidá-la para ficar com eles não foi a atitude mais correta. Deveria colocar sua família acima de tudo, mas Polly é sua melhor amiga desde que eram pequenas e seu marido era como um irmão para Gareth. Assim a rotina do casal é alterada pela presença de Polly e seus dois filhos. Rose acaba assumindo tudo sozinha já que Polly está mais desleixada e não parece se importar nem um pouco para os filhos. Quando situações estranhas começam a acontecer Rose se nega a acreditar que Polly tenha a ver com elas. E quando situações graves ameaçam destruir sua família Rose precisa agir antes que seja tarde demais para todos eles.

Essa é a premissa do livro. Uma amiga mais dissimulada do que folgada e que pouco a pouco revela uma face sombria que Rose passou a vida inteira negando. Mas que agora com toda sua família em risco ela não pode mais negar. Polly é psicopata, se você generalizar o termo. Ela é a santa, boa amiga, agradável, sempre falando o que os outros querem ouvir, mas que invariavelmente destrói a vida da maioria das pessoas com que se relaciona. E faz isso com gosto, sempre transformando o alvo, no caso Rose em vilão perante os demais. Uma vez ouvi dizer que quando as pessoas começam a dizer que você está louco nada do que você possa fazer ou falar vai mudar essa opinião. É assim com a maioria das coisas. É um mal que não pode ser desfeito. Polly pouco a pouco vai tomando conta da vida de Rose. Com seu charme e lábia irresistível o que ela fala é lei e nada do que Rose faça ou deixe de fazer vai adiantar. Ela está impotente na rede de Polly.

E é isso que um psicopata faz. Quem aqui não já teve aquela amiga dissimulada, que sempre era o centro da amizade, irritadiça, de humor instável e que sempre faz você sentir-se péssima de algum modo? Há sempre uma dessas sanguessugas por perto. Polly cresceu manipulando não só Rose como todos ao seu redor e é isso que a faz mais perigosa ainda. Além de não ter escrúpulos sabe de coisas que ninguém mais sabe sobre Rose. Segredos confiados a uma "amiga" e que agora serve como mais um acessório para o personagem que Polly mostra a Gareth e todos os amigos, familiares dela.

A narrativa apresenta um ritmo bastante acertado no início da trama, mas que em certo momento diminui aumentando a tensão e por vezes irritando o leitor. Afinal sabemos o que Polly está fazendo, até a filha pequena de Rose percebe melhor a situação do que ela. A personalidade de Rose muda drasticamente na presença de Polly. É bastante crível se você pensar pelo lado psicológico. A autora foi feliz ao criar essa dissonância. Rose sempre foi a submissa da relação. Agora para os mais impacientes que não se interessam na pesquisa por trás da história isso pode ser um problema. Porque até eu que gosto de tudo isso achei um pouco prolongado demais essa passividade de Rose. Não precisava ser tão parecido com a realidade. Falando dos personagens o mais enojante é o marido de Rose. Gareth é um fraco desde o início. Fraco de caráter, de força de vontade, de sentimento, estragado em todos os sentidos. O que facilitou mais ainda os planos de Polly e acabou culminando naquele final. Foi um tanto surpreendente e não acreditei quando vi a cena final. Tanta tragédia, tanta tensão e no fim as coisas aconteceram muito rápido. Não foi o esperado, mas conclui bem a história.

Leitura rápida e extremamente instigante. Todo o mistério e a tensão em torno das tragédias que se seguem na vida da protagonista tornam a leitura impossível de largar. Julia Crouch tem uma escrita direta e elaborada que construiu uma trama forte. A edição da (...)

Termine o último parágrafo em: http://www.cultivandoaleitura.com/2012/10/resenha-cuco.html

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Poly 23/10/2012

Confesso que esse foi um dos lançamentos da Novo Conceito que menos me motivou a iniciar a ler, a história não tinha me cativado inicialmente e fui adiando. Mas eu resolvi ler um livro mais grosso esses dias e peguei justamente Cuco.
Me surpreendi com a escrita da Julia Crouch. Cuco é um desses livros que você começa a ler e não consegue parar!
Li metade do livro no engarrafamento que peguei sexta-feira passada e a outra metade eu devorei após o almoço de sábado.
Polly é amiga de infância de Rose e elas passaram muitas coisas juntas. Dividiram um apartamento juntas e compartilharam inúmeras coisas, inclusive namorados. Polly já foi uma cantora famosa, mas teve problemas com drogas, entrou em decadência, se casou com um artista e mudou-se para Grécia, onde teve dois filhos.
Quando fica viúva resolve voltar para o Reino Unido com as crianças e procura Rose.
Rose é uma dona de casa exemplar e uma mãe perfeita. Assim que recebe o telefonema de Polly prepara a edícula (como se fosse uma casa de caseiro, dentro da propriedade dela e do marido) para receber a amiga, apesar da discórdia do marido.
O enredo da história em si não é muito original, fiquei a todo momento lembrando do filme A mão que balança o berço, mas mesmo assim fiquei presa à ela. Pela sinopse é meio óbvio que Polly vai querer se passar por Rose e roubar sua família, mas como isso acontece que nos faz querer devorar o livro.
Achei os personagens meio vazios. No início achava que Rose fosse mais esperta, por saber cuidar tão bem das crianças e conhecer as necessidades delas antes de tudo, mas então ela se mostra uma verdadeira idiota e faz uma série de besteiras que não são coerentes com a personalidade original
Polly, apesar de parecer ser uma adolescente rebelde, se mostra uma verdadeira manipuladora. Mas até agora ainda não consegui entender algumas coisas, do tipo: como uma mulher dessas consegue seduzir os homens? E também, da forma como ela se comportava, será que era tudo fingimento? Como ela passou de vítima a vilã?
Achei que alguns pontos não ficaram bem esclarecidos. Claro que dá para ter um entendimento geral da história sem essas explicações, mas ao terminar de ler eu fiquei com esses e alguns outros questionamentos.
Mas no geral, eu gostei muito do livro. Fiquei imaginando um filme de suspense baseado nele. Imagina que legal uma Polly protagonista má?! Todos os ingredientes para o filme estão presentes, incluindo o clima úmido e frio do Reino Unido para dar um ar mais misterioso às cenas.
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Ká Guimaraes 22/10/2012

Que final foi aquele?????

O que falar de um livro que preencheu seus pensamentos durante uma semana, mesmo lendo outros livros? Estou sem palavras ainda para escrever essa resenha, então se eu soltar algumas coisas a mais, já vai lendo preparado...

Um livro sinistro, psicótico, mais envolvente, esse é Cuco.

Peguei o livro para ler, com um pouco de receio, mais assim que as coisas começaram a ficar interessante a leitura foi um prazer digamos assim, não consegui largar o livro, fiquei até de madrugada lendo, para sabe onde aquilo iria chegar. Não sou fã de livros desse gênero, gosto mais de livros romance, mais posso dizer que Cuco me deixou de queixo caído.

No inicio eu achei que seria mais um livro chato que iria ler mais aos poucos o livro se tornou atraente, aquele clima de mistério foi envolvente demais. A dúvida nasceu logo no inicio do livro, estava curiosa para saber o que aquela mulher queria, e onde tudo aquilo iria chegar.

Uma pergunta para os leitores: Vocês colocariam uma melhor amiga para morar em sua casa? Sendo que sua família está feliz, você tem um marido bom e duas filhas lindas, e ai colocaria?

Rose fez isso, colocou sua melhor amiga dentro do seu ninho, junto com a sua família. Polly, que não me agradou em nenhum momento no livro, é essa amiga, uma mulher linda, mais misteriosa, que para mim não queria ninguém feliz.

As duas passaram por muitas coisas juntas em suas infâncias. Polly sempre foi estanha pelo que eu percebi lendo esse livro, mais sempre foi amiga, ela guarda um segredo de Rose que pode mudar tudo...

Quando Rose recebe um telefonema da amiga, avisando que seu marido havia falecido, ela não pensa muito e chama a amiga para passar um tempo em sua casa, como eles têm uma edícula nos fundo. Rose não pode deixar a amiga sozinha, com dois filhos pequenos. Gareth não gosta muito do que ela fez, pois não quer a mulher na sua casa, diz que não quer. Mas quem disse que Rose escuta, ela deveria ter escutado....

É nessa hora que tudo muda, Polly chega e com ela chega vários problemas. Em minha opinião ela é uma folgada e abusada, mas com tempo descobri mais dela. Rose é tão amorosa e amiga, que não percebe logo de inicio a intenção dessa coisa. O que me deixou obcecada pelo final, eu queria saber o que estava acontecendo e o que iria acontecer. Será que Rose estava ficando louca? A autora deixa você doida para saber o que está acontecendo. Polly é malvada? Ou Rose está somente ficando com ciúmes dessa sua amiga de infância? Perguntas se formaram em minha cabeça e a cada página eu estava mais grudada.

Em uma cena do livro, foi a que me chocou, essa Polly quase mata a filha de Rose, isso mesmo pessoal. (desculpa estar contando isso, mas preciso) Rose é ingênua demais, pensa que foi acidente. Daí em diante, da para te uma idéia do que essa mulher veio fazer nessa família.

Preciso falar de Gareth, ele para mim foi um fraco, isso mesmo. Não vou contar o porquê, pois estragará o suspense do livro, mais ele é um homem desprezível.

Com certeza esse livro ficará gravado em minha memória, como se fosse um aviso kkkkk Aquele final me surpreendeu, não queria que fosse daquele jeito, queria que fosse de outra forma.

As duvidas foram respondidas, mais no final Rose se prende novamente...
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Lelê 22/10/2012

Resenha: Cuco
UAU! Um thriller muito bom! Me lembrou aqueles filmes que passam de sábado a noite na globo, rs, sabe aqueles que dão uma tremenda agonia. Do tipo que dá frio na barriga.

Rose e Gareth são casados e pais de duas menininhas. Com muito esforço, eles construiram uma bela casa, bem equipada, com uma edícula e um estúdio para Gareth poder trabalhar. A casa fica num lugar tranquilo e isolado, onde o vizinho mais próximo mora a uns duzentos metros de distância.
Antes de inaugurar e desfrutar desta casa, Rose recebe a notícia da morte de Christos, marido de sua amiga de infância Polly.
Polly é completamente doida. Na adolescência criou muitos problemas, usou drogas, virou cantora de rock e correu o mundo junto do marido e seus dois filhos.
Com a notícia da morte de Christos, Rose convida Polly e os meninos para ficarem morando na edícula.
Gareth não gosta nada da ideia, ficou contra, não aceitava de maneira nenhuma. Mas com muito jeitinho Rose o convence a aceitar os três.
Logo eles se acomodam e Gareth até tenta ser gentil, mas ainda não confia na amiga da sua esposa.
Com o tempo as coisas começam a mudar. De repente Polly passa a ser amiga de Gareth e ele passa a não dar mais tanta atenção à esposa.
Coisas horríveis acontecem nesta casa, mas Rose não consegue mais se livrar da "amiga".


"Seu primeiro erro foi convidá-la a entrar..."


Essa é a frase que está na capa e já define tudo.

É narrado em terceira pessoa, pelo ponto de vista de Rose, mas algumas vezes eu me sentira assistindo a tudo por uma janela do lado de fora da casa.

Tive vontade de pegar Rose pelo cabelo, jogar a cabeça dela na parece e chamá-la de burra. Que raiva que me deu! Mas poderia dizer que ela é boazinha demais e por isso parecia tão burra. Eu não sei, só sei que ela merecia uns bons tabefes.
No fim do livro ainda rola uma ação mais eletrizante, o que por sinal me deixou com um saldo de duas unhas roídas e setenta por cento do esmalte arrancado pelos dentes.


"Nos anos em que estiveram afastadas, ela
se acostumara a estar no comendo de seu
próprio mundo. Nem pensou que pudesse
algum dia deslizar de volta para como as
coisas costumavam ser entre as duas."
Pag. 66


Gostei bastante da capa, bem sinistra. A diagramação está excelente com páginas amarelas, letras grandes e bem espaçadas. Nota máxima para o trabalho da editora.

Se você gosta de suspense, pode ir fundo na leitura!!
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Brilho 20/10/2012

Cuco
Apesar de gostar bastante de livros que envolvem mistério e bastante polêmica, eu ainda não me decidi se gostei do livro pois ele não é o que eu realmente esperava, a protagonista do livro não me conquistou, por ser uma pessoa que se deixa influenciar muito por sua "melhor amiga" e nessa, quase acaba perdendo toda sua família,
Teve momentos durante a leitura que se Rose aparecesse na minha frente eu daria uma tremenda surra nela para ela deixar de ser burra, pois apesar de seus verdadeiros amigos e até seu marido tentar abrir seus olhos com relação a Polly ela prefere acreditar na megera pois a "conhece" desde a infância, Pois é acho que por conhece-la durante tanto tempo ela deveria saber do que Polly é capaz, entendam Rose não é uma pessoa incapaz de enxergar a maldade ela é muito burra e arriscou perder tudo ao invés de por Polly para correr. Porém como todo mundo Rose tem segredos e se esses viessem a tona ela teria muito a perder e adivinhem quem conhecia esses segredos... sim Polly e ela com certeza fez Rose saber que os traria a tona se Rose não a ajudasse, fora que Rose pensava muito nos filhos de Polly que já estavam perdidos com a morte do pai.
Bem já perceberam que não gostei das mulheres da estória né? Rose é extremamente irritante e ainda mais quando aceita Polly dentro de casa sabendo que seu marido era contra e tudo piora quando Polly se envolve com seu vizinho e amigo que é casado mas que sua mulher viaja bastante. Polly é toda errada e de coitada não tem nada tudo que faz é premeditado e Rose insiste em enxergar algo que não existe Polly é realmente o que o titulo do livro sugere Cuco é um pássaro parasita e é assim que descrevo Polly.
O livro é excelente até a metade e tinha tudo pra ser ótimo mas a autora foi tornando o livro cansativo e deixou muitas coisas pendentes principalmente por terminar o livro sem os devidos esclarecimentos eu nunca imaginei que não gostaria de um livro com um tema tão bom, enquanto escrevia a resenha me decidi que não gostei do livro rs.
Rose é contraditória sabe o que tem de fazer e reluta demais, uma vez que já tinha muito a perder deveria ter revelado seu segredo e colocado Polly em seu devido lugar.
Bem é isso Estrelas, o livro me deixou muito irritada e para completar eu não sabia como iria passar isso para vocês.

A diagramação e tema do livro são ótimos. As páginas são amarelas, o que não deixa cansar a visão durante a leitura, porém o livro em si é cansativo da metade ao fim.
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Bruna 18/10/2012

Veja bem quem você coloca dentro do seu ninho!!
Tudo está indo muito bem na vida de Rose, casada com Gareth e com duas adoráveis filhas Anna de 6 anos e a bebê Flossie, a família ainda está extasiada devido a linda casa que depois de muito suor está pronta e linda. Após uma noite muito feliz com o marido, Rose recebe uma ligação de sua melhor amiga Polly, que mora na Grécia com sua família, dizendo que ficou viúva e não tem para onde ir. Compadecida de sua amiga que tanto a ajudou nos difíceis tempos de juventude, mesmo contra a vontade do marido, Rose convida Polly e seus meninos Nico e Yannes a se juntarem a família na acolhedora casa nova.

O começo não é fácil, Polly está ainda mais sombria do que antes e negligência totalmente suas crianças, deixando Rose sozinha para tomar conta da casa, do marido e agora de quatro crianças.

Rose ainda que cansada está feliz por saber que está no controle e é o alicerce daquela família totalmente inusitada, porém repentinamente coisas estranhas começam a acontecer, primeiramente com Flossie que inesperadamente tem uma overdose de antidepressivos, dos que Polly usava, quase levando a inocênte bebezinha a morte. Outros acontecimentos trágicos envolvem a família de Rose, tirando-a totalmente do controle e deixando sua saninade mental duvidosa.

Não conto mais!!

Mais não deixo de acrescentar que você precisa ler este livro!! É muito bom e envolvente demais!!Um pouco pertubador confesso, e também vou ter que admitir que em alguns momentos achei Rose uma sonsa!! Tudo estava a alertando do que poderia acontecer com sua família, mas independente disto vale totalmente a pena, mal posso acreditar que é o primeiro romance de Julia Crouch, imagina os que viram então!! =D
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Leitor Cabuloso 17/10/2012

Leitor Cabuloso: http://leitorcabuloso.com.br/2012/09/resenha-cuco-da-julia-crouch/
Você já teve uma amizade – provavelmente na adolescência – onde sempre estava em segundo plano? Onde sua melhor amiga era o centro das atenções, onde ela agia às vezes de modo rude e você aceitava porque eram amigas desde sempre? Uma amizade de amor e ódio?

Eu já tive e por isso me identifiquei bastante com a Rose, protagonista de Cuco.

Ela também teve uma amizade dessas com Polly e as duas ainda mantêm certo contato. Rose não fica mais em segundo plano. Ela é casada e mãe de duas meninas, uma delas ainda bebê. Moram em uma bela casa no campo. Conquistou isso tudo com suor e tem muito orgulho disso.

Até que recebe o telefonema de Polly, avisando que Christos, marido da mesma, morreu.

Rose, assim como seu marido Gareth, fica chocada. Ela não pensa duas vezes antes de chamar Polly e seus dois filhos para passar um tempo na sua casa, até acertarem as coisas.

Gareth não é muito a favor disso, ele não gosta de Polly. Christos era seu melhor amigo e ele meio que culpa Polly pelo que aconteceu. Rose insiste e consegue convencer o marido dizendo que Polly ficará somente até que possa controlar as coisas novamente.

Na capa do livro diz: Seu primeiro erro foi convidá-la a entrar…

E que erro.

As coisas desandam. Devagar, mas completamente. Chega a um ponto que você tem que ler o livro pra saber como Rose vai conseguir resolver tudo.

Rose acomoda seus novos hóspedes na edícula (uma pequena casa nos fundos do terreno). Faz tudo para que Polly sinta-se bem. Ela deve muito a sua amiga que lhe ajudou em um momento crucial. As duas partilham um grande segredo de Rose.

Polly, claro está arrasada, em luto, com raiva e Rose tenta de todas as maneiras confortá-la.

Logo de início vemos o tipo de mulher que Polly é. Ela aparenta gostar de Rose, agradece pela hospitalidade, mas é fria. Parece guardar algo em seu interior… algo como ódio.

As coisas só vão piorando e Rose sempre pensa pelo lado positivo e isso por muitas vezes irrita. Sabe aquela vontade de entrar no livro e gritar com a protagonista, abrir seus olhos? Pois é.

Infelizmente não posso dizer que Rose aprendeu a lição. Leia o livro e você vai entender os motivos.

Com tudo o que descrevi agora, Cuco parece um livro de drama, mas não se limita a isso. Ele tem um toque de suspense que deixa a leitura cada vez mais interessante. O modo como Polly sonda Rose, como a olha, como parece que está sempre a vigiando é assustador.

“Virou-se e viu Polly tremendo do lado de fora da janela aberta da cozinha, olhando fixamente para ela. Seus cabelos negros escorriam ao redor, fazendo o seu rosto parecer pequeno e indefinido. Vestia de novo o pijama longo e semitransparente. Rose reparou que sob o sol ele parecia um pouco desgastado, um pouco manchado de algo como sangue seco. Seus olhos estavam vermelhos e vidrados.”

Pg. 128

A narração do livro é em terceira pessoa, mas muitas vezes pareceu que Rose que narrava tudo. Muitas vezes tive que parar e me lembrar de quem era o narrador. As letras são de um tamanho ótimo para a leitura e o livro acaba sendo menor do que parece.

O livro ganha cinco selos pela forma como me prendeu, pelos sentimentos – principalmente raiva – que me causou, mas no bom sentido. As atitudes de Rose são compreensíveis quando você descobre sobre sua vida e como Polly foi importante para ela. Recomendo Cuco para quem gosta de uma boa história com um toque de suspense.
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