Cuco

Cuco Julia Crouch




Resenhas - Cuco


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Giro Letra 19/09/2012

Cuco - Seu 1º erro foi convidá-la a entrar...
"- Está aqui a sua receita médica. - Kate pousou a folha fina de papel verde no criado-mudo ao lado de Rose e inclinou-se para beijá-la. (...)
Rose permaneceu ali por alguns minutos, sentindo-se arrasada. Em seguida, ergueu um braço pesado em direção ao criado-mudo, tateando até achar a receita. Abriu-a e a segurou em frente ao rosto até que a vista focasse. Ali, com a caligrafia enérgica e clara de Kate, havia cinco palavras: Mande-a embora de sua casa."


Cuco não é um romance para os fracos. Sabe aquele tipo de leitura de tirar o fôlego? Aquele tipo de leitura que você não consegue parar? Que você p-r-e-c-i-s-a chegar logo à última página? Pois Cuco tem esse perfil.

A trama, que se passa em solo inglês, desenvolve-se em torno da "amizade" entre Polly e Rose. Elas se conheceram ainda crianças e, apesar das diferenças, tornaram-se melhores amigas. Adultas, dividiram um apartamento quando Rose foi expulsa de casa (o motivo disso é um dos mistérios da narrativa) e Polly se tornou uma cantora de relativo sucesso. Por essa época, Rose se envolveu com Christos, um artista plástico pós-graduado. Mas, quando Christos e Polly se conheceram, foi "paixão à primeira vista", numa situação tão inusitada que é difícil de acreditar! No entanto, Rose não ficou "chupando dedo", pois conheceu o melhor amigo de Christos, Gareth, por quem se apaixonou e com quem se casou. Polly e Christos também se casaram, e os dois casais tiveram duas crianças: Polly e Christos tiveram dois meninos, e Rose e Gareth tiveram duas meninas.

O conflito começa quando Rose recebe um telefonema de Polly, que morava com a família na Grécia, avisando que Christos faleceu. Solidária, Rose convida a amiga e os dois garotos para sua casa. Polly imediatamente aceita o convite e é recebida com todo carinho pela amiga. A chegada de Polly e dos meninos muda a rotina na casa de Rose, que assume os cuidados com os meninos como se fosse a própria mãe, enquanto Polly se mostra cada dia mais mergulhada em seu "ciclo de viuvez", repleto de pílulas antidepressivas. Na verdade, Polly parece estar "nem aí" para o mundo (incluindo seus próprios filhos, que se mostram sem limites), embora tenha conseguido ânimo para se envolver sexualmente com um vizinho casado.

A essa altura, você, caro leitor do Giro Letra, deve estar pensando que a Rose entrou numa roubada. Porém, posso afirmar que isto, cuidar dos filhos da amiga, é o menor dos problemas dela. Com a chegada de Polly, vários fatos estranhos ocorrem e Rose começa a perder o controle de sua casa, suas filhas, sua vida. Ela, que era considerada excelente dona de casa, mãe exemplar, começa a perder a credibilidade aos olhos do marido e de pessoas conhecidas.

Quando um acontecimento, cuja responsabilidade parece ser de Polly, põe em risco a vida de uma das filhas de Rose, ela (finalmente) começa a encarar com receio a presença da amiga em sua casa. Mas isso é só o início, muita coisa "sinistra" ainda vai acontecer, e Rose fica cada vez mais isolada, perdendo o apoio até do marido, que, anteriormente, era tão contrário à presença de Polly...

A solução parece simples, não é? Bastaria mandar a Polly embora. Entretanto, como fazer isso sem a confiança do marido? Ou, pior, como fazer isso se Polly é a única pessoa que conhece segredos do passado de Rose que podem destruir a vida dessa generosa anfitriã?

Cuco é um suspense psicológico que faz você questionar até que ponto se pode conhecer uma pessoa, mesmo que ela tenha passado boa parte da vida ao seu lado. Uma trama perturbadora, que deveria ser terminantemente proibida para as pessoas ansiosas. Esse livro vai fazer você pensar "zilhões" de vezes antes de convidar alguém para se hospedar em sua casa.
Cyn | @booksdacyn 06/11/2012minha estante
Putz, gostei do seu resumão e ponto de vista. Definitivamente, quero ler esse livro!




Fabiane Ribeiro 19/09/2012

Resenha: Cuco
Cuco é um livro perturbador.
Desde a frase na capa (Seu primeiro erro foi convidá-la a entrar...) até o último capítulo (principalmente nele).
Podendo ser classificada como suspense, a obra representa tal gênero de forma sutil, sem grandes sustos ou mesmo surpresas. Entretanto, a tensão arquitetada brilhantemente pela autora permeia a narrativa o tempo todo, entremeada a cenas de violência psicológica. Nada é explícito, e é exatamente por isso que você vai se sentir perturbado do início ao fim.
O título é inteligente e completamente pertinente à obra. Cuco é um pássaro que rouba outros ninhos...
Em determinado momento da narrativa, fechei os olhos, respirei por um instante, lembrei-me do título e falei: “Agora”.
A trama apresenta-nos Rose, uma mulher casada, mãe de duas filhas, que acaba de terminar a reforma da bela casa que comprou, e vive uma vida pacata e feliz ao lado do belo marido e das meninas no campo.
Um telefonema traz a Rose a triste notícia de que sua melhor amiga, Polly, ficara viúva. Solícita, ela oferece a Polly que volte ao Reino Unido (já que estava vivendo na Grécia com o marido) e fique em sua casa por um tempo até acertar as coisas e decidir o que fazer da vida.
Mas Polly é tão... Polly.
Ela chega com seu ar de viúva devastada, mas não convence o leitor nem por um instante.
Convence somente a Rose (e o passado delas é tão intenso que você é capaz de compreender a afeição entre as “amigas”).
Coisas estranhas começam a acontecer na casa, até mesmo alguns desastres familiares. E, se as evidências levam a crer que Polly tenha feito algo intencionalmente, para Rose o que importa é a amizade e a confiança que deposita na pobre amiga que está passando por um momento tão difícil.
Obviamente, para que a trama encontre seu ápice, essa situação precisa mudar, mas até lá, talvez, a narrativa pode se tornar um pouco cansativa para alguns, já que o livro é extenso e possui passagens pouco agitadas em alguns momentos. Eu, particularmente, achei que tudo isso foi um grande mérito para a construção sólida dos personagens e para a manutenção da tensão que ronda o livro todo.
E o mais interessante é que essa tensão não é quebrada quando o livro termina. O final é tão arrebatador, que parece que aquele clima de suspense vive nas páginas de Cuco. O final é do jeito que deveria ser, é fiel aos personagens, e faz com que cada página tenha valido a pena. Ele não é bonito, contudo, é real para o universo da história.
Julia Crouch teve uma excelente estreia como romancista por meio desse livro, e, sem dúvidas, eu ficarei de olho em seus próximos lançamentos. Senti-me totalmente presa à trama.
É como se os personagens existissem. Eu torci tanto por Rose, mas também cheguei a desprezá-la em certas passagens do texto. E Polly... bem, à Polly eu sempre lançaria aquele olhar desconfiado, escondendo no fundo da minha visão as seguintes palavras: “o que você está tramando desta vez?”.

Trecho: “Ali, com a caligrafia enérgica e clara de Kate, havia cinco palavras: Mande-a embora de sua casa. Rose dobrou o pedaço de papel e guardou-o na gaveta de seu criado-mudo. Era uma boa prescrição, mas achou que devia guardá-la para si, por enquanto” (Pág. 322).
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ricardo_22 18/09/2012

Resenha para o blog Over Shock
Cuco, Julia Crouch, 1ª edição, tradução de Tiago Novaes, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2012, 464 páginas.

Graduada em Teatro pela Bristol University, Julia Crouch produziu mais de 12 peças de teatro e após cursar mestrado em Ilustração Sequencial, produziu também três livros infantis. Só então a autora inglesa escreveu seu primeiro romance, Cuco, um livro que tinha tudo para ser perfeito.
Ao perder o marido Christos, Polly procura a ajuda de sua mais antiga amiga, Rose. Rose aceita receber a amiga e os filhos em sua casa, mesmo seu marido Gareth sendo contra a essa escolha. Como amiga, Rose sente a responsabilidade de ajudar Polly em um momento delicado como esse, ela só não esperava que essa ajuda trouxesse consequências a ela e a toda sua família. Aos poucos, o mundo de Rose desaba e ela não sabe como reagir para ter tudo de volta.

“Ela era uma mulher em choque. Não qualquer mulher, mas Polly. Sua Polly. E ela decidiu-se ali e naquele momento que iria fazer tudo que estava ao seu alcance para trazê-la de volta à vida. Polly precisava de sua ajuda” (pág. 66).

Na orelha de Cuco, encontramos a seguinte frase: “Este livro é um suspense inteligente e afiado”. Em nenhum momento isso é apenas uma jogada de marketing para conquistar os leitores indecisos. O suspense encontrado em Cuco é realmente muito inteligente, do tipo que prende o leitor pelo que vai acontecer e não apenas pelo que está acontecendo. O grande problema é que o desenvolver da história se perde no momento em que isso não poderia acontecer.
Fazendo uma relação com o pássaro conhecido por ser uma espécie parasita, até determinado momento o livro segue em um ritmo lento, explorando detalhes do presente e também do passado. Com uma narrativa muito descritiva – em todos os momentos – e nem por isso cansativa, nos prendemos na história esperando por atitudes por parte de Polly que possa nos surpreender negativamente. Com exceção de algumas coisas, isso não acontece e também por isso sentimos que poderia ser sim um pouco mais perturbador, fugindo um pouco do drama psicológico em que o livro se foca.
A história de Julia Crouch é um thriller psicológico que tem as principais características do gênero, como os segredos do passado e a estabilidade da protagonista Rose, quando essa descobre que Polly não é totalmente confiável. Apesar de não ser narrado em 1ª pessoa, conseguimos sentir o drama vivido por Rose e percebemos em sua personalidade a ingenuidade e a calma com que tenta resolver os problemas que aparecem em sua vida, mesmo sabendo que dessa forma tudo pode ser prejudicial para ela própria e sua família.
Mas ao mesmo tempo em que Rose quer afastá-la e ter tudo de volta, ela não consegue impor uma atitude firme. A enrolação para que isso aconteça desmotiva a leitura que era até então muito instigante. Não que o suspense deixe de existir, mas passa a ser de uma forma diferente do que esperava antes mesmo da leitura e que fez dar prioridade ao livro. A perturbação passa a ser maior do que as próprias atitudes, o que não é totalmente positivo.

“Rose voltou-se para a sua filha turva, que permanecia deitada na esteira. Havia falhado com ela e não podia reparar isso. Mas precisava obrigar-se a ter esperanças. Tinha simplesmente de nivelar por baixo as suas expectativas, retroceder um ou dois passos. Nada disso era fácil” (pág. 250).

Mais em: http://www.blogovershock.com.br/2012/09/resenha-107-cuco.html
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Jaqueline 12/09/2012

Uma história surpreendente.
Para quem não sabe Cuco é um pássaro de espécie parasita, pois a fêmea desta ave não constrói o próprio ninho, ela deposita seus ovos nos ninhos de outros pássaros para que eles possam criar e cuidar do seu filhote até que ele torne-se independente.

Cuco é um romance/thriller eletrizante, é suspense do início ao fim. Um livro que não pode ser largado nenhum minuto de lado até que seja lido por completo.
O livro conta a história de Rose, esposa dedicada do artista Gareth, e mãe da adorável Anna e da pequena Flossie. Juntos formam uma bela família.

Tudo tendia a correr bem até que Rose recebe o telefonema de sua melhor amiga Polly, e está vai logo dizendo que acaba de se tornar viúva. Sabendo disso Rose se prontifica e vai logo chamando Polly e seus dois filhos para que possam vir morar com ela o tempo que for preciso, até que as coisas se ajeitem.

A partir da chegada de Polly, Rose vê seu mundo sendo destruído; acaba quase perdendo sua pequena Flossie, e seu marido torna-se diferente, e ela se vê perguntando se realmente conhece sua amiga.
Rose no início se mostra uma mulher bem certinha, mas no decorrer da leitura você é surpreendida com o seu passado nada “certinho”. Eu me surpreendi bastante.

Eu realmente me vi sem querer largar esse livro. É uma história muito curiosa e você fica muito ansiosa para saber o que vai acontecer. Mas o final me decepcionou um pouco, não era o que eu esperava.

Desde o início eu não gostei do jeito de Polly, e confesso que estava torcendo muito por um final trágico pra ela :x

Enfim, apesar de não ter gostado nadinha do final eu dei quatro estrelas e digo que é um livro muito bom, eu recomendo para todos que leiam e se surpreendam com essa história.
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Rayra Mirelem 11/09/2012

Cuco
Após receber uma ligação de sua melhor amiga Polly, dizendo que seu marido havia morrido, Rose não precisou pensar duas vezes e convidou ela e seus dois filhos que moram na Grécia, para ficarem morando em sua casa, até Polly conseguir tomar um rumo em sua vida.

Só que Rose acaba perdendo o controle de tudo ao seu redor, sua filhinha bebê quase morre, sua casa começa a ficar sem estrutura, e seu marido está diferente. Então ela começa a perceber que talvez não conheça assim tão bem sua melhor amiga.

"Desceram a ladeira. Aquele lado da colina não tinha sido muito banhado pelo sol, de modo que a grama estava enlameada e escorregadia, ameaçando derruba-las e enviá-las de ponta-cabeça para a casa, para a sua desgraça." Pág. 447

Fiquei muito curiosa em relação ao livro, achei a sinopse interessante e a capa me chamou a atenção. Mas infelizmente não me impressionei tanto assim com a história.

Os personagens não me agradaram muito. Rose era chata de mais, a filha dela Anna era boazinha demais, Gareth o marido de Rose era sem graça e por incrível que pareça a Polly foi á única personagem que me agradou, gostava do jeito dela.

A leitura flui, mesmo sendo bastante enrolada, pois o livro fica "morno" até quase a metade.

Quanto ao final, foi decepcionante. Um fim sem graça e sonso. Gostaria que alguns fatos fossem explicados e a autora apenas colocou um ponto final, não explicando nada.

Apesar dos pesares eu indico o livro, ele tem uma história interessante e te deixará curioso em relação se tudo o que está se passando é verdade ou apenas paranóia de Rose.

Books Lovely | http://www.rayramii.com/2012/09/resenha-cuco-julia-crouch.html
Mel 26/09/2012minha estante
Realmente, o livro todo é ótimo, fui lendo com uma sensação de queria uns dos meus preferidos! Mas o final poderia ter sido mais empolgante, mais dramático.
Mas, enfim, temos que pegar a moral da história que é a amizade delas de uma vida inteira e o que uma faria pela outra, sendo que todos têm segredos...


Tefa 07/10/2012minha estante
Pois foi bem isso mesmo... o livro é inteiro excelente... aí a autora fez besteira com o final. E eu também adoraria maiores explicações. O livro vale 10 até a página 420, mais ou menos.




day 11/09/2012

Quando vi o lançamento deste livro corri logo a livraria e encomendei o meu,e com certeza foi uma das melhores coisas que fiz!!
o livro é simplesmente eletrizante desde as primeiras páginas até o final!
É daqueles livros que não se pode largar nem por um minuto!
Rose é uma esposa dedicada,mãe da pequena Flossie e da gentil e educada Anna,casada com um homem bom,um artista que pinta obras maravilhosas.Rose,Gareth,anna e Flossie formam uma família perfeita!
Até que a velha e companheira amiga Polly ,uma cantora que a tempos não grava nada,mãe de 2 meninos,yannis e NIco ,liga para Rose e informa que acabara de ficar viúva.
Rose oferece sua casa para abrigar sua amiga,apesar da relutância de Gareth.
Polly parece encantar todas as pessoas que a cercam,tem um poder surpreendente em relação aos homens,mais algo em Polly é sombrio...como se escondesse algo muito sinistro.
Aos poucos a vida simples e calma de Rose começa a mudar...
coisas começam a acontecer em sua casa,será impressão? ou Polly pode está atrás destes acontecimentos?
Seria o momento de mandar Polly embora? e como faria isso?
Porque Gareth anda tão mudado?tão amigo de Polly?
a partir daí a história toma um rumo surpreendente! CUCO é um livro muito bem escrito,cheio de suspense e adrenalina.
vale muito a pena ler esse livro! minha nota é 10!!!
Hopeleess 11/10/2013minha estante
Estou começando a ler agora, ainda nos primeiros capítulos...
Apenas tenho uma dúvida a respeito do livro, não sei se aconteceu com mais alguém. Adquiri o meu numa Feira do Livro, e chegando em casa quando abri a embalagem do livro, descobri que ele está encadernado ao contrário. De cabeça para baixo, o fim no começo e o começo no fim, erm.




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