O Homem do Castelo Alto

O Homem do Castelo Alto Philip K. Dick




Resenhas - O Homem do Castelo Alto


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Ana Luz 03/01/2024

Gosto muito da proposta do livro, mas fico chateada pelo sentimento de que poderia ter sido melhor desenvolvido, ainda que seja considerado um dos melhores livros de Dick.
Acabei com inúmeros pontos de interrogação, com o sentimento de que era tudo genial e ao mesmo tempo sem o menor sentido.
É interessante ver essa perspectiva do que nosso mundo poderia ter sido, ao passo que levanta questões sobre o que nosso mundo realmente é.
Quem rege a ordem mundial? A quem realmente beneficia cada vitória? E quem fica de lado nisso tudo? Por que a América Latina parece sempre sair perdendo? Sem escolha nenhuma?
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Elide.Serra 31/12/2023

Aflição e muita reflexão
Nesta distopia, Philip K. Dick traz uma visão assombrosa da história que poderia ter se tornado real caso a Alemanha nazista e o Japão tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial.
Poderia realmente ter sido tudo de outra forma?
E como seria?
Eu não pensaria sobre isso se o autor não houvesse me instigado e com os pensamentos veio uma sensação aflitiva, de como seria, dos horrores e posso dizer que se um dos objetivos era fazer com que pensássemos, nossa, como o fez bem.

Fiquei bem surpresa com essa leitura, no entanto, não recomendaria para qualquer pessoa.
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Marcelo Leite 31/12/2023

E se...
Imagina viver em uma outra realidade onde eventos históricos e políticos de grande relevância tiveram rumos completamente diferentes.

Em O homem do castelo alto, o Eixo venceu a Segunda Guerra Mundial, e o nazi-fascismo dominou o mundo. Os EUA passou a ser ocupado por japoneses no oeste e alemães pelo leste, havendo apenas uma zona neutra na faixa central. A escravidão é restabelecida, os judeus praticamente todos foram exterminados, os nazistas já desenvolveram tecnologia para viagens espaciais. Um mundo assustadoramente diferente.

A história gira em torno de núcleos que vivem na área dominadas por japoneses e na zona neutra. O que sabemos sobre os nazistas parte principalmente dá influência japonesa. Os representantes políticos de áreas comerciais e de um vendedor de raridades da cultura norteamericana, são o mote de boa parte da obra. O I Ching dita a tomada de decisão de políticos e civis como uma espécie de oráculo
Vale um destaque ao judeu disfarçado Frank Frink, vendedor de jóias.

Sua ex-esposa, Juliana Frink vive na zona livre, e se envolve com um caminhoneiro ítalo americano.

O livro Gafanhoto torna-se pesado estará presente como leitura para alguns personagens e será importante pois será o disparador das motivações de Juliana na busca do seu autor Hawtorne Abendsen. A obra dentro da obra sugere uma realidade oposta, semelhante a nossa, porém, não igual,com a vitória dos aliados.

Espionagem, morte do líder máximo do governo nazista, os novos rumos políticos devido a ascenção de Goebbels permeiam o medo do que ainda há por vir.

Mas o interessante na obra é que o livro não constrói uma dinâmica maniqueísta. Em alguns momentos vemos personagens americanos sugerindo de que as mudanças foram ruins, porém não de todo o mal, já que implicou a volta da escravidão, expondo uma certa mentalidade reacionária.

Confesso que esperava um contexto com núcleos de personagens completamente diferentes, devido ao que chegou até a mim sobre este livro. No entanto, acredito que este tenha sido culpa exclusivamente minha, já que a obra é o que ela é, e não o que eu gostaria que fosse.
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Carol749 28/12/2023

Eu sou de opinião que os livros do PKD ou você ama ou odeia (eu sou do grupo dos que amam), esse livro tem um plus de que não é ficção científica como o esperado, não é focado em naves espaciais ou viagens para outros planetas, nele o autor somente propõe a pergunta do E SE??

O texto, de início, pode parecer muito desconexo, com muitos personagens e pouca explicação, mas como a maioria dos livros do autor, aos poucos são oferecidas algumas dicas de o que ele está querendo dizer com essa história, logo quando é citado o livro do ?gafanhoto? por exemplo, os personagens também tem uma discussão sobre o que é ficção científica e tocam no assunto sobre presentes alternativos , ou seja nos anos 60 PKD já estava pensando sobre multiversos?

Além de brincar com o leitor, se está sendo tratado de um livro que fala sobre realidades alternativas, e o livro é uma outra realidade e está sendo narrado por uma terceira pessoa, qual dessas realidades é a verdadeira? E o que é real? O que é a verdade?

Só podemos ter certeza que a verdade é difícil de encontrar.

O autor traz muitos questionamentos existenciais em suas obras, ele era fascinado pelo real do ser humano, então proponho que não leia esse livro em busca de um drama histórico mas sim com um pouco das buscas incessantes do autor em mente , aposto que a experiência vai ser recompensadora.
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Kelly Rubinéia 20/12/2023

Complicado
Não foi uma leitura fácil, li os primeiros capítulos umas duas vezes para tentar acompanhar a história, quando vi já estava na metade do livro sem entender nada, terminei na força do ódio mesmo, quem sabe em um outro momento eu consiga ler ele novamente e entenda melhor o contexto.
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LaAs183 19/12/2023

Decepcionante
Tinha altas expectativas com esse livro. Mas o ponto alto fica realmente apenas na ideia central dele, que é genial. O desenvolvimento da história em si deixa muito a desejar, sendo na maioria das vezes maçante.
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AmandaRabelom 14/12/2023

O ritmo da leitura é mais mecânico, não fui tanto, mas é um livro bem escrito, com uma premissa excelente e bem desenvolvido. Eu gostei e aproveitei mt da leitura. Amei que no final tem aquelas notas que explicam mais do autor e das suas obras, eu sempre aproveito e saio refletindo mais sobre o livro
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Spicecarol 12/12/2023

Existem distopias e distopias
Cometi o erro de ver a série primeiro. Isso é sempre um mal sinal? mas a verdade é que a série é bem melhor. Senti falta de personalidade nos personagens principais.
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Bella 06/12/2023

O livro tem seus pontos altos, mas não diria que é uma grande leitura. Fiquei esperando uma reviravolta e conexão dos arcos que não aconteceu. Não leria este livro novamente.
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deadly_romantic 02/12/2023

Meh?
Ler esse livro depois de androides sonham com ovelhas elétricas foi bem decepcionante. o philip k dick como autor tem um modo muito interessante e característico de questionar a realidade, e os melhores momentos do homem do castelo alto são esses em que ele justamente põe em cheque o que é ser real e qual é o verdadeiro valor disso. mas de resto eu me senti quase lendo um típico romance barato dos anos 50/60. tem personagens e arcos inteiros (no plural) que nao acrescentam em absolutamente nada pra trama, se é que o livro tem mesmo uma trama. todos esses arcos são deixados sem conclusão, e, pelo menos pra mim, não de um jeito poético, mas extremamente frustrante e até preguiçoso. o background político e a linha de espionagem abrem um monte de gatilhos f*das pra história, mas eles são muito pouco desenvolvidos e, como o resto, não dão em nada. no final você fica esperando um momento em que tudo se conecta pra uma reviravolta; ou nem isso, pra que simplesmente QUALQUER coisa aconteça. mas nada acontece e livro só... acaba. se ele tivesse, sla, 2000 páginas e desenvolvesse essas coisas melhor, provavelmente valeria até mais a pena a leitura. dou 3 por causa de destaques aqui e ali, mas depois de certo ponto foi um fardo gigante arrastar meus olhos até as últimas letrinhas.
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Isaahzanardi 19/11/2023

Interessante mas demorei muito pra ler
É uma leitura um pouco difícil mas o final é realmente legal
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Metalfj 18/11/2023

Realidade?! Será?
O livro é maravilhoso, confesso que tive que procurar a explicação do final na Internet pq eh um tanto complexa... pensei que se tratava de apenas querer algo, e não de existir algo.

A obra nos apresenta um universo onde Alemanha, Japão e Itália saíram vitoriosos na 2ª GM e o 3° Reich domina o mundo (a Itália excluida por uma recessão).
Nos EUA temos Japão ao Oeste, Alemanha ao Leste as montanhas rochas um lugar "neutro", mas será mesmo essa a realidade? E se tudo fosse uma ilusão e a realidade for justamente o oposto? E se a verdade se apresentasse na forma relatada pelo livro citado dentro da obra: "O gafanhoto torna-se pesado"
E se tudo o que lemos na maior parte do livro for uma realidade alternativa?

Sensacional!
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Márcia 10/11/2023

O homem do Castelo Alto - Philip K. Dick
Em um mundo onde os nazistas venceram a Segunda Guerra Mundial vamos acompanhar a jornada de homens como o sr. Tagomi, Robert Childan e Frank Frink: suas ambições, suas tristezas e seus arrependimentos. Tudo isso em um mundo marcado pelo medo e pelo controle.
Nesta realidade, alemães e japoneses venceram a guerra. Mudanças sutis na história contribuem para isso: a Luftwaffe nunca foi derrotada pela Inglaterra, Rommel saiu da África e juntou o restante de suas tropas com uma coalizão italiana para destruir a Rússia e Pearl Harbor foi uma derrota terrível para os norte-americanos que tiveram todas as suas bases do Pacífico tomadas pelo governo japonês. Os EUA foram divididos em três regiões: os Estados Aliados do Pacífico (EAP) controlado por uma Missão Comercial Japonesa e parte do Kempeitei estacionado em San Francisco; os Territórios das Montanhas Rochosas onde existe uma certa neutralidade, mas alemães e japoneses agem livremente, além de contar com a presença de muitos imigrantes italianos buscando uma nova vida; e os Estados Unidos propriamente ditos foram reconstruídos e agora governados como um protetorado alemão sediado na cidade de Nova York. Na Europa, a Alemanha controla boa parte dos territórios sem opositores enquanto que a URSS desapareceu completamente do mapa.
Os personagens são interessantes: o sr. Tagomi, um homem importante ligado à Missão Comercial em San Francisco que se vê envolvido em uma conspiração para colocar um dos lados em disputa em Berlim no poder; Robert Childan é um vendedor de arte (na verdade ele é dono de um empório) que tenta a todo custo sobreviver entre a exigente sociedade japonesa repleta de costumes estranhos e mesuras; Frank Frink lida com metais e é capaz de trabalhar com fenomenais obras de arte, mas esconde o fato de ser judeu e poder ir parar em um campo de concentração a qualquer momento; Juliana Frink é a ex-mulher de Frank que tenta a vida como instrutora de judô nas Rochosas quando se depara com Joe Cinadella que lê um estranho romance O Gafanhoto Torna-se Pesado onde o autor, Hawthorne Abendsen, descreve um mundo onde os ingleses e norte-americanos teriam vencido a guerra; e o sr. Baynes, um empresário sueco que parece ser muito mais do que ele diz. Cada uma das histórias mostra os personagens em busca de algum objetivo que dê sentido a suas vidas.
Juliana Frink representa uma faceta de Philip K. Dick. Questionador, insatisfeito consigo mesmo, mas ao mesmo tempo sem saber o que fazer diante de um mundo que lhe é estranho. Todos os outros personagens possuem plots que de uma forma ou outra fazem com que eles se encaixem dentro daquela existência mundana. Aliás, não existe uma evolução extraordinária nos personagens: eles certamente são colocados no limite, principalmente Juliana, mas eles não desejam sair deste mundo. Mesmo o sr. Tagomi quando diante da tentativa de assassinato, ele não deseja que aquilo tudo fosse diferente, apenas que ele não tivesse sido obrigado a cometer uma ação que ia contra as suas crenças. Mas, Juliana é um caso diferente: de todos os personagens da história, ela é a única que não se enquadra no status quo. Ela busca Abendsen para que ele diga a ela como a realidade poderia ser diferente. Ela queria o mundo presente em Gafanhotos. Quando Abendesen descreve a ela a forma como ele escreveu o livro, todas as suas esperanças caem por terra. Ela se perde e não sabe mais o que fazer.
Os personagens não salvam o mundo (nem mesmo Baynes quando retorna à Alemanha) e muitos plots são deixados no ar.
Minha impressão é justamente essa, os personagens podiam ser mais bem construídos e ter uma história mais profunda para contar.
Mesmo o mundo que seria após a vitória da Alemanha e Japão não é bem desenvolvido.
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