Além do Planeta Silencioso

Além do Planeta Silencioso C. S. Lewis




Resenhas - Além do Planeta Silencioso


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Jessé 19/03/2020

Mundo torto
Lewis consegue transmitir ideias e conceitos complicadíssimos de forma muito simples. Através dessa história de ficção científica, ele nos apresenta princípios e valores da fé cristã de forma lúdica e muito criativa. Eu costumo dizer que essa obra fez eu perder o medo de olhar pro céu... O mainstream de histórias espaciais mostra o universo como um lugar hostil, cheio de perigos e indiferente ao ser humano, mas aqui, através de uma perspectiva cristã, somos convidados a imaginar um espaço sideral tão belo e organizado quanto qualquer uma das belas criações de Deus.

A imaginação de Lewis está impecável neste livro. O professor Ransom, inspirado em Tolkien (sim, o escritor de O Senhor dos Anéis!), cumpre o papel de nos guiar por um planeta tão diferente do nosso. Um planeta que não se entortou e, por isso, tem em suas criaturas a pureza e a benignidade dada por Deus de forma intacta.

Apesar disso, ele mesmo carrega em si a sua 'tortidão'. Como um ser torto, apesar das tentativas de andar em retidão, encararia um mundo perfeito? Esse foi um questionamento que me acompanhou durante toda a leitura, e devo dizer que a forma que o livro aborda essa e todas as questões que pretende discutir é ímpar e muito bem trabalhada. Embarque na sua nave espacial e venha desbravar esse universo totalmente diferente do que você já tenha visto em histórias de ficção científica. Permita-se viajar pela genialidade desse mestre da literatura.
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denis.caldas 14/02/2020

Neste primeiro, de três livros dessa bela saga interplanetária, Lewis nos brinda com uma suave ficção científica, onde, ao mais desavisado leitor, ele trata de profundas questões da teologia cristã.

Como vimos em Nárnia e na Terra Média, Lewis & Tolkien são especialistas nisso, agradando ateus e cristãos, rebeldes e contrarrevolucionários, sem proselitismo.
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Naty 01/02/2020

Um bom livro, a fluidez e os detalhes de Lewis em uma viagem a Malacandra
Um livro bem diferente e que traz a questão da viagem espacial e o desvendar de outros mundos. No caso aqui Malacandra, que é Marte aqui para nós. Nós somos o planeta silencioso. O autor acaba explicando isso melhor no fim da história. Existe todo um componente social, cultural e religioso em Marte, o qual é desvendado aos poucos. À medida que Ransom, nosso personagem principal deixa de lado seus medos do diferente.
Não acho que essa história venha a ter algum significado metafísico como outras de Lewis. Talvez nos coloque um pouco para pensar, mas só. O real motivo dele ter escrito essa história foi, na verdade, contar a experiência que um amigo seu diz verídica. É meio difícil acreditar é claro. E C.S Lewis encobre o nome verdadeiro dessa pessoa.
Num contexto de segunda guerra mundial, período em que o espaço estava começando a ser desvendado em sua plenitude, até entendi que esse livro pode ter sido ainda mais interessante. No entanto, se formos bem sinceros com nós mesmos, o que sabemos sobre o espaço é o que vemos nas notícias. Quem sabe realmente o que é estar lá é quem esteve lá. Quanto à existência de seres extraterrestres não acredito nem desacredito. É um "quem sabe?".
A escrita do livro em si é bem fluida, mas o leitor deve estar preparado para ver muitas descrições, principalmente de Malacandra. Quanto aos personagens, essa é mais uma história de descoberta de um mundo que a história de um personagem em si. Na minha opinião, acompanhar Ransom foi neutro. Ele tem muita força e coragem para ver além da máscara e além dos preconceitos, mas não dá para se apegar tanto a ele em tão poucas páginas.
No fim, Lewis ainda traz um pouco de sua mentalidade na fala de um dos personagens místicos do lugar ao trazer a questão do código de ética interior que existe dentro de todos os indivíduos.
Existe uma parte também em que ele deixa implícita uma crítica ao nazismo quando ele fala sobre um dos raptores de Ransom. Ele deixa claro que o homem quer conquistar o universo e diz ter o objetivo de perpetuar a espécie humana, mas mata seus semelhantes e os trata mal. Ele então questiona se é uma questão de diferencas raciais (e foi aí que lembrei de Hitler), mas percebe que não. O homem não está aí a fim de manter o bem estar de sua espécie, mas de dominar mesmo que tenha que submeter seus semelhantes a coisas terríveis.
A moral do ser humano, portanto, tem sido abalada e apagada aos poucos. Sendo substituída por pensamentos arcaicos e desejos infundados que só geram o mal.
Em resumo, foi um livro interessante de ler. Lerei os próximos da trilogia assim que der, mas tenho que dizer que é um livro que exije um tanto de paciência para acompanhar um mundo e uma cultura e língua distintas. Além das caracteriações infindas de Lewis. Mas anos assim consegue ser uma leitura bem fluida. Gostei.
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Fernanda 25/01/2020

Surpreendente
Como todo livro do C.S Lewis tive alguns problemas com as descrições e os detalhamentos, mas com o tempo acabei me acostumado e apreciando a escrita do autor, ainda tendo certos tropeços durante a leitura.
Porém quanto ao enredo, sensacional, diferente de tudo que eu tinha lido antes, eu acabara de ler alguns livros do Guia do mochileiro das galáxias e foi um bom presente ler mais sobre uma viagem espacial dessa vez de uma perspectiva cristã, já que também sou.
O aprendizado de Ransom durante o livro e todas as surpresas boas quanto aos nativos de Malacandra me deixaram realmente encantada com o universo.

Pra quem gostou desse, o restante da trilogia é tão bom quanto, e embora o terceiro livro tenha uma "pegada" mais diferente, também vale muito a pena ler. Os aprendizados são eficientes para cristãos e não cristãos e os enredos, mesmo que muito descritivos, merecem especial atenção.
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Marcos Antonio 17/08/2019

Além do Planeta Silencioso.
Eu amo C. S.com o Lewis sempre desejei ser a Trilogia Cósmica, porém nunca tinha encontrado, demorou anos, porém agora consegui o livro e amei lê-lo, muito diferente o modo de escrita deste livro para as Crônicas de Nárnia.
Imagina sair de seu mundo sem imaginar o que vai encontrar no outro mundo, é isso que acontece com o personagem deste livro, ao ver os habitantes deste novo mundo pensa de imediato em um povo sem conhecimento e cultura e na verdade ele vai descobrindo que sem inteligência e sem cultura era ele, pois Hrossa deste mundo lhe tão uma lição do que é civilidade. Amei, quero ler os outros.
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Gabriel 08/02/2019

C. S. LEWIS E A FORÇA DA NARRATIVA MÍTICA EM “ALÉM DO PLANETA SILENCIOSO”
A literatura tem o poder de nos arrebatar das nossas angústias diárias, das nossas dúvidas sem respostas e dos nossos medos mais íntimos. Quando somos acometidos por alguma dessas inquietações, podemos recorrer ao refúgio de uma história bem escrita que nos conduz ao clímax das emoções. Em alguns casos, ainda se dá a felicidade de encontrarmos, na leitura, consolo para as nossas angústias, resposta para as nossas dúvidas e coragem para enfrentarmos nossos medos.

“Além do planeta silencioso”, do britânico Clive Staples Lewis, é uma das obras capazes de causar esse impacto no leitor. O livro, publicado em 1938 – à beira do início da Segunda Guerra Mundial – é o primeiro da trilogia que ficou conhecida como trilogia cósmica. C. S. Lewis, que só publicaria as famosas Crônicas de Nárnia cerca de 12 anos depois, decidiu se embrenhar pelo universo da ficção científica. É um tanto incomum que um autor prolífico consiga ser tão bom nos mais diversos gêneros literários. Incomum, mas não impossível. A despeito das preferências pessoais ou religiosas de cada leitor, Lewis conseguiu a proeza de deixar como legado um vasto acervo literário de qualidades incontestes, que vai das publicações acadêmicas no âmbito da teologia e da filosofia até as aprazíveis obras de fantasia e ficção científica.

Quando C. S. Lewis publicou “Além do planeta silencioso”, em 1938, já se desenhava no horizonte a iminência de uma Segunda Guerra Mundial, mas o que se seguiria após essa fase na história da humanidade ainda era incerto e nebuloso. Assim, nota-se também o olhar perspicaz do Lewis ao descrever, na sua obra, o desejo do homem de conquistar o espaço, desejo esse que só seria vislumbrado 19 anos depois, na Guerra Fria, com o que ficou conhecido como “corrida espacial”, a partir de 1957.

Na primeira parte da trilogia, acompanhamos o Dr. Elwin Ransom, um professor de filologia prestes a embarcar na aventura mais inesperada e inebriante de suas férias. Ao longo da narrativa, pode-se constatar que o personagem criado por Lewis foi uma forma de homenagear seu grande amigo, Tolkien, criador da Terra-Média e das fantásticas histórias d’O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. Assim como Tolkien, Ransom era um apaixonado pelas palavras, pela língua escrita e falada; era também um religioso e, por fim, apesar de sua personalidade às vezes titubeante, era um homem de pulso firme que levava a termo as suas convicções.

A propósito, de acordo com Andrew Wilson, biógrafo de Lewis, a ideia para escrever esta obra surgiu como um desafio após uma conversa entre Lewis e Tolkien. Eles chegaram ao consenso de que a ficção contemporânea deixava a desejar e propuseram a si próprios um desafio: Lewis escreveria uma história sobre viagem espacial e Tolkien escreveria uma história sobre viagem no tempo. Infelizmente, os escritos de Tolkien neste empreendimento são apenas fragmentos que foram reunidos junto a outros excertos e publicados em The Lost Road and Others Writtings, quinto volume do The History of Middle-Earth, ainda sem tradução para o Brasil.

Tratarei de ocultar alguns detalhes da história com a finalidade de não provocar uma frustração naqueles que ainda não fizeram a leitura – até porque estou certo de que o impacto causado pelas revelações parágrafo a parágrafo é infinitamente superior a qualquer impacto que uma curta descrição possa causar. Dito isto, passemos ao panorama geral: Elwin Ransom é um professor que aproveita as férias para viajar pela Inglaterra, caminhando sozinho, com suprimentos e um mapa. Em determinada altura da viagem, ele se depara com dois cientistas, Weston e Devine, que, após se mostrarem afáveis, raptam-no para levá-lo numa viagem pelo espaço. O destino era Malacandra, conhecida por nós como o planeta Marte. Chegando lá, Ransom, temendo o desconhecido e os planos de Weston e Devine, resolve fugir e se esconder das eventuais ameaças que poderia encontrar. Daí em diante, o leitor é presenteado com descrições criativas e sofisticadas de Malacandra, como sua geologia, sua metereologia, seu idioma e, o mais importante, sobre os seres que ali habitam.

São três as espécies de “seres humanos” que habitam Malacandra: hross, sorn e pfifltrigg. No idioma malacandriano, todos eles são conhecidos como sendo hnau, o que equivaleria talvez ao nosso termo “pessoa” – embora não seja uma associação de todo satisfatória. Os hrossa são mais artísticos; fazem poesias e cantam suas histórias, além de serem os melhores na construção de barcos. Os séroni, por outro lado, são os cientistas; aqueles que conhecem os mistérios dos céus e estudam os astros. Por fim, os pfifltriggi são seres talentosos na confecção de coisas mais complexas; algo como engenheiros profundamente engajados e curiosos com relação àquilo que lhes possa desafiar. São todos, portanto, criaturas racionais. Há ainda a presença de eldila em Malacandra, que são seres imortais e praticamente invisíveis aos olhos humanos. O planeta é governado por Oyarsa, um eldil superior que se submete a Maleldil, o Jovem, uma divindade que mora com O Velho.

Através desse enredo, Lewis levanta importantes questões morais e metafísicas, destacando a degradação humana que culmina em sede de poder e de dominação. A profundidade dos diálogos, por mais curtos que sejam, é capaz de provocar um misto de sensações no leitor. Ao mesmo tempo em que somos levados a uma sensação próxima do medo, somos também conduzidos por raciocínios que trazem imediatamente o conforto para dentro de nós.

Texto completo no link abaixo.

site: https://pomodadiscordia.wordpress.com/2019/02/08/c-s-lewis-e-a-forca-da-narrativa-mitica-em-alem-do-planeta-silencioso/
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Leituras e Reflexões 02/09/2018

Se "As crônicas de Nárnia" tratava-se de uma história criada para crianças, a trilogia cósmica revela-se, aqui, como uma história para adultos mesmo.
No início, confesso, que foi pra mim um pouco complicado imaginar os detalhes das características de cenário, personagens etc. Percebi com clareza que minha mente ainda está muito aquém da capacidade imaginativa de C. S. Lewis. Minha ajuda mesmo foi o Google [rsrs] para tentar dar uma certo delineado às imagens criadas por ele, me valendo do talento de internautas e de suas artes geniosas.
Para compreender melhor as questões filosóficas tratadas, também tive que recorrer a informações a respeito do contexto histórico de Lewis; o que me fez abrir os olhos e ver que todo seu conteúdo moral não se aplica somente à sua época, mas, infinitamente mais, à nossa geração. Muito muito atual!
alininha 14/05/2019minha estante
Também procurei imagens para que me ajudassem a visualizar melhor a história kkk. Muito lindo esse livro e muito maravilhosa a imaginação de C.S.Lewis




Hery.Dantas 26/01/2018

Mais conhecido pela sua grandiosa obra ''Crônicas de Nárnia'', o escritor anglicano C.S. Lewis nos brinda mais um vez com sua sensibilidade de tratar os atributos de Deus e seu plano de salvação. Explorando sempre os atributos naturais da criação de forma bela e simples.

''Além do Planeta Silencioso (Out Of The Silent Planet)'' é o primeiro livro da Trilogia Cósmica. Trata-se de uma obra de ficção que aborda a viagem do filólogo Ransom ao planeta Malacranda. Em sua interação com as várias raças/espécies do planeta, Ramson observa como suas ações, concepções filosóficas e espirituais são bem distintas das dos seres humanos.

A vida em Malacandra nos convida a refletir sobre como seria nossa relação com a natureza e a nossa cosmovisão se não houvéssemos sido contaminados pelo pecado.

Curiosidades sobre o livro:

1- A escolha de o personagem principal ser um filólogo foi nada mais nada menos que uma homenagem ao seu grande parceiro, o escritor e também filólogo J. R. R. Tolkien.
2 - A banda inglesa Iron Maiden homenageou a obra intitulando uma de suas músicas com o nome do livro.


site: https://www.facebook.com/NovaAmsterdaRN/photos/a.917971194982082.1073741828.917962384982963/920321674747034/?type=3&theater
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@lendocomacamis 26/01/2018

Intrigante!
Ganhei o livro em 2015 e já tinha tentado essa leitura algumas vezes antes, mas lia e parava até que vi uma indicação aqui no Skoob e voltei a ler. É uma leitura com muitos detalhes dos locais, das personagens. Lewis não poupou palavras para descrever Malacandra.
O texto chega a ser cansativo pelo excesso de informação e descrições, mas a partir da metade em que se dá a conhecer o motivo dos humanos visitarem Malacandra é feito uma série de considerações sobre a espécie humana. Trechos que tocam e que falam sobre o fim da vida, o relacionamento com o próximo. Muito bom! Vale a leitura!
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Juliana 02/01/2018

Além do Planeta Silencioso
Olá Cronistas,

Bem-vindos a primeira resenha de 2018. Hoje vim compartilhar um pouco sobre o livro do autor C. S. Lewis, muito conhecido por ter escrito “As Crônicas de Nárnia”. O livro “Além do Planeta Silencioso” é o primeiro da Trilogia Cósmica, que segue o estilo de ficção científica.

O livro conta a história do Dr. Rasom, um filólogo (profissional que estuda as culturas através da linguagem), que durante suas férias encontra um antigo “amigo” de faculdade e acaba sendo “convidado a força” /sequestrado, por ele, para uma viagem a Malacandra (um planeta do nosso sistema solar).

A partir dai, Lewis começa uma crítica aos valores da nossa sociedade, mas sempre tendo como base a religião. É importante lembrar que o livro foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial, então, no autor está muito pessimista sobre a humanidade.

Em capítulos bem curtos o autor começa a nos mostrar nossa realidade cultural que está sob o efeito do pecado; como os outros planetas vivem e enxergam nossa história; como toda a nossa filosofia, ideologia, crença e teologia são afetadas como consequência do pecado.

Mesmo sendo uma ficção (ou não!!!), Lewis procura ser bem detalhista e descritivo ao nos apresentar o planeta Malacrandra e seus habitantes, o que exercita bastante a nossa imaginação. Muito do desenvolvimento da história são pensamentos do próprio Ransom, então, os diálogos são poucos, mas nem por isso são menos profundos.

Ao final do livro, há uma carta entre o verdadeiro Dr. Ransom e o contador desta história; mas a carta fala tanto sobre consertos na escrita, que no fim das contas não temos certeza se a viagem para Malacandra foi real, ou não.

Acho que comecei uma nova fase, a de ler ficção científica e estou amando. Eu não diria que “Além do Planeta Silencioso” seja parecido com “As Crônicas de Nárnia”, na verdade, Nárnia tem uma escrita voltada para o público infantil e “Além do Planeta Silencioso” é para um público mais adulto.

Para quem ficou curioso, os outros livros da série são “Perelandra” e “Uma Força Medonha”. O padrão é bem parecido com “Cartas de um Diabo ao seu Aprendiz”, mas, independente do estilo, os livros de C. S. Lewis são sempre uma ótima pedida.

Fiquem com Deus!

*Esse livro vai ter resenha em vídeo também, assim que a iluminação aqui em casa ajudar ;D

site: http://www.julicronicas.com.br/2018/01/alem-do-planeta-silencioso.html
Karol.Martins 03/03/2018minha estante
Você escreve muito bem! Parabéns! E obrigada por belíssimas resenhas! Continuarei seguindo seus comentários temos um autor em comum que amo! E é este!


Juliana 14/03/2018minha estante
Obrigada pelo carinho Karol




ninho 29/10/2017

Ótima literatura
Em um tempo onde a exploração espacial ainda era um sonho, Lewis nos presenteia com uma história magnífica, com mundos distantes e diferentes dos nossos, onde a partir da ficção (ou não!? :) somos confrontados com nossa visão de mundo, comunidade e objetivos de vida. Leitura fácil, gostosa e que nos leva em muitos momentos a parar e refletir naquilo que estamos acreditando e as metas que temos traçado para nossa vida.

Este é o primeiro livro da Trilogia Cósmica e transporta você para um universo expandido, além do que muitos de nós está disposto a acreditar ou confiar. Como sempre, seu tempo não será desperdiçado na leitura de mais esta obra de C. S. Lewis.
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Dâmares Dias 09/05/2017

Além do Planeta Silencioso - Trilogia Cósmica
Antes de falar da obra, não posso deixar de falar do autor... C. S. Lewis, autor das Crônicas de Nárnia, escreve para crianças, jovens e adultos, seu estilo literário ultrapassa gerações; em alguns de seus livros, como nos sete volumes das Crônicas de Nárnia e na Trilogia Cósmica, cujo primeiro livro é "Além do Planeta Silencioso", fala sobre questões relativas ao cristianismo em forma de ficção.

"Além do planeta silencioso" foi escrito no período da Segunda Guerra Mundial e é um livro bastante filosófico. Achei que também teria um enredo cheio de aventuras e fantasia, como o das Crônicas de Nárnia, porém esse livro é de narrativa bem lenta e arrastada...
O livro tem como personagem principal o Dr. Ransom, filólogo, que se vê "convidado a força" a participar de uma expedição a outro planeta, e lá chegando conhece criatura de espécies diferentes, que convivem pacificamente sob o governo de um ser superior.
O livro possui muitos trechos de em que o Dr. Ransom descreve sobre Malacandra (o planeta para onde foi levado) e muitos diálogos de cunho filosófico com as criaturas que lá habitam, isso é narrado de forma muito natural, sem que a leitura do livro se torne pesada (só um pouco mais vagarosa e meditativa).
Além disso, o autor cria uma linguagem própria para os habitantes de Malacandra, e o livro é recheado de palavras estranhas, mas tudo isso no contexto de aprendizado da nova língua pelo próprio personagem.
A Trilogia Cósmica ainda é composta pelos livros "Perelandra" e "Uma força medonha".
Livro bem diferente o que esperava, mas ainda assim uma leitura interessante para os fãs do autor...

site: lifalei.blogspot.com.br
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