A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Helana O'hara 28/05/2012

A Filha da minha mãe e eu
A primeira vez que li a sinopse desse livro pensei Certamente será um daqueles dramas de chorar do começo ao fim... E nada tirou da minha cabeça Preciso ler com urgência esse livro Eu quero, e logo...
Estava curiosa para saber como a autora comportou-se na escrita com a relação de mãe e filha.
Acho que todas as mulheres, meninas, garotas têm uma relação muito particular com suas mães. Umas amam mais, ou menos, outras só brigam, umas tipo melhores amigas e por aí vai. Comigo não é diferente. Tenho uma relação única e muito particular com minha mãe.

Mais vamos ao livro?
O livro começa com Mariana, a filha descobrindo que está grávida. Sentada na cama pensando como vai ser e não querendo cometer os mesmos erros que a sua mãe Helena. E isso acaba meio que deixando ela angustiada.

O livro relata toda a relação que mãe e filha tiveram, do ponto de vista de Mariana, quem conta a história é ela. Deste que ela tinha cinco anos de idade. O que ela sentia ao ver seu irmão ser mais paparicado que ela, as brigas com a mãe, as perguntas quase sempre sem resposta.
Com o passar dos anos Mariana acaba descobrindo porque Helena a tratava diferente e as dificuldades da relação delas.
A Mãe teve uma infância sofrida, casou-se cedo e é uma mulher muito determinada e muito, muito fechada, não se abre nem com o marido e tal pouco com os filhos, então Mariana e Guga, seu irmão, crescem nesse ambiente fechado.
O legal é que Mariana nunca desistiu da mãe!

O livro relata então, todas as fases da menina, criança, adolescente, jovem indo para a faculdade, seus amores, problemas familiares e como as duas lidam com isso.
O livro é perfeito. Sua narrativa em 1° pessoa é ótima, a autora escreveu uma história leve, gostosa de ler e para completar até certo ponto divertida.
Você ri, chora com os relatos de Mariana e toda sua família. Impossível não se ver em uma das duas.

Eu me vi muito em Helena, a parte fechada dela. Sou assim quase o tempo todo, falo pouco com a minha mãe (com quase todo mundo, sou muito pensativa) e raramente divido meus problemas com ela. E sei como isso a incomoda, tanto que inúmeras vezes já peguei ela falando com amigos para saber se estou bem :p
Como disse no começo do texto a relação de mãe e filha é muito particular. Amo minha mãe acima de qualquer coisa e daria minha vida por ela e pela minha avó. Apesar de ser fechada isso não significa que meu amor e carinho por ela sejam pequenos.

Recomendo essa leitura a todas as mães e filhas que querem entender o jeito de cada uma. Tenho absoluta certeza que vão amar como eu amei.
Biel 23/08/2012minha estante
Lana, sua resenha crítica foi muito esclarecedora, adorei acompanhar a história dessas duas mães e ambos relacionamentos o que cada relacionamento pode provocar, consequências;
Embora, seja um filho suponho que o livro não mude neste aspecto, a relação com a minha mãe; e isto numa obra é muito relevante, adorei a premissa !
Afetuosamente,
Gabriel Araújo.


Lumi 12/09/2012minha estante
Ler as resenhas só me faz querer ainda mais esse livro!




Leitora Viciada 09/09/2012

Quando vi o título do livro e a capa e li a sinopse pensei: "Vou chorar muito com esse livro até perder a respiração, por sentir saudades da minha mãe, falecida há quase treze anos." Só de imaginar um livro com o foco principal sendo o relacionamento entre mãe e filha, por mais diferente que seja de como era a relação com minha mãe, eu sabia que iria me emocionar.
A Novo Conceito está de parabéns pela publicação, como sempre trazendo um livro de qualidade editorial excelente, desde a parte gráfica até à revisão e diagramação.

Apesar de o tema central ser o relacionamento de Mariana, a filha e Helena, a mãe, toda a família está diretamente envolvida e influenciando o rumo da história. É o tipo de livro onde as personagens são imperfeitas e os acontecimentos são reais, por isso, causa rápida e fácil ligação com o leitor.
Uma família enfrentando conflitos do cotidiano que trazem altos e baixos aos integrantes. Ás vezes os problemas os afastam; em outros momentos, os unem.

A narrativa é em primeira pessoa, contada pela filha e o ponto de partida é a descoberta da gravidez. Ela reflete sobre questões não resolvidas sobre seu passado com sua mãe, e principalmente consigo mesma. Percebe naquele momento que resolver essas pendências sentimentais e psicológicas é a prioridade em sua vida. Como ser mãe se ainda não compreende o relacionamento com a sua própria?
Como ser uma boa mãe se não tem certeza se é uma boa filha? Mariana não quer repetir os mesmos erros que sua mãe cometeu com ela; ao mesmo tempo, analisa e assume que grande parte desses problemas foram direta ou indiretamente gerados ou ampliados por si própria e as armadilhas da vida.
Então ela nos apresenta sua família, suas origens, sua infância e adolescência. Se concentra em sua mãe, claro, mas nos detalha também seu pai e seu irmão.
A narrativa é muito dinâmica e nada rebuscada, porém é elegante. O livro é recheado por muitos diálogos e eu achei essa abordagem perfeita para o caso.

Não gostei da forma como ela narra fatos em que não esteve presente. É lógico que foram relatos que contaram a ela, por isso acho que a forma como ela nos conta deveria ser diferente. O modo como ela narra o passado dos pais e acontecimentos não vivenciados por ela soa como se ela estivesse estado lá e destoou do restante da narrativa. Um exemplo disso é a reprodução total e detalhada de diálogos. Ela não presenciou o ocorrido, então deveria ter contado de forma mais superficial.
Por um momento pensei se o livro teria ficado mais interessante se a narrativa se alternasse entre mãe e filha, ou apenas pela mãe, porém me enganei. No decorrer da leitura descobri que a autora escolheu perfeitamente a filha como narradora. Ficou impecável, nesse fator.

Os conflitos emocionam, mas não o suficiente para marcar ou fazer chorar. No entanto, diversas partes me fizeram parar e refletir o relacionamento entre pais e filhos. Muitas vezes percebi estar divagando sobre como era minha vida com os meus pais, ou como eu via primos com tios, ou meus pais com meus avós, ou até mesmo amigos com seus pais.

No caso da Mariana e sua família, a competição entre ela e seu irmão pela atenção e carinho dos pais é notável, assim como a união e cumplicidade existente entre os dois. Uma disparidade, não? Outra ponta principal é a competição entre mãe e filha, mas pelo amor do pai. Mariana é mais próxima do pai, com quem possui muito mais amizade e isso deixa Helena frustrada.
E o principal do livro: Mariana não compreende que não adianta tentar assumir o papel de mãe e querer cuidar de tudo e todos e se mostrar autossuficiente, seja emocionalmente ou nas decisões em sua vida - acaba errando e deixando de pedir ajuda em momentos difíceis. Ela não compreende que precisa da mãe, além do pai, mesmo não existindo o mesmo tipo de demonstração de carinho e companheirismo entre elas.
Por outro lado, vemos a todo o momento a versão da mãe através de suas atitudes e história de vida, e embora Mariana seja a narradora de tudo, ela não percebe a visão e sentimentos de Helena! Essa é a grande questão: Mariana nos conta tudo, e nós, de fora, percebemos seus erros e falhas e ela, mesmo desabafando, demora a perceber coisas essenciais.
Mesmo sua mãe sendo uma pessoa difícil de ser compreendida, Mariana se acha tão mais simples, no entanto, é um reflexo da própria mãe.

A autora aborda temas atuais como drogas, aborto, homossexualismo, sexo, dentre outras coisas que não posso mencionar para não estragar a leitura. Tudo de forma bastante natural e liberal, e ao mesmo tempo de forma suave e branda, transformando a leitura em boas reflexões para os jovens.

Certamente o destaque do livro não é Mariana. É sua mãe, Helena. Complexa, imprevisível e forte. Uma personagem poderosa que foi bem explorada. Mariana é interessante, mas perde sua luz com uma mãe tão cheia de personalidade. Seu irmão sofre enormes mudanças e choques e traz conflitos importantes para toda a família e essenciais para o livro. Já o pai, sendo tão bondoso, amigo e correto acaba se perdendo entre as outras personagens e sua falta de atitude me irritou por diversas vezes, um homem aparentemente fraco que foge dos conflitos e discussões. Até vê-lo finalmente ter pulso firme e "sair de cima do muro" eu o achava entediante.

Sobre o desenrolar da história, eu achava que o rumo estava sendo muito previsível e sem inovação alguma, mesmo as páginas estando lotadas de conflitos familiares e psicológicos.
Até que, num certo momento, a autora introduz personagens secundárias, modifica o rumo dos fatos e traz emoção e ação de forma especial. A história esquenta e cada vez mais as descobertas de Mariana (quase todas já percebidas pelo leitor) cativam de forma perturbadora - muito diferente do início morno.
O livro poderia ter um início melhor, mas com o andamento da leitura não me arrependi em lê-lo e me deixei mergulhar na história. Principalmente por causa da Helena.

Apesar do relacionamento entre Helena e Mariana em nada se parecer com o que eu tinha com minha mãe, notei que na verdade, se parece em muitos aspectos com o relacionamento que existia entre minha mãe e minha avó. Um dos motivos para minha mãe ter tido sua primeira filha com trinta e dois anos de idade e a segunda aos trinta e seis (tarde para a década de 1980) foi justamente ter refletido sua existência como filha - ela me contou isso e tenho seus velhos diários de quando era adolescente. E até seu último dia de vida, sua relação com minha avó era muito semelhante à mostrada no livro. Por isso achei a história do livro atemporal e muito verdadeira.

É um livro psicológico, reflexivo, introspectivo, leve e profundo. É necessário buscar na simplicidade de suas páginas e diálogos as mais profundas e complexas entrelinhas sobre o relacionamento humano, principalmente familiar. Uma boa e emocionante leitura, mesmo não sendo impactante. Os amantes de Psicologia (não necessariamente profissionais) irão adorar o livro ao destrincharem as personagens.
TamiresCipriano 11/09/2012minha estante
Muito bom o livro,é uma abordagem emocionante.Acho que hj principalmente no Brasil este livro é muito bom aos jovens que,engravidam cedo d+,pedir ajuda,principalmente a mãe que teve a mesma experiencia é uma relção direta de mãe e filha,muito lindo mesmo^^


Ana Paula 15/09/2012minha estante
Depois de ler a resenha, fiquei curiosa para ler a história, afinal, ao nos envolvermos nos conflitos existentes na relação conturbada entre mãe e filha e seus demais familiares e os motivos desses conflitos alguma lição deveremos tirar disso.


DomDom 19/09/2012minha estante
Sinceramente não imaginava que o livro era tão tocante e real dessa maneira. O bom é que às vezes algum acontecimento nos faz parar e pensar nos nossos papeis na vida como um todo. Seja ele no ambiente familiar, no trabalho, etc. Mesmo não fazendo parte do gênero de livro que gosto, se tiver oportunidade, lerei sim!


Bandeira5 20/09/2012minha estante
Gostei da resenha, mas nem todo mundo gosta do livro tem várias opiniões sobre o livro , já estava desanimada. Achei o livro lindoooo e a história muito interessante.


Gabriela 24/09/2012minha estante
resenha muito bem feita, que me deixou bastante curiosa quanto a história, deve ser realmente uma história linda e emocionante, além de nos fazer refletir sobre algumas de nossas atitudes.


Jairolenz 06/10/2012minha estante
Outra resenha sua que li e me fez mudar de ideia sobre o livro. Confesso que este não me interessou,m as depois de uma resenha assim, mostrando que o livro é realmente realista e sobre conflitos familiares, mudei de ideia!! Gostaria de lê-lo.




Cíntia Mara 16/02/2013

Fraco
Como dá pra perceber pelo meu histórico de leitura, A FILHA DA MINHA MÃE E EU não conseguiu me conquistar, por vários motivos.

1) Não consegui sentir empatia pela personagem. A mãe é chata, mas a filha também não fica muito atrás. Mariana não tem personalidade. Pareceu-me que cada atitude dela era escrita para resultar no esperado para a história andar de uma certa forma - e não para parecer real.

2) Muitos problemas, mas todos superficiais e resolvidos magicamente.

3) Tempo da narrativa. No primeiro capítulo, Mariana descobre que está grávida e diz que precisa aprender a ser filha. Aí ela volta em sua infância e conta toda a sua vida. No último capítulo ela volta até o primeiro e conclui. Imaginei que a cena inicial tivesse alguma relevância na história, então eu fiquei esperando um ápice que não aconteceu. Parece que a autora quis fugir do clichê de colocar a gravidez como um problema, mas o tiro acabou saindo pela culatra, porque não ficou bom.

4) Contar em vez de mostrar: Narrativas muito didáticas cansam. Talvez por já estar à frente da história, Mariana explica demais. Vários parágrafos desnecessários poderiam ser cortados se ela fosse mais objetiva e apenas mostrasse as coisas acontecendo.

Teve mais coisa que me incomodou, mas essas são as principais. Não é um livro de todo ruim, pois a ideia é interessante. Infelizmente, a execução falhou. Se alguém quiser ler, o faça por sua conta e risco (e abaixe as suas expectativas).
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House of Chick 17/11/2012

Quando vi a capa deste livro pela primeira vez fiquei empolgada para saber do que se tratava a história, e quando li a sinopse tive certeza de que eu precisava ter ele em mãos o mais breve possível. E então o fiz, e vim aqui para contar para vocês sobre o que achei desta obra que tem como tema central o relacionamento entre mãe e filha.

Em “A Filha da Minha mãe e eu” conhecemos Mariana, também conhecida como Nana, uma jovem inteligente e de bom coração que descobre que vai ser mãe e, por ter tido uma relação complicada com a sua, resolve rever o seu papel como filha antes de se tornar uma mãe e, com isso, somos envolvidos em um turbilhão de sentimentos ao ler sobre a história dessas duas.

Na infância de nossa protagonista ela se sentia rejeitada por sua mãe, Helena, pois achava que a mesma só ligava para o seu irmão Guga a deixando de lado. Conforme vemos Nana amadurecendo, vemos que ela entende que o amor sempre esteve presente, porém não da forma como ela queria que fosse.

Helena é uma mãe dedicada aos filhos já que não teve sua mãe presente em sua vida, ela resolveu que gostaria de ser diferente, e faz tudo que está ao seu alcance para deixá-los felizes. Ela também é durona e um pouco distante, não sabendo muito demonstrar o seu amor, não que ele não existisse, e isso acabou afetando muito Mariana, fazendo com que ela crescesse e se tornasse uma mulher muito insegura, pois ela achava que por mais que tentasse, nunca conseguia agradar a mãe.

O livro é tão bem escrito e de uma forma que nos prende do início ao fim, sendo uma leitura rápida e bem fluida. Algumas vezes no decorrer da trama ficamos com pena de Mariana, porém o bom desse livro é que ele mostra que todas as histórias têm dois lados, nos ajudando a entender um pouco tudo que se passou. Achei esse tema super interessante pois nunca tinha lido nada parecido.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/11/a-filha-da-minha-mae-e-eu-maria.html
Maya 17/11/2012minha estante
Não sei o que dizer deste livro, já li inúmeras resenhas e comentários, mas acredito que só terei uma opinião formada quando ler o livro.
A resenha está ótima, muito bem escrita como sempre.
Abraços

yarasp71@hotmail.com


Vanilda 17/11/2012minha estante
Quando o livro foi lançado, nem sabia que a autora era brasileira e essa foi uma surpresa bastante boa. Eu ainda não li o livro mas tenho certeza que é um texto excelente pois sempre vejo recomendações positivas a respeito dele. Eu nunca tive sérios problemas com minha mãe, sempre nos demos bem mas confesso que agora que também sou mãe, tenho mais capacidade de entender os posicionamentos dela que na época talvez eu não compreendesse direito. São coisas que só uma mãe sente, só uma mãe sabe e acho muito bom ter um livro que retrate de forma tão verdadeira esse relacionamento tão especial que é o de mãe e filha.
vanildarm@hotmail.com
@VanildaP


Khrys Anjos 17/11/2012minha estante
Adorei sua resenha. Esse livro já estava na minha listinha de desejados. Só estou esperando o meu chegar aqui em casa para poder me emocionar com essa história. Costumo dizer que quem não tem ou teve problemas de relacionamento com a mãe que atire a primeira rosa (pedra machuca muito). E o que gostei mais é por tratar os dois lados da história. Assim poderemos não só entender a filha como a mãe.

Um leve bater de asas para todos!!!!!!!!

khrysanjos@yahoo.com.br


Thai 17/11/2012minha estante
esse livro é uma das minhas proximas leituras com certeza, estou encantada por ele desde o dia que chegou aqui em casa :)
@thailadesouza
thailikasouza_candy@hotmail.com


Leila 17/11/2012minha estante
O tema do livro é bem diferente dos livros que costumo ler. Já vi muitas resenhas sobre ele, ainda não sei se quero ler ou não. Vou pensar...
leilaschmitz@yahoo.com.br


Bruna Costenaro 18/11/2012minha estante
Um tema tão óbvio, afinal tds tem mãe ou uma figura cuidadora, e logo problemas do mais variados com eles. A relação acaba aparecendo aqui e ali nos livros, mas nunca de forma tão aberta!

Miquilis: Bruna Costenaro- bruheadbanger@hotmail.com


Brunna 18/11/2012minha estante
Ixi, ao contrário de você eu nunca me interessei por esse livro, nem a capa, nem a sinopse. Eu adoooooro muitos detalhes, pois isso revela que o autor passou bastante tempo pensando na história e tal. Bom, agora fiquei imensamente curiosa em ter esse livro em minhas mãos KKKKKK eita que minha listinha de desejados só vem aumentando...

brunna_plutao@hotmail.com
myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br


Jéssica 18/11/2012minha estante
Esse livro sempre me interessou, e depois eu conheci a autora esse ano na Bienal de São Paulo, e fique mais encantada.
Acho tão bonito estórias que tenham esse tema,o amor de filha e mãe, o amor da família.E eu também adoro detalhes na estória, isso só me instiga a continuar lendo a estória.
Fiquei muito curiosa em ler agora,porque temas assim , que falam da vida,do amor,da família é tão lindo.E , muitas vezes,essas coisas, de brigas,de acreditar que os pais não amam, que amam mais o outro irmão, isso tudo acontece na vida real.
Parabéns pela resenha


Jéssica Rodrigues
jeskinha_416@hotmail.com
http://leitorasempre.blogspot.com.br/


Nessa 19/11/2012minha estante
Adorei a resenha! Fiquei com muita vontade de ler, ainda mais porque nunca li nenhum livro com esse tema. A história me chamou atenção e vai para a listinha de desejados.

https://twitter.com/nessa_002


Thais 20/11/2012minha estante
Esse livro é muito especial pra mim, pois passei por uma situação semelhante quando fiquei grávida do meu primeiro filho.
Se eu ganhar alguma coisa nesse fim de semana especial estou torcendo para poder escolher ele, pois tenho muita vontade de ler.

Thais Vianna
@dathais


Joyce 21/11/2012minha estante
Achei muito interessante esse livro como aborda a relação entre mãe e filha. Gosto de livros assim que falam de relações humanas que quase sempre não são perfeitas. A capa está muito bonita também. Gostei da resenha.
bjs

Joyce
joycegadiolli@ig.com.br
http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/




Rose 28/09/2012

Quando comecei a ler este livro, já esperava pelo conflito entre mãe e filha. Um conflito tão comum em um relacionamento tão intenso. O que talvez eu não esperasse, fosse que o livro, ou melhor, a autora Maria Fernanda, conseguisse colocar no papel de uma forma tão envolvente, emocionante e delicada tudo o que pode envolver a vida de duas mulheres que se amam, mas tem dificuldades de mostrar este amor.
Helena é esposa de Tito e mãe de Guga e Mariana. Como todo o relacionamento entre pais e filhos desde que o mundo é mundo, Guga sempre foi mais próximo de Helena e Mariana mais próximo de Tito. Mas para Mariana isso não é normal e significa em muitos casos que sua mãe não a ama muito ou pelo menos não como ela gostaria.
Quem nos conta a história é Mariana, e desde a sua infância até os dias de hoje quando ela já é adulta e descobre que está grávida, somos conduzidos para dentro de sua família e passamos a viver os conflitos enfrentados junto com ela.
É engraçado como um relacionamento entre mãe e filha pode ser tão diferente e ao mesmo tempo tão igual como tantos outros relacionamentos. Quem nunca discutiu com sua mãe ou se achou injustiçada por ela?
Eu que sou mãe e filha e que dividi a mãe com mais duas irmãs, sei muito bem como isso pode acontecer. Nós mulheres somos bem complicadas por natureza, agora imaginem um mãe criando 3 filhas bem diferentes entre si não só nas características como nas personalidades, quantos desencontros não ocorreram... Mas, eu ao contrário da Mariana, nunca, em nenhum momento de minha vida me senti inimiga de minha mãe. Também nunca desejei que ela não estivesse por perto ou me senti menos amada ou até mais amada que alguma de minhas irmãs.
Sempre achei que os conflitos entre pais e filhos eram por conta da falta de diálogo, não porque não quisessem conversar, mas também por não saberem como fazer.
Claro que já discuti inúmeras vezes com a minha mãe e com certeza ainda irei discutir outras tantas, mas sempre sei e tenho certeza do seu amor por mim, seja pelo abraço dado, pelas noites em claro que a fiz passar tantas vezes, pela mão erguida nos momentos difíceis ou pelo colo para um carinho ou para o choro. Minha mãe, e eu acredito muitas mães que estão por aí, e até mesmo a Helena de nossa história não precisam dizer exatamente "Eu te amo filha(o)!" para nos fazer sentir amada(o). E se por um acaso a frase seja tão importante para sua auto afirmação, quem sabe se você não disser antes ou der o abraço e o beijo primeiro, a volta seja exatamente o que você espera.
Mariana percebe isso, e Maria Fernanda nos contou toda a história de uma forma que só você lendo para entender e com certeza quando você ler vai perceber que de uma certa forma é a história de toda mãe e filha.
Khrys Anjos 01/10/2012minha estante
Sua resenha ficou emocionante.
Costumo dizer: Quem nunca teve problemas de relacionamento com a mãe que atire a primeira flor (pedra machuca).
O livro me parecer ser do tipo que nos faz parar para pensar na nossa vida.

Um leve bater de asas para todos!!!!!!!


Júlia Alves 01/10/2012minha estante
Adorei! Adoro autores nacionais e apoio com muito carinho!


Luciane 02/10/2012minha estante
Louca para ler,parece lindo,triste e fascinante.


Luciane 02/10/2012minha estante
Louca para ler,parece lindo,triste e fascinante.


Luciane 02/10/2012minha estante
Louca para ler,parece lindo,triste e fascinante.


Gladys 02/10/2012minha estante
Como gosto de ler dramas familiares me interessei por esse livro.

Parece muito emocionante e nos leva a reflexão.

Bjo.



Lari Fig 02/10/2012minha estante
Pelo visto nos fará refletir sobre muita coisa e sobre muitas atitudes que temos em nossos relacionamento ...


Elizabeth 07/10/2012minha estante
Gostaria de ler,parece bem interessante!!!


Jéssika 10/10/2012minha estante
É muito bom saber que os livros brasileiros estão começando a tomar espaço na nossa estante, não acham? :D
Claro, sem contar com os clássicos, mas a gente nunca espera nada de bom vindo daqui de dentro...
E pessoas como a Maria Fernanda estão aí pra provar o contrário!
Agora eu fiquei curiosa pra ler! ;D


10/10/2012minha estante
Super empolgante, quero muito ler, apesar de nunca ter tido atritos graves com minha mãe!


10/10/2012minha estante
Super empolgante, quero muito ler, apesar de nunca ter tido atritos graves com minha mãe!


10/10/2012minha estante
Super empolgante, quero muito ler, apesar de nunca ter tido atritos graves com minha mãe!

Luciana


10/10/2012minha estante
Super empolgante, quero muito ler, apesar de nunca ter tido atritos graves com minha mãe!

Lu


Maristela 13/10/2012minha estante
Ainda não li o livro. Espero ter a oportunidade de ler. Gostei da sua resenha no blog e sua opinião aqui também.


Yassue 17/10/2012minha estante
Gostei muito do livro e a resenha está ótima!


Sabrina Piano 27/10/2012minha estante
Gostei muito da sua resenha, e como comentei no blog, me identifiquei um pouco com sua resenha.


Leonardo 28/10/2012minha estante
Depois dessa resenha, fiquei mais ansioso ainda para ler esse livro.

Ótima resenha, ótimo livro!


Bia Medeiros 30/10/2012minha estante
Adorei a resenha, já tinha lido ela no seu blog! Adorei mesmo. O livro parece ser ótimo. Beijos!




Yasmin 25/08/2012

Diferente

Quando a Novo Conceito liberou a capa e a sinopse fiquei curiosa porque quase nunca vemos um livro falando estritamente da relação de mãe e filha. A maioria desenvolve duas tramas, mas um foco mais específico pelo menos por aqui é mais raro, ainda mais nacional. Maria Fernanda Guerreiro construiu uma história curiosa, que por vezes parece uma auto-análise. Não sei qual foi o objetivo da autora, mas mesmo com essa cara de autobiografia é uma história boa.

Mariana ao contrário do que a sinopse diz não decidiu a partir da descoberta que vai ser mãe fazer uma revisão e melhorar sua relação com a mãe. A história começa com ela descobrindo que estava grávida. É como um prólogo e logo após a narrativa começa com os primeiros problemas de Mariana com a mãe ainda criança e acompanhamos capítulo a capítulo o crescimento dela. Assim como a distância, as mágoas e tudo o que esse convívio mal resolvido causa na vida das duas. Situações cotidianas com uma análise onisciente da própria Mariana em outro tempo. A preferência da mãe pelo seu irmão Gustavo, os problemas que a mãe teve com a família, os sofrimentos que a transformaram na pessoa seca e defensiva que é. E no foco de tudo o ciúme que a mãe sente da filha com o pai. Como Mariana nunca teve a atenção e o carinho da mãe sempre correu para o pai. E esse gastava muito tempo com a filha, negligenciando a relação com a esposa. O que gerava mais mágoa e mais problemas. Toda a reviravolta e clímax da trama ficam por conta dos segredos obscuros que a família guarda. Os problemas que eles causam e suas soluções.

A narrativa é simples, direta e composta a partir de personagens bem embasados. O foco como o título mesmo disse é explorar a relação mãe e filha ao longo de uma vida. O papel que a mesma pessoa pode assumir porque simplesmente não consegue se comunicar com uma pessoa ou porque não tem a chance de se fazer entender. A protagonista passeia na tênue linha que separa um personagem pouco expressivo de um personagem forte. Foi interessante ler e perceber como cada pequeno acontecimento na vida familiar pode significar manias e decisões de uma vida toda. A autora trabalhou bem a parte que entrelaça os personagens, dizer o psicológico seria um pouco demais, mas posso dizer que ela destrinchou de forma bem crível a vida de uma família comum.

A mãe é a personagem mais interessante. E apesar de ter gostado dela em uma parte do livro me senti estranha pensando em certas coisas que ela fez. O motivo de ela preferir o outro filho e algumas das suas atitudes na infância da Mariana não casa. Era simplesmente crueldade, maluquice ou qualquer outra coisa. Uma coisa é você dar mais atenção a um filho por causa de um segredo, outra coisa é abusar psicologicamente da filha por razões duvidosas. Por isso acredito que seria mais interessante se a narração fosse dividida entre as duas. O final satisfaz fechando todas as pontas e tendo as alterações já esperadas entre mãe e filha.

Leitura rápida, de ritmo agradável e diferente. A edição (...)

Termine de ler o último parágrago em: http://www.cultivandoaleitura.com/2012/08/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html

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Camis 24/01/2013

Intenso!
Intenso. Essa é a palavra que melhor define o livro A Filha da Minha Mãe e Eu, escrito pela brasileira Maria Fernanda Guerreiro. Este é definitivamente um daqueles livros que te fazem suspirar ao terminar de ler a última frase, porque só então é que você percebe que estava prendendo o fôlego o livro inteiro.

Mariana sempre teve a nítida sensação de que sua mãe, Helena, amava muito mais o seu irmão do que ela. Não, não era ciúmes bobo entre dois irmãos. Nana, como é chamada pelos íntimos, sempre imaginou que ela era a última entre as preocupações da mãe, e que, se sua mãe aparentava estar magoada ou estressada, o motivo era sempre ela. Fosse pela atenção exagerada que Helena dava ao Gustavo, fosse porque Helena e Mariana viviam em pé de guerra, o motivo não importa, a consequência era sempre Nana se sentindo excluída.

Este não é o último problema entre as duas, longe disso. Por ter sido abandonada na infância pela própria mãe, Helena também não era boa em dar carinho, ou demonstrar afeição, ou qualquer coisa que melhorasse sua relação com Nana. Muito pelo contrário, tudo o que Helena conseguia fazer era sentir ciúmes de Nana com o pai da garota, mas não sabemos ao certo se era por medo de que a própria filha a abandona-se pelo pai, ou por medo de perder seu espaço como esposa.

Ciúmes por parte de Nana, ciúmes por parte de Helena, a omissão do carinho da mãe, e a excessiva preocupação da filha. Esses foram os motivos que fizeram da relação entre as duas algo banal. Sem se sentir amada por Helena, Nana se apegou ao pai, enquanto que sua mãe se aproximou do outro filho. E a medida que o tempo ia passando, cada vez mais o abismo entre elas ia aumentando.

Entretanto, Helena também foi uma das melhores mães do mundo. Guerreira, protetora, exigente, dura e apaixonada. Helena é o tipo de mãe capaz de enfrentar as maiores catástrofes para salvar os filhos, mesmo que não saiba demonstrar claramente o tamanho de seu amor. E já está na hora de Mariana perceber que: todos cometemos erros.

A Filha da Minha Mãe e Eu é incrível. Achei o livro lindo e apaixonante. Não tem como não entrar de cabeça uma vez que Mariana começa a narrar as memórias de sua vida e de sua relação com Helena. A relação de mãe e filha no livro é tratada com tanta seriedade e realidade que às vezes eu me pegava pensando: “Caramba, minha mãe fala isso!”. Sabe aquelas frases típicas que todo filho um dia já escutou? "Eu sou mãe, mãe pode tudo", ou "Não me responda ou vou fazer você engolir os seus dentes", então, essas mesmas! A Maria Fernanda escreve muito bem, e soube envolver o leitor em cada frase de sua narrativa, e o enredo pode não conter grandes cenas de ação ou aventura, mas é de tirar o fôlego!

"(...) Minha mãe costumva dizer que ela podia esfolar vivo filhos, mas que ninguém mais podia tocar um dedo. Era o direito da maternidade. O direito de errar porque estava tentando acertar. Algo Sagrado (Página 60)"

"- Então por que você não chora, mãe?!
Nunca mais esqueci sua resposta.
- Porque eu quebro, mas não envergo, Mariana. – ela falou e levantou-se da mesa. (Página 98)"

http://nolimitedaleitura.blogspot.com.br/2013/01/a-filha-da-minha-mae-e-eu.html
Caroline507 24/01/2013minha estante
a Helena é igualzinho minha mae (pelo menos minha mae fala essas frases hahahaha)
otima resenha, adorei o livro e vou ler!


Mih Fraga 24/01/2013minha estante
Acho que todas as mães falam essas frases e muitas mais. Fico comparando quando vou à casa das minhas tias e as vejo brigando com meus primos. Nem nega que são irmãs; Mas não sabia que era uma coisa de mães. Elas devem aprender isso na cartilha de "como ser mãe" né?! AHSUHAUSHUAHSUAHS'
Doidinha pra ler esse livro, a história me chama e me encanta. E não vejo a hora de comparar a minha mãe com a mãe do livro, haha. Mesmo que só por brincadeira, vivemos dizendo que ela dá mais atenção ao meu irmão, por ser o único garoto da casa, XD
Enfim... quero ler! u.u
Curti a resenha :D


Giulia Rocha 31/01/2013minha estante
Esse é um livro que só ler a resenha já me deixa arrepiada, eu não sou fã de drama mas ele toca profundamente, o que é meio estranho porque eu tenho uma ótima relação com a minha mãe. To louca para finalmente ler o livro, faz séculos que eu to paquerando ele.
Beijos, Giu




Saleitura 29/07/2012

Relação de mãe e filha
“A filha da minha mãe e eu” é um livro curioso, como todo texto que versa sobre a relação de mãe e filha sempre nos leva a pensar e repensar a nossa relação com nossos pais e nos convida a fazer do blog divã. O Luciano do.Livro comentou isso em sua resenha e, nesse momento no qual construo a minha, começo a pensar que não fazer do blog divã ao falar desse livro é uma tarefa difícil.

No meu caso, se eu fosse escrever um livro o titulo séria “A filha do meu pai e eu” rsrsrs... Porque sim, como grande parte dos que me seguem e perseguem no blog sabem, minha relação com meu pai é complicada. Em alguns pontos se assemelha a de Mariana com sua mãe e em outros é idêntica ao ponto de fazer a leitura pesar e eu me perguntar se não estou precisando seguir o exemplo dela e ir fazer análise.

Enfim, passado o momento divã, tenho que dizer que a estratégia de escrita da Maria Fernanda foi a narrativa em primeira pessoa. Quem conta a história toda é a Mariana, personagem principal da história, indo do passado para o presente e do presente para o passado ela nos mostra a sua história e a história de sua família, pai, mãe, irmã, avós, avôs e tia.

Ela nos conta como eles se tornaram as pessoas que são e os seus caminhos, de certa forma a narrativa dela me lembrou um pouco a de Isabel Allende em A casa dos espíritos, mas estou dizendo que lembrou, não estou fazendo comparações, mas essa coisa de uma mulher contando história de mulheres fortes, cruzando presente e passado com reflexões me faz lembrar de Allende e até deu vontade de reler "A casa dos espíritos".

Mas, voltando a Mariana e a saga de sua família, aos poucos nós vamos conhecendo sua história e acompanhando seu crescimento e como se desenrola sua relação com a mãe durante a infância, a adolescência, a juventude e vida adulta a fora. Seus conflitos, suas vitórias, suas derrotas, seus amores bem e mal sucedidos.

Em alguns momentos ela olha para si e para sua mãe e diz: “Nós mudamos!” Mas, eu discordo dela, já vi tantas vezes a história que ela conta se passar em minha frente durante meus anos de professora de escola dominical e mesmo dentro de casa que eu diria apenas que ela cresceu. Aliás, nós acompanhamos justamente isso, o crescimento dela como filha e da mãe dela como mãe.

Algumas atitudes da mãe de Mariana, a dona Helena, são sim discutíveis, talvez até abusivas. Porém, não existe no mundo para ninguém uma escola na qual nós aprendemos a ser mãe, isso é uma coisa que só se aprende na prática. Como professora eu também aprendi a evitar julgar as mães, nem sempre consigo, mas juro que tento e a Mariana também a partir de certo momento da vida, até porque se não existe manual de pai e mãe também não existe manual de filho e filha, nós também aprendemos a ser na prática e acreditem não é fácil.

A Mariana ama desesperadamente a mãe e a recíproca é verdadeira, encontrar um caminho que permita as duas demonstrar esse amor é o dilema das duas, mas não só delas, muitos pais e filhos vivem isso. Encontrar o equilíbrio é difícil, alguns nunca encontram, mas não é o caso de Mariana, espero que não seja meu caso também.

Ah, mas para não deixar de ser chata, tem um momento no qual a Maria Fernanda conta em seu livro que a mãe da Mariana leva o irmão que era especialista em quebrar brinquedos para dar um passeio pela favela e ver crianças que não tem brinquedos para brincar. Não gostei disso, é uma visão reducionista da coisa, eu moro minha vida inteira em uma favela, ou comunidade popular (que é mais simpático), e nunca me faltou brinquedos ou comida, nem a mim nem a meus irmãos e primos. Sim, eu sei que foi apenas um parágrafo, mas quando o assunto é a forma como os autores falam de favelas ou comunidades populares eu fico muito sensível. #SouChata

Enfim, eu curtir ter caminhado com a Mariana pela sua história, seus altos e baixos, suas venturas e desventuras. Foi uma boa aventura, a leitura não é difícil, a Maria Fernanda é uma boa contadora de histórias, escreve de uma forma tranqüila e até reflexiva, as vezes é um pouco clichê, mas não é ruim de forma alguma.

Resenha by Pandora
http://www.skoob.com.br/usuario/62017-pandora

Link postagem
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/07/resenha-do-livro-filha-da-minha-mae-e.html
Vera Lucia 07/09/2012minha estante
Olá adorei a resenha, muito bem escrita e captou a essência do livro. Beijinhos


Claudia N. 09/09/2012minha estante
Depois de ler a resenha, fiquei mais curiosa ainda pra ler o livro, ainda bem que ele já está na minha estante, é só aguardar a vez dele.


Pandora 09/09/2012minha estante
Livro pra lá de emocionante com certeza, faz você sentar no divã e pensar!




Danielle.Soares 21/02/2022

Sensível, tocante, emocionante. Tão real que poderia ser a história de uma família bem próxima à nossa.
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Paloma Viricio 16/06/2012

Amor de mãe é amor do céu
Por Paloma Viricio


“Não fale assim comigo que sou sua mãe!”, “ Você não trabalha, não te nenhuma outra responsabilidade a não ser estudar, então vê se melhora essas notas!” Quem nunca ouviu um sermão da mãe levante a mão. É engraçado como as mães agem de forma parecida, ás vezes louca, ás vezes carinhosa, ás vezes nervosa, mas no fundo elas só querem o melhor para os filhos. Umas mimam de mais, outras brigam bastante, mais no final esperam ser para aquele ser indefeso e depois muitas vezes birrento, a mãe mais perfeita do mundo. É bom sentir o colinho materno, mesmo depois de grande e também lembrar com amor e doçura até mesmo as broncas e os puxões de orelha. Mas, e quando as relações entre mãe e filha são conturbadas e eloquentes?


Com escrita leve e que prende o leitor do começo ao fim, Maria Fernanda Guerreiro, mostra em seu romance de estreia, A filha da minha mãe e eu, como o amor materno e de filha podem superar obstáculos tortuosos. Mas, do que uma trama que aborda relacionamento entre as duas, o livro traz reflexão sobre a união e importância da família como um todo. Marina é irmã de Guga, filha de Tito e Helena. Uma família simples, mas nem por isso menos agitada. Mariana sempre quis mais atenção da mãe e pensava por muitas vezes que Helena não a amava. Por isso, nutria grande afinidade pelo o pai, pois esse além do amor paterno dava á ela maior atenção e amizade. Entretanto, com o passar dos anos e acontecimentos que fariam a família unir-se cada vez mais, Mariana percebe que devemos entender e saber respeitar o modo de cada um ser.

A capa do livro é divina, a diagramação confortável e o designer como um todo super elaborado e acolhedor. Em 272 páginas, A filha da minha mãe e eu, irá encantar qualquer leitor e emocionar até mesmo aqueles que dizem ter o coração forte como uma rocha. Amar é mais do que dizer, é saber entender as escolhas e atitudes alheias, é saber escutar e falar quando for preciso, e acima de tudo estar ao lado quando mais se precisa. Super indicado e aprovado. Boa leitura!

O trabalho Amor de mãe é amor do céu de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
Mari Scotti 18/06/2012minha estante
É muito dificil ver publicações que falem da amizade entre mãe e filha. Gostaria de ler, só não entendi o que significa Licença Creative Commons. rs


Paloma Viricio 18/06/2012minha estante
Esse livro além de falar das relações entre mãe e filha aborda também todo o relacionamento entre família mesmo. É dez! Licença Creative Commons é onde eu registro minhas resenhas para garantir meus direitos autorais como escritora!^^ Beijocas!


Matheus' 08/07/2012minha estante
Não iria ler este livro, mas vi a resenha e me fez ter outra idéia dele,

quero muuuuito ler,
suas resenhas são sempre muuito explicativas parabéns ótimas mesmo... Continue assim te sigo e curto no face, e seus videos no youtube são incriveis parabéns mesmo :D


Paloma Viricio 08/07/2012minha estante
Realmente quando peguei o livro imaginava algo completamente diferente do que ele realmente é. Mas, do que relação entre mãe e filha ele trata de relações familiares como um todo. E super indico, Matheus. Muito obrigada por participar do blog e também curti muito o seu. Boa sorte!


Paulo 23/07/2012minha estante
Acho que não faz muito meu tipo, mas as vezes é sempre bom arriscar ;)


Paloma Viricio 23/07/2012minha estante
Esse livro é bem legal. Fala de relações familiares e tal. Arrisque que sei que irá amar!




O Mundo da Mari 20/08/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
Intenso e pertubador, Helena e Mariana me transportaram para o mundo alternativo onde é possivel não se dar bem com sua própria mãe (até o final do livro mudei de idéias algumas vezes, me aguardem). Eu entendo uma relação meia boca com pai, isso totalmente é a minha vida, mas com mãe é praticamente impossível de imaginar. Minha mãe apesar de insistente e um pouco pentelha, foi (é) bastante amorosa mesmo através da distância e dificuldades que enfrentamos em nossa vida e muitas lacunas que não preenchidas por ela, fui agraciada por Deus em ter uma tia magnifíca que cuidou e amou tanto eu quanto minhas irmãs como se fossem suas filhas biológicas.

A história é contada no ponto de vista de Mariana desde os cinco anos de idade, relatando e remoendo situações diversas quando descobre que está grávida, tendo primeiro pensamento de não ter as mesmas atitudes que sua mãe. Mariana (minha xará) me mostrou ser uma menina comum, sem grandes traços de personalidades pertubadores ou dissimulados. Já Helena, me passou a imagem de seca e amarga, mesmo tendo tudo que muitas mulheres sonham. Tirando pelo patamar que a vida de ninguém é fácil, ela me pareceu ingrata pelo que tinha.

Relação de mãe é filha é transcedental. Não pertence a esse mundo. Além do particular e íntimo, uma ligação que ninguém pode substituir mesmo a mais ausente e não carinhosa. Helena mostrou que tinha coração, não de um jeito convencional. Seu modo de amar Mariana era diferente de amar o irmão. E isso não entendo. Minha mãe nunca fez diferença entre eu e minhas irmãs, pelo menos nunca me senti deixada de lado ou privilegiada com meus pais. Mesmo com a diferença de idade, estudavamos na mesma escola, fazíamos ballet, academia, curso de inglês, a mesma quantia de mesada, amor e carinho. Meus pais também possuem uma maneira exótica de amar os filhos, já estamos acostumadas e entendemos.

Claro que quando crianças não compreendemos certas atitudes, o que pode ocasiar uma mágoa ou um trauma, nada além que a vida adulta não te ensine que certas precisam ser de um jeito e que não devemos quebrar a cabeça para compreender. Isso me leva de volta ao sentimento de Mariana em não repetir os erros da mãe, compreensível e inteligente da parte dela.

Maria Fernanda Guerreiro acertou no tom leve narrado na primeira pessoa, arrancando alguns sorrisos e lágrimas diante uma relação intensa. A gente não se dá conta da intensidade que mãe e filha carregam nas costas todos os dias. Uma excelente maneira de aprender que família é família, não importando o tipo de amor - que sempre estará acima de qualquer personalidade ou desavença. Por mais que a relação seja abalada, filha nenhuma gosta de ver a mãe mal e mãe nenhuma permite que mexam com sua cria.

Se sou metade da mulher que sou (pouca merda) é culpa da minha mãe. Mesmo parecida fisicamente com meu pai, tendo as mesmas manias de isolação e paixão pela leitura, minha capacidade de amar incondicionalmente vem dela (até mesmo quem não merece). Se sou a outra metade de mulher que sou, é culpa da minha outra mãe. Metida, autentica, vaidosa ela me fez ser essa pequena bomba relógio por me mimar tanto. (Eu te amo, sinto sua falta, você é a minha luz)

Ler essa história me fez compreender algumas exigências da minha mãe e cobranças, mesmo que ela não faça muito sabendo exatamente que não tenho paciência, vou ser seca e revirar os olhos. Ela me conhece, mas não desiste. Por isso sempre existirá a filha da minha mãe e eu. Prazeroso e confortador, vale a pena ler.
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Aline 03/01/2013

Não recomendo
Achei o tema interessante, e que tinha muito potencial, podendo ser desenvolvido profundamente. Mas a expectativa inicial logo se desfez, pois achei o livro raso.

Algumas coisas chegam a ser irritantes, de tão didáticas. Quando o livro trata de temas como dependência química, ou aborto, por exemplo, há o relato e, logo em seguida, a personagem desanda a explicar pseudo-cientificamente, o que estaria acontecendo. Um exemplo: fulano usava cocaína. Cocaína é uma droga, apresentada como um pó branco, geralmente inalada, etc. (estou exagerando, mas esse é o princípio).

Além disso, em diversas passagens que deveriam ter uma carga dramática maior para a personagem, é narrado superficialmente, achei que faltou densidade. A autora quis falar de vários temas, durante a vida da personagem, e então, em nome da quantidade, deixou um pouco a qualidade de lado.

Mas talvez esteja sendo um pouco rígida, porque trata-se de um livro voltado ao público jovem, e maior profundidade em alguns temas poderia incomodar. Enfim...

Outro ponto que me desagradou um pouco é que, nesse livro, também vi errinhos bobos no português, ou seja, faltou uma revisão mais atenciosa (e olha, juro que não saio procurando erros durante a leitura). Quer exemplo? Bem, me foge o número da página agora mas, numa frase, está escrito “nos braço”. Desnecessário.

O pior é o tempo da narrativa. Erro grande. Primeira pessoa funciona de um modo muito diferente da terceira.Como alguém narrando em primeira pessoa tem conhecimento sobre fatos e sentimentos que não estão relacionados com ela?
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Bacil 21/10/2012

Não foi para mim..
"A filha da minha mãe e eu", o romance de estreia da autora Maria Fernanda Guerreiro, retrata a convivência entre mãe e filha, que, aparentemente, não são muito próximas, e durante o livro, mostra as dificuldades que Mariana, personagem na qual narra o livro, enfrentou devido à esse "distanciamento" de sua mãe.
O livro é todo escrito em primeira pessoa, como disse, por Mariana. Uma menina que sente, desde pequena, que sua mãe é um tanto quanto amarga, principalmente com ela, e durante a narrativa, você entende o ponto de vista de Mariana, descobre o porque dessa "amargura" e se ela de fato existe entre mãe e filha.
Choro é o que não falta nesse livro. Em quase todos os capítulos alguém chora, e, isso não é comigo. Pra dizer a verdade, no marcador do livro diz: "Uma leitura recomendada para mães e filhas que já passaram dificuldades...". Se tivesse visto antes, nem teria começado a lê-lo. Não que o livro seja ruim, apenas não se enquadra no meu gosto de leitura.
Para mim, os diálogos são realmente fracos - muito fracos por sinal! - e os personagens não são bem estruturados.. Quando alguém discorda de algo e bota seu ponto de vista, essa "persuasão" é aceita numa boa na maioria das vezes e no final tudo acaba bem, um "mar de sete rosas"; além de você já deduzir o que vai acontecer ou como vai acabar.. O que era para talvez ser uma surpresa acaba se tornando aquilo que você já havia deduzido. Não achei nada surpreendente.
Além de retratar a relação mãe e filha e tentar buscar solucionar um problema para as relações conflituosas (creio que não apenas no romance, mas para ajudar na vida real mesmo), o livro aborda outros temas, como drogas, a reação dos familiares e como o viciado se sente. Alguns podem achar chocante, mas é uma realidade que não está fora do alcance de ninguém. A autora consegue abordar todos os pontos desse assunto e mostrar como os familiares devem tentar reagir e, acho eu, mostrar que o caminho não deve ser esse. Tenta mostrar o sofrimento das pessoas em volta do viciado, para ver que isso é besteira e como eles sofrem.. Um ponto positivo de ler o livro, viva! Além, também, de mostrar como uma mãe é capaz de defender seu filho de qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo. O amor de uma mãe é não se pode ser medido nem comparado, é puro e único. Como dizem: "Somente quando você ser mãe é que vai ver o que sinto e como sinto".
Uma parte que eu achei um pouco "anormal", digamos, é quando descobrem quem é que se envolve com drogas e vão todos para o médico - todos mesmo! Menos o viciado - e a partir daí é um questionamento sem igual. Todos fazem uma pergunta atrás de outra, e o médico vai respondendo tudo. Uma metralhadora de perguntas, e isso achei muito igual àquelas "Perguntas Frequentes do Consumidor" nos sites de compra.
Em geral, daria nota 2,5 para ele. Entre REGULAR e BOM. Ele tem uma leitura super-fácil, qualquer UMA - de preferência! Rapaziada, não façam como eu.. - pode ler e ver que a relação "mãe e filha" pode ser conflituosa, mas não está perdida; para tudo tem-se uma solução. Lembre que o amor de uma mãe é a coisa mais importante que alguém pode ter para si, e muitas vezes você tem que se auto-avaliar e olhar para o passado para descobrir o motivo real do conflito presente entre a sua própria família.

"[..]O fato de entender as coisas não significava que elas eram sentidas de um jeito diferente. Depois de ter a prova de que minha mãe me amava, comecei a tentar me aproximar dela. Mas, em quase todas as vezes, falhei."
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Ju 22/01/2013

A Filha da Minha Mãe e Eu
"Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha."

Assim começa o livro. Mariana descobre que está grávida e percebe a necessidade de fazer as pazes com sua história, para que se sinta capaz de ser mãe.

Ela e Helena sempre tiveram uma relação tumultuada. A mãe a via como uma rival que disputava o carinho do pai. E Mariana não entendia porque machucava a mãe, mas acabava fazendo isso de forma cada vez mais profunda.

"E foi assim, entre tantos desencontros, que descobri que existiam duas Marianas: a filha da minha mãe e eu."

Eu pensei que esse livro fosse mexer mais comigo. Mas não. Apesar de todo o talento da Fernanda ao mostrar os detalhes dos relacionamentos, acabei não me envolvendo. Mesmo assim, gostei das lições que A Filha da Minha Mãe e Eu passa ao leitor.

Para mim, o ensinamento mais importante que o livro trouxe foi, na verdade, um lembrete. Não me recordo exatamente como e quando isso é dito na história, mas a lição que quero dividir com vocês é: não adianta tentar mudar alguém, a única solução para melhorar a convivência é mudar a forma com que nos relacionamos com quem essa pessoa é.

Faz toda a diferença. Quem nunca tentou aplicar isso à própria vida, faça uma experiência.

Eu gostei da maior parte do livro. Só fiquei um pouco perdida quando mudou o centro da história. No início, o foco estava no relacionamento de Mariana com a mãe. Mas, com o tempo, surge um novo conflito e o foco é drasticamente alterado. É necessária a união e a determinação de toda a família para lidar com a situação.

"Há um limite para o que a gente pode fazer ou não. Até onde a gente pode intervir. Você fica sempre frustrada com as coisas porque acha que pode tudo e descobre, a todo momento, que não pode. É uma equação entre a onipotência e a impotência que acaba com a gente."

Uma história de amor, de compreensão, de perdão. Um drama familiar que vai, no mínimo, permitir que você reflita sobre a sua própria vida.

Postada originalmente em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2012/12/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html
Leilane 14/02/2013minha estante
Tenho um problema com o gênero, não sei o que é. Amo livros que nos fazem refletir, mas não quando temos que passar por tanto drama. Mas o lembrete é super válido, nunca podemos controlar que o outro é, apenas nós mesmos.
Adorei a resenha!


Lua 23/03/2013minha estante
Acho que é um livro que retrata muitos dramas da realidade, quantas filhas não tem relações boas com suas mães e depois que se tornam mãe, não sabem como agir. Adoraria lê-lo, pode me fazer refletir muito, como já o fiz lendo a sinopse e sua resenha.


Dani 30/03/2013minha estante
Esse livro é daqueles dramas profundos, psicológicos e sensíveis, não é? Gosto de histórias assim, a resenha me deixou ainda mais interessada, fora que adoro autores nacionais!


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Tanta gente fala desse livro, que eu pretendo compra-lo ainda nesse semestre. Estou super ansiosa para ler.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 13/04/2013minha estante
um livro que esta na minha estante e ainda não li , mas gostei bastante da capa


Thaís 13/04/2013minha estante
Eu adorei esta capa, e percebi que este é um livro que faz a gente repensar muito no que faz, espero que se um dia eu ler este livro, vou aprender a respeitar e valorizar mais a minha mãe!




Juliana Vicente 25/06/2012

http://asmeninasqueleemlivros.blogspot.com.br/2012/06/filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda.html
Quando recebi esse livro, achei a capa linda e a história promissora, infelizmente com exceção da capa, o resto é maçante, confuso e em muitos momentos sem lógica nenhuma.

Terminei o livro, mesmo não sendo uma leitura coesa e envolvente. Terminei porque precisava saber que final a autora daria a esse livro, afinal depois de tantas reviravoltas achei que o final seria muito diferente do que foi.

O livro se inicia quando Mariana descobre que está grávida, a partir de então ela irá relembrar todos os detalhes de sua infância, juventude e idade adulta. A idéia do livro é muito interessantes, mas infelizmente na minha opinião a autora não conseguiu unir as idéias, colocou fatos demais na história e não conseguiu unir as pontas, quando menos esperava outro drama era inserido na vida dos personagens sem que anterior fosse resolvido.

A mãe de Mariana é uma mulher confusa, em muitos momentos achei que ela tinha transtorno bipolar, mas estava errada, ela é apenas uma mulher fechada que não consegue falar sobre seus sentimentos e assim acaba complicando a vida de todo mundo.

Não gostei do livro, talvez por não ter conseguido achar a história realista no que propõem, sem contar que Mariana é uma personagem que agrada e desagrada muitas vezes, não consegui me identificar com nenhum dos personagens, acho que o motivo é que minha relação com minha mãe é aberta e completa.

Um ponto positivo do livro é que a leitura flui rapidamente, pois é quase todo composto de diálogos deixando de lado a parte descritiva da história, assim foi fácil chegar ao final da história de Mariana e sua mãe.

Terminei a leitura com a sensação que a autora queria escrever um livro de auto-ajuda disfarçado de romance. Eu entendi a mensagem principal do livro, só acho que não precisava enrolar tanto para chegar ao final.
Nine Stecanella 01/08/2012minha estante
Precisei navegar muito por aqui para encontrar sua resenha e assim mais um leitor que teve o mesmo sentimento que eu!




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