A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Jeniffer 27/06/2012

A filha da minha mãe e eu
Depois de duas leituras (Viva para contar e Private) meio tensas e de um gênero que não é o meu preferido, estava em busca de um livro, digamos, mais leve e que fluísse bem a leitura, mas de um modo simples e não perturbador, como foi em Viva para contar, então decidi pegar A filha da minha mãe e eu para ler, um livro que realmente me fez refletir como filha, pensar como a vida de uma mãe deve ser, enfim.

A filha da minha mãe e eu, basicamente conta a estória de Mariana e sua família, mais especificamente com sua mãe. Depois de saber que está grávida, vemos Mariana relembrar de toda sua vida familiar, do seu relacionamento 'conturbado' com sua mãe, de tudo que passou junto á ela. E nessa leitura, fazemos parte da família de Mariana, conhecemos os conflitos que ela tinha em relação a ela e sua mãe, os conflitos que tiveram em relação ao seu irmão da mesma idade e o relacionamento íntimo com seu pai.

A narrativa é em primeira pessoa, então a leitura foi como ler um diário de Mariana, ela relembra de vários fatos ao longo da sua vida que tinham a ver com ela e sua mãe, um relacionamento conturbado por elas nunca se darem bem, por Mariana sempre achar sua mãe rígida e distante demais, mas ao longo dos anos e dos momentos vividos junto a sua família, ela vê que não se trata só de sua mãe, mas de como ela age como filha também, ou seja, são duas partes errantes da estória.

Sem dúvida é uma estória bem íntima, mesmo não sendo real, não tem nada extraordinário na narrativa que não nos faça identificar com alguma coisa ali, eu me identifiquei várias vezes com alguns pensamentos de Mariana em relação a sua mãe. É um livro que como já disse no começo, me fez refletir como ajo como filha, será que minha mãe é que está errada mesmo quando faz certa coisa que não me agrada? Ou ela só está sendo mãe do jeito que aprendeu a ser?!
(...)

Leia mais em:http://mon-autre.blogspot.com.br/2012/06/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html
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Carla 02/06/2012

A Filha da minha Mãe e Eu | Sonho de Reflexão
Este é o primeiro romance de estreia da autora que leio, com 272 páginas, que retrata o relacionamento entre mãe e filha, que é tão intenso e, ao mesmo tempo, tão frágil.


“Toda relação, mesmo entre pais e filhos, é uma via de mão dupla na qual se ensina na mesma medida em que se aprende.”

Mariana sempre teve um relacionamento conflituoso com sua mãe, porque Helena era reservada, fechada, dedicada, severa, mas doce, protetora e zelosa, que abdicava de alguma coisa para proteger os filhos. Ao engravidar, começa a rever seus conceitos rumo à compreensão e ao perdão, já que sua mãe teve um passado e uma infância extremamente difícil, aonde chegou até a passar fome. A partir disso, relembra todos os momentos que passou ao lado da família com inseguranças, sobressaltos e paixões.

Tito, seu pai, teve uma infância simples e humilde marcada por uma doença, que desencadeou a superproteção da mãe que, mais tarde, viria a ser um dos ressentimentos da esposa por não se desvincular da família. Era um jovem simpático, pretensioso e de boas intenções quando conheceu a aparentemente frágil Helena, porque tinha um senso de abnegação de protegê-la e tirá-la dessa vida de padecimento, já que ela carrega um grande rancor e mágoa da mãe, uma mulher egoísta, por motivos que descobriremos ao longo da história que afetará e abalará a todos de modo brutal.

[...]

Por isso, casou-se cedo e acabou desistindo dos sonhos para cuidar dos filhos. Morria de ciúmes da filha com Tito, o que acabou virando uma competição entre as duas, porque ele sempre foi amigo, calmo, confidente, apaziguador e sempre disposto a ouvir sobre medos, angústias e alegrias, enquanto ela não sabia demonstrar seus sentimentos, pois era fechada, não levava desaforo pra casa e tampouco admitia seus erros, mas tinha uma solução para tudo, porque era forte e capaz, com um caráter e postura inabaláveis.

Mariana sempre foi próxima do irmão, Guga, sempre frágil, inseguro, rebelde, provocativo, desafiador, grosso, egoísta, irracional, mas doce e engraçado. Incomodava-se com o fato da mãe mimá-lo e protegê-lo tanto, mas tinha medo de magoá-la. Por isso, sempre agia como mãe e não como filha. Apesar de sua maneira torta de encarar a vida, Helena sempre amou os dois, mesmo tendo passado por situações terríveis.

[...]

Inconscientemente e a contragosto, Mariana se espelha nela, porque vivia competindo na sua maneira de ser e agir, como forma de chamar a atenção, mas isso a consumia em angústia, já que eram duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava. Por isso, sempre buscou o refúgio e o apoio do pai, porque sua relação materna passou a ser um círculo vicioso de rejeição e culpa.

(...): minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes. - Pág. 110


A história dá muitas reviravoltas que trará muita dor e angústia para a família, entre elas: uma descoberta onde o mundo desaba na cabeça de Guga.

Teve vários momentos comoventes, chocantes e tristes, onde vemos até onde uma mãe encontra forças para salvar um filho.

[...]

O enredo é narrado em primeira pessoa por Mariana, em cujas reminiscências doces e pungentes, há personagens complexos que nos emocionam tocando em nosso âmago, onde nos identificamos e sentimos na pele os seus dramas. A narrativa mostra o cotidiano de sua família com muita simplicidade em situações intrincadas e profundamente dissecadas com maestria.

Apesar de ter encontrado alguns erros de revisão, a leitura fluiu agradavelmente com clareza, por conta da escrita singela e dos capítulos envolventes, que gerou um torvelinho de emoções e sentimentos conflitantes, porque o livro aborda temas bem atuais, como: adoção, gravidez, aborto, abandono e rejeição familiar, abuso infantil, depressão, dependência química, alcoolismo e sexo.

Gostei de ver uma pequena alusão de uma história que amo “Pegadas na Areia", de Margareth Fishback Powers. Foi um momento lindo no livro!

Uma das grandes lições aprendidas é que nossa mãe é uma pessoa diferente de nós com sua própria essência e vivência que moldaram sua existência e isso reflete na educação que recebemos. Afinal, ser mãe é padecer no paraíso em meio aos sentimentos de amor, entrega, medo, tristeza, compreensão, aconchego, erros e virtude.

[...]

Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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Hannah Monise 15/10/2012

Um Livro Família
É uma felicidade imensa ver o quanto autores nacionais estão crescendo, tanto em número quanto em talento. E se usado algum tema do nosso cotidiano em que eu, particularmente, nunca li em outros livros, nacionais ou internacionais, minha alegria e orgulho ficam ainda maiores.

Atualmente, relacionamento entre pais e filhos é algo muito intenso a ser debatido. Hoje em dia vemos pais matando filhos e vice-versa, é tanto desrespeito entre um e outro que isso nos causa grande indignação. Esse é o tema do livro, mas utilizado de forma um pouco mais leve, como os conflitos cotidianos entre mãe e filha.

“Muitas vezes não é o que se diz que magoa, mas o tom com que se fala que faz toda a diferença.” (Página 100)

Mariana, depois de ver o resultado de seu teste de gravidez, começa a relembrar alguns acontecimentos do passado, pensando, principalmente, na relação com sua mãe Helena. Dessa forma, conhecemos mais sobre sua família e é assim que ela se coloca no lugar de filha e tenta compreender as atitudes da mãe.

A Filha da Minha Mãe e Eu é um livro muito bonito e com uma leitura bem suave. Narrado em primeira pessoa pela personagem Mariana e em linguagem coloquial, o leitor se envolve e emociona com as histórias de vida da personagem principal, de Tito, Helena, e de todos como uma família.

A autora, além de abordar o relacionamento de Mariana com sua mãe, Helena, aborda também assuntos como a infância, a adolescência, o primeiro amor e drogas. Os personagens são bem desenvolvidos e as situações mais ainda, porque, afinal de contas, quem é que nunca passou por alguns conflitos em casa?

Este é um livro para saborear de forma calma e reflexiva, principalmente por abordar a família, o bem mais precioso que temos na Terra.

“Uma coisa é fato: não dá para fugir da realidade de ser quem você é. Para o bem ou para o mal, com os anos, nossa essência vem mais para fora ainda.” (Página 263)
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Liliana 21/06/2012

A Filha da minha mãe e eu
Mariana sabe ser uma pessoa maravilhosa, mas isso não faz dela uma pessoa correta. Sua mãe também concorda com esta ideia e não facilita a boa relação entre as duas. Tito, seu pai, age de maneira contrária. Ele se aproxima, conversa e consegue se tornar o heroi da filha. Seu irmão - Gustavo - é um exemplo da pessoa que deveria e gostaria de ser, mas não consegue.
Diante de toda essa confusão emocional e familiar, espera-se uma história de rebeldia e hormônios, mas o que se encontra, na verdade, é um drama de papeis desencontrados.
Helena é uma mãe rígida e comete injustiças para apagar as tristezas e amarguras do passado, ainda assim, é uma mulher capaz de defender e proteger os filhos até o fim de seus dias. Tito perde oportunidades de mostrar sua força e agir como pai - e não um mero escudo - porque está preocupado em sempre manter os ânimos apaziguados. A família dele não ajuda, pois antes de se introduzir mais gente em um núcleo familiar, é necessário que este mesmo núcleo esteja unido, caso que não se encaixava na família de Mariana.
Não irei me aventurar a contar mais, porque é necessário ler este livro sem conhecimento algum sobre o enredo. É para chocar, impressionar, fazer os leitores reconhecerem o senso e importância de uma família unida, da verdade e de manter seus papeis separadamente.
Este livro, tão diferente do que eu esperava, não trata da vida de uma adolescente rebelde, mas trata de um exemplo de um adulto que passou por problemas e que não quer propagar isso para futuras gerações... Pois, é somente entendendo o que houve no passado que não se cometerá o mesmo erro no futuro.
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Amanda Nery 06/10/2012

Uma ida ao psicólogo.
A filha da minha mãe e eu é um livro com um tema bem complicado, acho que a maioria das filhas vão concordar comigo. Eu mesma confesso que o meu relacionamento com a minha mãe não é perfeito, mas não chega a ser tão complexo quanto a de Mariana e Helena.
Quando comecei a ler esse livro pensei que ele fosse focar apenas na relação entre mãe e filha, mas não é só isso. Para facilitar o entendimento sobre o que a Mariana sente e faz, a autora vai se aprofundar uma pouquinho não só na mãe da Mariana, mas também no restante da família: pai, irmão, tios e avós.
Mariana é uma jovem mulher que descobre que está grávida do seu primeiro filho, e o primeiro pensamento que lhe vem a cabeça é: “com meu filho vai ser diferente”, pois ela e sua mãe sofreram muito por causa de vários mal entendidos e problemas de relacionamento entre as duas. Depois dessa descoberta a Mariana começa a narrar como foi esse relacionamento com a sua mãe e para isso ela vai contando um pouco do seu passado, desde pequena até a idade adulta quando ela fica grávida.
Um ponto que eu não entendi muito bem no livro é que quando eu li a sinopse pensei que a Mariana só vai fazer as pazes com a sua história, o seu passado, depois da gravidez, e eu posso até te entendido errado, mas o que me deu a entender no decorrer da leitura é que a Mariana já tinha compreendido tudo o que tinha acontecido com ela e a sua mãe, já sabia o porquê dos seus sentimentos e atitudes, isso antes de descobrir que estava grávida. Então teoricamente a Mariana só gostaria de nos contar a sua história, mas se foi essa a intenção da autora eu acho que a Mariana deveria ter interagido mais com o leitor (o livro é narrado em primeira pessoa) e explicado o porquê de ela querer nos contar a sua historia.


Mas enfim seja lá qual foi a intenção do livro a Mariana segue contando a sua historia, e aproveita e conta um pouco da historia de outros dos seus familiares, e confesso que em alguns momentos eu ficava perdidinha. Porque em alguns momentos estava sendo narrada alguma situação cotidiana da vida da Mariana, ai de repente ela começava a falar da infância do pai, ou quando eu via, ela já tava falando da infância da tia... E eu pensando: espera! Estamos falando de quem agora? Enfim depois de passada essas histórias familiares eu consegui acompanhar a narrativa mais tranquilamente.
Eu não vou focar nas características dos personagens porque é exatamente isso que o livro vai fazer. Então resumindo, “A filha da minha mãe e eu” é um bom livro, a história é bem humana, com personagens bem próximos a realidade, com pessoas que tem defeitos e qualidades, que sofrem e também tem momentos felizes. Tirando algumas partes que me deixaram confusa durante a leitura, o livro não chegou a ficar arrastado em nenhum momento, conseguiu me manter ligada na leitura, mas também não foi algo que chegou a me prender. Um livro que nos faz refletir um pouco sobre a nossa própria história.

“Toda relação, mesmo entre pais e filhos, é uma via de mão dupla na qual se ensina na mesma medida em que se aprende.”
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Felipe Miranda 08/09/2012

http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2012/08/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu-maria.html
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Janaina.Granado 30/08/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu

Esse livro nos mostra vários problemas do cotidiano de uma família, e principalmente a relação entre Mariana e sua mãe.
A relação com sua mãe nunca foi das melhores, a mãe tinha ciúmes da filha com o pai, e a mãe acabava deixando a filha de lado e através disso Mariana acaba se aproximando mais do seu pai, eu sempre ouvi dizer que a filha sempre é mais apegada ao pai.


Eu estava gostando da Mariana, sempre sendo uma boa moça, educada, até que em uma de suas atitudes acaba meio que "chutando o balde" e vem a fazer algo que eu não gostei e muito menos concordei. O engraçado foi que sua mãe sempre tão enérgica, quando Mariana conta o que fez a mãe age com muita naturalidade, como se fosse uma atitude normal, e para mim o que ela fez jamais será normal, eu penso como uma pessoa pode viver depois disso, e a culpa como fica?


Dona Helena a mãe de Mariana nunca teve uma figura de mãe em sua vida, por isso talvez tenha sido bastante dura com seus filhos, mas sempre querendo o melhor para os dois tanto Mariana quanto Gustavo.


O Pai não se destacou muito na história para mim, ele apareceu nas horas em que Mariana precisou dele, sempre foi um homem muito bom.


O desfecho do livro foi meio que eletrizante, não esperava por esse final, gostei bastante e Mariana que achava que a mãe não a amava pode perceber que estava muito enganada, a mãe sempre a amou , mas do jeito dela.


Parabéns a autora Maria Fernanda Guerreiro, a escrita foi muito bem feita, a história bem conduzida.
Mais um nacional que terá um lugarzinho especial na minha estante.


Blog: http://livrospuradiversao.blogspot.com.br
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Juliana G Neves 04/12/2012

Surpreendente
Um livro que trata de uma relação sempre tão intensa e importante. A narrativa de Maria Fernanda Guerreiro é surpreendente. Ela te leva para dentro da história de Mariana e Helena, mãe e filha passando por uma ajuste de ponteiros que ficaram atrasados por um bom tempo.

Helena descobre que está grávida, e a notícia mexe muito com ela, a ponto de resolver que antes de ter um filho ela precisa arrumar sua relação com sua própria mãe.

É uma narrativa mergulhada em emoção do início ao fim. Todos os personagens ganham atenção, sejam primários ou secundários. São histórias de vida, que convencem e despertam sentimentos controversos no leitor que acompanha cada um como se estivesse dentro do enredo. É um livro forte, diferente, marcante e cadenciado. São trechos certeiros e desafiantes.

A autora apresenta muitos conflitos ao longo do livro, mas todos necessários para encaminhar a um final digno, que prende uma parte sua dentro da história. Você não vai sera arrepender de ler.
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Thiana 21/09/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu - Maria Fernanda Guerreiro
Com vários livros na fila para serem lido, “A Filha da Minha Mãe e Eu” passou na frente depois de eu ter dado uma olhadinha em algumas páginas.
Livros que tem na capa, foto de pessoas não são, muito de meu agradado, mas nos últimos meses estão começando a ganhar meu coração. Esse livro conta a história da difícil relação de Marina e sua mãe, Helena.
Marina descobre que está grávida, mas para sentir que está preparada para ser mãe ela precisa rever todo o relacionamento que teve com sua mãe ao longo de sua vida. A relação das duas não é nada bom, cheia de falhas de comunicação e até mesmo a falta, de em alguns momentos, uma se por no lugar da outra. Como o livro é narrado pela própria Marina, podemos ver tudo o que a garota sente, tudo o que pensa, porém guarda para si.
Marina tem um irmão mais velho, e em grande parte do livro ela sempre pensa que a mãe gosta mais dele do que dela e isso nós leva a acreditar nisso também. Já a relação dela com o pai, Tito, é a coisa mais linda do mundo, que pai mais bacana ele é.
Logo nas primeiras páginas o livro já me arrancou lágrimas, foi impossível não se colocar no lugar dela e pior ainda foi perceber que algumas situações vividas por elas até pareciam algumas vividas por mim, mas vou logo frisando minha mãe não é NADA parecida com a Helena. Teve alguns momentos que senti um ódio dela,Helena, porém chegou um momento que tive que admitir que se em alguns momentos ela era a pior mãe do mundo em outros ela desempenhava esse papel tão plenamente que tive vontade de entrar no livro e dá um abraço nela.
O único ponto negativo que achei no livro é que às vezes os pensamentos de Marina não segue uma ordem cronológica, em um determinado momento, por exemplo, ela narra uma situação, mas em outro capítulo ela conta uma coisa que aconteceu muito antes do que foi abordado no capítulo passado. Mas dá para entender tudo direitinho.
O livro tem alguns personagens que passam rápido e dá muita vontade de conhecê-lo melhor, e é nessa hora que é preciso lembrar que o enfoque é Marina e a mãe.
O final também não me agradou achei que o desfecho sobre a questão principal do livro ficou vago, ele responde os porquês de algumas situações, mas achei que podia ter sido mais emocionante. Mesmo assim o livro é mais que recomendo.
Para quem me conhece sabe que livro nacional é raridade na minha estante, não por não gostar, mas é que antes eu era esmagada pelos livros estrangeiros e nem me importava com o que era nosso. Isso graças a Deus mudou e foi com “A Filha da Minha Mãe e Eu”.


BLOG GAROTAS DE PAPEL - garotasdepapel.blogspot.com.br
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Renata 19/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu


Mariana é uma jovem que, ao descobrir que está grávida, decide que vai agir de forma diferente da que sua mãe agiu com ela quando era criança. Ela não quer cometer os mesmos “erros” que achava que sua mãe havia cometido na sua criação e de seu irmão Guga.


Durante o livro Mariana nos conta como foi a sua vida e a conivência com Helena sua mãe e com Tito seu pai. As relações entre eles, a forma como Mariana era tratada pela mãe que sempre dava razão ao irmão um pouco mais novo, Guga. Já Tito, o pai sempre estava mais aberto à filha, conversavam muito e sempre foram bons amigos o que causava ciúme em Helena e fazia com que ela tivesse muitas vezes, atitudes grosseiras em relação à filha!


"De repente, veio uma imagem na minha cabeça: minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes." (pág. 110)

Muita coisa é narrada por Mariana desde a sua infância, até a juventude. Os conflitos com a mãe, a rejeição que sentia, o amor pelo pai, os problemas com o irmão e do irmão, os problemas da mãe em relação à família do pai e isso vai fazendo com que ela entenda os motivos pelos quais a sua mãe é uma pessoa tão dura e muitas vezes até amargurada.

A história é muito bem construída e confesso que no começo não achei que o livro seria tão bom! A narrativa da Maria Fernanda é muito boa e apesar do livro ser repleto de histórias densas e abordar superficialmente vários temas que são até certo bem delicados porém atuais e recorrentes como drogas, homossexualidade, pedofilia e aborto, tudo é tratado de uma forma leve que, em alguns momentos eu cheguei a achar banal a forma como eles foram abordados, alguns deles mereciam uma discussão maior, em minha opinião!

"Passei boa parte da minha vida alternando entre querer ser igual a minha mãe ou ser tudo o que ela não era. Mas, o mais curioso é que, em ambos os casos, a referencia era a mesma. Até quando eu queria ser completamente diferente dela, era nela em quem me espelhava." (pág 203)

Os personagens são bem intensos e todos tem uma relação com os conflitos que Mariana carrega! O livro é bem comovente. As coisas que a mãe da Mariana faz com ela coitada deixa a gente se perguntando por que, e quase me arrancou lágrimas durante alguns trechos! Mais uma vez me perco na escolha da Editora Novo Conceito pelos temas que são publicados pelo selo Novo Conceito Jovem e acho que esse selo é apenas para autores nacionais e não pelo conteúdo trazido pelo livro.

O livro está mais do que indicado, foi uma ótima leitura! Como não poderia deixar de falar, a diagramação é típica da Novo Conceito, as páginas amarelas, letras e espaçamento ótimos e que facilitam muito a leitura!
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Samantha @degraudeletras 16/07/2012

Samantha M. - Word in my bag - http://wordinmybag.blogspot.com
Eu não estava muito empolgada para ler esse livro, achei que fosse uma estória melosa sobre relacionamento familiar e só. No final das contas, A Filha Da Minha Mãe E Eu se tornou uma super viagem na vida de uma família, mas não qualquer tipo de viagem.

Depois de descobrir que está grávida, Mariana começa a contar a estória da sua vida, o relacionamento dela com a mãe, para ser mais específica.

Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe...

A autora nos leva para uma análise dos acontecimentos na vida da família de Mariana. Em especial aqueles momentos em que na mente de uma criança tornam-se um grande pesadelo e muitas vezes deixa um complexo para a vida toda. Mas deixando de filosofar muito... a protagonista narra sua vida sob um olhar maduro e psicologicamente bem trabalhado, mostrando o começo e até onde as raízes de certos acontecimentos podem dar.

Chega um momento em que o drama do livro muda de foco, passando da Mariana para o Guga -seu irmão mais velho- isso deixou a estória cansativa e sem rumo, já que o que estava em jogo o relacionamento de Mariana e Helena de forma mais direta, mas não chegou a comprometer seu mérito de estória bem estruturada.

Uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha.


Só para esclarecer, algumas pessoas perguntam se é a estória de duas irmãs, por causa do título. Mas essa frase é como Mariana se sente em relação aos seus sentimentos com a mãe.

E foi assim, entre tantos desencontros, que descobri que existiam duas Marianas: a filha da minha mãe e eu.

Maria Fernanda Guerreiro soube dar uma estrutura muito bem formada e trabalhada ao seu livro, mas cometeu um pequeno deslize ao mudar o foco da estória por um momento. O livro acabou ganhando só três estrelas por causa disso.
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Marina 10/08/2012

A minha, a dela, a nossa vida
Autora brasileira, já merece atenção por isso. Há tempos não lia uma história onde a trama não era um casal.

Nessa obra, a história se baseia na relação entre mãe e filha, Helena e Mariana, num contexto abalado por separação conjugal, abandono e drogas.

Interessante como a autora construiu uma leitura leve sobre um tema que pode ser pesado. Conflitos familiares, particularmente entre mãe e filha, onde pequenos gestos e discussões podem destruir um relacionamento, mudar uma personalidade e alterar até um futuro.

Marina se sente preterida pela mãe em relação ao irmão Guga. Assim, apega-se ao pai, o que deixa Helena com ciúmes, na concepção de Mariana.

A relação de Helena e Mariana nunca pareceu relação de mãe e filha, Mariana tentava se aproximar da mãe e ao mesmo tempo protegê-la de qualquer desgosto, portanto, a filha tentava se tornar a mãe.

Uma leitura agradável, indicada para mães e filhas, podendo ajudar a dirimir conflitos.
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Jaqueline 29/06/2012

Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe... Cap.1

Assim que vi a capa desse livro eu me encantei, e achei que prometeria uma história bem envolvente e tinha tudo para me agradar, mas não foi assim. Tem menos de 300 páginas, um número bem tranquilo, e quando um livro assim me conquista eu leio muito rapidamente, sem perceber. Com “A filha da minha mãe e eu” não foi assim, apesar de ter poucas páginas para eu terminar de lê-lo eu tive que brigar muito com a vontade de deixar de lado. Continuei firme e forme para saber o final dessa história.

O livro começa no momento em que Mariana descobre estar grávida, e a partir de então ela começa a relembrar de todos os momentos a partir de sua infância, chegando até a idade adulta. Ela sempre teve uma convivência melhor com o pai, pelo fato da mãe ser bem fechada, não conseguindo demostrar seus sentimentos. Mas no decorrer da leitura a autora mostra que a dona Helena teve muitos motivos para ser como é ela só está sendo a mãe que aprendeu que ser.

Os assuntos abordados no livro são de grande importância, mas a autora coloca tanto drama que me entediou, o foco saiu de Mariana, e partiu para o seu irmão Guga, e depois já começava com mais um drama. Enfim, ficou tudo muito vago, muitos assuntos não caminharam bem para chegar ao final. A narrativa em momentos era muito rápida, e eu esperava mais detalhes, mais conteúdo.

Ler esse livro me fez ver que eu tenho que agradecer muito mais pela mãe que tenho. Certo que cada um tem seu jeito de criar os filhos, mas o diálogo, os bons modos e o respeito são fundamentais em toda criação.

Apesar de não ter gostado tanto desse livro eu recomendo a quem está à procura de uma leitura despretensiosa, sem muita tensão.
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Ká Guimaraes 06/09/2012

Resenha feita pela Neiva Merieli - colaboradora do Acordei
O livro começa quando Mariana, a personagem principal descobre que está grávida e então toma uma séria decisão: com seu filho tudo será diferente, e só então ela passa a ser filha de verdade.


Depois da primeira parte onde ela descobre estar gerando um filho, somos remetidos ao princípio de tudo. Narrado em primeira pessoa, através de uma leitura fácil e em nenhum momento cansativa, a personagem conta detalhes importantes de seu relacionamento com sua mãe Helena, desde que era ainda criança.

Mariana, apesar de ser muito unida ao irmão Guga se sente inferiorizada em relação a ele, que claramente recebe mais atenção da mãe e dessa forma ela acaba priorizando a amizade com seu pai Tito, grande amigo, companheiro e confidente e não se dá conta que com essa atitude está magoando profundamente sua mãe que se sente enciumada com essa relação.

Apesar de tudo e da aparente preferência que Helena sente pelo filho homem, ela é uma leoa e não permite que ninguém magoe seus filhos, para admiração de Mariana que a considera a melhor mãe do mundo apesar de sentir muita mágoa de suas atitudes impensadas e sua falta de demonstração de carinho.

Como qualquer outra família eles enfrentam várias situações, crises, problemas e também momentos felizes e marcantes e o que mais me impressionou foi a união dessa família, que deveria servir de exemplo para muitos.

Uma das coisas que me marcou foi entender através do livro que mãe e filhos em algum momento de suas vidas serão injustos um com o outro mas nem por isso deixarão de se amar.

Enfim, minha opinião sobre o livro é a seguinte: todo mundo deveria ler um livro assim pelo menos uma vez na vida, ele não é um romance, nem um drama, talvez ele pudesse até se classificar em uma variação de auto-ajuda (e para quem torceu o nariz, esquece, a narrativa é muito boa e ao contrário da maioria dos livros que encontramos vários pontos baixos, o livro A filha da minha mãe e eu, me impressionou por ser uma sucessão de fatos relevantes e em nenhum momento se tornar uma leitura chata). Outra coisa que achei interessante foi ter a nítida impressão de que se tratava de fatos reais, posso estar errada mas acho que tem muito de realidade em tudo o que li.

Poderia facilmente classificar o livro como muito bom, não fosse alguns temas abordados pela autora como homossexualismo e aborto, e para mim ficou clara sua opinião em relação a esses assuntos que vão totalmente contra minha formação e meus princípios morais, além de tratar sexo versus amor com uma certa falta de tato.

Mas como um todo o livro é muito interessante, tem uma narrativa fluente e eu recomendo com certeza.
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