Resenhas - Freud, me tira dessa!

Juliana.LaCosta 02/01/2021

Leitura leve
Uma leitura leve e descontraída. Comecei a ler na academia para passar o tempo enquanto fazia esteira. Dei algumas risadas e gostei da experiência de leitura.

Cynthia França 08/05/2012

Um chick lit da melhor qualidade
Um chick lit da melhor qualidade. É assim que defino o livro de estreia da Laura Conrado. Considero este o livro de estreia, porque os anteriores eram voltados ao público infantil. É com Freud, me tira dessa! que Laura dá seus primeiros passos na literatura "adulta", estreando "com louvor".
Não gosto de ficar esmiuçando a narrativa nas minhas resenhas. Acho que o objetivo de uma resenha, definitivamente, não é esse. Gosto de falar do que senti e experimentei ao ler o livro.
Então, vamos lá.
O livro é uma delícia! Envolvente e cativante, do início ao fim. Eu ficava com gostinho de "quero mais" cada vez que precisava interromper a leitura.
A escrita leve e fluida da Laura facilita demais a leitura. E o seu português "certinho" também. Embora pareça óbvio que um escritor escreva corretamente, não é o que tenho visto por aí, infelizmente. O que - é importante dizer - não é culpa apenas dos autores, mas também das editoras (com exceções, é claro), que não prezam por uma revisão de qualidade.
A personagem central do livro, Catarina, é muito real, muito humana, e isso me agradou profundamente. Gosto de personagens com as quais me identifico. De carne e osso, como gosto de dizer. Apesar de amar os chick lits, às vezes, sinto falta disso nos personagens. Mas com a Catarina foi diferente. Ela é uma garota comum que, apesar de viver uma experiência insólita (apaixonar-se pelo analista), não se afasta do mundo real em nenhum momento.
Gostei muito da forma como a Laura tratou os problemas vivenciados pelos personagens - um misto de sensibilidade, humor e perspicácia. A relação de Catarina com sua mãe é um bom exemplo disso. Laura mostrou grande habilidade para tratar de uma questão, na minha opinião, complexa, sem decepcionar o leitor.
O universo dos personagens e seus dramas me acompanharam por um tempo, depois que já tinha terminado a leitura, especialmente a experiência vivida pela Fabi, por guardar íntima relação com o drama de uma das personagens do meu próximo livro.
Quem gosta de chick lits vai adorar. A Laura fala diretamente com o leitor. Parece um bate-papo, uma conversa entre amigas (ou amigos). Muito bom!!
Em resumo, garantia de boas risadas e boas reflexões.
Com certeza, recomendo!!

Resenha publicada no blog A menina que amava livros
http://cynthia-ameninaqueamavalivros.blogspot.com.br/

AndreLSarausa 06/08/2012

Resenha - Freud, me tira dessa!
Catarina é uma jovem de 23 anos que mora no interior de Minas Gerias, mas se muda para a capital para poder trabalhar. Catarina consegue um ótimo trabalho. Ela trabalha em uma empresa, e além de fazer o que é sua função, ela ama criar projetos para o bem estar dos trabalhadores da empresa em que trabalha, e ela pode fazer isso tranquilamente com seu cargo.

Catarina é tão boa em seu trabalho! Mas no amor... Bem, está tudo indo de mal a pior. Rubens, seu "ficante" da vez terminou com ela para namorar a mulher mais sem sal do trabalho dela. Ou como Catarina diz, a mulher mais sem sal do planeta! Além de se sentir rejeitada, se sente a pior pessoa do mundo para perder seu ficante para uma mulher como aquela.

Então ela resolve fazer terapia! Visitando sua família, ela descobre uma amiga que está fazendo terapia e está amando.. Catarina fica louca para fazer também. Mesmo seus pais sendo um pouco contra, ela marca e vai fazer a terapia. Ela começa com Luiz, seu terapeuta, alguns anos mais velho, e o tipo dela. Não demora muito para ela se apaixonar por ele.

Tentando resolver sua vida, casos amorosos, e gostando do terapeuta.. Isso tem tudo para não dar certo. E realmente não da. Ela vai para a terapia para tentar ter uma melhora em sua vida, mas começa a esconder certos fatos que são bastante relevantes para a terapia, mas ela quer parecer perfeita aos olhos de Luiz.

Em meios a muitas ilusões, desilusões, trapalhadas, confusões, acidentes, momentos vergonhosos, tristeza, choro, briga e felicidade, Catarina tenta arrumar sua vida e ficar com o terapeuta.






Gostei muito! Catarina é uma personagem muito real. Ela poderia ser sua prima, sua amiga, até ser você! Ela é uma personagem muito forte e determinada, mas tem um pitada de infantilidade e alguns traumas em sua infância. É realmente uma jornada ao autoconhecimento. Ela começa a perceber onde está errando, o que tem de errado com sua vida e como arrumar isso. Não só Catarina, mas nós também podemos fazer uma auto-analise de nós mesmo lendo esse livro.

Um livro leve, mas muito bom, e que passa uma mensagem.
É tão fácil se identificar com o que Catarina passa! É tanta coisa que é quase impossível você não se identificar com alguma.. "Poxa, também sou assim" é o que você fala enquanto lê.
Realmente é um livro muito bom, com uma história muito bem construída, personagens e situações extremamente reais e uma pitada de humor excelente!

Jéssica @paraisoliterario 06/11/2012

Freud, me tira dessa! {resenha para o Lendo & Comentando}
Faz um tempinho que eu já ouvia falar desse livro na blogosfera, vi algumas resenhas dele por aí e todos falando super bem. Foi então que a fofa da Rapha do Equalize da Leitura convidou uma de nós do L&C pra participar e, claro, eu aceitei.

Catarina é uma jovem mulher cuja vida muda muito depois de se formar na faculdade, esta sai de sua cidade natal e vai morar em Belo Horizonte. Já na capital mineira ela consegue um emprego em uma empresa multinacional, sua vida profissional está muito bem. Mas nem tudo são flores, claro.

Ela já não aguenta mais levar fora dos homens com os quais começa um relacionamento, toda vez que pensa que está dando certo o cara da vez termina com ela, o último a terminar com ela foi Rubens, um colega do trabalho com o qual ela vinha se envolvendo já a alguns meses. Ele termina com ela porque acabou se apaixonando por outra, mas o pior é quando Cat descobre com quem ele está agora, uma garota com a qual ela jamais imaginou que representaria qualquer perigo.

E quando ela pensa que nada poderia ser pior que ser trocada por uma sonsa, quando vai visitar a família em um feriado descobre que sua irmã mais nova está namorando o amor da sua adolescência, Arthur, um garoto com o qual ela já havia ficado e tentado namorar quando mais nova, sem sucesso. A partir de uma conversa com uma prima Cat decide que o melhor é fazer terapia, para tentar descobrir o que há de tão errado com ela.

Chegando em casa ela começa a colocar em prática o plano de achar um terapeuta e pelo telefone acaba marcando uma consulta com o Doutor Luiz, assim no dia combinado ela aparece no consultório dele. Com o passar do tempo ela acaba se apaixonando por ele e é aqui que as coisas ficam complicadas pra nossa divertida Cat, ela não está mais fazendo terapia para tentar resolver seus problemas, o que tenta fazer é impressionar seu analista.

Laura Conrado soube escrever um chick lit muito engraçado, as confusões nas quais a Cat se envolve me fizeram rir muito durante a leitura, mas ele também tem uma carga grande de drama, como por exemplo, o relacionamento entre a nossa protagonista e Amanda (sua irmã mais nova), ou com seus pais.

O que me desagradou em Freud, Me Tira Dessa! foi a forma como a autora abordou a paixão platônica entre Catarina e Luiz, em uma determinada passagem ela até persegue o terapeuta! Ok, foi até engraçado, mas eu pensava assim "acho que é exagero isso". Também senti falta de um pouco mais da parte que envolve a terapia em si, gostaria de que mais páginas tivessem sido dedicadas às conversas que aconteciam no consultório do Dr. Luiz.

O livro foi uma leitura leve, mas que em alguns pontos me fez refletir, e para quem já leu, gostou e quer mais, Freud, Me Tira Dessa! vai virar série, alguns dias atrás a Laura fez uma pergunta e de vez em quando faz alguns comentários sobre o próximo volume em seu twitter.

Então, minha nota para esse livro é três estrelas, espero de coração que a continuação faça ainda mais sucesso e que a Laura, que é uma pessoa maravilhosa, consiga atingir seus objetivos. Também peço milhões de desculpas à Rapha pela demora em postar a resenha, mas eu estava numa fase meio difícil. Um obrigada muito especial à Rapha por ter lembrado do blog e me convidado para o book tour!

Talita 15/09/2012

O melhor do chick-lit nacional com certeza.
Super recomendo a todas as mulheres. :)

Ana Maria 28/11/2012

Um livro muito especial
Ouvi muita gente dizer que Freud, me tira dessa! é um livro que merece virar filme.
Comprei e, com muita expectativa, mergulhei nessa maravilhosa história de uma jovem que quer resolver seus problemas, mas acaba apaixonando pelo analista. Nunca me apaixonei pelo psicólogo, mas afirmo que essa história poderia ser minha.
Com muitos problemas de ciúmes, inseguranças, palavras não ditas e mágoas, a autora narra com perfeição as sessões de terapia.
Como aprendi sobre mim!
Certamente, mudei muito meu jeito de ver as coisas. Deu até vontade de fazer terapia.
E claro: o livro é divertido demais! Ri diversas vezes!
O livro se tornou um dos meus favoritos. É de cabeceira mesmo.

bella 28/01/2024

Simplesmente adorei! a cat é uma querida que só sofre, tadinha. me identifiquei com boa parte do livro. que bom que deu tudo certo pra ela? vou procurar ler a continuação.

Marcelha.Leone 26/01/2013

Freud, me tira dessa!
Freud me tira dessa! É a estreia, em um romance jovem, da escritora Laura Conrado.
Ganhei este livro de uma amiga de presente de natal, a referência ao pai da psicanálise no título chamou a atenção, e confesso que já havia namorado o título na livraria.
O chick-lits conta a história de Catarina, que se auto-apelidou de Cat (gata em inglês), uma jovem de 23 anos que se muda do interior de Minas Gerais para a capital Belo Horizonte por conta de seu novo emprego, passando a morar sozinha. Em conflito com sua vida amorosa, definida como catastrófica, e sua vida familiar a protagonista decide fazer terapia.
Em busca de conhecer a si mesma, Cat se vê apaixonada por seu terapeuta. Confusa, no auge de sua angustia a jovem busca ajuda recorrendo ao pai da Psicanálise "Freud, me tira dessa!".
A leitura é leve e divertida, diria até despretenciosa. Teorias psicanalíticas são apresentadas de formas superficiais, o que para nós psicólogos deixa a desejar. No entanto, a autora deixa bem claro que o objetivo não é este, mas que dá um gostinho de "quero mais" isso dá.
Toda tragetória de autoconhecimento é dolorosa, e não podia ser diferente com Catarina. Ao nos apresentar esse processo, a autora nos coloca em contato com o nosso eu. Impossivel não refletir sobre questões pessoais, ao acompanhar o processo terapeutico de Catarina, e assim se identificar com algumas de suas questões.
Laura Conrado me arrancou risos e lágrimas, que fluiram de forma muito sutil, e até inesperada.
Um ponto negativo do livro é sua revisão, esta deixa muito a desejar. Apesar de eu ter lido a 2ª Edição, foram encontrados muitos erros. Penso que a editora deveria ter um pouco mais de carinho com a obra e seus leitores.
O livro termina com jeitinho de não ter terminado... Será que Laura Conrado o fez propositalmente para dar continuidade às aventuras de Catarina? Fiquei com esse pensamento.
Ao ler o ultimo paragrafo me lembrei dos "Três ensaios sobre a teoria da sexualidade", escrito por Freud em 1905.
Despretencioso e bem escrito, "Freud, me tira dessa!" é uma leitura leve para quem deseja se divertir. A autora cumpre o que promete!

pedelaranjalima 22/07/2021

Razoável
O livro não é ruim, eu gostei das aventuras de Catarina, mas pra quem é acostumada com chick lit, o final foi bem decepcionante.

Janaina Vieira - Escritora 02/03/2013

As aventuras e desventuras de Cat.
Quando começamos a conhecer a vida de Cat, a Catarina protagonista da história, dificilmente deixamos de nos reconhecer em alguma das situações que ela vive. Eu mesma me vi ali em várias delas. Há quem não acredite, mas a vida das pessoas todas, de modo geral, têm scripts muito parecidos. Daí o reconhecimento que invariavelmente acontece.

Na minha opinião, o grande mérito da obra é conseguir falar de assuntos sérios usando a comédia quase que o tempo todo. Porque, por mais que os dramas de Cat sejam realmente sérios, não há como não rir de suas desventuras! Contudo, Cat foi rejeitada pela mãe ao nascer, sendo obrigada a competir com o irmão mais velho e a irmã caçula, numa disputa por atenção que é tão comum na vida real e que pode, efetivamente, causar pesados problemas emocionais ao longo da vida. Mas Cat, seja como for, de um jeito ou de outro, consegue ir dando a volta por cima, mantendo-se sobre os saltos, mesmo nas situações mais bizarras - como quando revela seus piores problemas e segredos em um e-mail para a grande amiga, mas, por engano, o envia para o maior fofoqueiro da empresa onde trabalha!

Enfim, um ótimo livro, que sabe tocar em feridas com a leveza de uma pluma, fazendo pensar sim, mas fazendo rir muito a cada página.

Super recomendado!

Sarah 04/08/2013

Freud Me Tira Dessa! de Laura Conrado
Freud Me Tira Dessa foi um livro bom! Teria dado cinco estrelas se não fosse pelo final. Não sei dizer se isso se deu pelo fato de não ter agradado a mim, pessoalmente, ou se foi porque a autora não soube como concluiu uma estória tão perfeita e bem construída.
Apesar do final ruim , dei quatro estrelas porque adorei a narrativa de Laura Conrado. Adorei a forma rápida com que ela rápida com que ela decidiu contar a estória de Cat, contudo sem deixar ficar superficial. Em várias resenhas que li, diziam que o livro é engraçado, não achei. Descontraído, sim, mas não dei gargalhadas com ele. Isso não foi um ponto ruim. Laura conseguiu nos contar a vida completamente confusa da protagonista, e de quebra os problemas dos demais personagens, de forma bastante dinâmica.
Outra coisa que adorei no livro foi o interesse que tive, não só pela vida de Cat, mas pelas personagens que a rodeavam. Queria deixar de odiar Amanda por ser tão chatinha, queria entender como Paula podia ser tão idiota (na falta de uma palavra melhor), saber mais sobre a estória de Mon, descobri se Fabi um dia deixaria de ser fútil, conhecer as aventuras de Lucas nos EUA, explorar a relação de Guto e Cat, e claro, óbvio e com certeza aproveitar um pouco mais do Luiz; adorei esse cara!
Em suma, Laura acertou a fórmula do chiclete em seu primeiro livro e estou ansiosa pelo próximo.

Larissa Amaral 29/05/2022

Gostei
Conhecer a si mesma e se livrar dos próprios traumas não é e nunca será tarefa fácil, porém muitas vezes precisamos lutar contra isso para nos curar internamente e nos aceitar do jeito que somos.
Fiquei triste pelo final romântico sem graça que a Catarina teve.

Kel 28/01/2021

Uma leitura cheia de altos e baixos, no início não gostei tanto e empurrei alguns capítulos, mas do meio pro fim fui me identificando mais com o desenvolvimento da personagem, dei boas gargalhadas e refleti um pouco sobre vários assuntos.

dudu ð 14/08/2023

Legal!
é um livro estigante, eu gostei de como se desenvolveu, mas esperava algo bem diferente! com mais lições de vida e conselhos que poderiam me ajudar a entender algumas coisas, já que desde o começo, me vi muito na Catarina. porém acho que ela viveu sua descoberta e a minha, só eu posso descobrir. mas me deu vontade de voltar para terapia e entender melhor oque ando sentindo. é um livro bom, mas antigo, então tem algumas falas meio ultrapassadas.

Nádia 20/09/2012

Freud me tira dessa!
Um livro leve e divertido,ideal para devorar em um feriado, mas que possibilita também algumas reflexões sobre o nosso "eu", auto-conhecimento e escolhas...