As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - As Brumas de Avalon


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Evy 11/01/2017

Um livro maravilhoso, que aborda o paganismo de forma única, também traz um olhar diferenciado sobre Morgana e sua relação com Arthur.
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Camila TQR 21/11/2016

A história do rei Arthur contada pelas mulheres
Fazia bastante tempo que havia comprado esta coleção, e ainda não havia lido. Minha mãe (graças a Deus) insistiu muito para eu ler, e então simplesmente foi : Encantador.
O começo é arrastado, o livro em si é cheio de detalhes, porém tudo é belo e muito bem escrito.
Você começa a entender o mundo no qual vive o Reino Arthur e como as suas escolhas vão levando a um caminho cheio de mistérios.
Morgana é uma mulher fantástica, mas ainda acima de tudo é humana.
Só lendo para você entender o que quero dizer.
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Fabi 19/11/2016

Poderia ter sido melhor... e mais curto.
É uma grande saga, mas confesso que não terminei com tanta empolgação do mesmo jeito que comecei.
As situações e diálogos e reflexões por muitas vezes se repetiam e pareciam se arrastar como se eu estivesse no país das fadas.
Apesar do extremo poder dado às personagens femininas, por muitas vezes, elas me pareciam criaturas extremamente egoístas, irritantes, pirracentas e que justificavam todas as suas ações por vontade da Deusa. Ou então, eram criaturas apáticas, guiadas por um instinto feminino primário de casar e ter filhos – o que é perfeitamente compreensível em se tratando da época na qual a saga é narrada.

Eu ficava pensando no que estas mulheres tão poderosas fariam se realmente chegassem ao poder. Aliás, que poder é esse que elas tanto queriam ter? O Arthur já reinava tecnicamente por influência das mulheres (ou da Deusa), que raios mais essas mulheres queriam? Que todos se curvassem perante ao domínio de Avalon? Só porque a tida religião mais antiga era a certa?
Fato é que os braços do Cristianismo estavam se espalhando e Dona Morgana não aceitava e tinha crises de pirraça ridículas quando se via em uma conversa minimamente técnica com o Merlim Kevin.
Para mim, ele era o personagem mais centrado da saga. Soube perfeitamente observar a passagem do tempo e as modificações na sociedade e crenças. E, se pararmos para pensar um pouco, é exatamente isso o que acontece hoje em dia. O que estudamos como mitologia grega ou romana, era o vivido na época, religiões vivas.

O que dizer de Gwynevere? Sem dúvida a personagem mais irritante da saga, mais ainda do que Morgana. Esse medo paralisante de descampados deveria ter uma justificativa psicológica muito forte, mas que em nenhum momento foi abordado. Uma criaturinha frágil, egoísta, manipuladora e que ficava pensando a todo tempo se seria castigo de Deus ela ser estéril. Ah... faz favor... Se a história fosse realmete contada como deveria ser ela tomaria um pontapé do Arthur nos primeiros 5 anos de casada; onde já se viu um rei sem herdeiros? Vejam bem, eu estou refletindo uma postura da época! Esse era o padrão e o cara viver esse tempo todo com uma mulher que não dá frutos e ainda por cima sendo corno foi demais para o meu coraçãozinho.

A personagem mais interessante de todas as mulheres é, sem dúvidas, a rainha Morgause. Desde descrita na casa de Igraine, é ela quem dá a dose de malícia, espírito livre, poder e astúcia de uma mulher naquela época. E seu final é bem interessante, diga-se de passagem. O choque de realidade que ela tem é exatamente como o nosso nos dias de hoje. Palmas eternas para ela..

Enfim, no geral eu gostei, mas confesso que a maioria dos personagens me decepcionou ao longo da história e, na minha humilde opinião, a coisa poderia ser bem mais enxuta.
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Elizabeth 13/11/2016

nota 10
um livro que te ensina, que cresce em você
quem não leu deve ver, pra quem já leu a certeza de reler o livro
não achei uma leitura fácil mais com certeza é uma leitura que vale a pena ser feita
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Juliana 25/10/2016

Maravilhoso
Duas vezes eu lia e duas vezes me encantei, se lesse mais vezes, mais linda ainda seria a história do rei Arthur e seus cavaleiros da Távola redonda, narrados pela perspectiva das mulheres. Mulheres que também foram importantes para a história é sofreram em um mundo cada vez mais masculino. O livro tem um miticismo, que nos leva a desejar um dia conhecer a ilha de Avalon. Também apresenta a triste realidade que as sociedades não cristãs passaram, quando viram sua cultura ser sobrepujada pela nova religião. É triste ver o mundo das fadas se fechar e a deusa mãe ser esquecida. E a cultura do cristianismo, na era medieval vencer a magia, fazendo o mundo transformar-se em algo frio e morto.
Mulheres fortes vivem nesse livro, toda mulher é um pouco a fada Morgana.
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Valéria 31/08/2016

Melhor lembrança da adolescência
Era sócia do clube do Livro aos 16 - 17 anos...e recebi os dois primeiros volumes como livro do mês...comecei a ler e fiquei presa, liguei doida atrás da vendedora do meu bairro e pedi os outros dois. Li os 4 volumes em dois fds e amei. A trajetória do Rei Arthur através da visão feminina, das mulheres de sua vida é fantástica. Pena que nenhum filme realizado tenha respeitado o livro.
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Natalia 28/08/2016

Avalon e a Bretanha
História escrita em 4 livros, As Brumas de Avalon nos remete aos tempos antigos da velha Bretanha, da lenda do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, e, principalmente, o importante papel das mulheres que fazem parte dessa maravilhosa história. Igraine, Morgana, A Senhora do Lago (Grã Sacerdotisa de Avalon) nos mostram a beleza e força da mulher, que domina a magia e faz uso constante dela. Estes livros têm um misto de ficção, lenda, história e romance. Um dos livros mais especiais que já li.
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Bruna 27/05/2016

Ótima leitura de entretenimento, várias ideias feministas ao longo de todos os livros da série, gostei muito. Recomendo pra todos.
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Ana Paula 17/05/2016

Fantasia e história
Amei, amei, amei!
Lembro-me de ler este livro na mesma época que um amigo meu. Ao discutirmos ele mostrou a sua indignação: não acreditava na relação homoafetiva entre o Rei Arthur e Lancelote, retratada no livro. Faz parte de escrever um livro a liberdade do autor. No caso, a autora enaltece sem escrúpulos a participação feminina nessa lenda inglesa. Tanto que o livro chama-se As Brumas de Avalon, com enfoque em Morgana.
Natalie Lagedo 14/12/2016minha estante
Lembro que gostei muito na época em que li, mas não sei se continuaria gostando numa releitura.


Ana Paula 14/12/2016minha estante
Eu li quando tinha 18 anos. Hoje tenho 44. Rsrsrs




vanessamf 12/04/2016

Resenha
Em termos de coleção, posso dizer que foi uma experiência interessante, embora não plenamente satisfatória. A temática principal foi a religiosa e as personagens centrais, as mulheres, mesmo que, a meu ver, apenas Morgana tenha sido mais desenvolvida. Além disso, apesar de Viviane, Gwen e Morgause terem tido algum destaque, grande parte da ala feminina foi retratada como sempre: frágil, fútil e dominada por homens.

Veja mais no blog

site: https://leiturasdetarologa.wordpress.com/2016/04/10/literatura-as-brumas-de-avalon/
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Tais.Tcheis 07/01/2016

Excelente
Li esse livros há muitos anos e me viciei neles. A história, que começa com a Senhora de Avalon até as Brumas de Avalon, é excelente, traz uma nova perspectiva da história de Rei Arthur e Morgana. Gostei de ver um livro em que os personagens principais são mulheres e que mostra como era uma sociedade matriarcal antes do cristianismo. Agora, se prepare porque a história é muito realista, não tem final fofo em que tudo acaba bem então fiquei bem triste quando acabou tudo.
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Jack.Rosa 20/12/2015

Já vou avisando: os livros se passam numa época que a Igreja Católica ainda tinha que enfrentar dia a dia o culto a Deusa Ceridwen, portanto as seguidoras da deusa frequentemente "atacam" a Igreja e o Cristianismo. Se você tiver problemas com isso, não inicie a leitura.
O livro conta a história do Rei Arthur à partir de uma perspectiva feminina. É a história dele, mas o livro gira basicamente em torno das quatro mulheres mais importantes e que terão mais influência em sua vida: Igraine, Viviane, Morgana e Guinevere. Aqui, as lutas em defesa da Bretanha ficam e segundo plano. O foco principal é a luta dessas mulheres entre si, os costumes, as ainda enraizadas tradições em torno da deusa, a luta entre paganismo e Cristianismo.
Cheio de traições, manipulações, incestos, sexo, magia.
Gostei muito dos livros e recomendaria a leitura àquelas pessoas que tem uma mente aberta e que não se incomodaria em "ouvir" opiniões tão incisivas que muitas vezes vão contra nossos valores morais e contra princípios cristãos.
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Clara 08/12/2015

Game of Maidens
"(...)A jornada que me levou a ler a série toda de uma vez teve um início inusitado: o Enem. Sim, o Enem. O primeiro dia do conhecido (e temido) Exame Nacional do Ensino Médio consiste em Ciências Humanas e suas tecnologias, bem como em Ciências da Natureza e suas tecnologias. É nessa parte que o atônito leitor indagará “Mas o que cargas d’agua o Enem tem a ver com As Brumas de Avalon?”. Bem, nesse primeiro dia, uma das questões de Ciências da Natureza tratava de um fenômeno óptico em que um objeto no horizonte parece flutuar, graças à inversão térmica. O nome? Fata Morgana, referenciando a lendária meia-irmã do rei Artur e suas habilidades místicas de grã-sacerdotisa. Fiquei tão perplexa com a referência (acertei a questão, por sinal) que arranquei os quatro livros de minha estante - eu havia comprado a série inteira por 30 reais, em um golpe de sorte - e pus-me a lê-los ininterruptamente. Não me arrependi de modo algum.

As Brumas de Avalon traz um enfoque inusitado e inovador à já conhecida lenda do rei Artur e seus Cavaleiros da Távola Redonda, ao recontá-la da perspectiva feminina. Não me limito a citar apenas Morgana - uma protagonista que faz jus ao fato de ter batizado um fenômeno óptico com seu nome -, mas também Igraine, sua mãe, Morgause, sua tia, Viviane, a Senhora do Lago e, acima de tudo, Guinevere (no livro chamada de Gwenhwyfar), sua principal antagonista. Decidi fazer uma resenha geral da série - composta por A Senhora da Magia, A Grande Rainha, O Gamo-Rei e O Prisioneiro da Árvore - uma vez que as tramas dos quatro livros estão de tal forma condensadas que seria quase impossível desvinculá-los em quatro resenhas diferentes, tal é a interconexão e a grandiosidade da narrativa urdida por Marion Zimmer Bradley - por aqui já dá pra perceber que não vou poupar elogios quanto à saga, certo?

(...)


O maior trunfo da saga, além da narrativa fluida e envolvente, é o amplo leque de personagens, tanto masculinas, quanto femininas. Além de Morgana e Guinevere, também ganham destaque Viviane, Artur e Lancelote. Viviane, confesso, por vezes me irritou - em diversas ocasiões da história, ela demonstra não ter medo de interferir na vida pessoal daqueles que ama, para bem ou para mal; essa obstinação é bastante inescrupulosa; é quase como se Viviane fosse a personificação do Príncipe de Maquiavel, utilizando-se de todos os meios a seu dispôr para manter a ordem de Avalon. Artur, por sua vez, embora amado por seu povo, mostra ser bastante passivo à influência dos padres, bem como à de sua esposa, abalando o equilíbrio conquistado por seu pai, o Pendragon, ao priorizar o cristianismo. Lancelote, fiel cavaleiro de Artur, apaixonado por Guinevere e interesse amoroso de Morgana, é um homem atormentado psicológica e espiritualmente, cujos temores o acompanharão até o fim da trama. Eu poderia passar um dia inteiro descrevendo cada personagem criado por Bradley, pois são inúmeros, mas há um elo de ligação entre eles: as figuras masculinas, quase sempre orgulhosas, são constantemente controladas (e ofuscadas!) pelas figuras femininas, que os manipulam a seu bel-prazer de maneira irônica - tudo isso sem (quase) nunca sair das cortinas onde foram colocadas. O final dá conta de colocar cada uma dessas personagens no lugar, sendo belo e bem amarrado, sem deixar pontas soltas. Uma conclusão satisfatória e, ouso dizer, gloriosa para a série.

(...)"


site: http://labsandtags.blogspot.com.br/2015/12/as-brumas-de-avalon-ou-como-deusa.html
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