As Brumas de Avalon

As Brumas de Avalon Marion Zimmer Bradley




Resenhas - As Brumas de Avalon


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Carol 20/01/2020

É interessante notar como as personagens são retratadas de forma tão diversa pela autora. Morgana é normalmente a vilã das histórias de Artur. Na obra, é uma vítima, uma heroína, às vezes vilã. Guinevere (ou, na escrita do livro, Gwenhwyfar), sempre a rainha bondosa e amada, é retratada como uma moça fanática e manipuladora, deixando o leitor muitas vezes com raiva da personagem, embora seja possível entender as razões que a levaram a agir de tal modo.

O livro mostra bastante o contraste entre as religiões presentes nas ilhas naquele período, sendo o Cristianismo muitas vezes retratado como o invasor que oprimiu o povo nativo e a cultura local. Isso deixou muitas pessoas religiosas irritadas, mas, convenhamos, foi isso mesmo o que aconteceu. É claro que as coisas mudaram nesses muitos séculos (pelo menos um pouco) e que também não podemos generalizar, mas é inegável que muitas culturas foram extintas por meio da força dos conquistadores, em nome de uma fé. Isso não significa uma defesa unilateral das religiões pagãs, visto que há vários pontos em que as coisas parecem absurdas para pessoas de nosso tempo.

site: Leia mais em: https://papoliterario.com.br/2019/06/14/as-brumas-de-avalon/
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Danusa 13/01/2020

Para começar, iniciei essa saga separando a vida pessoal da autora e sua obra. O que, na minha opinião, permitiu-me uma leitura mais livre e focada.

Li os quatro livros em 15 dias! Fiquei enfeitiçada por Morgana! rs

O livro traz uma ótima reflexão quanto ao cristianismo e seus dogmas. E também ao valor do sagrado feminino que é tão mal compreendido.

Como uma boa ficção, a trama traz reviravoltas envolvendo os protagonistas, o que te deixa mais "presa" ao livro, amando e odiando alguns personagens.

O livro é excelente!!!
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Iara 02/11/2019

Nunca vou superar estes livros. Nunca vou esquecer. Ficaram tatuados em minha alma. É isso.
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livrodebolso 14/10/2019

Estou plantando uma discórdia consciente aqui, calma. Fato é que, ao ler obra bastante consagrada no meio literário, ter-se-á sempre a responsabilidade do bem dizer. Infelizmente para #MarionZimmerBradley, meu primeiro contato com a tentativa de uma organização histórica da lenda de Arthur foi com Cornwell (literatura é comparação, não me venham com churumelas): o cara foi um monstro na reconstrução dos possíveis acontecimentos e, sem tomar partido de nenhuma personagem, acabou criando uma mitologia confortável. Não posso dizer o mesmo da autora de As Brumas de Avalon, que de tanto justificar as motivações de Morgana, acabou perdendo o foco e, quase todo o livro tornou-se um "meio", sem demonstrar um final interessante. .
A protagonista Morgana é, de longe, o único motivo que me fez terminar a leitura, sendo a primeira e a terceira parte as melhores, por justamente focarem nela. Por outro lado, a grande companheira de Artur, Guinevere (Gwenhwyfar), tornou-se uma cristã fanática absurdamente chata, capaz de criar grandes problemas políticos APENAS por frescura (bem legal admito, atentando ao perigo de uma fé cega e tals, mas a interpretação de Cornwell da mulher que governa através do rei, para mim, é muito mais feminista que colocar o livro todo no ponto de vista da personagem mais prejudicada ao longo dos tempos, sinto muito!). Contudo, houve algo que me deixou perplexa por nunca ter-me ocorrido: sempre soubemos da proximidade de Arthur e Lancelote, porém, não de maneira homoafetiva; Bradley o fez e foi maravilhoso, convincente, ou mesmo, esclarecedor.
Não posso dizer que a leitura foi desinteressante, ao contrário, enquanto fantasia, entretém; enquanto ficção histórica, acrescenta; e enquanto divertimento, bem, foi show de bola!
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Café Literário 03/09/2019

Magia e romance
Romance que reconta a lenda de Artur e Morgana. Ele sobe ao trono da Bretanha com a influência da mística Ilha de Avalon e suas mulheres e sacerdotisas. Envolve magia, luta pelo poder, traição e amor.
"Mesmo aqueles que normalmente não gostam das lendas de Artur irão se encantar com as mulheres por trás do trono. Morgana e Guinevere lutam pelo poder, usando Artur para promover as suas respectivas visões de mundo. A intrigas e a política do reino de Camelot descritas em AS BRUMAS DE AVALON se passam quando o Cristianismo começa a dominar a ilha-nação da Bretanha estabelecendo o conflito com os cultos pagãos.".
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M@g@ 30/08/2019

Adorável
A seu modo ele prende o leitor, li quando tinha 17 anos e me apaixonei
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Glaucia 26/07/2019

Maravilhoso
Esse e o livro que aparentemente não damos nada por ele,eu mesma comprei e os mantive no armário por anos sem dar a chance que ele merecia,até q resolvi ler o primeiro capítulo ,foi apenas começar para eu ficar totalmente viciada ,só sabia me perguntar pq eu demorei tanto para começa,li todos em uma semana,leitura gostosa,q foge muito dos livros q já li sobre rei Artur,esse e simplesmente o melhor,pq e contado pelo ponto de vista das mulheres da época,só tenho mais uma coisa dizer,ele se tornou um dos melhores livros da minha vida.
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Antonio Maluco 19/01/2019

História
O livro conta a história de antes das távola redonda
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Marcela.Alessandra 05/12/2018

Leitura fascinante
Lindo não consegui parar de ler até terminar. Conta as lendas do Rei Arthur sobre a visão das mulheres tendo como personagem principal a Morgana onde ela não é uma terrível bruxa e feiticeira que mostram em outras versões, apenas uma sacerdotisa de Avalon procurando um sentido para a sua vida. Com certeza entrou para a lista dos livros que irei reler um dia e por mais de uma vez, pois acredito que toda releitura será uma experiência nova com descobertas de detalhes que não foram percebidos na última leitura.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

As Mulheres De Avalon
Lançada em 1979, "As Brumas De Avalon" é considerada a obra-prima de Marion Zimmer Bradley. Abrangendo várias décadas e duas gerações, trata-se da recriação da lenda do "Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda" a partir da perspectiva das mulheres de Avalon. Essas mulheres eram seguidoras de uma seita pagã e através do uso da magia, estavam dispostas a cumprir a vontade de sua Deusa: levar ao trono um homem capaz de derrotar os saxões e unificar a Bretanha durante o século VI.

No Brasil, o livro foi desmembrado em quatro volumes: "A Senhora da Magia", "A Grande Rainha", "O Gamo Rei" e "O Prisioneiro da Árvore". Sua maior ousadia é subverter o tradicional modelo do romance de cavalaria, especialmente, ao dar uma nova dimensão ao papel feminino na condução da história. Outra peculiaridade é o tratamento mais audacioso dado ao sexo com direito a cenas de estupro, incesto, homo e bissexualismo além de um inusitado "ménage à trois".

Resta ainda mais um aspecto interessante: o choque entre duas culturas, quando o paganismo começava a perder terreno para o cristianismo. Aliás, esse tema gerou polêmica por conta da parcialidade que é abordado, como também provocou um crescente interesse para os movimentos religiosos neopagãos entre os quais se destaca a Wicca.

Com relação a Avalon, esse lugar seria uma ilha lendária (paralela ao mundo real) onde Excalibur, a espada de Arthur, teria sido forjada. Desde 1190, ela está associada à região de Glastonbury na Inglaterra, pois os monges da abadia local alegavam ter descoberto os ossos do rei e da rainha em seu solo sagrado.

Em 2001, foi produzido um seriado baseado no romance. Sem a supervisão da autora, trata-se de uma adaptação cuja qualidade fica muito abaixo do esperado. Não perca seu tempo, o livro é melhor.

Nota: Com uma boa dose de fantasia e distante do clamor das batalhas, esse romance não é indicado para quem está procurando uma leitura com sólida base histórica. Nesse caso, opte pelos livros da série "As Crônicas de Arthur", de Bernard Cornwell.
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kahcorso 26/03/2018

Um clássico digno de ser lido
Resumidamente, "As brumas de Avalon" é uma versão da lenda do Rei Arthur contada sob a perspectiva das mulheres da vida dele: a esposa, a irmã e a tia tendo como pano de fundo principal a luta religiosa entre os pagãos adoradores da Deusa da terra e os cristãos que aos poucos dominam a Bretanha.

Considero um livro maravilhoso, super bem escrito, com personagens tocantes, e personagens fortes especialmente Morgana (minha preferida) e Viviane, sua tia e mentora.

Avalon nada mais é que um lugar mágico oculto por Brumas onde moças se tornam sacerdotisas em prol da Deusa que aos poucos perde seu espaço e seus adoradores devido a chegada dos cristãos. Tendo isso em mente Viviane a Senhora do Lago e mais alta sacerdotisa prepara um plano para unificar o povo novamente tanto os cristãos quanto os pagãos: ela prepara Morgana para ser sucessora e Arthur seu irmão, o rei que unificará o povo.

Leia mais no blog

site: http://meioliteral.blogspot.com.br/2018/03/as-brumas-de-avalon-marion-zimmer.html
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@ale_raposo 30/12/2017

Encantador.
Marion realmente consegue nos colocar dentro da história,é realmente possível sentir o perfume das macieiras de Avalon!
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spoiler visualizar
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mcampello 08/07/2017

Um clássico necessário
Uma história incrível de um mundo que deu origem a grandes outras narrativas.
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Geder 15/05/2017

A magia da deusa na história da Bretanha
Em "As Brumas de Avalon", Marion Zimmer Bradley reconta a lenda do Rei Artur, descrevendo os seus esforços para unificar a Bratanha contra a invasão saxônica, a partir da perspectiva das poderosas mulheres do reino de Avalon e Camelot. Mesmo aqueles que normalmente não gostam das lendas de Artur irão se encantar com as mulheres por trás do trono. Morgana e Guinevere lutam pelo poder, usando Artur para promover suas respectivas visões de mundo. As intrigas e a política do reino de Camelot descritas em "As Brumas de Avalon" se passam quando o cristianismo começa a dominar a ilha-nação da Bretanha estabelecendo o conflito com os cultos pagãos.

A história se passa durante um período de aproximadamente 70 anos ou mais e é narrada principalmente por Morgana. Narra a formação do que conhecemos hoje pela Inglaterra, Grã-Bretanha ou Reino Unido, e como os diversos reinos que formavam este país foram obrigados a unir-se para combater os saxões que intentavam invadir e saquear suas terras e mostra também o conflito entre o cristianismo, que começava a ganhar força e os cultos pagãos que ainda tinham enorme influência nestas regiões.

A grande sede do cultos pagãos ficava na sagrada Ilha de Avalon (nome de provável origem celta - abal: maçã) e esta era comandada pela Senhora do Lago, ou Senhora de Avalon, Viviane, que era também a voz da deusa na terra.
No início, cristianismo e paganismo cultuavam lado a lado, respeitando-se mutuamente, pois o próprio Jesus passou algum tempo em Avalon para aprender sua sabedoria e após a sua morte, José de Arimatéia foi até lá e ficou, construiu um templo cristão e posteriormente enterrou diversos de seus seguidores na ilha sagrada. Porém com a institucionalização da Igreja Católica, esta passou a ter sede de adeptos e de poder distorcendo diversos aspectos da Doutrina de Cristo, e passou também a perseguir e marginalizar seus concorrentes, os ritos pagãos, associando aos seus deuses ao demônio e às piores desventuras vividas pelos cristãos.
A ilha, com o avanço da igreja, estava separando-se do mundo real e sumindo nas brumas devido ao esquecimento dos velhos ritos e crenças. No lugar onde antes era Avalon, já havia outra paisagem: a ilha de Glastonbury, ou ilha dos padres; e somente chegava a Avalon aqueles que conheciam o caminho e as sacerdotisas que tinham o poder de separar as brumas. Para que Avalon não se distanciasse ainda mais do mundo real, como aconteceu outrora com o país da Fadas, Viviane deveria garantir que a crença na deusa e os rituais em sua homenagem não mais fossem reprimidos pela igreja como estavam sendo até então.

Embora todos os reinos da Bretanha possuíssem seus próprios monarcas, eles submetiam-se voluntariamente ao comando superior do "Grande Rei", Ambrósio, que estava no final de sua vida e não havia gerado herdeiros. A decisão de quem deveria ser o próximo Grande Rei seria decidido em um conselho com todos os outros governantes e o próprio Ambrósio. Este último tinha o seu preferido, Uther Pendragon, seu Duque de Guerra. O atual comandante do reino era cristão e vinha permitindo e incentivando o avanço do cristianismo. Viviane deveria então, colocar no trono um rei não necessariamente pagão, mas menos condescendente à Igreja e que não deixasse reprimir os cultos à deusa. Ela tem uma visão do futuro e lá vê Artur, que deveria ser o herdeiro do próximo Grande Rei. Deveria correr em suas veias o sangue real de Avalon, obrigatoriamente gerado no ventre de uma filha da ilha sagrada, no ventre de sua irmã, Igraine, mãe de Morgana e casada com outro rei cristão, Gorlois, Duque da Cornualha (Cornwall), o qual não representa empecilho algum, podendo ser facilmente colocado de lado em benefício do futuro da grande Bretanha.

O texto narra, ao logo dos quatro volumes, os jogos de poder e planos maquinados para concretizar a visão de Viviane, a Senhora do Lago, e garantir um futuro de paz e liberdade para o povo; e os demasiados problemas de origem cristã, que insistem em atrapalhar essa utopia.

Embora seja um romance épico, que significa que existem diversos fatos históricos emaranhado com muita ficção e uma linguagem um tanto rebuscada; a leitura é incrivelmente fluente e atrativa, o que propicia ao leitor aquele euforia de ler mais e mais.
A título de curiosidade, em comparação com as demais lendas do rei Artur, nota-se que existem várias diferenças, das quais podemos citar como por exemplo a origem da Excalibur, o fato de que as expressões "Senhora do Lago" e "Merlim" são utilizados como títulos da matriarca e patriarca do povo pagão, respectivamente.
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