O Espião

O Espião Clive Cussler




Resenhas - O Espião


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Poly 22/05/2012

Investigação pura!
Quando eu era criança meu pai tinha uma coleção de literatura policial com vários livros de detetive. Acho que ele nunca leu e eu nunca consegui ler. Sempre achei que era porque a temática era madura demais para mim. Mas minha mãe se desfez dos livros e depois que cresci nunca mais tive contato com esse gênero.
Felizmente, a Novo Conceito lançou esse kit maravilhoso de O Espião e eu pude desfrutar um pouco do gênero de investigação.
Vi algumas resenhas por aí falando que se trata de um livro escrito de forma clássica. Narrativa seca e voltado especialmente para o público masculino. Apesar de não ter tido contato com nada do tipo antes, minhas conclusões também foram nesse sentido.
É um livro “macho”, com investigação pura, trechos de lutas e brigas e quase nenhum romance.
Achei o início da narrativa um pouco parado. Esperava um início com mais ação. Também não gostei muito do fato da história se passar no início do século passado. Não é meu período histórico favorito, mas achei interessante. Algumas coisas eu demorei um pouco para entender, mas acho que deve-se a fato de eu nunca ter lido um livro sobre o Isaac Bell (esse é o terceiro da série que conta as aventuras do investigador). Mas isso não interferiu na leitura.
A partir do meio, o livro ganha um dinâmica muito gostosa e não dá vontade de largar. E quanto mais perto do fim da investigação melhor ele fica. Apesar de não ter gostado muito do fim (esperava um final diferente), gostei da experiência no gênero.
Espero que a Novo Conceito lance os outros livros contando a história do Sr. Bell, com certeza leria outros livros assim, mesmo preferindo romances e histórias com temáticas mais “atuais”.
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marcelo augusto 13/04/2012

008..
Confesso que parei para ler este livro com muita expectativa, já tinha ouvido falar da história e fazia um tempo que procurava um livro com muita ação. Uma leitura envolvente, cheia de mistérios, aliás coloca mistério nisso. Mas acho que fui com muita sede ao pote.
É um bom livro, não achei excelente, mas quem gosta do tema vale a pena!
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Gil 15/10/2012

O livro trás uma narrativa em terceira pessoa. Ocorrem histórias paralelas que se interligam em um único mistério. Temos o detetive Isaac Bell, O Espião, os bandidos de segunda linha rsrs e outros personagens, mas os fatos contados são dirigidos a estes citados. Mesmo quando a narrativa conta a história pelo olhar do espião, seu anonimato vai até próximo do fim da história, meu lado Sherlock não tava aguçado não rs.

A filha de um importante criador de canhões da Marinha foi morreu, cometeu suicídio, mas sua filha tem certeza que foi assassinato e então contrata o Sr. Bell para investigar. E a partir disso vai saindo mitas outras coisas desta investigação. Um importante caso de espionagem é descoberto, muitas mortes "acidentais" e um grande mistério envolvendo homens da Marinha, criadores de canhões, blindagens, navios com maior poder de destruição, tudo isso emaranhado em uma enorme trama. Quem está por trás quem é o espião? Todas estas perguntas são respondidas no livro.

A narrativa flui bem, o autor consegue manter as informações e cada vez mais trás detalhes e um novo caso. O livro é grosso, algumas partes tem ação, outras não. A minha leitura até o meio não foi rápida, mas isso foi no meu caso, porém do meio até o fim eu queria descobrir quem era o espião e assim a leitura flui melhor. A capa mostra detalhes reais da história. Páginas amarelas, diagramação simples. A história é concluída e não tem continuação.
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Sheila 22/09/2012

Resenha: "O Espião - Uma aventura de Isaac Bell" (Clive Cussler e Justin Scott)
Oi pessoas! E aí, vocês já conheciam Clive Cussler? Se a resposta for não, então você é tão desinformado quanto eu, tive que pesquisar para saber quem era essa pessoa... Bom, mas para quem não sabe, o escritor é considerado um mestre em romances de espionagem, sempre recheados com muita ação e aventura. Já Justin Scott é especializado em romances policiais, o que me leva ao motivo de toda esta explicação: Em O espião veremos a junção destes dois gêneros de narrativa, ambientada na primeira década do séc. XX.

Além disso, o livro é baseado em filmes noir, o que eu também não sabia o que queria dizer e que, segundo nosso grande amigo google, é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. Ou seja, a narrativa consegue fazer com que você praticamente veja a ação se desenrolando, em preto e branco ainda por cima. Mas vamos ao livro.

Isaac Bell é um detetive particular, trabalhando à serviço da Agência Vandorn, considerada uma das melhores do país. Tudo começa quando um talentoso projetista de canhões morre num aparente suicídio, fazendo com que sua filha procure a agência em busca da verdade, já que as instalações militares onde o pai trabalhava - e onde o aparente suicídio ocorreu - recusam-se a aceitar seus protestos e tentam abafar o ocorrido.

"Dorothy Langner recusou a oferta de chá ou água e foi direto ao assunto.
- A Marinha divulgou uma história segundo a qual o meu pai se matou. Quero contratar sua agência de detetives para reabilitar o nome dele.
Van Dorn preparara-se como pudera para a difícil entrevista. Tinha muitas razões para duvidar da sanidade mental do pai dela ...
- A Marinha diz que meu pai causou a explosão que o matou, mas ninguém lá quer me dizer como chegaram a isso (...) Ele não teria se matado daquele jeito".

Impressionado com a veemência da jovem, o detetive Isaac Bell resolve assumi-lo, mesmo que acredite que Langler realmente se matou, e contra as argumentações e reticencias do Sr Van Dorn, dono da agência. No entanto, o que parecia ser um caso simples, destinado a trazer conforto a uma jovem - e bela - filha enlutada, transforma-se em uma caçada perigosa, a um espião fora do convencional.

Em sua busca pela verdade, Isaac irá se confrontar com uma intrincada trama, já que tudo leva a crer que a morte de Langler é apenas a primeira de uma série de assassinatos direcionados às mentes tecnológicas mais aguçadas de seu tempo e atrasar a corrida marítima ao extinguir os principais responsáveis pela criação e aprimoramento dos couraçados dreadnoughts, navios que com as melhorias sendo criadas seria imbatível.

Por trás de tudo, há um ardiloso espião, que não parece seguir as regras do jogo e trona-se um enigma difícil de resolver até mesmo para Isaac Bell, considerado o melhor investigador das Agências Van Dorn. Quem estaria tentando acabar com o poderio militar naval dos Estados Unidos? Seriam, os Alemães? Japoneses? Franceses? Todos são suspeitos e nada é o que parece ser.

"- Três suspeitos diferentes - observou Marion - Três nacionalidades diferentes ... É claro, o que poderia ser mais internacional do que uma corrida de couraçados?
- O capitão Falconer inclina-se a culpar o Japão.
- E você?
- Não há dúvida de que os japoneses têm prática em espionagem ... Mas eu não tenho preconceitos. Realmente, acredito que poderia ser alguém de qualquer uma dessas nacionalidades".

O tema é muito bem explorado por Cussler e Scott, não deixando nenhuma ponta solta na estória. Tudo ´s explicado, todos os detalhes são revistos, e existe um conhecimento detalhado a respeito dos navios, em torno dos quais gira a trama, bem como do cenário político em que a trama é ambientada - no ano de 1908, se eu ainda não havia dito.

O livro é bem escrito e desenvolvido, e gostei bastante apesar de esta não ser uma das minhas leituras preferidas. Pelo menos para mim ficou um pouco cansativa a leitura já que não entendo NADA de navios, engrenagens e há tantos personagens e reviravoltas que as vezes eu acabava me perdendo um pouquinho. Mas Cussler realmente merece a aclamação a ele dirigida, o livro é realmente muito bom. Recomendo.

Disponível em : http://www.dear-book.net/2012/09/resenha-o-espiao-uma-aventura-de-isaac.html
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Românticas 27/04/2012

As românticas também gostam de livros com espiões e detetives!


Isaac Bell está de volta*, dessa vez a Agência de Detetives Van Dorn está envolvida numa investigação que envolve segredos da marinha estadunidense.

O passamento de uma das cabeças pensantes e executoras de projetos da Marinha de Guerra dos Estados Unidos é o começo para uma série de mortes que a princípio parecem coincidências, mas que se revelam como um grande plano. Na época o mundo está se preparando para uma guerra (afinal 10 anos após a ambientação do filme o globo está envolvido na 1ª Guerra Mundial).

Gosto de detetives, sendo o inglês Sherlock Holmes o meu favorito, mas Isaac Bell conquistou com coração com seu charme, inteligência e com um trabalho em equipe fenomenal.

A Novo Conceito nos deu a chance de trazer para os leitores e leitoras do blog um livro com muita ação, reviravoltas e com um charme que só o início do século XX tem (afinal um cara alto, loiro, usando terno branco e já apaixonado pela noiva é bom demais).

Os personagens são bem construídos e cada um (incluindo o vilão) conquistam o leitor a cada página.

*Apesar de ser o terceiro livro da série que conta as histórias de Isaac Bell (ao todo são 5 livros) conseguimos nos familiarizar logo com os personagens e com o trabalho em equipe da Van Dorn, que resolvia os mais complexos casos sem ter a aparato tecnológico que hoje outras histórias de detetives/espiões dispõem.

Leitura Recomendada.
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Irene Moreira 09/07/2012

O Espião - Detetive Isaac Bell um novo herói do suspense
Ler uma história de espionagem é sempre uma experiência única e O espião superou minhas expectativas. Fui envolvida nessa trama sem perceber vivendo emoções diversas. Comemorando cada vitória e ficando de boquiaberta a cada assassinato, a cada ação dos detetives e dos mestres do crime e da espionagem.Como expectadora por mais que tentasse prever o que poderia acontecer era pega de surpresa.

A história se passa no ano 1908, alguns anos antes da primeira guerra mundial. Os países estavam empenhados em uma corrida armamentista, procuravam desenvolver equipamentos de combate super poderosos e capazes de eliminar o inimigo sem piedade.Uma maneira de se protegerem, ou atacarem em um futuro bem próximo.

No intuito de saber o que os seus adversários estavam arquitetando inicia-se as espionagens para colher informações e eliminar os gênios que produziam essas poderosas armas.

O arsenal da marinha em Washington foi invadido por um japonês ágil e muito esperto e preparado. O ponto alvo foi arquitetar uma forma de eliminar Arthur Langer que era um homem que detinha as patentes das principais invenções dos Estados Unidos.

Em sua sala havia um piano que gostava de tocar e junto o retrato de sua filha Dorothy Langer. O japonês articula,com todos os detalhes, para que a morte do artilheiro seja tida como um suicídio além de fazer entender que recebia algum dinheiro para desvio de informações para outros países. É assim que Arthur Langer morre misteriosamente enquanto toca piano.

O que não se esperava é que sua filha Dorothy Langer não aceitando o fato de o pai ter cometido suicídio procura a agência de detetives Van Dorn para que todo esse mistério fosse desvendado e para limpar o nome do seu pai.

O seu caso é entregue ao investigador Isaac Bell que não perde tempo em iniciar as suas buscas. Vai direto para o Arsenal da marinha e começa a pesquisar tudo que acha duvidoso. Como todo bom detetive não pode deixar de ter Bell conta com o apoio do amigo John Scully. É o seu braço direito que vai ajudar muito nas investigações e a desvendar todo esse mistério. Em pouco tempo confirma suas suspeitas de que Arthur Langer havia sido assassinado e que atrás disso tudo havia uma trama complexa que tinha que ser desvendada.

E muitos assassinatos foram acontecendo tendo como executores além do japonês, Yamamoto Kenta, também o alemão Hans. Ambos após o crime vão ao encontro de um homem misterioso que é conhecido como o Espião.

Podemos citar além do Arthur Langner, o engenheiro metalúrgico Chad Gordon, o especialista em controle de tiro Crover Lakewood e por último o que Isaac Bel testemunhou, Alasdair MacDonald o especialista de turbinas de propulsão.

_Quatro assassinatos? Perguntou Van Dorn, incrédulo.
_ Um com certeza, o que testemunhei. Outro provavelmente, o de Langner.
_ Dependendo de quanto crédito você dê àquele maluco do Cruson.
_ E quanto aos outros dois, precisamos investigar.
_Tudo está ligado aos couraçados? Indagou Van Dorn, ainda incrédulo.
_Todas as vítimas trabalhavam no programa dos dreadnoughts - pg. 95

Esses homens que foram assassinados , grandes engenheiros, faziam parte de um projeto secreto muito importante da Marinha chamado de Casco 44, que era o trunfo que tinham nas mãos para saírem vitoriosos na guerra.

Um projeto onde muitas figuras importantes estavam envolvidas e dentre elas os poderosos mafiosos. Falando em mafioso só podíamos chegar às gangues e ao chefão de uma delas , Tommy Thompson.

Tommy vai se deparar com “Olhos” O’Shay com quem desafiava o comando de outra favela , tendo desaparecido misteriosamente. Homem perigoso que com o poder do dinheiro começa a pagar para mandar matar. Diante de altas quantias Tommy manda seus homens , mas com o tempo começa a ver que a coisa vai ficando cada vez mais perigosa. O pior é que não tem mais volta, ou segue em frente ou morre.

Isso tudo leva com que alguns de seus homens comecem a sentirem ódio de Isaac Bell que sofre uma tentativa de assassinato.

"A serpente atacou no mesmo instante em que a arma explodiu, projetando-se com tanta rapidez que a bala de Bell errou o alvo e estilhaçou o espelho da cômoda. Enquanto o vidro voava para todos os lados, as presas da serpente, afiadas como agulhas, atingiram Bell no peito, diretamente sobre o coração." pg 151

Isaac Bell e sua noiva, Marion Morgan, produtora de cinema, encontraram-se para um jantar e foi depois desse encontro que o nosso herói , chegando ao quarto do hotel, depara-se com o monstro assassino.

Conforme seguia as investigações chega a Michigan, conhece o capitão Falconer e confesso que me perdi em um mundo de explicações que muitas vezes me surpreendiam, me levavam a viagens incríveis e outras me deixavam sem entender, mas nada que me tirasse o interesse de seguir em frente e saber aonde isso tudo ia chegar.

"Bell não fazia idéia de onde caíra sua Browing. Seu chapéu desaparecera e, com ele, a pistola de cano curto. Puxando a faca de dentro da bota, equilibrou-se sobre um joelho e atirou-a certeiramente na nuca do alemão. Ele parou imediatamente e abanou os braços como se ensaiasse um vôo impossível. Fatalmente ferido, ele despencou sobre os joelhos. Ainda assim cambaleou na direção do navio, levantando sua bomba." pg 186

Existem momentos que nos deixam tensos, momentos que os acontecimentos nos pegam de surpresa e ficamos querendo saber quem é que está por trás disso tudo.

"Uma semana depois, Isaac Bell desembarcou do trem vindo da Escócia e caminhou da estação de Euston para as ruas de Londres, que pareciam tristes e sombrias por causa de uma guerra muito, muito longa." pg 416

O que posso dizer sendo uma apreciadora de suspense que Clive Cussler e Justin Scott criaram uma obra inteligente, com muitos personagens, muitos segredos, muitos detalhes, chegando a um final inesperado que é o que faz o sucesso da história. O Espião faz parte de uma série com histórias independentes tendo a participação do investigador Isaac Bell que com sua maestria e sua forma única de agir conquistou o seu espaço.

Uma leitura mais do que recomendada e principalmente para os amantes de um bom suspense. A capa toda a traço é muito bem feita detalhando os desenhos dos temas principais da obra e dando um toque relativo à época que ocorre a história. Mais uma vez a Editora Novo Conceito está de parabéns por mais uma obra de sucesso que a mantém "no topo das listas, na cabeça dos leitores."
Resenha postada na Saleta de Leitura
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tiagoodesouza 04/04/2012

O Espião | @blogocapitulo
Existe uma diferença entre a literatura policial e a literatura de espionagem que muito me agrada. Quando um leio um livro policial, não sinto que sou levado a pensar e elaborar teorias sobre o plot central que move a história. Arrisco a dizer que me sinto enrolado com as divagações que ocorrem nesses livros.

A narrativa de um livro de espionagem já é bem diferente. O foco é quase 100% no desenvolvimento do plot, não dando uma importância maior, algumas vezes, às subtramas. O leitor recebe a todo momento uma pista que o leva a pensar furiosamente, junto com o personagem principal da história, afim de desvendar o caso apresentado. E quando descobrimos algo crucial, outro acontecimento importante surge e novos elementos são adicionados à narrativa, fazendo com que a história siga em frente. E essas coisas estão fantasticamente mostradas em O Espião.

A história do livro se desenvolve a partir de um homicídio configurado como suicídio de uma das grandes mentes responsáveis pelas tecnologias de construção e melhorias de couraçados. Couraçados são navios de guerra fortemente blindados e armados com artilharia de longo alcance e calibre existente.. Quando o investigador Isaac Bell entra em cena a pedido de Dorothy Langner, que não acredita que seu pai se matou, ele descobre que há um esquema muito maior por trás daquela primeira morte.

Os autores conseguiram passar todo o ambiente de 1908 de forma crível. Conseguimos visualizar a grandiosidade dos navios, os estaleiros, as ruas escuras da cidade e os salões de festas daquele tempo como se fossem uma lembrança nossa. Apesar da ação se manter constante - não há uma página que não seja de importância para a história -, ela não cansa. O que apenas a princípio parece um jantar romântico, é um meio de obter informações preciosas. A única coisa que eu não gostei foi o fato do nome das ruas terem sido mantidas em inglês. Não é todo mundo que conhece os ordinais ingleses. Assim, preferia que tivessem traduzido "7th Avenue" para "7ª Avenida", "42nd Avenue" para "42ª Avenida".

A diagramação do livro segue o padrão da editora. A capa tem muito a ver com a história e transmite um pouco desse clima de espionagem e da ambientação da história. Recomendo esse livro para todas as pessoas que gostam de uma história bem escrita, envolvente e movimentada. É um livro que funciona para todos os públicos; mesmo as mulheres se sentirão envolvidas com as aventuras de Isaac Bell.

"– Mas a tragédia do suicídio – interrompeu Van Dorn – é que a vítima não vê outra saída em relação a algo que não consegue suportar. É a morte mais solitária."
Pág. 27.

Leia essa e outras resenhas no blog: http://ocapitulodolivro.blogspot.com.br/
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stsluciano 22/06/2012

Para começar, nos romances policiais, considero os detetives tão ou mais importantes que o enredo. Construa um detetive chato e eu não o lerei. Cada detetive tem que ter um charme especial, algo que o faça diferente em um universo de colegas de profissão que habitam a literatura policial, e, neste ponto, Isaac Bell, o protagonista de “O Espião”, se sobressai, pois é diferente da maioria deles. Estou acostumado com os detetives clássicos do noir, como Philip Marlowe, caras do tipo que adoram um trago e vendem o almoço para ter o que comer no jantar, coisas assim. Isaac Bell é o oposto. Ele toma champanhe, ele nada em dinheiro, ele dá gorjeta de 10 dólares em moedas de ouro lá nos idos de 1900 e pouco. É algo que foge a realidade que o gênero policial – e também de espionagem – sempre representou para mim; e só recebemos uma explicação disto, tanto dinheiro em um bolso só, em um diálogo para lá da metade do livro.

Claro que Bell é sedutor como todos os bons detetives devem ser – exceto Poirot, que não é média para ninguém, pois é incomparável – mas até mesmo essa beleza loura estonteante incomoda. Culpa do autor? Claro que não, foi apenas uma questão de eu me habituar ao cenário que me era oferecido. Acostumado com a Los Angeles úmida nas madrugadas, e bares escuros e cheirando a bebida barata, os salões de grandes hotéis e vagões-restaurantes de trens luxuosos me assustaram um pouco, mas, admito, combina perfeitamente com um livro onde a espionagem é tema principal. Bell é diferente de seus colega, e tudo o que é diferente assusta um pouco.

Mas o livro é muito bem construído, tem um vilão diabólico como poucos, inteligente, sagaz, e dez passos à frente do destemido detetive durante quase todo o tempo. Ele não tem um rosto, mas sua presença é tão marcante que você começa a conjecturar quem ele é, e acaba percebendo que a dupla de autores dispôs o texto, e contou sua estória de tal forma que ele pode ser qualquer um, exceto o próprio Isaac Bell. Poderia até mesmo ser a bela diretora de cinema, namorada de Bell. Mas, se há uma coisa que Cussler e Scott não são, são óbvios.


Mais no blog: http://www.pontolivro.com
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julio monteiro 04/05/2012

Otimo livro
Poxa, gostei demais desse livro. Tudo se passa no ano de 1908... costumes antigos, automoveis, armas, um clima nostalgico e respeitavel. Uma trama muito boa de espionagem. Vale a pena conferir.
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Nanda 13/07/2012

[Resenha] O Espião - Clive Cussler
Pra início de conversa, livro de espião é a melhor coisa que existe, e possivelmente um dos gêneros literários que eu mais gosto. Minha paixão por leitura começou com Harry Potter, mas teve outra autora que me arrebatou totalmente, a Agatha Christie. Sempre adorei os livros dela, que me deixavam louca de tensão pra saber como seria o desfecho, por muitas vezes o mais improvável.
O Espião é um desses livros, eu praticamente não parava de ler, ficava até de madrugada o lendo e imaginando as consequências do ato do protagonista Isaac Bell. A história do livro se passa em 1908, antes da 1ª Guerra Mundial. Confesso que de início eu achei o livro meio tedioso, muito cheio de detalhes, mas ao longo da narrativa eu fui percebendo que esses detalhes seriam de muita importância para a história do livro e que não podiam passar despercebidos.
Isaac Bell é um detetive de alto escalão de uma agência, e se envolve pessoalmente em um caso que de início parecia simples de resolver, mas ele vai descobrindo que existe muito mais que apenas um caso de "suicídio". Envolvendo questões políticas, a marinha e a construção de couraçados (um tipo de navio utilizado na guerra), Isaac vai perseguindo várias pistas que o levam ao espião que está por trás de todo o caos.
Eu fiquei super intrigada com a noiva do Isaac, mas descobri que ela não tinha nada de mais. Outros personagens servem de uma base super importante para a história, como o parceiro de Isaac, John Scully. O livro também apresenta membros de gangues, que de início eu achei que seriam só para ter um ponto de partida, mas novamente me enganei.
Mesmo o livro nos apresentando o espião em si, eu ainda levei vários sustos quando Isaac descobriu quem era. Há uma personagem muito misteriosa também, chamada Katherine Dee (e não é a de TVD rs), eu sempre desconfiei dela, mas o desfecho que dão para a personagem e toda a sua história é surpreendente.
A leitura do livro é fácil e não é cansativa. Eu consegui facilmente imaginar todas as cenas, e a ação que elas nos passam é incrível. Clive Cussler conseguiu escrever uma obra prima, sério. Em relação à gráfica do livro, eu simplesmente amei a capa do livro, a Novo Conceito está de parabéns!
A todos que me pedirem uma boa leitura para as férias, eu recomendo O Espião, tem aventura, mistério e todos os bons elementos de um romance policial de tirar o fôlego, realmente adorei o livro.
Nanda 19/08/2012minha estante
Originalmente postada em: http://www.entrelinhascasuais.com/2012/06/resenha-o-espiao-clive-cussler.html




Mila F. @delivroemlivro_ 31/05/2012

Entre no mundo dos Espiões...
O Espião, Clive Cussler e Justin Scott, Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito, 2012, 416 pág. (tradução de Henrique Amat Rego Monteiro

O Espião (The Spy) é um livro escrito por Cliver Cussler e Justin Scott. Ambos os escritores tem currículos literários recheados de livros, Cliver já tem 40 livros publicados e Justin 24.

Esta obra trata-se de um romance de espionagem com personagem principal o detetive da agencia de investigação particular Van Dorn: Isaac Bell. A história se passa em 1908, ressaltando uma intrincada cadeia de espionagem contra os EUA e a busca de descobrir novas tecnologias para a fabricação de navios couraçados e com armas potentes e o mundo está às portas da primeira guerra mundial as conspirações e boicotes a projetos milionários pairam em todo o livro.

Tudo inicia com a morte de Arthur Langner, um projetista de couraçados, que supostamente se suicidou e recebeu propina para passar informações sobre os couraçados americanos, mas sua filha, Dorothy Langner, não acredita que o pai fosse capaz de cometer suicídio e assim, procura a agencia particular de investigação Van Dorn. Eis que entra em cena Isaac Bell, detetive que se responsabiliza para investigar o caso Langner.

Com as investigações Isaac Bell descobre que Arthur Langner não cometeu suicídio, mas foi assassinado sutilmente de modo que o assassinato parecesse suicídio. Entretanto nas investigações, Bell, descobre muito mais que isso, descobre que há um Espião tentando boicotar a marinha americana e, sobretudo, fazer com que países aliados ou não sejam suspeitos por essa conspiração. Neste interim, especialistas em canhões, blindagem e propulsão sofrem acidentes que aparentam ser suicídio, mas de fato não era.

“Estão sabotando o Casco 44 assassinando mentes. Estão atacando as mentes que criam as entranhas vitais desse navio de guerra: canhões, blindagem, propulsão. Considere o aço e as placas de blindagem que estão faltando ali. O Casco 44 não é mais do que as mentes dos homrnd que ainda trabalham nele e as mentes daqueles que morreram. Quando os sabotadores matam as nossas mentes, eles matam os pensamentos e as novas ideias que ainda não brotaram. Quando matam as nossas mentes, eles sabotam os nossos navios.” (p. 112)

Isaac Bell está às voltas com um intrincado quebra-cabeça: o mundo da espionagem, perigoso, envolvente e cheio de mortes e tentativas de morte. Todos podem ser intimamente inocentes ou propensos culpados e o papel de Bell é descortinar o jogo, descobrir e capturar o Espião.

"A meu ver, os espiões de sucesso são invisíveis. O ideal é copiar um plano secreto em vez de roubá-lo, assim o inimigo nunca saberá que foi roubado. Do mesmo modo, se um inimigo tem de morrer, sua morte deve parecer acidente. A queda de escombros no local de trabalho pode esmagar um homem sem levantar suspeita." (p. 321)

O livro é dividido em cinco partes: A Filha do Artilheiro, Caixões Blindados, A Frota, Um Sinal de Deus, Em Serviço Distante. A linguagem, por se tratar de criações de couraçados em alguns momentos vai ser técnica, mas no geral a leitura é agradável.

Vale ressaltar que mesmo com uma trama envolvente e instigante há momentos em que a leitura torna-se cansativa - arrastada, devido aos detalhes nas descrições, não que seja um ponto negativo, mas dá a impressão de que tem informações demais e por vezes desnecessárias. Contudo, mesmo diante disso o leitor – já envolvido com a trama – não consegue desanimar na leitura.

Durante a leitura eu ficava me questionando se os autores conseguiriam dar conta de tantos personagens depois de tanta reviravolta, mas conseguiram e o resultado foi um livro instigante. O Espião é um livro mais que indicado a todos que gostam de espionagem e de romances policiais. Este livro é um convite ao leitor para que seja um detetive e descubra quem é o verdadeiro espião.

Camila Márcia
http://delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Prateleira Cult 18/05/2012

o espião
Post faz parte do blog Prateleira Cultural


Minha vontade de ler este livro veio diretamente da minha paixão de filmes de espionagem, e nunca havia tido a oportunidade de ler um livro sobre o tema e fiquei muito feliz quando dei de cara com O Espião.

O Espião é um livro que no começo é muito confuso, cada capítulo nos mostra um personagem diferente, o que me fez quase desistir da leitura, mas a partir da página 100 as coisas começam a melhorar e entendemos um pouco qual é o papel de cada personagem na trama.

O ponto negativo do livro é a parte naval, a trama gira em torno de uma corrida para saber quer fará o melhor barco de guerra, já que o livro se passa perto da primeira guerra mundial, e esta descrição de barcos me deixou entediada, acredito que isso é uma influencia do próprio autor, Clive Cussler , que já trabalhou com barcos antigos.

Issac Bell é o nosso herói da trama, ele é um super detetive da agencia Van Dorn e faz o típico cara que não se abala por nada, realmente nada mesmo, ele é super inteligente, destemido, gostei muito do personagem mesmo achando que em alguns momentos parece irreal com todo o seu sangue frio.

O Espião é um livro que precisa ser lido com atenção aos detalhes, qualquer parte que passar despercebida pode fazer falta mais para frente, se você pegar este livro e não estiver em seu momento de leitura , como diz a Albalícia, ele pode virar um tormento.

Minha opinião: Gostei muito do livro e de seu personagem principal, porém a parte naval que não me agradou.
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Vanessa Sueroz 19/07/2012

O Espião
O livro conta a uma história de 1908, um pouco antes da primeira guerra mundial, então estava aquela correria entre os paises, eles procuravam desenvolver mais e mais equipamentos de guerra e um dos pontos fortes daquela época era a espionagem para saber o que os inimigos estavam planejando.

Mas a história reamente começa com a morte de um projetita de canhões Americano – Arthur Langner, que foi assassionado por um espião Japonês e ainda faz com que tudo pareça um suicídio, mas Dorothy Langner não acredita muito no suicídio e contrata a agencia Van Dorn, mais precisamente Issac Bell - para descobrir o que realmente aconteceu com o seu pai.

Issac logo começa a investigação e conta com a ajuda de John Scully, seu braço direito, e não demora muito para que o assassinato seja confirmado.

A história realmente conta as tramas e trapassas por trás da morte de Arthur. Muitos assasinatos ocorrem no livro e as investigações vão ficando cada vez mais perigosas e cheias de ação.

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/o-espiao/
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Giselle Trindade 23/05/2012

É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.

Confesso que esse não é o tipo de livro que eu tenha muito interesse na Leitura, mas acabei me surpreendendo com o Espião.

Esse é mais um Conto do Detetive Isaac Bell, mas quem não leu, assim como eu as outras histórias, não interfere na Leitura, porque são independentes.

Apesar de ser uma História de Intrigas e Espionagem, o livro não tem nada de complicado ou maçante, a história é muito bem contada, trazendo mistérios, segredos e muito suspense ao leitor, o que acabam agradando aos mais desacreditados no assunto, além de ter uma riqueza de detalhes que impressiona. O pano de Fundo é Histórico, na época das grandes Guerras Mundiais, e tudo é muito bem ambientado e caracterizado.

A Grande Jogada do livro não é descobrir quem é o Espião, pois logo já sabemos de quem se trata, mas acredito que seja quais os propósitos de suas ações, achei isso um bom diferencial, porque temos vislumbres de seu planos e de sua personalidade. Isso acaba deixando o leitor ainda mais vidrado para saber o que está acontecendo e o porque de tudo.

Eu indico principalmente para os fãs de Espionagem, bem no estilo de Sherlock Holmes!!!
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