O Espião

O Espião Clive Cussler




Resenhas - O Espião


105 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


@apilhadathay 13/05/2012

Razoável
Eis uma resenha difícil e que custei a escrever. É triste dizer que mal posso expressar em palavras o quanto esse livro ficou aquém das minhas expectativas, que eram altíssimas. Li sobre Clive Cussler, e sei que ele é autor de dezenas de livros, mas particularmente O ESPIÃO – escrito em conjunto com Justin Scott – não me conquistou.

Não consegui criar uma conexão com os personagens – inúmeros, a propósito - nem com a história; foi difícil acompanhar todos os termos técnicos, náuticos, um tema que nunca me interessou de verdade; não consegui entrar de cabeça na leitura, logo ela foi bem superficial, desde o primeiro capítulo, que precisei recomeçar duas vezes. Não me aprofundei no enredo, nem nas peculiaridades dos personagens, que parecem ter ficado em suspensão na minha mente.

Pode ser o momento em que o li, talvez, mas a leitura foi lenta e sem aquela emoção contínua, sem a palpitação e o desejo ardente de saber o que vinha depois. Exceto pelas cenas isoladas da cobra e do marinheiro na lancha, que realmente foram muito legais, não me apaixonei. Não sei como eram as coisas em 1908, a visão que os bandidos tinham da justiça, mas Bell protagonizou uma das cenas mais fantasiosas que já li num livro sem ser de Fantasia. O detetive nem parecia uma pessoa real, em alguns momentos.

Li muitas resenhas, umas boas e outras negativas – uma delas chegou a ser um pouco cruel – e vi que as avaliações positivas são maiores que as outras. O Espião é o terceiro livro de uma série de cinco, e escapa ao meu conhecimento e à minha rápida pesquisa na net se os primeiros volumes foram publicados no Brasil, ou mesmo se há previsão. Honestamente, a leitura deste volume não gerou em mim a expectativa pelos anteriores ou pelos próximos. Mas ouvi falar que Clive já criou outras grandes histórias, quem sabe eu me surpreenda com o personagem Dirk Pitt?

"Uma fatalidade sempre pode aparecer. Os eventos que não planejamos, às vezes, são a melhor coisa que pode acontecer conosco." (p. 276)

É um livro bastante descritivo, mas ao mesmo tempo faltam explicações sobre termos técnicos; uma história repleta de espiões, conflitos entre americanos, japoneses, sabotagens, alemães, tragédias, mistérios, provas forjadas, investigação, navios, mulheres lindas e poderosas, donas do próprio destino; vemos detalhes da indústria bélica e metalúrgica, carros avançados para a época, muita desconfiança, chefões do crime e caras muito piores que eles.

A capa é linda, a diagramação ficou simples, mas super organizada, como é o padrão da editora, e a revisão também. Em suma, a edição teve nota máxima; lamentei apenas ficar com essa impressão do enredo e da narrativa, porque aquele foi um período tão rico da nossa história, às vésperas da Primeira Guerra e da Revolução Russa, quando o mundo era um barril de pólvora esperando pelo estopim, com conflitos políticos, jogos de aliados, grandes mudanças mundiais... que eu esperava bem mais emoção. Mas esta é a minha opinião, um caso isolado: espero que leiam, tirem suas próprias conclusões e decidam por si mesmos.

Inclusive...

A Promoção do Kit O Espião via até o dia 28/05. É só no Facebook. PARTICIPEM! Segue o link da nossa Fanpage =)

Resenha no Canto e Conto:
http://canto-e-conto.blogspot.com/2012/05/resenha-o-espiao-clive-cussler-e-justin.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Prateleira Cult 18/05/2012

o espião
Post faz parte do blog Prateleira Cultural


Minha vontade de ler este livro veio diretamente da minha paixão de filmes de espionagem, e nunca havia tido a oportunidade de ler um livro sobre o tema e fiquei muito feliz quando dei de cara com O Espião.

O Espião é um livro que no começo é muito confuso, cada capítulo nos mostra um personagem diferente, o que me fez quase desistir da leitura, mas a partir da página 100 as coisas começam a melhorar e entendemos um pouco qual é o papel de cada personagem na trama.

O ponto negativo do livro é a parte naval, a trama gira em torno de uma corrida para saber quer fará o melhor barco de guerra, já que o livro se passa perto da primeira guerra mundial, e esta descrição de barcos me deixou entediada, acredito que isso é uma influencia do próprio autor, Clive Cussler , que já trabalhou com barcos antigos.

Issac Bell é o nosso herói da trama, ele é um super detetive da agencia Van Dorn e faz o típico cara que não se abala por nada, realmente nada mesmo, ele é super inteligente, destemido, gostei muito do personagem mesmo achando que em alguns momentos parece irreal com todo o seu sangue frio.

O Espião é um livro que precisa ser lido com atenção aos detalhes, qualquer parte que passar despercebida pode fazer falta mais para frente, se você pegar este livro e não estiver em seu momento de leitura , como diz a Albalícia, ele pode virar um tormento.

Minha opinião: Gostei muito do livro e de seu personagem principal, porém a parte naval que não me agradou.
comentários(0)comente



cotonho72 03/09/2012

O Espião - Clive Cussler e Justin Scott - Editora Novo Conceito
A história é ambientada no ano de 1908, um pouco antes de acontecer a Primeira Guerra Mundial, onde os países já investiam em avanços tecnológicos para as suas frotas marítimas. Mas Arthur Langer, o principal homem responsável por muitas invenções nos Estados Unidos e um dos nomes mais importantes da Marinha Norte-Americana morre misteriosamente enquanto tocava piano. As primeiras investigações concluem que tenha ocorrido suicídio; porém a filha de Arthur, Dorothy Langer, que além de amar muito o seu pai o conhece muito bem, não acredita em suicídio, mas sim em assassinato. Para solucionar esse mistério em relação à morte do seu pai, ao qual estavam acusando de receber propinas por causa de dívidas e por isso se suicidara, Dorothy procura a famosa Agência de Detetives Van Dorn a fim de descobrir o que realmente aconteceu naquele dia em que o pai morreu e assim limpar o seu nome.
A agência põe para essa importante missão o seu melhor detetive, Isaac Bell, que impressionado com a determinação dela em busca da verdade, resolve investigar melhor o caso. Com um pouco de sorte, logo Bell descobre pista que apontam para algo muito maior do que a morte de um homem da importância de Arthur, assim acaba constatando que realmente o que ocorrera foi um assassinato, e quando se seguem outras mortes ainda mais suspeitas, fica evidentemente claro que alguém, ou um espião, está procurando eliminar as principais mentes tecnológicas da Marinha.
Isaac Bell vê sua missão mudar totalmente de foco, e agora além de descobrir o assassino, precisa salvar vidas ou muito mais, salvar o seu país.
Com uma intrigante trama de espionagem, os autores Clive Cussler e Justin Scott, conseguem com minuciosos detalhes de navios, canhões, armas, ruas e avenidas nos envolver com uma narrativa de tirar o fôlego, levando o leitor a se envolver no clima de espionagem do livro.
comentários(0)comente



Gil 15/10/2012

O livro trás uma narrativa em terceira pessoa. Ocorrem histórias paralelas que se interligam em um único mistério. Temos o detetive Isaac Bell, O Espião, os bandidos de segunda linha rsrs e outros personagens, mas os fatos contados são dirigidos a estes citados. Mesmo quando a narrativa conta a história pelo olhar do espião, seu anonimato vai até próximo do fim da história, meu lado Sherlock não tava aguçado não rs.

A filha de um importante criador de canhões da Marinha foi morreu, cometeu suicídio, mas sua filha tem certeza que foi assassinato e então contrata o Sr. Bell para investigar. E a partir disso vai saindo mitas outras coisas desta investigação. Um importante caso de espionagem é descoberto, muitas mortes "acidentais" e um grande mistério envolvendo homens da Marinha, criadores de canhões, blindagens, navios com maior poder de destruição, tudo isso emaranhado em uma enorme trama. Quem está por trás quem é o espião? Todas estas perguntas são respondidas no livro.

A narrativa flui bem, o autor consegue manter as informações e cada vez mais trás detalhes e um novo caso. O livro é grosso, algumas partes tem ação, outras não. A minha leitura até o meio não foi rápida, mas isso foi no meu caso, porém do meio até o fim eu queria descobrir quem era o espião e assim a leitura flui melhor. A capa mostra detalhes reais da história. Páginas amarelas, diagramação simples. A história é concluída e não tem continuação.
comentários(0)comente



marcelo augusto 13/04/2012

008..
Confesso que parei para ler este livro com muita expectativa, já tinha ouvido falar da história e fazia um tempo que procurava um livro com muita ação. Uma leitura envolvente, cheia de mistérios, aliás coloca mistério nisso. Mas acho que fui com muita sede ao pote.
É um bom livro, não achei excelente, mas quem gosta do tema vale a pena!
comentários(0)comente



Poly 22/05/2012

Investigação pura!
Quando eu era criança meu pai tinha uma coleção de literatura policial com vários livros de detetive. Acho que ele nunca leu e eu nunca consegui ler. Sempre achei que era porque a temática era madura demais para mim. Mas minha mãe se desfez dos livros e depois que cresci nunca mais tive contato com esse gênero.
Felizmente, a Novo Conceito lançou esse kit maravilhoso de O Espião e eu pude desfrutar um pouco do gênero de investigação.
Vi algumas resenhas por aí falando que se trata de um livro escrito de forma clássica. Narrativa seca e voltado especialmente para o público masculino. Apesar de não ter tido contato com nada do tipo antes, minhas conclusões também foram nesse sentido.
É um livro “macho”, com investigação pura, trechos de lutas e brigas e quase nenhum romance.
Achei o início da narrativa um pouco parado. Esperava um início com mais ação. Também não gostei muito do fato da história se passar no início do século passado. Não é meu período histórico favorito, mas achei interessante. Algumas coisas eu demorei um pouco para entender, mas acho que deve-se a fato de eu nunca ter lido um livro sobre o Isaac Bell (esse é o terceiro da série que conta as aventuras do investigador). Mas isso não interferiu na leitura.
A partir do meio, o livro ganha um dinâmica muito gostosa e não dá vontade de largar. E quanto mais perto do fim da investigação melhor ele fica. Apesar de não ter gostado muito do fim (esperava um final diferente), gostei da experiência no gênero.
Espero que a Novo Conceito lance os outros livros contando a história do Sr. Bell, com certeza leria outros livros assim, mesmo preferindo romances e histórias com temáticas mais “atuais”.
comentários(0)comente



Adriana 13/05/2012

O Espião, romance policial de Clive Cussler e Justin Scott, é o terceiro livro de uma série protagonizada pelo detetive Isaac Bell. O problema deste livro comigo começou por aí. Este livro é o terceiro caso do detetive e o primeiro a ser lançado no Brasil. Conclusão: o leitor não irá entender praticamente nada que acontece nos primeiros capítulos.

Minha vontade de ler o livro era grande, sempre fui fã do gênero policial e adorei a capa (não dá uma vontadezinha de ler só de olhar para as ilustrações belíssimas?!). Porém, a decepção logo nas primeiras páginas foi grande e minha vontade de continuar a leitura só fez diminuir. Pensei seriamente em abandonar a obra, prática que abomino. Fiz um esforço quase sobre-humano e segui com a leitura, tudo para descobrir que o livro não passa de um caso chato, sem graça, cheio de termos técnicos que não entendi e que o final é decepcionante.

Sim caros leitores, vou ser simples e direta: não gostei do livro. Só não dou uma estrela de vez porque o livro está bem revisado, apresenta idéias coerentes, tem bons personagens e uma trama que poderia ter sido ótima, se não tivesse sido tão mal estruturada.

Pois bem, nem dá muita vontade de falar da trama porque realmente não há muito que falar. Até agora fiquei sem entender diversas passagens… Começamos o livro acompanhando o assassinato de um importante engenheiro de couraçados. A trama gira em torno da investigação de Bell sobre este e outros assassinatos subseqüentes. O autor mostra muito da história americana pré Primeira Grande Guerra (nem mesmo a ligação com as Guerras Mundiais me animou, pra vocês terem uma idéia).

O fato de o livro ser o terceiro da série prejudicou muito, pois não entendemos quem são os personagens, o que estão fazendo em determinado lugar e as tiradas irônicas referentes a acontecimentos passados que eles fazem (sim, eu só posso supor que são referentes a isso porque senão alguns diálogos não têm o menor sentido).

O enredo todo faz referência aos couraçados dreadnought dos quais eu nunca havia ouvido falar, mas que pelo visto eram a última palavra em tecnologia no início do século XX. Uma conspiração, liderada por um misterioso espião, está matando os principais gênios da área nos EUA, para que o país não possua uma frota equivalente a das demais potências da época.

Temos alguns cenários interessantes e a noiva de Isaac é uma personagem bastante intrigante da qual eu gostei muito. Porém, o contexto geral deixa muitas falhas. Aquele final realmente não me desceu e até agora fiquei sem entender o epílogo (se alguma alma mais evoluída leu o livro e entendeu, por favor, rogo que me explique pra que não restem dúvidas em minha mente)!

No fim das contas, não recomendo o livro, mas acho que a série ainda tem salvação se a editora Novo Conceito decidir seguir o padrão normal de agora em diante e lançar os demais livros na ordem correta.

Resenha em: http://mundodaleitura.net/?p=3376
comentários(0)comente



Tribo do Livro 21/04/2012

O Espião
Sinopse

É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.

Resenha por Gio Vaz

Somos transportados para o ano de 1908. Numa leitura prazerosa, conseguimos visualizar com perfeição o modo de se vestir das personagens, os homens em seus ternos e as mulheres com seus charmosos vestidos, sempre acompanhados de seus chapéus. Charme é algo bem presente inclusive nos vilões deste livro.

Acompanhamos o investigador Isaac Bell se introduzindo no mundo da espionagem. O universo de um detetive participar é bem distinto do de um espião. Logo, conforme ele descobre novas pistas, mais ele aprende. As formas de transporte da época, como navios e trens, e de comunicação, o uso constante de telegramas, ou seja, ausência das tecnologias atuais, só torna a história mais divertida.

Confesso que imaginei um livro com mistérios a serem desvendados junto com a personagem principal, mas não é o que acontece. Antes do meio do livro, o autor já revela a identidade do espião mesmo antes do detetive estar perto de descobrir. Temos acesso aos planos dos vilões, então já sabemos os acontecimentos por vir bem antes de Isaac. Ele tem que ser rápido, pois as sabotagens do Espião estão acabando com o arsenal da marinha norte-americana. Diria que é uma história de ação, com perseguições e armadilhas.

O Espião é o terceiro livro de uma série de cinco que conta as aventuras de Isaac Bell.
comentários(0)comente



stsluciano 22/06/2012

Para começar, nos romances policiais, considero os detetives tão ou mais importantes que o enredo. Construa um detetive chato e eu não o lerei. Cada detetive tem que ter um charme especial, algo que o faça diferente em um universo de colegas de profissão que habitam a literatura policial, e, neste ponto, Isaac Bell, o protagonista de “O Espião”, se sobressai, pois é diferente da maioria deles. Estou acostumado com os detetives clássicos do noir, como Philip Marlowe, caras do tipo que adoram um trago e vendem o almoço para ter o que comer no jantar, coisas assim. Isaac Bell é o oposto. Ele toma champanhe, ele nada em dinheiro, ele dá gorjeta de 10 dólares em moedas de ouro lá nos idos de 1900 e pouco. É algo que foge a realidade que o gênero policial – e também de espionagem – sempre representou para mim; e só recebemos uma explicação disto, tanto dinheiro em um bolso só, em um diálogo para lá da metade do livro.

Claro que Bell é sedutor como todos os bons detetives devem ser – exceto Poirot, que não é média para ninguém, pois é incomparável – mas até mesmo essa beleza loura estonteante incomoda. Culpa do autor? Claro que não, foi apenas uma questão de eu me habituar ao cenário que me era oferecido. Acostumado com a Los Angeles úmida nas madrugadas, e bares escuros e cheirando a bebida barata, os salões de grandes hotéis e vagões-restaurantes de trens luxuosos me assustaram um pouco, mas, admito, combina perfeitamente com um livro onde a espionagem é tema principal. Bell é diferente de seus colega, e tudo o que é diferente assusta um pouco.

Mas o livro é muito bem construído, tem um vilão diabólico como poucos, inteligente, sagaz, e dez passos à frente do destemido detetive durante quase todo o tempo. Ele não tem um rosto, mas sua presença é tão marcante que você começa a conjecturar quem ele é, e acaba percebendo que a dupla de autores dispôs o texto, e contou sua estória de tal forma que ele pode ser qualquer um, exceto o próprio Isaac Bell. Poderia até mesmo ser a bela diretora de cinema, namorada de Bell. Mas, se há uma coisa que Cussler e Scott não são, são óbvios.


Mais no blog: http://www.pontolivro.com
comentários(0)comente



tiagoodesouza 04/04/2012

O Espião | @blogocapitulo
Existe uma diferença entre a literatura policial e a literatura de espionagem que muito me agrada. Quando um leio um livro policial, não sinto que sou levado a pensar e elaborar teorias sobre o plot central que move a história. Arrisco a dizer que me sinto enrolado com as divagações que ocorrem nesses livros.

A narrativa de um livro de espionagem já é bem diferente. O foco é quase 100% no desenvolvimento do plot, não dando uma importância maior, algumas vezes, às subtramas. O leitor recebe a todo momento uma pista que o leva a pensar furiosamente, junto com o personagem principal da história, afim de desvendar o caso apresentado. E quando descobrimos algo crucial, outro acontecimento importante surge e novos elementos são adicionados à narrativa, fazendo com que a história siga em frente. E essas coisas estão fantasticamente mostradas em O Espião.

A história do livro se desenvolve a partir de um homicídio configurado como suicídio de uma das grandes mentes responsáveis pelas tecnologias de construção e melhorias de couraçados. Couraçados são navios de guerra fortemente blindados e armados com artilharia de longo alcance e calibre existente.. Quando o investigador Isaac Bell entra em cena a pedido de Dorothy Langner, que não acredita que seu pai se matou, ele descobre que há um esquema muito maior por trás daquela primeira morte.

Os autores conseguiram passar todo o ambiente de 1908 de forma crível. Conseguimos visualizar a grandiosidade dos navios, os estaleiros, as ruas escuras da cidade e os salões de festas daquele tempo como se fossem uma lembrança nossa. Apesar da ação se manter constante - não há uma página que não seja de importância para a história -, ela não cansa. O que apenas a princípio parece um jantar romântico, é um meio de obter informações preciosas. A única coisa que eu não gostei foi o fato do nome das ruas terem sido mantidas em inglês. Não é todo mundo que conhece os ordinais ingleses. Assim, preferia que tivessem traduzido "7th Avenue" para "7ª Avenida", "42nd Avenue" para "42ª Avenida".

A diagramação do livro segue o padrão da editora. A capa tem muito a ver com a história e transmite um pouco desse clima de espionagem e da ambientação da história. Recomendo esse livro para todas as pessoas que gostam de uma história bem escrita, envolvente e movimentada. É um livro que funciona para todos os públicos; mesmo as mulheres se sentirão envolvidas com as aventuras de Isaac Bell.

"– Mas a tragédia do suicídio – interrompeu Van Dorn – é que a vítima não vê outra saída em relação a algo que não consegue suportar. É a morte mais solitária."
Pág. 27.

Leia essa e outras resenhas no blog: http://ocapitulodolivro.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Irene Moreira 09/07/2012

O Espião - Detetive Isaac Bell um novo herói do suspense
Ler uma história de espionagem é sempre uma experiência única e O espião superou minhas expectativas. Fui envolvida nessa trama sem perceber vivendo emoções diversas. Comemorando cada vitória e ficando de boquiaberta a cada assassinato, a cada ação dos detetives e dos mestres do crime e da espionagem.Como expectadora por mais que tentasse prever o que poderia acontecer era pega de surpresa.

A história se passa no ano 1908, alguns anos antes da primeira guerra mundial. Os países estavam empenhados em uma corrida armamentista, procuravam desenvolver equipamentos de combate super poderosos e capazes de eliminar o inimigo sem piedade.Uma maneira de se protegerem, ou atacarem em um futuro bem próximo.

No intuito de saber o que os seus adversários estavam arquitetando inicia-se as espionagens para colher informações e eliminar os gênios que produziam essas poderosas armas.

O arsenal da marinha em Washington foi invadido por um japonês ágil e muito esperto e preparado. O ponto alvo foi arquitetar uma forma de eliminar Arthur Langer que era um homem que detinha as patentes das principais invenções dos Estados Unidos.

Em sua sala havia um piano que gostava de tocar e junto o retrato de sua filha Dorothy Langer. O japonês articula,com todos os detalhes, para que a morte do artilheiro seja tida como um suicídio além de fazer entender que recebia algum dinheiro para desvio de informações para outros países. É assim que Arthur Langer morre misteriosamente enquanto toca piano.

O que não se esperava é que sua filha Dorothy Langer não aceitando o fato de o pai ter cometido suicídio procura a agência de detetives Van Dorn para que todo esse mistério fosse desvendado e para limpar o nome do seu pai.

O seu caso é entregue ao investigador Isaac Bell que não perde tempo em iniciar as suas buscas. Vai direto para o Arsenal da marinha e começa a pesquisar tudo que acha duvidoso. Como todo bom detetive não pode deixar de ter Bell conta com o apoio do amigo John Scully. É o seu braço direito que vai ajudar muito nas investigações e a desvendar todo esse mistério. Em pouco tempo confirma suas suspeitas de que Arthur Langer havia sido assassinado e que atrás disso tudo havia uma trama complexa que tinha que ser desvendada.

E muitos assassinatos foram acontecendo tendo como executores além do japonês, Yamamoto Kenta, também o alemão Hans. Ambos após o crime vão ao encontro de um homem misterioso que é conhecido como o Espião.

Podemos citar além do Arthur Langner, o engenheiro metalúrgico Chad Gordon, o especialista em controle de tiro Crover Lakewood e por último o que Isaac Bel testemunhou, Alasdair MacDonald o especialista de turbinas de propulsão.

_Quatro assassinatos? Perguntou Van Dorn, incrédulo.
_ Um com certeza, o que testemunhei. Outro provavelmente, o de Langner.
_ Dependendo de quanto crédito você dê àquele maluco do Cruson.
_ E quanto aos outros dois, precisamos investigar.
_Tudo está ligado aos couraçados? Indagou Van Dorn, ainda incrédulo.
_Todas as vítimas trabalhavam no programa dos dreadnoughts - pg. 95

Esses homens que foram assassinados , grandes engenheiros, faziam parte de um projeto secreto muito importante da Marinha chamado de Casco 44, que era o trunfo que tinham nas mãos para saírem vitoriosos na guerra.

Um projeto onde muitas figuras importantes estavam envolvidas e dentre elas os poderosos mafiosos. Falando em mafioso só podíamos chegar às gangues e ao chefão de uma delas , Tommy Thompson.

Tommy vai se deparar com “Olhos” O’Shay com quem desafiava o comando de outra favela , tendo desaparecido misteriosamente. Homem perigoso que com o poder do dinheiro começa a pagar para mandar matar. Diante de altas quantias Tommy manda seus homens , mas com o tempo começa a ver que a coisa vai ficando cada vez mais perigosa. O pior é que não tem mais volta, ou segue em frente ou morre.

Isso tudo leva com que alguns de seus homens comecem a sentirem ódio de Isaac Bell que sofre uma tentativa de assassinato.

"A serpente atacou no mesmo instante em que a arma explodiu, projetando-se com tanta rapidez que a bala de Bell errou o alvo e estilhaçou o espelho da cômoda. Enquanto o vidro voava para todos os lados, as presas da serpente, afiadas como agulhas, atingiram Bell no peito, diretamente sobre o coração." pg 151

Isaac Bell e sua noiva, Marion Morgan, produtora de cinema, encontraram-se para um jantar e foi depois desse encontro que o nosso herói , chegando ao quarto do hotel, depara-se com o monstro assassino.

Conforme seguia as investigações chega a Michigan, conhece o capitão Falconer e confesso que me perdi em um mundo de explicações que muitas vezes me surpreendiam, me levavam a viagens incríveis e outras me deixavam sem entender, mas nada que me tirasse o interesse de seguir em frente e saber aonde isso tudo ia chegar.

"Bell não fazia idéia de onde caíra sua Browing. Seu chapéu desaparecera e, com ele, a pistola de cano curto. Puxando a faca de dentro da bota, equilibrou-se sobre um joelho e atirou-a certeiramente na nuca do alemão. Ele parou imediatamente e abanou os braços como se ensaiasse um vôo impossível. Fatalmente ferido, ele despencou sobre os joelhos. Ainda assim cambaleou na direção do navio, levantando sua bomba." pg 186

Existem momentos que nos deixam tensos, momentos que os acontecimentos nos pegam de surpresa e ficamos querendo saber quem é que está por trás disso tudo.

"Uma semana depois, Isaac Bell desembarcou do trem vindo da Escócia e caminhou da estação de Euston para as ruas de Londres, que pareciam tristes e sombrias por causa de uma guerra muito, muito longa." pg 416

O que posso dizer sendo uma apreciadora de suspense que Clive Cussler e Justin Scott criaram uma obra inteligente, com muitos personagens, muitos segredos, muitos detalhes, chegando a um final inesperado que é o que faz o sucesso da história. O Espião faz parte de uma série com histórias independentes tendo a participação do investigador Isaac Bell que com sua maestria e sua forma única de agir conquistou o seu espaço.

Uma leitura mais do que recomendada e principalmente para os amantes de um bom suspense. A capa toda a traço é muito bem feita detalhando os desenhos dos temas principais da obra e dando um toque relativo à época que ocorre a história. Mais uma vez a Editora Novo Conceito está de parabéns por mais uma obra de sucesso que a mantém "no topo das listas, na cabeça dos leitores."
Resenha postada na Saleta de Leitura
comentários(0)comente



ElisaMarianaUF 21/05/2012

É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.
comentários(0)comente



Paula 31/05/2012

Eu confesso que fiquei na dúvida se iria ou não gostar do livro de Clive Cussler e Justin Scott, afinal é um livro que trata sobre espionagem, um gênero que nunca me chamou a atenção. Mesmo quando comecei a leitura ainda estava incerta em como seria a minha "relação" com o livro.

No entanto, O Espião (terceiro livro da série), acabou sendo uma agradável surpresa para mim. Do contrário do que eu imaginava, nada de porrada a toa (era o que eu esperava de um livro de espionagem: porrada, sangue e dentes de ouro (uma verdadeira noob no assunto)), tudo na medida certa.

Isaac Bell, o protagonista, conseguiu me cativar rapidamente. Ele é um investigador nato, inteligente, charmoso e educado. Outra coisa que eu gostei bastante foram os detalhes que os autores passam da sociedade do início do século XX. São detalhes que te prendem a trama, sem se tornarem cansativos.

Os detalhes sobre armas, navios etc., deixaram-me um pouco confusa no início, mas conforme prossegui a leitura tudo acabou ficando mais fácil.

Clive Cussler, um dos especialistas da literatura de espionagem, com mais de 40 livros publicados e Justin Scott, que já publicou 24 livros, conseguiram fazer com que uma leiga nesta área se apaixonasse pela história de O Espião. Acredito que tanto para novatos quanto para os fãs de espionagem, o livro é um prato cheio!
comentários(0)comente



105 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7