A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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alt 14/08/2023

?Eu nunca vi algo selvagem ter pena de si mesmo?
Se há uma certeza na vida, é a morte. Porém, não nos preparamos para a chegada dela. Pior que ver o corpo se desfazer, é acompanhar a mente definhar.
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LivroAleatorio 29/01/2024

A lit. nos permite viver muitas vidas e morrer muitas mortes
Achei que o livro funcionou comigo exatamente como deveria funcionar. Eu comecei de saco cheio e super entediada com o Ivan e a vida dele. Ele é um burocrata chato, sem sal. Todos à volta dele o tratam com indiferença e com a leitora aqui não foi diferente.

Esse sentimento só começou a mudar depois, transformando-se em uma empatia com o sofrimento dele e seus momentos de agonia. E quanta agonia!

Ivan estava sofrendo de uma doença terminal torturante. Não havia diálogo com familiares, amigos, médicos, atendentes espirituais, com ninguém. Em vez de comunicação, havia tortura, culpabilização e ressentimento.

É interessante ver que ele tem uma vida considerada correta, honrada, respeitada e busca sempre pelo próprio bem-estar, pela estabilidade e a perfeição. "Ivan foi um homem que procurava a perfeição. Perfeição é a morte. Somente a imperfeição é infinita."

Mas é na imperfeição e na dor que moram o crescimento do personagem. O momento em que ele finalmente confronta a vida e a morte e busca descobrir as razões, as consequências, o certo, o errado e tem que lidar com todas as suas emoções, já que ele não vai poder se esquivar dessa vez.

"Neles, via a si mesmo, tudo aquilo por que ele vivera, e via claramente que tudo aquilo estava errado, tudo aquilo era uma imensa e horrível ilusão, que encobria a vida e a morte."

Nesse momento surgem as grandes reflexões sobre a vida, sobre os modos de viver. Ivan se aproxima da solidão (exceto Guerássim) e da morte. "É assim que me aproximo de Ivan Ilitch: pela morte dele eu vejo a minha própria," através de Ivan Ilitch temos um vislumbre da vida que fica depois de nós também. Como as coisas seguem, como os cargos são substituídos e as vidas continuam sem nós.

Achei a escrita muito boa. As ironias do autor, os detalhes, as sátiras da sociedade russa da época, foi tudo bem interessante. Os textos complementares e de apoio dessa edição também foram muito bons.

"Eles não se importam, mas também morrerão. Bobalhões. Eu primeiro, mas eles depois; terão o mesmo fim que eu. Mas se divertem! Bestas!? A raiva sufocava- o."
Léo 29/01/2024minha estante
Adorei a resenha, está muito boa. ?


LivroAleatorio 29/01/2024minha estante
Obrigada Léo ?




Deise 21/01/2021

? "Chorou por sua solidão, seu desamparo, pela crueldade do ser humano, a crueldade de Deus e a ausência de Deus."

? ?Como se eu estivesse caindo montanha abaixo, imaginando estar subindo. E era assim mesmo. E na opinião dos outros eu estava o tempo todo subindo e todo o tempo minha vida deslizava sob meus pés. E agora acabou tudo e é hora de morrer. Mas do que se trata afinal? Por que tem de ser assim? Não pode ser que a vida seja tão detestável e sem sentido. E se é realmente tão detestável e sem sentido, por que então devo morrer e morrer nessa agonia? Há alguma coisa errada.?
Helison.Fortunato 21/01/2021minha estante
É um livro magnífico..


Deise 21/01/2021minha estante
Com toda certeza




eurenato 09/01/2024

Um clássico russo
Um clássico russo. nunca tinha lido e pouco sei dos russos.
Ivan Ilitch está diante do pesar da finitude. O definhar de seu corpo por misteriosa doença acompanha suas angústias sobre seu trabalho, família e amizades. Se vê rodeado de falsidades, relembra as decisões na vida que tomou contra sua vontade, da resiliência tornada conformismo.
Do envenenar no fim dos dias de Ivan Ilitch, poucas coisas trazem-lhe bem-estar. O prazer e calma ao colocar suas pernas sobre os ombros do forte Gerassim. Acalanto do toque sensível numa vida de tanta dureza. Sofrimento solitário. A crise pela vida que vale a pena ser vivida. Viver é urgente.
Léo 09/01/2024minha estante
Li ano passado, pretendo ler outros do autor.

Recomendo os vídeos da Antofagica sobre literatura russa. Tem um que é sobre as divisões que tem sobre a literatura que é muito interessante, mostrando a evolução da literatura do país e os principais autores. Além desse, tem os vídeos de livros específicos que editora públicou, aí eles trazem a vida do autor, contexto histórico da obra e as vezes uma análise sobre a obra que está no vídeo.
Acho que talvez goste. ?


eurenato 09/01/2024minha estante
Senti que faltou mais contexto quando li. Para ler os próximos vou buscar esses referenciais. Muito obrigado


Léo 09/01/2024minha estante
De nada, inclusive tem um vídeo sobre esse livro no canal, dê uma olhada depois. ??




Fernanda.Mancini 19/08/2023

Não é muito meu estilo, também não foi um dos melhores que eu li esse ano, mas é um livro bom. Vale a pena ler. Curtinho, faz refletir sobre a vida e me fez sentir culta (o que eu não sou, rs).
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RafaelM 29/04/2022

..."e vivem como se nunca fossem morrer..
..e morrem como se nunca tivessem vivido!!!"

Meu primeiro contato com Tolstoi ("Toy Stói" kk..não resisto ao trocadilho kk), e posso dizer que já fiquei fã.
Há tempos que o "guerra e paz" e "Anna Kariênina" esperam na minha lista, mas começar por essa novela curtinha em razão do clube de leitura deixou aquela sensação de comer a sobremesa antes do almoço.
Hoje, pode até parecer clichê essa máxima de "quem não sabe o quer perde o que já tem", mas li essa obra com os "olhos da época", algo em torno de 1886, e já estava enraizado essa busca sem sentido, desesperada e confusa que só se agravou com o decorrer do tempo.
Ivan Ilitich, homem comum, ganancioso por ascensão e status, apostando sempre mais sem saber a hora de parar, descobre como muitos, que muitas vezes o que você busca no fim não vale o ingresso e como muitos o que sobra é agarrar ao que já se tinha e agora já não tem mais.. Típico do dar valor quando já perdeu.
Leitura leve, gostosa e rápida, e valeu cada página lida.
"Sim, aqui está. Bem...e daí? Deixe que ela venha. E a morte, onde está?"
Eva 29/04/2022minha estante
Eu comecei por outra novela, Felicidade Conjugal, e também gostei de cara do Tolstói. Esse ano já fui de Anna Kariênina e é muito, muito bom. A Morte de Ivan Ilitch mexeu comigo como poucos. Adoro.




spoiler visualizar
Patricia.Goncalves 21/06/2023minha estante
É incrível como esse livro nos faz repensar sobre nossa própria vida




@theus04 31/12/2020

Decidi começar Tolstói por um livro + curtinho
E ele começou a repassar em sua imaginação os melhores momentos de sua agradável vida. Mas, estranhamente, nenhum desses melhores momentos de sua vida tão agradável agora lhe pareciam o que pareceram na época ? nenhum deles, exceto as primeiras lembranças de infância. Lá na infância, havia alguma coisa realmente agradável com a qual seria possível viver, se pudesse recuperá-la. Mas a pessoa que conhecera essa felicidade já não existia; era como a lembrança de outra pessoa. Do período que produziu o atual Ivan Ilitch para cá tudo que parecera, na época, alegria, agora se desvanecia ante seus olhos e transformava-se em alguma coisa trivial e, em alguns casos, até repugnante.

E quanto mais distanciava-se da infância e aproximava-se do presente, mais sem sentido e duvidosas eram tais alegrias.
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César 27/06/2021

A morte (e a vida) de Ivan Ilitch
O livro contará a história de Ivan Ilitch, um funcionário público que morre em decorrência de uma enfermidade nos rins. Num primeiro momento, conhecemos a reação dos amigos e da esposa do personagem após sua morte. Os amigos de Ivan tem como primeira reação à fatídica notícia a expectativa de ocuparem seu cargo. Já sua esposa especula um possível aumento da pensão deixada pelo falecido.

Após acompanharmos brevemente o pós-morte de Ivan, somos então apresentados à biografia do personagem, sua vida desde a infância até o último dia de existência. Filho de um oficial, optou por seguir a carreira do pai, conseguindo um cargo no gabinete do governador após a faculdade, e posteriormente sendo promovido a juiz. Nesse meio tempo casou-se, numa relação de altos e baixos. Enfim, fez tudo o que a sociedade esperava de uma pessoa da classe social dele. Até que um dia, Ivan sofre um acidente doméstico, que inicialmente parece inofensivo, mas gradualmente vai piorando sua saúde. Conforme o progresso da doença, desconhecida por todos os médicos a que ele se submete, Ivan começa a refletir sobre a possibilidade de morrer, e a reparar na indiferença das pessoas próximas em relação a sua situação. A partir daí, é que o livro de fato começa a tomar um rumo interessante e fazer jus ao prestígio que tem até os dias de hoje.

A morte de Ivan Ilitch toca em questões muito profundas sobre a morte, essa que é uma das poucas certezas que temos em nossa existência. Mas além disso, é um livro sobre a vida e as relações que criamos durante nossa trajetória por aqui, as decisões que tomamos e o rumo que cada uma delas nos leva. É uma leitura rápida, e fluída. Talvez minha expectativa tenha sido alta demais, o que me impediu de gostar mais do livro em termos gerais. Mas ainda assim recomendo, pois as reflexões que a obra nos proporciona são bem pertinentes e extremamente atuais.
ana luisa 25/01/2022minha estante
Vou colocar na lista de leitura para 2022.




giu 27/06/2023

Acabou
Não sei como explicar essa experiência? angustiante mas ao mesmo tempo realista?

Li em uma sentada, fiquei realmente presa nessa história e sinto que irei refleti-la por muitooo tempo.

É, sem dúvidas, um desses livros que nos faz sentir primeiro e só depois nos coloca para pensar.

Ainda tenho que pensar mas recomendo fortemente!
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Nath 02/09/2020

PERFEIÇÃO É A MORTE. SOMENTE A IMPERFEIÇÃO É INFINITA.
"Eu não existirei mais, então o que será? Não será nada. Então onde eu estarei quando não existir mais? Será mesmo a morte?"

IN-CRÍ-VEL!

Essa novela curtinha me deixou em posição fetal durante meia hora após o desfecho e me arrancou lágrimas.. O ÚNICO livro desse devastador ano de 2020, que conseguiu me fazer chorar agarrada as páginas finais.. Tolstói, EU TE AMO!
O meu ETERNO amor a você como leitora! *-*

Cento e tantas páginas de novela que conseguiram “brincar” com os meus medos e anseios mais primitivos, e depois transformou tudo em lágrimas de esperança. Como isso aconteceu, eu até agora não sei.. Tanto que eu simplesmente não consegui iniciar a minha próxima leitura enquanto esse furacão chamado Ivan Ilitch, não cessasse dentro de mim. É simplesmente a novela/conto mais DEVASTADORA que eu já li na vida!

MAS COMO FALAR DA MORTE SEM PARECER CLICHÊ, ou mesmo vulgar? Eis um enigma que o nosso Tolstói resolveu com maestria: a morte nessas páginas é tão real que chega a doer nos ossos do leitor.. E o Tosltói tratou o assunto da forma mais clara possível, colocando o dedo na ferida e mostrando o que todo ser humano pensa e sente diante do inevitável fim alheio:

"(..) o próprio fato da morte de um conhecido próximo despertou em todos que ficaram sabendo dela, como sempre, uma sensação de alegria por ter morrido o outro, e não eles. (..) "Pois é, morreu. Mas eu, não.", pensou ou sentiu cada um deles.". Pág. 23

É impossível encerrar a leitura da Morte de Ivan Ilitch e não se pegar pensando no mínimo por cinco minutos sobre a própria morte. É aquele momento de reflexão sobre "somos todos mortais, e eu também sou, e um dia todos teremos o mesmo fim etc etc".. Mas esperamos todos que não seja tão problemático quanto o fim do nosso protagonista, o Ivan Ilitch.

Entretanto, a despeito de todo sofrimento do protagonista, o "motivo" de sua morte foi mesmo banal... E poderia acontecer com qualquer um, inclusive comigo mesma, ou com vc, a qualquer momento.

Bom, o livro já iniciou no enterro do protagonista e sob a ótima da esposa, dos filhos e dos "amigos" de trabalho. Temos então um começo que inicia pelo desfecho!

Mas logo nos primeiros parágrafos percebemos claramente que durante o velório a esposa estava muito mais preocupada com o próprio bem estar e se vai ou não usufruir dos bens do falecido marido; a filha mais velha vela o corpo do próprio pai sem tanta “emoção” assim... E os "amigos" de trabalho encontravam-se todos muito mais animados do que pesarosos sobre “almejarem” o antigo cargo de trabalho do falecido colega.

Todo o cenário do velório, na verdade, é uma grande hipocrisia! E isso o Tolstói faz questão de esfregar na cara do leitor e deixar claro o tom que a narrativa seguiria daquele momento em diante.

Daí a ótica mudou abruptamente e o nosso falecido assumiu o comando narrativo e nos contou tim-tim por tim-tim como a sua trajetória de vida sucedeu-se até aquele fatídico e revoltante desfecho. E MDS! Eu não poderia contar mais, pois todos precisam ler para saber.. Mas essa foi uma trajetória que, como leitora, eu me lembrarei para sempre!

O que o Tolstói fez nesse livro foi algo incrivelmente grandioso, ao falar do incompreensível, do imensurável, com tanta lucidez e clareza; fazendo com que o leitor sentisse por um instante a possibilidade de alcançar a mesma clareza de apreender o inapreensível, e mesmo compreender a inevitável morte como certeza única da vida. Na Morte de Ivan Ilitch todos morremos. E devemos fazer da vida algo que valha a pena a ser lembrado nos derradeiros instantes finais.

Como já disse o escritor Vladímir Nabókov, autor do famoso Lolita, em seu livro Lições de Literatura Russa:

"Tolstói é o maior prosador russo. Deixando de lado seus percursores Púchkin e Liérmontov, podemos relacionar os maiores autores russos em prosa da seguinte forma: primeiro, Tolstói; segundo, Gógol; terceiro, Tchekhov; quarto, Turguêniev. Isso é muito semelhante a dar notas nos exames dos estudantes, e sem dúvida Dostoiévski e Saltykov estão esperando do lado de fora do meu escritório para discutir seus maus resultados."

Polêmicas e injustiças á parte referente ao também incrível Dostoiévski, o Nabókov estava coberto de razão. O Tolstói foi mais do que um mestre prosador, foi um artista mundano que propôs uma revolução estética e moral por meio da escrita como um dileto criativo transformador.
Eduardo 02/09/2020minha estante
EITA! Eu tô adiando a leitura desse livro há eras. Definitivamente, por conta dessa resenha maravilhosa, já sei que tenho urgentemente tomar vergonha na cara kkkkk.


Nath 02/09/2020minha estante
Obrigada, Du! :D Mas tome vergonha mesmo na cara e leia, migo! ^^ ahaha Certeza q vc vai AMAR ao quadrado essa leitura! É tipo um "tapa na cara de luva de pelica" esse livro, saca! rs. E eu não sei se vc já tem em mãos o livro físico, mas um conselho caso vc ainda vá comprar: leia na edição nova da editora Antofágica! Eles inseriram nessa edição vários textos de apoio INCRÍVEIS de críticos literários e artistas especializados em Tolstói. Os textos de apoio realmente enriqueceu ainda mais o livro! :) Eu li por ela e fiquei muitíssimo satisfeita.


Eduardo 05/09/2020minha estante
Sim, a vergonha precisa ser tomada kkkk. Vou procurar então essa edição, Nath. Obrigado pela dica :D Quero tomar uns tapas na cara mesmo haha. Aliás, quero muito começar a ler Tolstói justamente por essa obra, para depois ir para Guerra e Paz, talvez.


Nath 07/09/2020minha estante
Vai começar com o pé direito então, Edu. :D certeza que vc irá se apaixonar por Tolstói. Vá sem medo de ser feliz! rs Boa leitura!




Thamiris.Treigher 28/12/2022

Magnífico!
Como você se sentiria sabendo que a qualquer momento vai morrer? O que faria se soubesse que está vivendo seus últimos dias?

Como o título já antecipa -- não se trata de spoiler -- o livro fala sobre a morte de Ivan Ilitch. Ou melhor, sobre como sua vida muda quando ele descobre que vai morrer em breve.

Mergulhamos profundamente nesses dias angustiantes de Ivan Ilitch, em todo o seu processo no período que antecede sua morte. É espetacular a forma como Liev Tolstói conduz a narrativa, com diversas camadas, com o processo mais íntimo do protagonista. Adentramos em todos os seus pensamentos, sentimentos, angústias, dores e reflexões sobre a vida e, claro, sobre a morte.

Ao tratar tão imersivamente sobre a morte, o livro nos fala, ao mesmo tempo, sobre  importância da vida e sobre vivê-la de maneira verdadeira, sem que sintamos arrependimentos no final da nossa jornada.

Tolstói abre nossos olhos a respeito de como conduzimos nossa rotina, nossas relações, nosso trabalho, nossos amores. Sentimos tudo com a mesma intensidade de Ivan Ilitch, morrendo e vivendo com ele.

Que livro ESPETACULAR!
Carolina.Gomes 29/12/2022minha estante
Minha porta de entrada ao universo de Tolstoi. Um dia vou reler essa obra prima.


Thamiris.Treigher 03/01/2023minha estante
Muito bom!!




Victor 04/01/2021

Morte ainda em vida ?
Após bastante tempo ouvindo falar sobre a literatura russa e sua complexidade, resolvi iniciar o ano por ela. Posso dizer que foi uma experiência enriquecedora.

A narrativa se inicia a partir da morte do personagem principal Ivan ilitch, em seguida recapitulando sua vida e últimos momentos bem como sentimentos.

O ponto chave da obra,na minha opinião, fica por conta das reflexões nada superfíciais acerca da morte e o "processo" de morrer. Desde quando ele se dá conta de que realmente está fadado a morte, assim como todo ser humano, bem como ao não conseguir mais afastar tal pensamento como naturalmente fazemos, além disso os estágios seguintes e a forma que sua visão das pessoas ao redor muda é fascinante.

Ivan viveu uma vida em prol de aparências e padrões sociais, o que no final não se mostrou satisfatório, o que nos leva pensar se o que fazemos é por nós mesmos ou pelos outros.
João 04/01/2021minha estante
Sou doido pra ler




Layla.Ribeiro 05/04/2021

Desafio literário 2021- Releitura
?O homem não tem poder sobre nada enquanto tem medo da morte. E quem não tem medo da morte possui tudo.?

Eu acho incrível o modo na qual Tolstoi fala sobre a morte , que é uma tema de bastante tabu, que evitamos ao sempre lembrar deste nosso destino, o autor nos leva a reflexão junto com Ivan quando ele pensa que ele não viveu suficiente e percebe o quão medíocre é a sua vida e o melhor, que o precisamos fazer é aceitar . Pra mim foi uma releitura maravilhosa , eu sentia que precisava reler esse livro e nessa segunda leitura percebi o quanto esse livro é maravilhoso. Tolstoi é genial, super recomendo, além do enredo é o tipo livro que você ler em uma tarde. Mantenho a mesma nota dada em 2017.
Vincent 08/04/2021minha estante
Um dos melhores livros que já li.




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