A morte de Ivan Ilitch

A morte de Ivan Ilitch Leon Tolstói




Resenhas - A Morte de Ivan Ilitch


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najma0 22/05/2024

When a ugly mf calls you twin
Passo pelo penoso processo de pensar na morte há meses. Não tem um dia sequer que eu consiga viver tranquilamente pensando no meu horrível e inevitável fim.
Nunca vivenciei o luto de ninguém, o único luto que eu sofro é pelo meu, que ainda não aconteceu (só metaforicamente). Me identifiquei muito naquela parte do Caio-homem: eu aceito a morte dos outros, só não a minha.
Vi meus pensamentos descritos ao longo do livro inteiro, e perceber que me vejo em um homem moribundo foi deprimente. Mas me confortou também, pelo menos alguém já pensou nisso tudo.
O final do livro foi mais um sopro de esperança pra mim, espero um dia procurar o medo e a morte e não achar.
Espero que a morte acabe pra mim, nem que seja no meu último suspiro.
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jumoreiraa 22/05/2024

"Lá, na infância, existia algo realmente agradável, e com que se poderia viver, se aquilo voltasse. Mas não existia mais o homem que tiveram aquela experiência agradável: era como que a recordação sobre alguma outra pessoa."

Esse livro me trouxe emoções imensuráveis, logo no fim, parecia que eu estava ao lado de Ivan presenciando toda dor e desespero junto com ele. É o tipo de livro que eu não consigo medir com palavras e só com sentimentos.

? Depois que o homem aprende a pensar, pensa sempre na própria morte, pouco importante em que esteja pensando. Todos os filósofos fizeram assim. E que verdade pode haver uma vez que existe a morte?
Tolstói
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miguelsousa_ 22/05/2024

?
Uma reflexão muito bem apresentada e desenvolvida.
durante a história, vimos o protagonista viver sua vida com uma única razão: agradar os outros. isso vale a pena?

numa vida tão curta como a nossa, realmente importa viver com base no que os outros vão achar?

durante toda a trajetória do Ivan Ilitch é observado que tudo que ele faz, fazendo ele feliz ou não, tem como fundamento o que os outros vão achar

ele se casa por felicidade? não.
ele decora toda a casa daquele jeito por que ELE gosta? não.

afinal, por que ter essa trajetória pensando exclusivamente nos outros e esquecendo de si mesmo?

é inevitável que no fim o arrependimento chegue e seja até, talvez, maior que a dor física.

nessa sociedade atual que é tomada pelas redes sociais e, consequentemente, pelas aparências, é inevitável que se compare com a vida dele.
ultimamente, o que a gente faz que não seja pra postar?
pra ganhar likes?
igualmente era com o Ivan
e igualmente vai ser quando pessoas da nossa geração estiverem no leito de morte e se pegarem pensando se realmente aproveitaram a vida.
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Kaio 22/05/2024

Ivan Ilitch há muito tempo já estava morto, porém, apenas no fim da sua vida se deu conta disso. Ele é consumido pela busca por sucesso social e profissional, sacrificando sua própria felicidade e autenticidade no processo. Teve uma vida considerada de sucesso, mas no fim não lhe valeu muita coisa.
Mas em meio a tantos arrependimentos, algumas coisas ainda valeram a pena.
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otessadeath 22/05/2024

Todos nós somos meio Ivan, mesmo que lá no fundo. A angústia da morte não foge de ninguém, muito menos o desejo dela.
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Diego.Alfaro 21/05/2024

Sobre a vida e a morte de alguém comum
O livro trata de uma situação comum e certa: a Morte. Conta sobre a vida de uma pessoa comum, nem rica nem pobre, sempre esforçada e que sempre tentou fazer seus deveres da melhor forma possível. Os caminhos pelo qual a vida o levou podem não ter sido os melhores, mas quem de nós tem a vida que sempre sonhou?
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nalanda.teixeira 21/05/2024

Decente, leve e agradável.
Ivan Ilitch é a típica pessoa que vive de aparências, sua vida inteira foi voltada à agradar o resto da sociedade, especificamente, as pessoas que ele considerava superiores.

Achava que vivia de forma ?decente, leve e agradável?, mas em seu leito de morte foi surpreendido por um sopro esclarecedor, ele nunca realmente viveu dá forma que queria, alcançou objetivos que nem eram de sua vontade, nem sabia quais eram suas próprias vontades.

Falar de morte é um tabu e, ficar às cegas desse acontecimento inevitável traz uma sensação de desespero e angústia quando nos deparamos com uma situação de doença. Ivan Ilitch não escapa desse fenômeno, muito pelo contrário, ele sofre com o peso dessa inércia, assim como a maioria de nós, só reflete sobre como vivemos no momento em que está se perdendo tudo.

O livro também aborda a maneira como a sociedade lida com doentes, principalmente, os de estágio terminal. Sempre os tratando com uma certa indiferença, omitindo informações, mentindo sobre a realidade, declarando que eles são um verdadeiro fardo, tudo isso cria um ciclo de dor para o paciente e para seus cuidadores. É fundamental escutar o que o paciente tem a dizer e falar tudo que é necessário, cuidados paliativos são certeza de qualidade de vida.
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Diego Santos 21/05/2024

Parece simples demais no começo, mas vai pra um lado pesadíssimo.
Que livro bom.
Num todo parece um livro sobre encarar a morte, mas acaba por ser um livro sobre a vida e como levamos ela.
O que é viver bem? O que é ser bem sucedido? Baita duma reflexão.
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lucaismaia 21/05/2024

-- acabou! - disse alguém perto dele, o que ele repetiu dentro de sua alma.
"A morte está acabada", disse para si mesmo. "Não existe mais."
Respirou profundamente, parou no meio de um suspiro, esticou o corpo e morreu."
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Laisy.BArbara 20/05/2024

Caraca, foi muito diferente do que imaginava
Eu gostei muito de como a morte foi tratada, como foi real?
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hwurricane 20/05/2024

Simplesmente não reaja
Eu adorei ler esse conto, foi o meu primeiro contato com o tolstói. Adorei a escrita e a história num geral, o final principalmente(literalmente o final, a última linha do livro)! Simplesmente genial.

Mas ele é a definição de um livro 4 estrelas!
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Sanper 20/05/2024

Saindo de um Velório.
Que texto imersivo foi este? Ótima leitura. E a experiência fica mais completa por eu estar utilizando o Audible da Amazon.
No começo senti-me deslocado por conta do áudio que certas palavras tinham trocas sutis de palavras, mesmo assim, com pouco esforço segui o ritmo que deve ter quando se faz uso do audiolivro.
Torci para que Ivan se curasse, assim como ele desejou com toda força sua saúde restaurada.
Tudo mais é um livro curto que terei que refletir por semanas. Assim a história irá ser prolongada em minhas ponderações diárias e facilmente passará para os meus pensamentos do próximo mês. ??????
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Luiza 20/05/2024

Um livro belíssimo com diversas passagens intrigantes sobre a morte e, sobretudo, a vida. me fez refletir bastante
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Thayna.Angrewski 20/05/2024

Decente, leve e agradável
O livro retrata a vida de um homem que passou anos querendo mostrar aos outros que a existência dele na sociedade era "decente, leve e agradável". O que nos leva a um caminho muito reflexivo porque é no leito de sua morte que ele percebe o quão errado ele viveu.

No momento final, Ivan Ilitch tem uma epifania, compreendendo que a verdadeira felicidade e significado da vida não podem ser encontrados nas conquistas materiais ou no prestígio social. Ele se arrepende de não ter vivido uma vida autêntica, baseada no amor, na compaixão e na busca de um propósito mais elevado. E claro, nos faz pensar muito sobre como estamos levando nossa vida aqui na terra.

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Ana Caroline 20/05/2024

É um livro reflexivo. Eu esperava um pouco mais, mas o que recebi foi satisfatório. O caminho para o final inevitável foi bastante intenso e solitário para Ivan, e no meu ponto de vista isso foi mais triste do que a morte em si.
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