Literatura 27/09/2012
A vidente, o caçador e o vampiro
Bom, todo mundo sabe que o que faz um autor grande não é a quantidade de livros que ele publica, mas sim a qualidade de seus textos. Prefiro ver um autor que escreva um bom livro a cada três anos, do que o típico autor-pasteleiro que joga um bando de títulos no mercado, com a mesma receita "sorvete com xuxu", ou seja, até promete, mas na hora de abrir a primeira página, não te leva a lugar nenhum.
Isso serve com todos os autores, até os chamados blockbusters norte-americanos. Estão tão acostumados em escrever séries para prolongar suas tramas e vendagens, que muitas vezes se perdem no meio do caminho. E hoje foi falar sobre um desses exemplos... Não que o livro seja ruim, longe disso. Afinal, eu o li até o fim (e rapidinho). Mas como algo pode fugir da proposta inicial que realmente me chamou a atenção. Estou falando de Mordida, da rainha das comédias românticas, Meg Cabot (Galera Record, 306 páginas).
Antes de tudo, já vou avisando: estamos batendo um papo sobre uma continuação. Sendo assim, se você não leu o livro anterior (nem sequer a resenha) e tem medo de vazar spoilers... Tenho de falar bye, bye, aqui mesmo...
Bom, vocês devem estar me perguntando: se você assumiu que o livro não é ruim, porque falhou?
Já explico, mas antes deixa eu contar um pouco à vocês a sinopse.
O livro começa exatamente onde terminou Insaciável. Meena trabalhando para a Palatina ao lado de Alaric, e Lucien (o vampirão bonitão que quase destruiu tudo no final do primeiro volume) desaparecido. Pelo menos no primeiro momento. Até David, o ex-namorado de Meena, (o dentista, lembra?) aparece do nada e tenta mordê-la! Isso mesmo...
Salva por Lucien, ela descobre que tem um vilão novo na parada e a vida dela e de todos que ela conhece correm perigo. Neste meio tempo ela tem de lidar com Lucien, que está cada vez mais bizarro; Alaric, que depois do beijo que deu nela no final do primeiro volume, mexeu, e muito, com a cabeça dela; Jon, o irmão doido que ainda desistiu de entrar na Guarda Palatina e o Padre Henrique Maurício, um charmoso padre brasileiro que chegou em Nova York cheio de segredos.
Veja resenha completa no Literatura:
http://migre.me/aTfM7