ritita 11/06/2016Majestático!Eu, literalmente, mergulhei neste livro desde a primeira frase. O mocinho não é descrito como, não existe a mocinha, desde o início é um sofrimento e um descompasso só do coração e da mente.
Como pode ser? O mundo está ao contrário e ninguém reparou? Em Mumbai, em Paris e N. York?
Por que o animal homem é governado pelo poder através do sexo e do dinheiro?
Por que mulheres, de qualquer idade ou classe social precisam chegar ao limite mínimo da dignidade para atender a este poder?
O livro fala sobre o tráfico de meninas, muitas vezes impúberes, para fins sexuais.
É ficção? O autor diz que sim, mas o desenrolar da história e, sendo ele advogado apoiador da abolição moderna, tenho sérias dúvidas, também pela minúcia não só deste submundo, como detalhes criteriosos dos possíveis desmantelamentos de quadrilhas que agem em todo mundo.
Em alguns momentos, o leitor como algumas vítimas, acha que a morte é um benefício.
É pesado, tocante e de cortar o coração; são 415 págs de sofrimento, angústia e medo. O autor não dá uma trégua na contação da história.
Não se trata de um romance, é uma terrível denúncia!
Nojo, tristeza, indignação, impotência, foram, no mínimo, as emoções que me despertavam ao ler. A raiva por saber, que apesar de ficção, existe o fato, foi tanta que não consegui chorar.
Prateleira de diamantes. R E C O M E N D A D Í S S I M O!