Cruzando o Caminho do Sol

Cruzando o Caminho do Sol Corban Addison




Resenhas - Cruzando o Caminho do Sol


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alissonferreira.c1 02/11/2016

0 a 5: 4 - Um romance muito bom e uma aventura perturbadora
"Cruzando o Caminho do Sol é um trabalho de ficção, mas o comércio de seres humanos é totalmente real. É um empreendimento ilegal que afeta praticamente todos os países do mundo e gera um lucro de mais de 30 bilhões de dólares por ano, forçando milhões de homens, mulheres e crianças à prostituição e ao trabalho escravo" pág. 441

Admito que ultimamente eu estava consumindo um material muito superficial, que não me incitava nenhum tipo de emoção, porém após ler esse livro, minhas energias para leitura foram renovadas. Cruzando o Caminho do Sol possui um enredo trágico e bastante triste, mas prende o leitor de uma maneira surreal.

O livro conta a história de duas irmãs indianas que após uma tragédia são vendidas como escravas para o comércio sexual de Mumbai. As meninas ficam sob cárcere de um cafetão chamado Suchir e sofrem constante abuso e violência. Do outro lado do mundo, em Washington, Thomas Clarke, um jovem advogado, sofre uma crise em seu casamento e em seu emprego promissor e é obrigado a fazer um estágio de um ano trabalhando com uma ONG que investiga o tráfico de pessoas. É nesse momento que as vidas de Thomas, Ahalya e Sita de cruzam, levando os três em uma busca implacável e cheia de provações, mas também com muita esperança.
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Sil 27/06/2016

TIRO, PORRADA E BOMBA
Olá,

♫♪♫♪ sábado de sol, aluguei um caminhão, pra levar a galera, pra comer feijão ♪♫♪♫ nossa, alugar caminhão? comer feijão? Gente, que povo rycoh! #nãotafacilpraninguem Mas se você acha que a coisa ta difícil pra você, é porque você ainda não conheceu Sita e Ahalya! Essas duas irmãs, adolescentes de classe média que vivem com seus pais na Índia, tem suas vidas reviradas em um único dia: logo pela manhã, um tsunami atinge a costa e leva consigo tudo o que tem pela frente, inclusive toda a família das meninas (isso não é spoiler povo, tá na capa). As irmãs precisam então procurar por ajuda, mas a vida é injusta, e nem sempre podemos confiar nas pessoas. Enquanto isso, do outro lado do mundo o advogado norte americano Thomas Clarke, precisa juntar os caquinhos da sua vida destruída para tentar montar uma nova, ao perceber que precisa de uma revolução completa, ele decide largar tudo, e ir trabalhar em uma ONG na Índia. A vida deles vai se cruzar. Vão remover a venda dos nossos olhos, e jogar um balde de água fria na gente.

Se você ta achando, que esse é mais um livro drama-chororô-nhênhênhê-mimimi, tá muito enganado! Esse livro é realista, forte, trata de um tema pesado, e mostra um mundo que até então é praticamente impossível imaginar! O autor e advogado norte americano Corban Addison, consegue pintar um cenário muito real, dos vários níveis de corrupção existentes dentro desse mundo injusto e cruel.

Tiro, porrada e bomba, e pronto! Seu emocional ta destruído, o mundo é uma droga, as pessoas são um lixo. Quase nem consegui dormir depois de ler o livro, se você conseguir, me ensina!!

Abraços

site: http://www.colunadovale.com.br/tiro-porrada-e-bomba/
alissonferreira.c1 24/09/2016minha estante
Definitivamente essa foi a melhor resenha que já li aqui no Skoob. Kkkkkkkk
Muito bom. Tenho esse livro, mas ainda não li. Comprei num sebo. Acho até que vou desistir do que eu estou lendo e começar a ler ele.


Sil 24/09/2016minha estante
Ola Aly Ferreira,
Pois leia mesmoo e me conte o que achou :)


Vilma Cunha 30/04/2017minha estante
Muito boa essa resenha é bem assim mesmo. Como foi citado acima, você vai precisar de uma caixa de lenços é impossível não chorar, já começa com um tsunami que acaba com a família das duas meninas e se não bastasse são vendidas como escravas para o comércio sexual...Chega de spoiler, bora terminar minha leitura..Rs...




Samira.Coba 23/10/2017

Cruzando o Caminho do Sol

Neste livro acompanhamos as vidas das irmãs Ahalya e Sita, que tinham uma vida considerada perfeita ate tudo desmoronar depois que um tsunami destruiu parte de seu país. Ao mesmo tempo acompanhamos a vida de Thomas que mora do outro lado do planeta.
Um livro intenso, que te transporta para tidos os países como se fosse você viajante e não apenas lendo.
A situação das irmãs é bem complicada e tudo parece apenas piorar conforme você vai lendo.
Já Thomas perdeu sua vida perfeita por um acontecimento muito marcante, e desde então não sabe quem é e nem o que quer realmente para sua vida.
De forma inesperada a vida dessas pessoas se encontram e tentam de alguma seguir sempre em frente, tentar superar os desafios e seguir o caminho que o sol lhes mostra toda manhã.
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Duda 27/01/2019

Cruzando o Caminho do Sol
Esse livro conta a história de Sita e Ahalya são duas irmãs indianas que, após perderem toda a família para um Tsunami, tentam encontrar uma forma de continuar a vida, mas que acabam sendo vítimas do tráfico humano. Vendidas, passando de mão em mão, sofrendo. O amor que elas setem uma pela outra é o que as fazem suportar cada uma das dificuldadedes que encontram pelo caminho.. Esse livro é muito forte, triste e super marcante. Confesso que a leitura é bastante intensa por se tratar de um assunto tão real, mas amei, ele nos faz sair da zona de conforto e dessa nossa bolha. Resumindo... Eu recomendo.. kkkkkkkk
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taiz 15/11/2018

Não julgue o livro pela capa!
Este livro foi mais um dos que minha mãe comprou já sabendo que não leria, por isso, acabou ficando pra mim. E não perdi tempo, logo iniciei a leitura. Foi meu companheiro de ônibus por algumas semanas e, confesso, quem olha para a capa, tão frágil e não muito bonita, se usá-la como critério para seleção de leitura, não lerá este livro. No entanto, apesar disso, ele esconde uma história magnífica, cheia de personagens marcantes e aborda um assunto importantíssimo que, muitas vezes, é ignorado pelas pessoas. O tráfico humano ao redor do mundo, sobretudo, de meninas indianas, relatado no livro, mostra o quão mal tratadas e desvalorizadas são as mulheres na Índia, que possui uma cultura um tanto quanto extremista. Acompanhei o sofrimento de Ahalya e Sita Ghai, na expectativa de que, em algum momento, algo de bom acontecesse, mas cada página virada era um soco no estômago, o que me fez mergulhar ainda mais em sua história. O autor conseguiu expressar, de forma simples e crua, a violência, a violação do corpo, o machismo, a desumanidade atrelada ao comércio de pessoas e todas as consequências que traz, mesmo que numa obra de ficção, da maneira mais real possível. Mesmo diante de tanta tragédia e dor, as meninas não perderam a fé em seus deuses, em si mesmas, no universo, nem mesmo nas pessoas. E tiveram forças para recomeçar, para juntar cada pedaço. Vale a leitura, vale a reflexão sobre como, muitas vezes, somos alheios ao que acontece com os outros simplesmente pelo fato de não nos atingir diretamente. A mim, atingiu em cheio.
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Rodrigo1001 18/07/2017

Um arranca-lágrimas daqueles! (Sem Spoiler)
Terminei de ler Cruzando o Caminho do Sol na semana passada, mas o impacto da história reverbera até agora. Foram quase 450 páginas e praticamente 407 nós na garganta. O livro de estreia de Corban Addison é cáustico, chocante e trágico - um dos mais altos graus de tragicidade com que já tive contato na literatura.

Indo direto ao ponto, se você procura por fortes emoções, esse é o seu livro! A coluna dorsal do enredo é o submundo do tráfico humano e da exploração sexual. Mesclando realidade com ficção, Corban Addison leva os leitores ao limite da desesperança, da raiva e da incredulidade. Embora seja uma obra de ficção, o paralelo que se traça com o mundo real está por todos os lados. E isso incomoda. Causa desconforto. Diminui a nossa fé na humanidade.

Cru como tem que ser, o livro mergulha o leitor em temas profundos, fortes e polêmicos como a prostituição, a corrupção, a pedofilia, a escravidão e as drogas. Ao mesmo tempo em que lida com assuntos tão delicados, o autor também abre passagem para o coração dos personagens durante o desenrolar da história. Seus sentimentos sempre estão em evidência e isso proporciona uma identificação quase que imediata com tudo o que está acontecendo: sentimos a dor, sentimos o desespero. Esse livro corta na carne, expõe o nervo e causa aquela angústia em trazer à luz assuntos que preferimos deixar nas sombras, de tão dolorosos.

Talvez falte um pouco de estilística aqui e ali, pequenas desconexões entre poética e retórica, mas nada que atrapalhe. O principal objetivo do livro é emocionar e despertar a consciência para os temas que aborda e isso ele consegue alcançar com bastante facilidade. A parte gráfica também não deixa a desejar ? o livro foi dividido em quatro partes, e em cada começo de capítulo há poemas e desenhos da cultura indiana. A flor de lótus está ali e é bacana perceber, mais próximo do desfecho, como esta flor tem uma função poética e mística na história.

Enfim, a experiência causou impacto e recomendo a leitura para todos que tenham coragem o bastante para enfrentar temas que alguns preferem varrer para debaixo do tapete, mas que estão bem, bem na frente dos nossos narizes.
Deco 18/07/2017minha estante
Li esse livro esse ano e adorei a historia, o senso de realidade é algo que me impressionou.. gostei muito e percebi que esse livro é pouco lido.. o que acho injusto, pois é maravilhoso..


Rodrigo1001 18/07/2017minha estante
Eu teria dado 5 estrelas não fosse a overdose de tragédia e alguns furos no enredo, mas, de modo geral, é um bom livro. A conscientização sobre os temas principais é o seu grande triunfo.


Deco 19/07/2017minha estante
sim vdd.. foquei na mensagem e etc... o mais importante.. hehe




ritita 11/06/2016

Majestático!
Eu, literalmente, mergulhei neste livro desde a primeira frase. O mocinho não é descrito como, não existe a mocinha, desde o início é um sofrimento e um descompasso só do coração e da mente.
Como pode ser? O mundo está ao contrário e ninguém reparou? Em Mumbai, em Paris e N. York?
Por que o animal homem é governado pelo poder através do sexo e do dinheiro?
Por que mulheres, de qualquer idade ou classe social precisam chegar ao limite mínimo da dignidade para atender a este poder?
O livro fala sobre o tráfico de meninas, muitas vezes impúberes, para fins sexuais.
É ficção? O autor diz que sim, mas o desenrolar da história e, sendo ele advogado apoiador da abolição moderna, tenho sérias dúvidas, também pela minúcia não só deste submundo, como detalhes criteriosos dos possíveis desmantelamentos de quadrilhas que agem em todo mundo.
Em alguns momentos, o leitor como algumas vítimas, acha que a morte é um benefício.
É pesado, tocante e de cortar o coração; são 415 págs de sofrimento, angústia e medo. O autor não dá uma trégua na contação da história.
Não se trata de um romance, é uma terrível denúncia!
Nojo, tristeza, indignação, impotência, foram, no mínimo, as emoções que me despertavam ao ler. A raiva por saber, que apesar de ficção, existe o fato, foi tanta que não consegui chorar.
Prateleira de diamantes. R E C O M E N D A D Í S S I M O!
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Thaís Cavalcante 14/06/2012

Resenha: Cruzando o Caminho do Sol | Corban Addison
Como disse no Quote da Semana #12, "Cruzando o Caminho do Sol" fala sobre um assunto muito atual, real e, infelizmente, presente no mundo inteiro: o tráfico humano. "É um empreendimento ilegal que afeta praticamente todos os países do mundo e gera um lucro de mais de 30 bilhões de dólares por ano, forçando milhões de homens, mulheres e crianças à prostituição e ao trabalho escravo."

Dividido em quatro partes, o livro faz o paralelo entre a estória de Sita e Ahalya, irmãs que vivem na Índia; e Thomas, advogado nos Estados Unidos. Sita e Ahalya presenciam um tsunami que mata seus pais, avó e a empregada que sempre vivera com elas, deixando-as orfãs. O primeiro pensamento de Ahalya, irmã mais velha, foi tentar chegar ao colégio St. Mary, onde estudavam, para que conseguissem abrigo e proteção da irmã Naomi. Mas infelizmente, no meio do trajeto, são vendidas e levadas para um bordel. Thomas, que vive do outro lado do mundo, advogado em um grande empresa, passa por momentos difíceis e acaba indo para Mumbai para trabalhar na Aces, uma ONG que luta contra o tráfico humano, e para tentar reconquistar sua esposa, Priya.


Posso definir este livro em poucas palavras: tocante! Eu geralmente me coloco no lugar dos personagens, imaginando o que faria, como agiria e vi em duas meninas a força, a vontade de viver e reviver o que tinham num passado não muito distante, a paz, o amor da família, amigos, a felicidade; e acredito que são estes os sentimentos que as pessoas que passam pelas mesmas coisas devem ter, apesar de toda dor e sofrimento. É difícil imaginar como alguém consegue tomar posse da vida do outro assim, passando dos limites, invadindo, literalmente, seu espaço.

Continue lendo: http://pronomeinterrogativo.blogspot.com.br/2012/06/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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Joy.patrocinio 21/04/2020

Lindo
Com um enredo muito bom. Fala sobre um advogado q esta um pouco perdido na vida, sofreu um trauma e se depara com um acontecimento q vira seu mundo. Duas meninas q perdem a familia no tsunami e sao vendidas para exploraçao sexual. Um historia de encontros e desencontros e renovaçao na vida dos personagens. Sofrido nao sou d chorar . esse me emocionou.
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day 22/06/2012

sem fôlego!!
Esse livro mudou minha vida literalmente!!
O livro é maravilhoso desde as primeiras páginas até o fim.
o saga de sofrimento das irmãs ahalya e Sita começam quando um tsunami acaba com sua família.
Desoladas elas procuram ajuda,mais são enganadas e comercializadas como objetos para o mercado sexual.
As irmãs passam por muitos sofrimentos,cativeiro,isolamento e a separação das duas,quando uma delas é levada para fora da Índia.
Neste romance também conhecemos a vida do advogado americano thomas,um homem que perdeu a sua esposa depois que ambos não conseguiram superar a morte da filha.
Thomas um dia vê um sequestro e se dá conta de como é real o tráfico de seres humanos no mundo.
Quando ele vai para a Índia trabalhar em grupo que investiga e resgata crianças que vivem na prostituição,ele terá conhecimento da história das irmãs Ahalya e Sita e assim suas vidas se entrelaçam eternamente.
Daí para frente a história é pura emoção.
é com certeza um dos melhores livros que já li na minha vida.
ficará marcado para sempre no meu coração.
recomendo.
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Carla 06/08/2012

Cruzando o Caminho do Sol
Um romance policial viajado, não é o tipo de livro que eu pegaria para ler normalmente, e de fato ele atravessou meu caminho num período em que estudava para provas o que atrasou o término da leitura. Mas não há nada de negativo para falar desse livro, muito bem montado, com personagens cativantes e conceitos atuais. Recomendado para sonhar e pensar no que esta acontecendo a nossa volta.

Corban é um autor que eu não conhecia, e essas descobertas são sempre felizes para a literatura, muito competente em te prender a cada página, esse é um daqueles livros que você não vai querer parar de ler.

Thomas Clarke é o típico homem comum que acaba de sofrer um revés da vida, difícil de suportar. Com a ambição de se tornar juiz da Suprema Corte Americana, colaborador de um dos mais conceituados escritórios de advocacia do país, Thomas se vê impotente diante da sua vida desmoronando com o drama que o assolou.

Do outro lado do mundo, na Índia, as adolescentes Sita e Ahalya Ghai passam por outro tipo de tragédia, muito mais grave e que dá inicio ao vínculo dessas personagens. Um tsunami transforma o que eram vidas felizes e tranquilas em um verdadeiro inferno na terra. E essas irmãs terão que provar a fortaleza do laço que as unem.

Um relato de partir o coração, Cruzando o Caminho do Sol é sobre se ter fé e esperança independente do rumo que a vida te de, a eterna vontade de triunfar mesmo na escuridão.

http://www.concentrofoba.com.br
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Mari 29/09/2020

"A MAIS ALTA LEI MORAL É QUE DEVEMOS TRABALHAR INSISTENTEMENTE PELO BEM DA HUMANIDADE."
Tudo começa com a tragédia enfrentada por Sita e Ahalya, a perda de toda a família depois de um tsunami. Sozinhas, sem ter pra onde ir, acabam aceitando ajuda de pessoas que depois descobrem estar envolvidas com um extenso e perigoso esquema de tráfico de mulheres. Incapacitadas de fugir, as irmãs encontram no silêncio a única forma de permanecerem vivas, mesmo quando a incomparável tristeza da separação entre elas chega.

Por outro lado, o advogado Thomas está buscando no trabalho voluntário um novo caminho para si, e se junta a Aces, uma ONG que trabalha justamente com o resgate e acolhimento das vítimas de tal violência. Por isso seu caminho se cruza com o das irmãs Ghai, e ele se vê cada vez mais envolto na situação, determinado a ajudar de todas as formas.

Esse livro é sensacional. O autor consegue transmitir o sofrimento de Sita, Ahalya e tantas outras meninas que acabaram levadas para o meio do tráfico humano, nos deixando envolvidos, emocionados, frustrados, furiosos com tamanha crueldade. Os relatos das vendas, trocas, acordos, violações a que essas jovens foram expostas são absurdamente reais e dolorosos.

Ao mesmo tempo, faíscas de esperança vão sendo lançadas com as novas pistas sobre o caso e a própria fé das meninas, e nos vemos durante todo o livro esperançosos de que a situação se resolva (pras protagonistas e todas as outras meninas).

A trajetória de Thomas para além do trabalho voluntário também é ótima e verossímil; ele busca reconstruir seu casamento, sua carreira e a si mesmo após uma terrível perda. Ele também é um personagem muito bem construído.

Addison acertou muito na forma de trabalhar o tema; com realidade, mas também sensibilidade, respeito pela cultura abordada e pelas mulheres de história. Os detalhes impressionam, mas é importante que um tema como esse seja discutido. É um livro triste, mas único, que eu favoritei!


site: https://bibliotecaparticular.home.blog/
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Line 26/07/2020

Muito Bom!!!
O livro nos leva a conhecer a realidade que muitas vezes não nos atentamos, nos fazendo conhecer até o lado mais brutal da natureza humana.
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Leitor Cabuloso 22/10/2012

Leitor Cabuloso: http://leitorcabuloso.com.br/2012/10/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol-do-corban-addison/
Saudações, caros leitores! O que vocês fariam caso a liberdade lhes fosse usurpada? Como não sucumbir quando você é violentado tão profundamente que cada uma de suas virtudes se enfraquece diante do medo? Quando um espírito é retirado forçadamente da pureza para um estado de extrema depravação os resultados podem ser os mais desastrosos e a vida, indubitavelmente, nunca mais será a mesma para aqueles que foram vítimas de abuso. A obra em análise captura a atenção do leitor por meio de um texto ágil, cativante, mas não se restringe a entreter. O livro atrai, informa, nos transforma e convida a agir, sabendo a importância dos mínimos gestos.

A história já começa intensa, nos fazendo arregalar os olhos ao constatar como alguns males vêm e agem independente de nossa vontade. Essa brusca alteração no rumo da vida das irmãs Ahalya (17 anos) e Sita (15 anos) que não são mais crianças, mas também não atingiram ainda a fase adulta, é chocante, pois elas mesmas ainda não conseguem conceber uma existência tão maléfica quanto aquela em se veem jogadas. Porém, desde os primeiros momentos o estreito laço entre eles, o apoio mútuo, é fundamental para aliviar a tormenta. É praticamente impossível não envolver-se no turbilhão de emoções. O impacto do que vemos narrado é como a gravidade, apesar do escritor não optar por descrições explicitas, o que poderia gerar um mal-estar exacerbado nos leitores mais sensíveis emocionalmente, não nos lançam além das paredes do nosso mundo, muito pelo contrário, exibem a sujeira embaixo do tapete. Infelizmente, as atrocidades que lemos acontecem com milhares de “Ahalyas” e “Sitas” anônimas, talvez você até conheça alguma.

Em outro ponto do planeta (Estados Unidos), sem qualquer ligação perceptível no começo, o ambicioso Thomas enfrenta uma degeneração existencial. O seu anseio por ascensão profissional, mesmo que para isso tenha de sufocar a voz de seu coração e ignorar ações inescrupulosas de seus superiores, causa ojeriza em qualquer pessoa com um pouco mais de senso se justiça e honra. Todavia, Corban Addison conseguiu transformá-lo muito, mas sempre de forma coerente com pensamentos, sentimentos e acontecimentos se entrelaçando e forçando-o a repensar diversos assuntos.

No primeiro momento Thomas é a síntese dos governantes dos países de primeiro mundo que ainda ficam indiferentes às mazelas que florescem nos países em desenvolvimento, mas de vez em quando lançam sementes em seus territórios. Essa posição apática faz considerar que os dirigentes dos grandes países ainda devem imaginar que vivem em uma cúpula indestrutível, isolados do mundo como uma ilha, mas lembremos de que até mesmo um pedaço de terra está vulnerável à subida da maré e outras intempéries naturais. Os acontecimentos que fazem Thomas acordar é como um pungente soco na face, remodelando a sua perspectiva de si mesmo. Esse é o combustível em sua jornada espiritual, assim denominada por ser uma progressiva renovação de valores.

A religiosidade da Índia e alguns de seus costumes são aspectos abordados belamente, o que demonstra um perfeito trabalho de pesquisa, e engendra uma ambientação riquíssima, demonstrando a exuberância cultural de um país que muitas vezes nós, ocidentais, conhecemos de modo deturpado.

A solidez do enredo também vem da própria experiência de engajamento social do escritor, que abraça a causa, entre inúmeras outras, pela abolição da escravatura moderna (o que inclui o tráfico sexual). O livro possui uma linguagem simples, apontamento de referências para os dados apresentados e ainda nos deixa uma luz no fim do túnel, visto que enquanto houver homens dispostos a batalharem contra o mal, a escuridão jamais estabelecerá o seu império. Nenhuma ação é insignificante, façamos a nossa parte por um mundo melhor. Humanidade não é um estado de coisas permanente, não somos “é humano”, mais sim um exercício contínuo, ou seja, “ser humano”. Nascemos ignorantes, mas tomando a ciência de nossas potencialidades, por que ainda insistir em ceifar o que há de bom?

A diagramação, a revisão e a capa são perfeitas! A Novo Conceito merece os meus parabéns pelo trabalho esmerado, mais uma vez. Aliando uma parte física de qualidade a uma história relevante para a sociedade o resultado não poderia ser outro senão um banquete literário. Darei cinco selos cabulosos!
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