Cruzando o Caminho do Sol

Cruzando o Caminho do Sol Corban Addison




Resenhas - Cruzando o Caminho do Sol


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dani 27/12/2012

Maravilhoso
John Grisham não estava exagerando quando disse: "Um romance belíssimo com uma importante mensagem.". É um livro forte, que mexeu comigo de todas as maneiras possíveis. E mesmo após ter concluído a leitura, ainda não consegui esquecê-lo. Ele conseguiu superar minhas expectativas e ainda me mostrou um outro lado do mundo, onde as pessoas — mas principalmente mulheres e crianças —, são tratadas como mercadoria e não como seres humanos, dotados de sentimentos e fragilidades.

Sita e Ahalya são duas adolescentes de classe média alta que vivem tranquilamente junto de seus familiares, na Índia. Suas vidas tranquilas mudam completamente quando um tsunami destrói a costa leste de seu país, levando com suas ondas a vida dos pais e da avó das meninas. Sozinhas, elas tentam encontrar um modo de recomeçar a vida. Mas elas não devem confiar em qualquer um... Enquanto isso, do outro lado do mundo, em Washington, D. C., o advogado Thomas Clarke enfrenta uma crise em sua vida pessoal e profissional e decide mudar radicalmente: viaja à Índia para trabalhar em uma ONG que denuncia o tráfico de pessoas e tenta reatar com sua esposa, que o abandonou. Suas vidas se cruzarão em um cenário exótico, envolto por uma terrível rede internacional de criminosos. Abrangendo três continentes e duas culturas, Cruzando o Caminho do Sol nos leva a uma inesquecível jornada pelo submundo da escravidão moderna e para dentro dos cantos mais escuros e fortes do coração humano.

Sita e Ahalya — duas irmãs adolescentes, que possuiam uma vida agradável, moravam com seus pais e praticamente não se preocupavam com praticamente nada. Em um determinado dia, seus pais as levaram para verem o nascer do sol. Um dia comum, como qualquer outro. Porém, o destino, às vezes, consegue ser traiçoeiro. De repente, o que parecia ser um lindo passeio entre família, tornou-se um desastre total. Um tsunami aconteceu e destruiu não só uma parte da vida de cada uma, como também toda a costa leste do país onde moravam.

Em meio a todo aquele caos, várias perguntas começaram a surgir em minha cabeça: O que será que irá acontecer com ambas? Elas sobreviverão a todo aquele desastre? Elas irão conseguir alguma ajuda? Essas e outras perguntas foram surgindo e eu consegui sentir todo o sofrimento que ambas estavam passando. Foi realmente doloroso observar todo o sofrimento delas.

Os únicos parentes que restavam na família moravam muito longe e a única solução — ou melhor, explicando, melhor abrigo — era no colégio interno onde estudavam e que ficava muito longe; em outra cidade. E ir a pé, era praticamente impossível. E é justamente quando vão procurar ajuda para ir até o colégio, que tudo muda; muda para pior.

Do outro lado do continente, Thomas — um renomado advogado, filho de um prestigiado Juiz — não se encontrava em um bom momento da sua vida. Na empresa onde trabalhava; onde dedicou alguns anos de sua vida para ajudá-la, depois de um erro cometido, resolvem inesperadamente darem a ele, um ano de licença sabática. Ele tinha que tomar uma decisão difícil e com o apoio da sua mãe, resolveu voltar para a Índia — onde sua mulher, Pryia, estava — e reconquistá-la.

E é justamente quando ele volta para a Índia, que os caminhos entre ele e as irmãs — Sita e Ahalya — se cruzam e toda a história flui ainda mais. Ele vai estagiar na Aces — uma ONG que trabalha no combate ao tráfico humano.

"Como aconteceu para dormir, as meninas brigaram pela comida. O estômago de Sita doía de fome, mas ela não queria participar do combate. Ela ficou quieta em um canto, esperando que uma das meninas sentisse no coração o desejo de compartilhar. Nenhuma fez isso."
Pág.: 359

Ficou claro que ambas — Sita e Ahalya — sofreram bastante. Porém, em minha opinião, Ahalya sofreu um pouco mais. Ficou bastante perceptível — pelo menos para mim —, o sofrimento dela em proteger a sua irmã e a si mesma e acima de tudo, sobreviver a tudo aquilo que estava acontecendo com ela.

"— Você não está aqui porque eu sinto prazer no comércio sexual. Você está aqui porque existem homens que gostam de pagar por sexo. Eu sou apenas o intermediário. Alguns homens de negócios vendem objetos. Outros vendem conhecimento. Eu vendo fantasias. É tudo a mesma coisa."
Pág.: 394

Eu fiquei completamente admirado com o talento do autor. Gostei muito da sua maneira de narrar — principalmente em determinados momentos, onde ele soube conduzir de uma maneira bastante real, passando uma sensação de realidade — o que não deixa de ser, apesar de se tratar de uma obra fictícia.

O livro já está entre os meus favoritos! Foi realmente uma leitura perturbadora e ao mesmo tempo bela. O autor me impressionou de várias maneiras positivamente. Espero poder ler outras obras dele e me surpreender ainda mais. É uma leitura que deixará qualquer leitor — mesmo ao concluí-la —, pensando nela algumas vezes.

Recomendo!
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Isabella Pina 09/01/2013

Uma bela mensagem.
Normalmente, eu não dou atenção aos comentários que os livros têm na capa ou contracapa. Quero dizer, eles são feitos para você comprá-los, e não são necessariamente verdade. No entanto, eu tenho que admitir – John Grishman estava totalmente certo quando disse que é um belo romance com uma importante mensagem.

Eu nunca tinha lido nada do tipo – eu simplesmente não tenho a tendência de ler livros com essa temática, como assuntos “mais sérios” e “mais reais” – pus em parênteses de propósito, pois quando digo isso, não estou desmerecendo os outros livros que falam de assuntos considerados mais leves, já que são, justamente, os que mais gosto. De qualquer forma, o livro fala de assuntos mais diferentes do que estou acostumada, como tráfico, política e a vida difícil que as pessoas são obrigadas a levar.

Tudo começa com três personagens fundamentais: Sita e Ahalya, duas irmãs indianas, e Thomas Clarke, um advogado americano. Com três vidas que aparentemente não têm nada em comum e nada que as liguem, começa a história. Achei muito bom que o autor vai revezando entre a vida das meninas e de Thomas, pois, desse modo, conhecemos os três, sem ficar cansativo e sem enrolações. Lá na Índia, onde elas moram, há um tsunami, e Sita e Ahalya acabam perdendo todos os familiares e conhecidos. Procurando ajuda, elas acabam se metendo numa rede de prostituição. Já Thomas está no meio de uma crise pessoal e, para “desanuviar”, resolve ir para a Índia, trabalhar em uma ONG (claro que há uma mulher na história do Thomas, HA! sua namorada indiana, Priya, mas que foi para os EUA jovem, está “brigada” com ele e a relação deles não está boa, ainda mais por a família dela não aceitá-lo. Achei bom incluir isso, afinal, é fundamental para a mudança de pensamento do Thomas).

E, assim, duas vidas que aparentemente jamais seriam unidas, são. Eu amo esse tipo de coisa, quando aos poucos o autor vai “costurando” a história, e as coisas batem, informações com sentido. Nesse ponto, tenho que dar os parabéns ao Corban Addison por ter feito isso tão bem. Outra coisa que eu também gostei: o jeito que ele conta. Parece algo realmente que alguém vivenciou, algo tão real. Claro que eu sei que isso, infelizmente, ainda acontece, mas a maneira que é contada nos mostra como, realmente o Addison teve um trabalho e correu atrás das informações certas (e é bom demais quando isso acontece!).

Os personagens também são muito bem-feitos. Thomas me lembrou um pouco de Ben, de “Um mundo brilhante”, mas há uma grande diferença dos dois: o modo como Thomas resolveu lidar com a situação, como cresceu como pessoa durante a história. E, ok, eu torci para que ele e Priya ficassem juntos. Os dois como casal era uma coisa fofa, mesmo que ele tenha feito todas as burradas que fez. Além dos dois, temos as irmãs: Ahalya, que é um amor e, dando um belo exemplo de irmã mais velha, protege Sita muito bem. Achei linda a interação entre as duas e como superaram tanta coisa juntas. Sita também mudou muito durante a história, assim como Thomas. No começo, ela era apenas uma criança, mas, diante das horríveis situações que foi colocada, foi obrigada a amadurecer. E, não vou mentir, esse crescimento foi bom.

O livro, que poderia ser bem chatinho e sem graça, acabou ganhando por seus personagens e pela maneira que o autor nos contou como tudo aconteceu. Mostra uma mensagem que, sem dúvida, todos nós devemos ouvir – ao mim, ao menos, foi essa –: apesar de tudo parecer estar errado, ruim, sempre tenha fé que vai melhorar. Além disso, seja forte e faça algo para que essa mudança ocorra. Indico, sem dúvida.
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VitrinedePromos 11/01/2013

Maravilhoso!
Corban Addison retratou o comércio de seres humanos principalmente o tráfego de mulheres em um romance de ficção.

"Abrangendo três continentes e duas culturas, Cruzando o Caminho do Sol nos leva a uma inesquecível jornada pelo submundo da escravidão..."

Acompanhamos a história de duas irmãs adolescentes , Sita e Ahalya, que vivem felizes ao lado de sua família na Índia até que um tsunami devasta o seu país. Elas conseguem sobreviver, mas perde seus pais e a avó além de tudo o que tinham. Na tentativa de conseguirem ajuda para chegar até o Colégio onde estudam acabam sendo sequestradas. Começa então uma história muito triste com momentos de muita emoção e muito suspense.

Um livro que prendeu minha atenção até as últimas páginas. Uma ficção que mostra um mundo corrupto e monstruoso do tráfico humano que sabemos com grande tristeza que é real ainda nos tempos de hoje.

As irmãs Sita e Ahalya são muito unidas e é esse amor que dá forças para que consigam suportar ao que enfrentam nas mãos de criminosos, traficantes neste submundo que vende meninas menores de idade e virgens por quantias volumosas.

Acompanhamos a história dessas irmãs, mas junto com elas existem muitas outras meninas que vivem esse pesadelo. Que presenciam atos insanos que jamais poderiam imaginar que existisse.

Ahalya, a irmã mais velha, sempre compartilhava com Sita as histórias, canções, poemas de sua cultura e isso a amadurecia e até a surpreendia com sua estabilidade emocional. Era uma forma de manter vivo seus sonhos que são sufocados pelos impiedosos por quem são maltratadas. Apesar de procurarem se manter juntas acabam sendo separadas e Sita é vendida para um traficante indo parar em Paris.


Thomas Clarke é um advogado conceituado de Washington e vive uma crise conjugal em virtude da perda de sua filha recém nascida. A sua esposa indiana o abandona retornando a sua terra para ficar com seu pais. Ele presencia um seqüestro de uma menina de dez anos enquanto lanchava em um parque. Isso o revolta e depois de receber uma licença no trabalho aceita trabalhar na Índia em um grupo que atua com questões relacionadas ao tráfico humano e a violência sexual. Será o anjo da guarda que vai de todas as maneiras combater o comércio de crianças que são sequestradas, que são vendidas para o sexo, para as drogas, para a escravidão.

É uma mudança de vida, mas também uma aproximação e tentativa de se entender com sua esposa. Inicia seu trabalho, começa a ver a realidade nua e crua e chega à conclusão que a cidade é um Bordel onde a corrupção está por todos os lados.

É uma história triste, cheia de sofrimento que a cada página sentia meu coração em pedaços e ficava perplexa com a coragem que as personagens conseguiam enfrentar esse martírio.

É um romance por demais emocionante que nos mostra o amor, a reconciliação, o sentimento de culpa que envolvem a história das personagens Sita e Ahalya.

Cruzando o caminho do Sol
Nossas sombras se encontram
Sobre as rodas do tempo
Nos nomes destinados pela luz
Que nos dá a vida

Um livro que recomendo e só tenho a parabenizar o autor Corban Addison pela forma brilhante como narra esse tema de suma importância.

“. . .Cruzando o Caminho do Sol merece ser lido por muitas pessoas.” John Grisham (parte)

(Irene Moreira fez resenha para o blog Vitrine de Promoções)
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bankan 13/01/2013

Cruzando o Caminho do Sol - Resenha por bankan.
Cruzando o caminho do sol foi uma leitura complicada, pelo menos para mim. Não sei se pelo fato de que eu tinha acabado de ler dois livros, e estava sem qualquer vontade de ler algo, porém, me obriguei a ler.

O começo do livro não foi nada atraente, NADA, e além disso, começa com um fato absurdo que quase me fez parar de ler.

O fato é que, logo no início, as duas irmãs Sita e Ahalaya vão para a praia com a família, e é nesse momento que acontece a tsunami, e as duas irmãs sobrevivem se agarrando a duas árvores.

Eu realmente não gostei de ler isso, tirou toda a seriedade do início de um livro que aborda um tema tão preocupante. Porém, o livro se desenvolve bem, e conforme o desenrolar da história, te faz pregar os olhos nas palavras. Um dos pontos que eu gostei foi a ausência de drama na história, o que me agradou, porque aquele excesso de drama, e poetização de fatos corriqueiros me irrita. O próprio autor diz, no final do livro: "Não há necessidade de tratar a escravidão atual de forma sensacionalista. É uma atividade suficientemente aterrorizante por si mesma." E isso definitivamente me conquistou.

Eu considero esse livro, digamos, parado. Não acontecem fatos chocantes que fazem merecer a leitura de um capítulo. É o relato dos abusos, e terrores que as irmãs sofrem, e as tentativas do advogado Thomas de encontrar Sita, e etc.

O livro parece grande, porém, as letras são grandes, bem espaçadas e tem várias páginas que são invalidadas por desenhos que indicam início de capítulos / partes.

Palavras finais:

Em geral, EU gostei do livro. No começo, pensei várias vezes em deixar a leitura de lado, não nego. Demorei para ler pois é um livro parado, e como disse, o início não é sugestivo.

É um livro que te mergulha na cultura indiana, o que em geral, eu gostei. Fiquei muitas vezes impressionado com a descrição das favelas, da frieza da população, e com a falta de atenção que o governo comete com a população, que, aliás, é repleto de corrupção (toda semelhança com o Brasil, acreditem se quiser, é mera coincidência.)

O desfecho da história é maravilhoso, e confesso, arrancou algumas lágrimas de mim.

Um ótimo livro, um lindo romance, uma história de valores que te faz repensar sobre o que o ser humano é capaz.
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Má Contato 16/01/2013

Resenha: Cruzando o Caminho do Sol (www.indicacoes-livros.blogspot.com)
Cruzando o Caminho do Sol foi um dos livros que li e me apaixonei. O romance está por toda parte, assim como a realidade da Índia e o amor entre irmãs. O que mais me encantou, portanto, foi a esperança que esse livro me trouxe de que exitem, ainda, muitas pessoas boas no mundo.
Claro que não vou contar a história do livro pra não perder a graça, mas não posso deixar de contar o essencial:

Ahalya e Sita são irmãs e vivem com sua família na costa leste da Índia, que é destruída após um tsunami. As meninas são as únicas sobreviventes na família e precisam sair dali para poderem continuar a vida. Decidem partir para algum lugar com alguém que conhecessem e pegam a estrada rumo ao seu destino. O problema é que elas confiaram em pessoas erradas para essa viagem, e, a partir daí, a trama começa a se desenrolar.

É, sem dúvidas, um livro surpreendente e de fácil leitura. Uma experiência de vida que deve ser compartilhada. Ahalya e Sita ganharam um pedaço do meu coração.
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Neyla 07/02/2013

Cruzando o caminho do sol foi um livro que mexeu com as minhas emoções do começo ao fim. Com uma trama envolvente e personagens cativantes, a história me prendeu até a última página me deixando fascinada.
O livro começa nos apresentando a Ahalya e Sita, duas irmãs com 17 e 15 anos respectivamente, que vivem na Índia. Com uma família bem estruturada, tanto emocionalmente, como financeiramente, as duas meninas são felizes em seu lar. Porém, a vida delas vira pelo avesso com a chegada de um tsunami que arrasa a costa de seu país e mata seus familiares. Sem saber o que fazer, as duas meninas decidem tentar chegar até a escola onde estudam. Porém, são raptadas e passam a viver numa realidade totalmente diferente daquela que estavam acostumadas.
Em paralelo, conhecemos também Thomas, um jovem advogado que está em crise no casamento. Sempre focado no trabalho, Thomas acabou por negligenciar sua família. Com o falecimento de sua filha, ainda bebê, ele se vê abandonado por Prya, sua esposa, que volta para a Índia.
Duas histórias distintas, mas que se cruzam, quando Thomas presencia o rapto de uma garota num parque. Logo após esse episódio, ele é afastado de um importante caso na Clayton, a firma de advogados que trabalha.Em conversa com seu chefe, ele se vê sendo obrigado tirar um ano sabático. O ano sabático é uma decisão tomada entre a empresa e o profissional, que suspende suas atividades normais para dedicar-se a uma atividade que permita refletir e avaliar sua vida profissional e pessoal. E é o que Thomas realmente está precisando.
Impressionado com a cena do rapto da criança, Thomas decide ir para a Índia, mas precisamente para Mumbai, trabalhar com uma organização chamada Aces, que ajuda a fechar bordéis e resgatar jovens, algumas ainda menores de idade. Além disso, ele deseja reconquistar o amor e a confiança de Prya.
Os capítulos são mesclados entre Thomas e as irmãs, o que torna a leitura muito mais dinâmica. Através das páginas, tomamos conhecimento de uma triste realidade. O drama de Sita e Ahalya, vendidas para um bordel, torna a história sensível e não foram poucas as vezes que fechei o livro com lágrimas nos olhos, sem coragem de continuar a leitura tamanha a minha emoção.
Tráfico de pessoas, a pornografia, o trabalho escravo, maus tratos, tráfico de drogas, todos esses temas são abordados pelo autor em sua trama. Lutando contra esses fatores e tendo que lidar com uma polícia corrupta e um sistema judiciário cheio de falhas, a Aces tenta resgatar jovens e dar-lhes condições decentes de vida.
Corban Addison foi de uma sensibilidade extrema ao descrever, com riquezas de detalhes, uma história tão forte e ao mesmo tempo bonita. Bonita? Sim, a história da amizade e amor entre Ahalya e Sita é linda! Não teve como não me apaixonar por essas duas e pela intensidade de seus sentimentos. E por falar em intensidade, os personagens são muito bem construídos e ao terminar a leitura sentia como se tivesse passado uma vida ao lado deles.
Sei que não consegui passar nem um terço do que senti nessa resenha. Tudo que posso dizer é que é um livro que vale muito a pena ser lido e que certamente deixará marcas em seus corações.
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Morenalilica 12/02/2013

Recomendadíssimo!
Quando comecei a ler esse livro, confesso que não esperava muito dele. Não tinha lido nenhuma resenha sobre ele, nem positiva, nem negativa. A capa não me agradou a princípio, achei um tanto sem graça =\

Tudo se modificou quando fui apresentada às irmãs Sita e Ahalya, duas jovens indianas, que após um tsunami que vitimou toda sua família, se veem sozinhas e a mercê de pessoas más e inescrupulosas.

As meninas nunca tinham sido colocadas diante de tal situação, não sabiam se defender de situações de perigo, eram inocentes e crentes no ser humano. Foram enganadas por homens que as venderam para prostituição, caso que até inspirou a novela da Rede Globo, “Salve Jorge“.

A história das meninas, mistura-se com a do advogado Thomas, que após a morte de sua filhinha ainda bebê, é deixado pela esposa indiana. Após presenciar o sequestro de uma garotinha, ele faz algumas investigações por conta própria e após conversar com seu pai e alguns amigos, resolve mudar de vida. Então, inscreve-se numa organização não governamental e vai para a India, onde é colocado diante de uma das situações mais difíceis de sua vida, o resgate de Sita e Ahalia das mãos de traficantes de mulheres. Alem disso, ele começa um batalha pessoal, em busca de reconquistar sua esposa, que o culpa por trabalhar apenas pelo lucro e ascensão social.

Corban Addison conta a história de maneira dinâmica, eu não conseguia nem respirar diante das páginas do livro. Era angustiante ver os fatos desenrolando-se, longe de uma solução. Foram tantas as vezes que pensei que o caso se resolveria… Mas sempre algo dava errado (como na novela de Glória Perez) e ele se distanciava novamente do desfecho.

Eu adorei o livro! Me vi numa montanha russa de emoções, lendo uma história que infelizmente se repete quase que diariamente em vários países do mundo, inclusive com meninas brasileiras, que são enganadas, traficadas e vendidas para estrangeiros.

Recomendo demais “Cruzando o Caminho do Sol“. É um livro para pessoas maduras (não importa a idade!), pra quem efetivamente quer saber mais sobre essa situação de tráfico de seres humanos e pra todos que querem se emocionar lendo uma boa história.
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Roberta 14/02/2013

Fascinante!
Duas histórias totalmente diferentes são tratadas pelo livro simultaneamente. A princípio fica um pouco difícil imaginar qual será o envolvimento dos personagens, mas, é exatamente por isso que ele se torna instigante. Confesso que as primeiras páginas não prenderam muito minha atenção, mas isso aconteceu porque estava numa vibe tumultuada e não estava achando tempo para a leitura.
Mas enfim, após alguns capítulos a fixação pela história foi natural. Devorei mais de 300 páginas em questão de quatro dias, além da minha família, este livro foi meu parceiro para pular o Carnaval.
Sempre gostei de livros que levam o leitor a conhecer culturas diferentes sem se tornar algo maçante. Em especial, gosto de livros que abordam questões dos países do Oriente Médio, a disparidade com a nossa realidade é assustadora e ao mesmo tempo fascinante.
Corban Addison, conseguiu tratar de um assunto que para nós brasileiros já se tornou motivo de piada em redes sociais por causa da novela das 21h na Rede Globo, no entanto, a seriedade e o aprofundamento no tema "Tráfico Humano", nos deixa extasiados e conhecedores da maldade humana.
Os personagens são encantadores e é impossível não nos envolvermos com eles. O sofrimento de cada um é sentindo a cada palavra que lemos. Super indico este livro, principalmente para aqueles que já leram "A cidade do sol"... agonia semelhante.
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Paloma Viricio 22/02/2013

Vencendo fronteiras no caminho do sol
Por Paloma Viricio

FICHA TÉCNICA
Autores: Corban Addison
Titulo: Cruzando o Caminho do Sol
ISBN: 9788581630090
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 448
Formato/Acabamento: 16x23x3,1
Peso: 0.627 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: ROMANCE

NOTAS
Capa: 10
Conteúdo: 10
Diagramação: 10
Nota geral: 100 (Favorito 2013)

Visão Geral
De um lado Ahalya e a irmã Sita. Juntas enfrentam várias barreias e o que mais vier. Do outro lado Thomas, um advogado que terá papel importante na vida delas. Elas em Tamil Nadu, Índia. Ele em Carolina do Sul, Estados Unidos. Como pessoas em lugares tão distantes poderão ter os destinos entrelaçados? Será que unidos conseguirão vencer Cruzando o Caminho do Sol?

Ahalya e Sita viviam ao lado da família, tinham uma vida boa, cercadas com muito carinho, amor, boa educação. Até um tsunami chegar, levar todos os que as duas amavam e as deixar perdidas pelo país. “Aquele mundo em ruínas deixado pelas ondas não era o lar que elas conheciam. O mundo que havia antes e a família que ali habitava agora viviam apenas na sua lembrança” p. 22. Elas começam uma peregrinação em busca de um novo caminho. Só que nesse meio termo as duas são sequestradas, vendidas e levadas para um bordel. A partir dai começa o grande terror delas porque são comercializadas, vendidas como um gado a quem pagar mais.

Thomas Clarke é um advogado de Washington que enfrenta vários problemas pessoais. Ele sofre um turbilhão de inseguranças quando se vê obrigado á tirar férias forçadas no emprego após uma causa perdida. E não é somente na vida profissional que ele sofre. Do outro lado o coração está em pedaços, pois enfrenta a morte prematura da filha Mohini e a ausência da mulher Priya. Depois de inúmeras discussões entre o casal ela volta para o país de origem, Índia. “Ele precisava de novos horizontes, não sabia direito quais mas o estado atual da sua vida não era mais uma opção viável. Não tomar uma atitude seria morrer um dia de cada vez” p. 54. Em busca de uma mudança radical ele viaja para Mumbai, onde começa a trabalhar em uma ONG que visa acompanhar casos de tráfico humano. È a partir dessa ligação de Thomas com o novo emprego que os destinos dele, Priya, Sita e Ahalya começam a se entrelaçarem.

Esse livro é de tirar o fôlego, torna-se viciante e quando você começar a ler não irá querer fazer mais nada até virar a última página. Cruzando o Caminho do Sol nos leva para um universo maravilhoso, emocionante e de grandes aprendizados. O autor mexe á todo momento com as reações do leitor. È incrível como ele consegue fazer você rir, chorar, ficar nervoso, torcer e se emocionar em conjunto com as personagens. Sinceramente palavras faltam para descrevem uma obra tão forte e ao mesmo sensível que apesar de ser ficção trata de um assunto verdadeiro e que afeta de forma “invisível” muitas pessoas em todo o mundo.

Além do tema Tráfico humano, escravidão moderna, ele aborda vertentes da exploração sexual, pornografia infantil, contrabando de mercadorias e drogas pelo mundo. È um mercado negro que pode sugar qualquer ser humano do dia para noite. Na parte Nota do Autor vemos como ele se empenhou para criar um trabalho de ficção o mais próximo do real que pôde. Além de pesquisar, ler muito sobre o tema, ele teve a oportunidade de viajar e conferir de perto o trabalho de pessoas que lutam contra essa grande mancha negra pelo mundo. O resultado não poderia ser diferente, agora é um autor Best-Seller com uma obra magnífica que merece ser lida por todos os indivíduos. Por essas e outras que tornou-se o livro favorito do Jornalismo na Alma em 2013.

“Cruzando o caminho do Sol
Nossas sombras se encontram
Sobre as rodas do tempo
Nos nomes destinados pela luz
Que nos dá a vida”
Thomas Clarke


O trabalho Vencendo fronteiras no caminho do sol de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.

Confira a resenha completa em:http://palomaviricio.blogspot.com.br/2013/02/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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@apilhadathay 01/03/2013

Catártico.
Este é mais um livro recebido em parceria com a Editora Novo Conceito e foi uma agradável leitura para a semana difícil. Cruzando o caminho do sol é um grande livro de estreia: envolvente, com uma linguagem rápida, que cria conexão conosco; é um puxão de orelha para a nossa fleuma habitual sobre um grave problema. Perdi a conta de quantas vezes me choquei com as coisas que li; o livro é capaz de nos fazer chorar mais do que rir, ao relatar um dos maiores absurdos ainda cometidos na Terra: o tráfico humano.

A obra é fictícia, mas foi construída com base nos vários depoimentos de vítimas, relatos do ponto de vista de quem foi levado ao cerne do crime. Representa um alerta emocionante sobre a escravidão dos nossos tempos. Bem-vindos ao mundo real.

"Thomas ouviu, como sempre fez desde que nasceu, mas a passagem não significava mais muita coisa. Ele foi crismado, como qualquer garoto católico, mas o que aprendeu no catecismo foi se desgastando e desaparecendo durante seus anos em Yale. No mundo real, a única certeza era a dúvida." (P.48)

A cultura e a religião indiana, junto ao catolicismo, permeiam esta história dominada por cidadãos corruptos, levianos, traidores ou cruéis, que vivem sob a aura das suas divindades e das aparências sociais. Cada um com sua desculpa. No livro, temos dois núcleos principais bem distintos: Índia e EUA, embora haja cenas na França também. É como se o autor nos mostrasse como isso está em toda parte - como é fácil e rápido traficar pessoas, ainda mais com o apoio de autoridades corruptas.

Somos apresentados às irmãs Ghai, Ahalya e Sita, que viviam em paz com sua família em Chennai, na costa indiana, e estavam de folga em casa quando o tsunami destruiu sua cidade e matou sua família inteira. Órfãs, em meio ao seu desespero por retornar à escola, onde teriam o apoio das freiras, acabaram confiando na pessoa errada e sendo vendidas para um bordel clandestino de Mumbai. Digamos que a partir daí, a lei de Murphy se fez valer. Do outro lado do mundo, o advogado Thomas Clarke enfrenta uma crise no trabalho e no casamento: sua esposa voltou para a terra natal quando a filha deles morreu, ainda bebê. Thomas tira um ano forçado de férias e decide trabalhar junto à Aces, ONG que atua na Índia no combate ao tráfico humano e exploração sexual de crianças e adolescentes. É nesse cenário que as duas histórias vão se cruzar. Adorei como a poesia oriental e a ocidental surgem como um alento no meio do terror.

"Não, não sofra, embora viva a escuridão de seus problemas,
O tempo não vai parar, e nem andar atrasado;
O dia de hoje, que parece tão longo, tão estranho e amargo,
Breve estará esquecido no passado." (P.53)

A edição ficou incrível. A capa é um espetáculo à parte, com cores lindas e imagens de fundo como se fossem revelações recentes em um estúdio fotográfico antigo. O livro em si foi dividido em quatro partes, cada uma com divisórias decoradas, e cada início de capítulo tem uma frase e seus desenhos também. Ao fim, temos uma nota do autor sobre o problema do tráfico. Li o livro mais rapidamente do que esperava, porque o número de páginas engana a gente. Sobretudo a partir da Parte 2, quando mal consegui parar. A única ressalva que faço é quanto à tradução e revisão, devido a alguns termos que me deixaram em dúvida sobre o contexto e muitas crases a mais por todo o texto, algo que eu nunca vira em livros da editora até hoje.

Eu sou fascinada pela cultura indiana, pela sua conexão com o mundo natural, as cores, as festividades, tradições familiares e até mesmo pelo sistema de castas que sempre me bestificou. Mas o livro abriu os meus olhos para outra perspectiva: uma guerra que ocorre no submundo, uma face do nosso planeta que está quase transformando-se em um novo mundo. E ele não é nada bom. Corban Addison trouxe um alerta, um "sacode" para que todos nós possamos abrir os olhos, conhecer a questão do tráfico humano e da exploração de menores, e fazer barulho! Ninguém pode domar o mundo com as próprias mãos, não sozinho. O tráfico sexual é desumano, cruel e precisa ser coibido. É difícil, bem sei. Mas quem disse que algo nessa vida é fácil?

Você pensa que sabe do assunto e não vai se chocar, porque os números são muitos grandes e fazer algo de forma global é quase impossível. Mas experimente ler o livro, conhecer suas protagonistas, ver vítimas com um nome e uma história de vida que jamais as levaria àquelas condições de forma natural. Entenderá do que estou falando.

Recomendo o livro a todos os públicos, com exceção do infantil, claro, por conter algumas cenas fortes, inadequadas a menores. Finalizo com uma das mensagens mais importantes do livro, que movimentou a Aces, e todas as ONGs criadas por Corban, e também a nós...

"O mal prevalece onde as pessoas de bem não fazem nada." (Edmund Burke)

No Canto e Conto:
http://canto-e-conto.blogspot.com/2012/04/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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Liachristo 12/03/2013

RESENHA - CRUZANDO O CAMINHO DO SOL - CORBAN ADDISON - NOVO CONCEITO
Ahalya e Sita são irmãs e são tão próximas quanto duas irmãs podem ser. Elas pertencem a uma família amorosa e desfrutam das coisas boas de uma vida onde a educação, boas maneiras e respeito são fundamentais.
De repente ataques terroristas, e um tsunami que varre sua aldeia na Índia faz com que elas percam tudo e fiquem a deriva, orfãs.

Sem lar, sem família, sem comida, sem bebida, e sem transporte. São cenas resultantes de catástrofes naturais que tanto nos comovem ao ler sobre elas em nossos jornais e quando as assistimos nos noticiários.

Mas, o que não vemos e muitas vezes nem ficamos sabendo, que dentro de todo este sofrimento, de todo desespero, algo obscuro e muito pior está a espreita e que pode fazer com que as vidas destas meninas já tão sofridas fique muito, mas muito pior.

Cruzando o Caminho do Sol, é um livro forte, chocante e muito triste.
Se você não tem um coração forte, ou se o que está procurando como leitura seja algo, suave para passar o tempo, desista de ler este livro.
O sofrimento e toda a dor pela qual estas duas jovens passam é algo terrível, e que se torna mais angustiante ainda quando pensamos que realmente existem muitas meninas como elas por aí. Soltas, perdidas no meio destes aproveitadores, que usam as desgraças e tristezas, para manter suas redes de tráfico e prostituição pelo mundo a fora.

O livro conta a história destas duas irmãs, que saem de uma vida linda, boa e perfeita a sua maneira, para uma vida de degradação, tristezas, e desespero.
Mas, também nos mostra, que a força interior, a esperança e o amor que elas sentem uma pela outra, é que faz toda a diferença em sua jornada. Elas não deixam de sonhar com dias melhores, assim como Thomas, o advogado que entrará em suas vidas e fará toda a diferença.

Thomas, é um brilhante advogado americano, que ao ver seu casamento indo pro ralo, ele decide trabalhar por um tempo em Bombaim para um grupo que luta contra o tráfico internacional. E é a partir daí que ele terá sua vida entrelaçada com as vidas de Ahalya e Sita.

Eu senti, o mesmo desespero e frustração, que as meninas e Thomas experimentaram com cada tentativa de resgate que falhou. . .

Apesar de ser uma história triste e chocante, como falei no início, eu também tenho que ressaltar que o livro é muito bem escrito, que Addison, fez uma pesquisa primorosa, com riquezas de detalhes. Seus personagens são encantadores, verdadeiros, e ele consegue fazer com que um livro que aborda um tema tão pesado, consiga ser uma linda história.

A diagramação do livro está excelente, uma ótima revisão, aliada a uma belíssima capa.
Eu quero parabenizar a Novo Conceito pelo primor e cuidado que tiveram com esta obra.

Não há dúvida de que este é um livro que vale a pena a leitura. Vai mudar a sua maneira de ver o mundo. E vai fazer você pensar em uma maneira de fazer a diferença.
Bjus

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Meus Livros, Meu Mundo 25/03/2013

Resenha do Blog: http://estantevirtual-silva.blogspot.com.br/
Cruzando o caminho do sol fala do trafico humano, mulheres que são vendidas para trabalhar como prostitutas em diversos países. No livro conhecemos duas jovens irmãs, Ahalya de 17 anos e Sita de 15 anos que vivem na Índia, as duas perdem a família durante o Tsunami e a partir daí a vida delas se torna uma tragédia. O sofrimento delas choca do inicio ao fim. Fiquei nervosa até, como que alguém pode sofrer tanto? rsrs

Mas sério só de pensar que é um mundo real, que realmente acontece, me arrepio. A historia das meninas deixa bem claro o quanto a vida é frágil e que o amor familiar muitas vezes é tudo que resta.

No livro tem duas historias que se unem conforme as coisas vão acontecendo, a segunda historia fala de Thomas um advogado de sucesso que esta com o psicológico abalado por conta da morte de sua filha pequena e o abandono de sua esposa, a empresa que ele trabalha dá a ele a oportunidade de escolher um lugar no mundo pra trabalhar por um ano, pra ver se ele se recupera, e ele escolhe a Índia que é a terra natal de sua esposa.

Thomas acaba sendo a peça chave para o desenrolar da historia das garotas e mostra também o lado de quem tenta minimizar o sofrimento dessas pessoas que são traficadas e abusadas fisicamente e psicologicamente, e a impressão que da é que há mais gente pra piorar as coisas do que pra tentar melhorar.

Quando Thomas apareceu no livro confesso que fiquei bem confusa, tipo, o que esse cara tem haver com as meninas? Mas bem pra la da metade do livro Thomas acaba se tornando muito importante na historia.

Apesar de o livro ser grande com 447 paginas e eu me cansar em algumas partes, com o desenrolar da historia ele fica bem interessante, as cenas são fortes e muito tristes, dá uma agonia imensa e uma vontade de ajudar as meninas, uma raiva daqueles homens que abusam delas. Além das partes chocantes Corban descreve alguns lugares da índia de um jeito que faz parecer o pior lugar do mundo o que fica perfeito com o que acontece por ali, né. Uma coisa bem legal que achei, foi que no fim do livro tem uma parte que se chama Rota do Autor, onde ele explica suas pesquisas e quem o ajudou em um assunto assim tão delicado, achei legal ele tentar explicar algumas coisas.

Gostei bastante da capa é bem bonita e se encaixa com a historia. Se você não se impressiona fácil com tragédias e tem curiosidade sobre esse mundo sombrio do trafico humano, leia, você vai se emocionar!!
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Rose 28/04/2013

Viagem a um mundo 'não tão distante'
Livro maravilhoso de Corban Addison, autor que até então desconhecia e somente comprei o livro pra achar nele alguma semelhança com o Caminho do Sol, do Khalled Housseni, que é maravilhoso, enfim o livro é uma trágica historia de duas irmãs que tem suas vidas devastadas após o tsunami em 2005.
Desde então elas são traficadas e são expostas a todo tipo de violência.
Até que elas encontram em seu caminho um advogado que por problemas pessoais, acaba entrando uma viagem de reencontro consigo mesmo na tentativa de salvar seu casamento com uma Indiana, e então ele consegue ajudar as irmãs.


Livro maravilhoso, recomendo, uma liçao. Com vários tags de ditados populares da India uma livro leve e ao mesmo tanto tocante.

Vale muito a pena!
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Livretando 16/01/2014

Resenha Cruzando o caminho do sol
Ahalya e Sita são irmãs, adolescentes indianas que após um tsunami perdem toda sua família e sua cidade fica devastada. Sem ter para onde ir e querendo sair daquela cidade destruída, resolveram pedir ajuda a um conhecido de seu pai que viram na rua, visto que não tinha como sair da cidade a pé. Partiram para uma nova cidade, com pessoas estranhas, as quais nunca tinham visto, um novo mundo para elas. Lá, tornaram-se apenas mais duas garotas que participam de uma transação ilegal e super lucrativa, a prostituição. Afinal, como estavam sozinhas e foram enganadas, acabaram tendo que se sujeitar a tal realidade.

Paralelamente à historia das meninas acompanhamos Thomas, um advogado norte-americano casado com uma indiana, e que atualmente estava com o relacionamento abalado. Visto que haviam perdido a filha recém nascida e ele estava com o foco em uma causa super importante na empresa, deixando a esposa de lado, o que a fez voltar para seu país. Mas devido a perda desse caso e após presenciar um sequestro de uma garotinha, Thomas foi afastado da empresa e mandado “de férias” para a Índia.

Chegando lá foi trabalhar na Aces, organização que combate a prostituição. Após alguns dias no país, foi fazer uma “intervenção” em um bordel (e óbvio era o que as irmãs estavam), e no momento da agonia elas foram separadas, sendo Sita mandada para Paris, logo depois pros EUA.

Ao mesmo tempo em que trabalhava para achar Sita, Thomas tentava salvar o casamento (o que não deu muito certo, óbvio, visto que sempre tem que ter aquela mulher que dá em cima dele). Durante sua procura, Ahalya descobre que está grávida e Sita passa por algumas aventuras para tentar se manter viva.

Com um fim bem clichê (porque como sempre, é necessário um final feliz depois de toda a desgraça) e com as peças do quebra cabeça se encaixando perfeitamente, eu achei o livro ótimo, adorei mesmo, mesmo que a narrativa tenha focado sempre nas meninas e talvez por isso a questão da exploração sexual não tenha sido tão forte. Mas ainda sim o autor retratou isso muito bem, mostrando que não existe respeito algum por essas mulheres, elas viram objetos, sofrendo abusos tanto físicos quanto psicológicos, além de terem virado objetos que valiam um determinado preço.

site: http://livretando.blogspot.com.br/2012/09/resenha-cruzando-o-caminho-do-sol.html
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neia 17/01/2014

Esse livro veio para na minha estante,fruto de uma troca no SKOOB, e estou muito feliz com essa aquisição, primeiro livro de um advogado Corban Addison, é uma ficção que fala de um assunto real, o trafego humano, como advogado o autor trabalha nessa área e conhece bem o assunto, cheio de detalhes sobre todo o medo e a força de duas meninas indianas que com a perca dos pais na tsunami acabam caindo nas mãos de traficantes humanos, mostrando o imundo mundo que movimenta milhares de milhares de dólares por ano, o livro me emocionou e me deixou assustada com a maldade humana, só de pensar que trafego só existe porque tem gente que paga por ele é algo difícil de engolir sendo eu um ser humano como todos!!
Cami 04/03/2015minha estante
Tráfico humano, não tráfego!!!!




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