Delírio

Delírio Lauren Oliver




Resenhas - Delírio


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Robson Coelho 15/05/2012

Narrado em primeira pessoa, Delírio conta a estória de Lena, uma menina órfã que vive com sua tia Carol, seu tio William, suas primas Jenny e Gracie. Nesse mundo Amor é considerado uma doença - Amor deliria nervosa - onde aos 18 anos, todos os jovens são submetido a uma intervenção (cirurgia) obrigatória oferecida pelo governo para ser curado.
Existe um lugar além das fronteiras chamado Selva, lá ficam os Inválidos - pessoas que fugiram, que não aceita a cura, que ficaram contagiados pela "doença".
Lena está contando os dias para sua intervenção junto com sua amiga Hana. Ela acredita no governo que diz que "para ter uma sociedade calma e feliz, é preciso viver livre do amor". Até conhecer Alex, um rapaz não curado que trabalha para o governo, um simpatizante da Selva, que tem as cicatrizes da intervenção sem passar por uma. Lena descobre como é amar e ser amada por alguém, esse sentimento arrebatador que a faz lutar com todas suas forças e sua vida para conseguir sobreviver ao lado de seu amor.
Lauren Oliver criou um mundo distópico que é impossível você não pensar como seria realmente um mundo sem amor, sem carinho, afeto, sorriso.
A leitura é super gostosa, a narração não deixa a desejar, e até bem poética. Os acontecimentos vão se desenrolando normalmente sem correria, o que toda a leitura ainda mais agradável.
O livro é muito bom, porém teve algumas coisas que me incomodaram com Lena, pois muitas vezes ela não tem controle de si mesma, é impulsiva, ficou muito estranho. Mas, contudo o livro é MUITO BOM!

E o final... Nem me fale. Quero Pandemôniooo agoora!

Recomento a todos que gostam de uma estória de amor arrebatadora e distopia, claro!
Liu 22/06/2012minha estante
[aaaaa] Não vejo a hora de ler.
Espero gostar também o/


Robson Coelho 22/06/2012minha estante
Tomaara ^^




Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 03/09/2021

Já Li
Publicado em 2011, o livro "Delírio", que dá origem à trilogia de mesmo nome, acontece num futuro distante onde o amor foi declarado uma doença (chamada amor deliria nervosa) altamente contagiosa que, como tal, precisa ser erradicada. Assim, quando alguém completa 18 anos de idade, a pessoa passa por um procedimento cirúrgico onde um pedacinho do seu cérebro é arrancado, impedindo que a pessoa sinta emoções de forma geral, e não somente o amor.
Lauren explora um pouco as consequências de uma sociedade assim. Por exemplo, os casamentos são arranjados na ocasião do aniversário de 18 anos e o casal permanece juntos pelo resto da vida. Todos se sentem satisfeitos com os empregos e famílias que possuem, já que não são capazes de sentir frustração ou raiva. A sociedade já está bastante evoluída e ninguém precisa buscar soluções ou inovações, que vem da insatisfação ou da vontade de criar.

A protagonista do livro é Lena, apelido de Magdalena, que perto do se aniversário de 18 anos conhece Alex. Lena, até então obediente, tímida e conservadora, se apaixona por ele, que é um jovem revolucionário que vive à margem da sociedade e fugiu da cura. Ao conhecê-lo, Lena também descobre a verdade sobre o destino de sua mãe, que até então ela pensava que havia morrido quando ela era criança, e passa a perceber as inúmeras falhas e problemas da sociedade em que vive.

A primeira coisa que me incomodou nesse livro é que ele é qualificado como uma distopia, o que é uma enorme ofensa às distopias de verdade do mundo literário. É, no máximo, e com alguma generosidade da minha parte, um romance ruim de ficção-especulativa. Falta muita profundidade nas premissas da história e há alguns componentes políticos que não fazem o menor sentido com o tom geral da obra, e parece que Lauren só os adicionou a pedido de um editor determinado a vender mais uma distopia YA. O livro todo me soou como um longo episódio da novela Malhação, só que no futuro.
E não são só os elementos políticos que ficaram jogados, como também a estrutura do governo. Seria necessário um nível de violência, controle e crueldade muito maiores - muito! - para que o cenário imaginado por Lauren fizesse sentido.
Por fim, Lauren não explora o outro lado da moeda, que é como as crianças crescem sem sentirem-se amadas e/ou aceitas. Sendo psicóloga, isso teria um enorme efeito nelas e, consequentemente, na sociedade, e isso deveria ser endereçado para trazer o embasamento que faltou.

Outra coisa que não gostei foi Alex. Veja bem, se um macho vai me fazer contrair uma doença contagiosa extremamente fatal que vai fazer com que eu e toda minha família corram risco de serem presos ou mortos, esse macho tem que ser O Cara. Ele teria que ser escrito de uma forma que, ao ler, eu pensasse que Lena estava certíssima em se meter nessa fria. Mas o Alex é tão clichê, mas tão clichê, que eu sequer consegui construir uma clara idéia de quem ele era na minha cabeça. Parece que Lauren pegou um checklist "como escrever um romance YA" e foi cumprindo cada requisito. Muito chato, sem inspiração e longe de ser apaixonante.

A impressão que tive foi que Lauren teve a idéia, apresentou para uma editora, teve o livro aprovado e daí tentou forjar uma história que fosse comercialmente interessante. Falta alma na narrativa, falta vida, e até o estilo de escrita dela é entediante e linear. Também fiquei com a impressão de que Lauren não tinha pensado na idéia direito e, conforme escrevia, foi improvisando.
E, por tudo isso, não é uma leitura que recomendo.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2021/09/ja-li-146-delirio-de-lauren-oliver.html
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Shaw 21/08/2021

Genial...
Aprendam a valorizar o amor com esse livro, é perfeito, da vontade de guardar todas as frases escritas nele. Sua perspectiva sobre o amor muda completamente, não digo só o amor por pessoas, mas relacionado a tudo que você faz. Indico um zilhao de vezes, parabéns a autora pela ideia GENIAL e obrigada por essa obra.

"Você pode construir paredes até o céu, mas eu encontrarei uma maneira de voar por cima delas. Pode tentar me prender com cem mil braços, mas eu encontrarei um jeito de resistir. E há muitos de nós por aí, mais do que você imagina. Pessoas que se recusam a deixar de acreditar. Pessoas que se recusam a pôr os pés no chão. Pessoas que amam em um mundo sem muros, pessoas que amam em meio ao ódio, em meio à recusa, com esperança e sem medo. Eu amo você. Lembre-se. Eles não podem tirar isso de nós"
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Dani 06/08/2021

Lista de preferidos
Eu amo o universo que a Lauren criou com ?Delírio?, adoro a ideia do amor como uma doença, amo os trechos de relatórios médicos, sintomas e dos livros que foram banidos no início de cada capítulo. Pra mim, não tem palavra além de GENIAL pra descrever ?Delírio?, se tornou um dos meus livros favoritos e eu ja reli tantas vezes que perdi a conta.
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Mikaela! 17/07/2012

Panic at the Disco - New Pespective
Ninguém nunca esta completamente bem, é preciso ter momentos tristes para se sentir feliz, Certo?!

Esta não é só mais uma história de romance adolescente clichê, não! É uma visão nova do amor, a parte que nos faz mal, nos faz dependente, nos faz sofrer ... Alex e Lena vivem um amor inocente fora da lei, a beira da praia, sem poderem se tocar ou conversar publicamente, mas que se torna incrivelmente mágico ao som de uma música eletrizante, e simples ao aproveitarem a vitamina D do sol num jardim a tarde, ou olhar as estrelas sobre as sombras da noite ... Delírio é regado de mistério e aventura, chega a ser alucinante e encantador, o tipo de coisa que nunca faria!!!

Num futuro pós - apocalíptico, não ouve lutas por poder, ou guerras e massacres, não! O problema agora é outro, as pessoas começaram a enlouquecer e morrer por Amor, ou melhor ''Amor Deliria Nervosa'', aquela doença que nos traz dificuldade de concentração, boca seca, , fixação, gagueira, borboletas no estômago,dor no peito, ilusões ... O governo considera seres humanos imprevisíveis em seu estado natural, acreditam que somente quando seus instintos animais são controlados, eles podem ser considerados confiáveis, então a cura foi descoberta e a intervenção é feita em toda população, assim que se completa 18 anos, seus futuros são traçados, se farão faculdade ou se casaram imediatamente, dentre 3 opções você escolhe quem será seu par para o resto da vida, escolher entre as escolhas que eles escolhem pra você, num falso ''livre arbítrio'', como na época dos nossos avós, são prometidos a tal pessoa e terão tantos filhos... Num futuro que todas as regras são ditadas pelo governo e você não pode ter suas proprias opniões sobre as coisas, que qualquer sintoma suspeito, um abraço apertado, um sorriso muito feliz, diversão alem da conta, tudo que foge as regras é crime e pode ter serias consequências.

Quando eu era mais nova me deparei com uma frase que nunca mais saiu da minha cabeça, ''Existe apenas um palavra Amor, mas há mil cópias'' e sempre procurei um sentido pra ela e através deste livro, pude perceber que nós não só precisamos de um amor pra vida, precisamos do carinho da mãe, por mais chato que seja, a presença do irmão, um amigo de verdade, que mesmo que te magoe fale o que você precisa ouvir e não o que você quer ouvir, seu animalzinho de estimação que todas vez que te vê se sente feliz e você também, as vezes tudo que se precisa é um abraço, e aquele sentimento de que você faz falta pra alguém, como se você fosse importante, que na vida, talvez seja necessário sofrer por amor, afinal ninguém consegue ser feliz sozinho.

O que todos nós procuramos é um amor que nos entenda e que nos faça sentir avontade consigo mesmo, que goste de você do jeito que você é ... e quando este amor acontece e a saudade aperta e a falta dele dói, mas mesmo assim você se sente bem, saiba que você esta infectado pelo ''Amor Deliria Nervosa'', então é neste momento que te pergunto, qual seria o mais mortal dos males, morrer por amor ou pela falta dele?!

Eu nunca me apaixonei verdade seja dita, não me permito a isto, sempre dei risada de um grande amor e acho uma bobagem chorarem por ele, mas o dia que minha Oxitocina for bobeada pelo meu coração e começar a correr por minha corrente sanguínea, estarei perdida, eu sei... Porque é isso que o Amor faz!!!

P. S. Não peça licença para se sentir feliz sem motivo, corra mais riscos, não deixe que este bentido ''e se'' te deixe em dúvida, pois o tempo passa rápido, e um dia você pode acordar, e toda sua vida terá passado, e ficará com aquela impressão de que ela passou tão rápido quanto um sonho.
Igor Gabriel 21/07/2012minha estante
Olha, uma das melhores resenhas que já li. Quando li a sinopse o livro não tinha me interessado, mas agora fiquei até com vontade de ler!




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Patsy 29/09/2015

A historia promete...
A proposta do enredo é realmente boa, mas a protagonista é chata. Fui até a ultima pagina rangendo os dentes para ela, entretanto o livro é bom. Para quem curte distopia, vai gosta de Delírio. Tenho a esperança que no próximo livro a protagonista fique mais cativante.
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elliecg 09/12/2020

Muito melhor do que eu esperava, fazia anos que eu não lia distopia e não sabia que eu tinha saudades.
O final: eu esperava? não. Vamos ver o que nos aguarda em Pandemônio
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Nina 27/01/2013

Delírio - Lauren Oliver
A distopia é com certeza o gênero literário que está dominando o mercado. Desde o sucesso estrondoso de Jogos Vorazes que não para de aparecer lançamentos sobre o tema. Se estou reclamando? De forma alguma! Confesso que me tornei fã do estilo e, se pudesse, leria todos. E Delírio tem uma sacada que eu achei simplesmente genial, ele tem como tema central o amor, mas não de uma maneira positiva. Aqui o amor é visto como uma doença perigosa e deve ser banido da sociedade. Pessoas apaixonadas perdem a razão e fazem loucuras por amor e, muitas vezes, essas loucuras podem levar à morte, provocar guerras ou grandes tragédias.

Num futuro indefinido, os cientistas conseguiram identificar o que causa o amor e o chamaram de Amor deliria nervosa. Conseguiram também encontrar a cura, que é feita por meio de uma intervenção cirúrgica. Depois de curada, e pessoa fica totalmente livre do deliria, e pode ter uma vida normal, estudar, trabalhar e se casar com o par devidamente escolhido para ela por meio de uma avaliação, que identifica suas compatibilidades. Esse casal então poderá criar filhos para continuar a servir a sociedade.

Nunca mais paixão, arroubos, transtornos... nem por outra pessoa, ou um amigo, ou seus pais ou filhos. A vida estará segura.

Lena Haloway tem 17 anos e espera ansiosamente pelo dia da cura. Ela tem pavor de acabar como sua mãe, que sofreu a intervenção três vezes sem sucesso, e cometeu o suicídio quando estava prestes a ser submetida à cura pela quarta vez. Essa história é uma mancha no seu histórico, uma vergonha familiar. Ao contrário da mãe, Lena lamenta não poder receber a cura antes da maioridade, mas isso pode ser um risco pois ninguém pode prever os efeitos colaterais que a pessoa sofrerá por ser nova demais.

Sua melhor amiga Hana não pensa assim. Ela só quer se divertir, dançar e fazer tudo o que é proibido pelo governo, enquanto ainda pode e não está nada entusiasmada com o dia da avaliação.

Até que Lena conhece Alex, um rapaz que tem a marca da cura e que aparece casualmente em todos os lugares onde ela está. Lena não é proibida de falar com ele, como com os demais garotos, os curados não oferecem risco, mas ela sente algo estranho quando está com ele, um certo incômodo, um nervoso que ela não consegue entender.

Mas com a avaliação se aproximando, ela não precisa se preocupar com esse sentimentos. Logo receberá suas notas, saberá se poderá frequentar a faculdade e com quem será pareada. Lena estará curada, e com isso, seus problemas estarão resolvidos. Ela só não esperava se apaixonar antes disso.

"Então, estou entrando sorrateiramente na casa, subindo as escadas e entrando no quarto, e só quando estou deitada há um bom tempo, tremendo, sofrendo, já com saudade, percebo que minha tia, meus professores e os cientistas têm razão sobre o deliria. Enquanto estou deitada ali, com a dor penetrando o meu peito e a sensação ansiosa e doentia se agitando dentro de mim e um desejo tão forte por Alex que é como uma faca rasgando meus órgão e me dilacerando, tudo em que consigo pensar é: Isto vai me matar, isto vai me matar, isto vai me matar. E eu não me importo." (p. 187)

* * * *

Delírio foi um livro que conquistou já nas primeiras páginas (coisa bem comum de acontecer) e que conseguiu me prender e manter meu interesse até o fim (coisa rara ultimamente). Não teve um único momento em que eu me senti cansada da leitura, ou com vontade de fazer outra coisa. A narrativa de Lauren Oliver é incrível. Já tinha visto muito elogio pelos blogs mas não imaginava que fosse algo tão intenso, tão marcada pelos sentimentos e dúvidas da personagem.

Sei também que teve muita gente que gongou a Lena, achou ela chata e sem reação. Eu particularmente adorei a garota. Ficou bastante claro que cada uma de suas atitudes é reflexo da educação que ela recebeu e das experiências que viveu. A menina é fruto do meio onde vive e me parece improvável que, com marcas e traumas tão profundos, ela se levantasse contra o sistema com facilidade. Para ela a cura não era um impecílio e sim uma libertação. O momento onde toda a dor e frustração pelo que aconteceu a sua mãe seriam tirados dela, como um passe de mágica.

"É isso que Hana não entende, nunca entendeu. Para alguns de nós, não se trata só do deliria. Alguns de nós, os mais sortudos, terão a chance de renascer: mais novos, mais frescos, melhores. Curados, inteiros, perfeitos novamente, como uma chapa tosca de ferro que sai do fogo candente, brilhante, afiado." (p. 93)

E o Alex? Ele é totalmente fofo, apaixonante, lindo! E mesmo assim, Lena reluta a se entregar, a confiar nele. O garoto tem que rebolar para conseguir conquistar nossa heroína, e isso para mim também é um ponto positivo. Não gosto dessas histórias que o mocinho e a mocinha se apaixonam instantaneamente e juram amor eterno no primeiro olhar. Aqui não, Lena vai descobrindo aos poucos sua paixão por Alex e só aí que ela questiona seu futuro.

Perceberam que eu amei o livro né? E o final? É daqueles angustiantes e tensos, que deixam mil dúvidas para o segundo livro. Só espero que a continuação não demore muito a chegar, antes que eu morra de Amor deliria nervosa, rsrs.

B-jussssss! ♥
;-p

Resenha postada no meu blog: Pronto.Falei!
http://ninattavares.blogspot.com.br/2012/07/delirio-lauren-oliver.html
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Carol 30/01/2013

Resenha feita para o blog "Este Ja Li" - estejali.com
maginem a seguinte situação: Um mundo onde foi descoberto que o amor é uma doença e, para completar, ele tem cura! Acho que todo mundo que já teve uma paixonite não correspondida imaginou como isso sendo a melhor solução do mundo.

Viver tranquilamente sem o perigo de se apaixonar pode parecer uma idéia muito tentadora, não? Sem precisar se preocupar em se arrumar toda para chamar a atenção daquele garoto, ou sem precisar ficar se descabelando, pensando se ele é mesmo a fim de mim ou não. Sem ficar com a neura de stalkear o facebook alheio pra descobrir se ele já te esqueceu ou não. Pode ser muito bom. Mas pode não ser tão bom assim...

Lena é uma garota de 17 anos que vive em Portland em uma época que a cura para o amor, ou melhor, para a "amor deliria nervosa" já é conhecida. E obrigatória. Todos os jovens aos completarem 18 anos são submetidos à cura, pareados com uma pessoa do sexo oposto para que depois da faculdade eles possam de casar, ter filhos e continuar a sua vida livre dos problemas da doença. Uma vida estável e previsível E Lena mal pode esperar pela hora da sua cura.

Ela vive com sua tia, tio e primas. Sua irmã mais velha já é curada e casada. Seu pai morreu quando ela ainda era um bebê e sua mãe se suicidou, vítima do descontrole da doença. Por causa da mãe, a família de Lena não é vista com bons olhos. Uma vítima da doença, que foge da cura, é alguém visto com péssimos olhos na sociedade e Lena prometeu para si mesma que não seria como a mãe. Ela iria se curar e viver a vida -sem graça- tranquila que a esperava.

Porém, poucos meses antes da sua intervenção, Lena acaba conhecendo Alex em uma aventura entre os laboratórios do governo juntamente com a sua melhor amiga Hana. Ela não sabe como nem porque mas, ela sente uma incontrolável vontade de ficar perto de Alex e saber mais sobre ele. Apesar de achar essa vontade um pouco duvidosa, ao perceber que o rapaz tem a cicatriz da cura, ela cede seus desejos e se aproxima dele sem medo. Sem querer, Lena acaba se entregando então à paixão, e quando cai em si ela percebe que já contraiu a deliria.

"Em voz alta, digo com um tom agudo:
- Não.
Mas outra palavra está se erguendo dentro de mim, borbulhando como água fresca jorrando da terra. Sim, sim, sim."

Assim, vamos descobrindo com Lena não só a magia que é se apaixonar por alguém, mas também como o amor faz a nossa vida ter um brilho especial. E é ele que nos faz querer sorrir, cantar, dançar, exaltar essa felicidade que ele nos traz. E aqui falamos não só do amor de um homem por uma mulher, mas também o amor de uma mãe por um filho, amor de irmão, amor de amigo, amor pelo seu animalzinho de estimação, amor pela vida.

Ao se entregar a esse amor, Lena percebe que a doença não é algo tão ruim como ela imagina, nem como governo diz. Ela se dá conta de que amar é algo bom, que nos faz bem, nos faz feliz. E ainda que além de amar, poder demonstrar esse amor é melhor ainda.

"E, de repente, tudo é tão ridícula e estupidamente claro que tenho vontade de rir. É isso o que eu quero. Sempre foi o meu único desejo. Todo o resto - cada segundo de cada dia antes de deste momento, deste beijo - não significou nada."

Por mais que seja um romance, é uma história cheia de aventura, chegando muitas vezes a nos lembrar de "Jogos Vorazes". Não pelos jogos, óbvio, mas pela organização da cidade, pela manipulação do governo na vida das pessoas. E tenho certeza que mesmo quem gosta de romances, vai acabar gostando de Delírio por tratar o amor de uma forma tão diferente. Terminei esse livro em lágrimas, querendo dar o meu livro para todas as pessoas lerem e conhecerem essa história. É um livro surpreendente que nos faz pensar e refletir sobre muitas coisas. Eu mesma que já tive meus amores não correspondidos cheguei a pensar que uma cura pudesse ser uma ótima ideia. Mas acabei esse livro querendo morrer de amor deliria nervosa.
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Su 15/08/2021

Por favor, leiam ?
essa saga é perfeita, o amor eh considerado uma doença; tem governo abusador, facção rebelde, amores proibidos, traumas, aventuras, mentiras e muita emoção.

li em 2017 e sou traumada até hoje


? reli agora em 2022 e confirmo: é perfeito, intenso, poético, lindo, sofrido!
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Aline 26/08/2021

Melhor livro do ano
Com certeza entrou no meu coração como o melhor do ano, não consigo tirar da cabeça todo o universo criado pela Lauren eu simplesmente amei cada pedacinho (claro que a Lena estressa as vezes) eu nunca tinha lido uma distopia tão bem escrita.

Sobre os outros livros meu ponto de vista muda rsrs
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