Delírio

Delírio Lauren Oliver




Resenhas - Delírio


408 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Flavia 20/04/2012

Resenha postada em http://livrosechocolate.blogspot.com.br/2012/04/delirio-lauren-oliver.html
Lena é a menina certinha, criada pela tia após acreditar que sua mãe morreu em decorrência da doença, que vive submissa aos "caprichos" do governo e acredita que terá um ótimo futuro se continuar obediente. Ela começa a fazer uma contagem regressiva dos dias que faltam pro seu aniversário de 18 anos e pra que sua intervenção seja feita logo de forma que ela possa ficar livre de uma vez por todas dessa doença terrível que é o amor e do que ele faz com as pessoas, mesmo que ela nunca tenha sentido isso por alguém.
Uma pessoa curada, simplesmente deixa de sentir afeto por qualquer pessoa, seja ela um amigo de infância, a mãe, ou os próprios filhos que ela possa vir a ter.
Lena cresceu acreditando que a cura é uma coisa boa e necessária para uma vida plena e feliz, mesmo sabendo que existem "inválidos" a solta, que vivem escondidos na selva, fugindo e resistindo a essa "ditadura", e mesmo das lembranças que tem da mãe que não conseguiu ser "curada" e fazia questão de deixar claro o quanto a amava.

Só que Lena não contava que iria conhecer Alex e os mistérios que cercam o rapaz, que acaba mostrando pra ela que a vida na "selva" poderia ser bem diferente do que ela espera se passar pela cirurgia que a espera... Então, Lena, que até então desconhecia a "vida lá fora" começa a se descobrir, o que fará com ela se decida se quer ser curada, ou se quer se deixar levar pela doença.

A leitura pra mim, foi muito arrastada com detalhes inuteis e fiquei com a impressão de que a autora gosta de enfeitar e encher linguiça demais em vez de chegar ao ponto logo e isso me desanimou muito. É um estilo de escrita que não me chama atenção. Acho que uma coisa é descrever e detalhar o ambiente, e outra coisa é exagerar com atitudes que não fazem sentido ou que não servem nem acrescentam nada, como detalhar a observação de um bicho voando, a toa, do nada, dentre outros exageros, como se quisesse "poetizar" o texto. Aff.

Achei a ideia inicial, sobre o amor ser tratado como doença e a necessidade de ser erradicado pra acabar com o sofrimento e as bobagens que os outros fazem em nome dele, bacana, confesso; mas achei que a história iria tomar outro rumo, ou que a pessoa infectada pudesse pelo menos ter livre arbítrio.. mas não...

Não dá pra deixar de comparar com Destino, de Ally Condie. Acho que uma sociedade que vive a mercê do governo, e ai de quem se manifestar contra que será punido severamente, é uma idéia já explorada, então não tem como deixar de comparar. Pra mim foi um tipo de leitura que eu lia, lia e lia, mas fiquei com a sensação de não sair do lugar.

Esse lance de o governo ter poder de controlar as pessoas, o que elas devem e não devem fazer, se intrometendo em suas vidas da forma mais invasiva e cruel possível é uma ideia que me deixa sem paciência.
E outra coisa que me deixou maluca da vida: Como pode uma pessoa não ter sentimentos, gerar e criar um filho sem amá-lo, ter um relacionamento com uma pessoa por quem você não sente nada (e olha que nem é questão de golpe ou coisa do tipo, já que isso não existe nessa sociedade), tratar todas as pessoas que você conhece com indiferença, como se nunca tivessem tido uma história ou amizade, e isso porque o simples fato de demonstrar qualquer afeição por alguém é considerado um crime... Nossa... isso é uma loucura sem tamanho! Não consigo imaginar um mundo assim, sinceramente.

Mas enfim, a história simplesmente não me surpreendeu, não me prendeu de maneira que eu ficasse empolgada. Lena é uma pessoa aberta a opiniões, que mesmo com medo da repressão do governo, resolve experimentar o que é proibido pra chegar as próprias conclusões, e gostei disso. É um livro razoável, pela ideia inicial, pelo desenvolvimento dos personagens e pelas descobertas que Lena faz, mas nada além disso. Se não fosse pela capa, muito linda e metalizada, daria duas estrelinhas... :p
Ana Luiza Assis 29/06/2012minha estante
Eu não gostei muito da Lena não, achei ela uma das protagonistas mais chatas, lamentonas e indecisas que eu já vi. A capa me conquistou também, mas a história também não me prendeu ou encantou nenhum pouco. Acho que a escritora se perdeu no lance dos detalhes, mas lendo outro livro dela, o incrível "Antes que eu vá" a escrita é bem mais direto, continua sendo hiper detalhado, mas não maçante. Recomendo a leitura. :)


Laís 19/02/2013minha estante
Na minha opinião, a Lena foi o que estragou a trama... As várias páginas de pensamentos, dela lamentando me fizeram desistir do livro várias vezes. Acho que se a protagonista fosse a Hana, o livro seria muito mais empolgante. Só vou ler a sequência por causa do final agoniante. Não consigo acreditar que aquilo aconteceu de verdade!


Jessica 27/02/2013minha estante
Enfim, alguém que me entenda e que considera o livro cheio de descrições desnecessárias. Estou lendo porque disseram que o final vale a pena, só espero que sim! Boa resenha a sua!


Vanessa 02/03/2013minha estante
Não sei por qual motivo, mas o livro me pareceu clichê. Alguém mais concorda? Obs: ainda não li.


Deh 29/01/2015minha estante
Tive interesse em ler o livro porque o tema e a sinopse me chamaram a atenção, além da capa rsrsrs Porém me decepcionei muito, e olha que isso eh difícil acontecer. O livro todo fica numa lenga lenga. Eu fiquei durante, literalmente, o livro inteiro esperando q acontecesse alguma coisa emocionante, naquele "ah, agora vai" só q não foi. Só beeem pro final acontecem as coisas mais emocionantes, soh q dai o livro termina daquele jeito horroroso. Parece novela, que fica enrolando e deixa pra descobrir o q vai acontecer no próximo capítulo. Não de uma forma construtiva, que nem todos os outros que li, com um final estruturado, que nos deixa ansiosos pelo próximo. É meio que nem dar de cara com o poste. A técnica do final bombástico funcionou para fazer eu kerer ler o próximo livro. Mas senti que foi uma afronta a inteligência do leitor. Enfim, estou fervorosa assim pq acabei de ler agora o livro e fiquei possessa rs. Amenizando um pouco, nao digo q o livro eh 100% ruim... a historia poderia ser muito melhor desenvolvida, mas dá pra minimamente se distrair. Lerei os próximo e espero que sejam melhores.


Mônica 04/03/2015minha estante
Olá Flávia, que bom que li sua resenha, estou separando os livros que pretendo adquirir daqui um tempo (já comprei muitos esses dias e estão esperando para serem lidos). Sinceramente concordo com você, não quero nem pensar em um mundo onde o amor não exista. Depois de conhecer o amor tão poderoso por um filho. Esse tipo de livro não me atrai.




Amanda Azevedo 10/06/2012

Love hurts but sometimes it's a good hurt
And it feels like I'm alive
(…)
Have a heart and try me
'Cause without love I won't survive


Love Hurts — Incubus


Você já sofreu por amor? Ao ler essa pergunta imagino que você tenha imaginado um ex-namorado (a) ou até mesmo seu namorado (a) atual. Mas a pergunta não é simples assim. Eu me refiro a todo e qualquer tipo de amor. Esse que você sente pelo seu pai, mãe, irmãos, amigos... Sei que você já sofreu por eles. Amar é isso, não é? É se importar. É ser um pouco o outro. Se sentir afetado quando outras pessoas afetam quem você ama e se sentir despedaçado quando quem você ama te afeta, te toca... De um jeito que machuca.

Você gostaria de se ver livre disso? Do amor? E consequentemente da dor, que por vezes, ele nos traz? Essa é a grande questão: pra você, amar vale a pena?

É o mais mortal entre todos os males: você pode morrer de amor ou da falta dele. — Página 9

No tempo em que essa história se passa a realidade é a seguinte: o amor é visto como uma doença — amor deliria nervosa — e foi determinado pelo Governo que todos os cidadãos ao completarem 18 anos passariam pela intervenção onde seriam submetidos a cura.

Lena, nossa protagonista, está em contagem regressiva para passar pela intervenção. Ela mal pode esperar pelo momento onde finalmente estará curada dessa doença — o amor. Depois de passar pelo processo ela receberá um marido — é isso mesmo, o próprio sistema fica encarregado de arranjar um par para todas as pessoas, escolhendo dentre uma lista aquele que supostamente é mais compatível — e será encaminhada para alguma faculdade.

Mas a poucos dias de sua tão esperada cura ela conhece Alex e descobre sentimentos que até então, eram totalmente desconhecidos para ela e passa a perceber e a se perguntar se o amor é realmente algo tão abominável como acreditava.

Ao ler o livro me surpreendi, por acreditava que ao passarem pela intervenção as pessoas ficavam livres apena do “amor de casal” — na falta de expressão melhor —, mas não! Quem é curado se torna uma pessoa indiferente em relação a todo e qualquer tipo de amor. São frias com seus pais, filhos, irmãos, amigos. São transformadas em pessoas “ocas”.

Estou há 18 anos sem conhecer esse “amor de casal”, às vezes me sinto paranoica por pensar que estou atrasada e que talvez nunca conheça esse amor, mas até vivo — não digo que perfeitamente ou completamente feliz — sem esse amor, talvez esse vazio que, por vezes, sinto nem seja isso... Mas o fato é que: vivo sem esse amor “romântico”, mas não consigo imaginar minha vida sem o amor dos meus pais, dos meus amigos e de parte da minha família. Eu sentia pena das pessoas que já tinham passado pela intervenção, por levarem suas vidas simplesmente envelhecendo a cada dia, sem sentirem nada, vivendo como robôs, só que feitos de carne e osso.

A Lauren Oliver já havia me conquistado em Antes que eu vá com uma narrativa poética capaz de tocar o leitor verdadeiramente e em Delírio não foi diferente. Sua forma de conduzir a história é inexplicavelmente mágica. Emocionei-me muito durante a leitura, chorei, sorri, senti raiva, medo, aflição. A Lauren é dona de uma escrita capaz de penetrar, de maneira sutil, o mais íntimo do nosso ser.
Allana 14/11/2012minha estante
Adorei sua resenha, me fez ter ainda mais vontade de ler o livro.


Mari Tayt-Sohn 08/05/2014minha estante
Depois de ler sua resenha, me deu uma vontade louca de ler esse livro.


Bina 31/05/2014minha estante
Leiam,recomendo. Esse livro é perfeito. Teve uma hora em que eu não conseguia mais parar de ler. Esse livro me afetou de tal forma que eu lia me sentindo dentro da história, me sentia no lugar da Lena e com meu coração altamente acelerado eu terminei um dos melhores livros que ja li na vida.


Nanda 29/03/2020minha estante
Comecei ler hoje, já estou completamente fascinada...


Sarah.Osborn 19/12/2020minha estante
Amei o livro. Simplesmente perfeito. Recomendo.




Camila Ramos 20/05/2012

Delírio é um lançamento da intrínseca que está sendo muito bem falado. De tanto ouvir coisas boas, fiquei com muita vontade de ler. Mas criei expectativas muito grandes.

O livro tem como narradora a Lena. Ela tem 17 anos e faltam menos de 3 meses pra ela receber a intervenção. A intervenção seria a cura pro amor. Porque nessa distopia o amor é uma doença chamada ‘Amor Deliria Nervosa’, e acharam a cura. Lena está super ansiosa, mas o que ela não esperava acontecer, era ser infectada antes de receber a cura.
Ela se apaixona por um garoto chamado Alex e é aí que a ‘batalha’ começa.

Eu comecei a ler esse livro assim que recebi ele aqui em casa. No começo eu gostei, depois foi ficando chato. O livro é muito parado. Só começa a animar mesmo nos últimos 10 capítulos, por aí. Sem contar que a Lena é super chata. Ela é muito medrosa também. E mesmo apaixonada pelo garoto, ela continuava a ter pensamentos chatos e dúvidas. Tudo bem que a vida inteira ela foi avisada sobre a doença, mas eu achei muito drama da parte dela. Isso estava me irritando demais.

Eu gostei bastante da amiga dela, Hana, que era totalmente o contrário da Lena. O Alex é um cara super fofo e determinado. Muito corajoso, tenho que dizer. E a Gracie, a prima da Lena, ela é uma criança que mesmo sem falar nada, me cativou bastante. xD
Eu fiquei incrivelmente espantada como os personagens curados são tão frios. Tipo, eles foram curados do amor, então o que resta? São pessoas calculistas, que só se importam com a imagem deles na sociedade. Como isso pode ser bom? Como eles são felizes sem o amor? Isso me deixou meio chocada.

Percebi na narrativa dessa autora que ela AMA colocar detalhes de tudo. E acho que ela odeia diálogos, porque são bem poucos nesse livro. Senti falta de ver mais cenas entre a Lena e o Alex. A autora poderia ter tirado cenas detalhadas sem necessidades e colocado outras cenas mais interessantes... E vi também que ela adora repetir palavras, tipo, amor, amor, amor... fuga, fuga, fuga... Como se a gente não fosse entender se ela escrevesse uma vez só.

Mas então, eu criei super expectativas para o livro. Não foi ruim, eu gostei, dei 4 estrelas até. Mas tenho que aprender a nunca mais ter tantas expectativas assim. É uma leitura boa (depois que a Lena deixa de ser chata, nos últimos capítulos) e eu recomendo sim. E o final do livro é daqueles de matar qualquer um, sabe? Mas com todos esses fatos, eu acho que consigo esperar lançar aqui no Brasil sem problemas. LEIA! :D
Ana Luiza Assis 21/06/2012minha estante
Também me decepcionei um pouco com esse livro, a protagonista é uma das mais pé no saco que já vi. Lena tem medo de tudo e mesmo negando até de fugir com o Alex. Mas quem sabe o livro não da´uma guinada no 2º?


Liz 12/09/2012minha estante
Concordo, o livro vale a pena mesmo é pelos últimos capítulos. Lena é muito chata e parada no início. Mas acho que o final compensa e quero muito saber o que vai acontecer!


Liz 12/09/2012minha estante
Concordo, o livro vale a pena mesmo é pelos últimos capítulos. Lena é muito chata e parada no início. Mas acho que o final compensa e quero muito saber o que vai acontecer!




spoiler visualizar
Ana Paula 22/08/2012minha estante
Eu com certeza estaria contaminada com o Amor deliria nervosa... kkkk Vivo amando tudo!!!
Desde que você me falou do livro, fiquei super curiosa para ler. É um dos primeiros da minha lista. Obrigada pela resenha!
Um abraço!


Ana Paula 22/08/2012minha estante
Eu com certeza estaria contaminada com o Amor deliria nervosa... kkkk Vivo amando tudo!!!
Desde que você me falou do livro, fiquei super curiosa para ler. É um dos primeiros da minha lista. Obrigada pela resenha!
Um abraço!


Ana Paula 22/08/2012minha estante
Eu com certeza estaria contaminada com o Amor deliria nervosa... kkkk Vivo amando tudo!!!
Desde que você me falou do livro, fiquei super curiosa para ler. É um dos primeiros da minha lista. Obrigada pela resenha!
Um abraço!




Paula BDB 25/03/2012

A primeira coisa que me chamou atenção nesse livro foi a capa,que é linda,depois foi a sinopse,que me deixou morrendo de vontade de ler.Então comprei ele na pré-venda e quando ele chegou na sexta-feira,passei ele na frente de outros e o li durante o fim de semana.

Eu estava com muita vontade de lê-lo e com uma enorme expectativa e ela foi correspondida... o livro é muito bom,tem uma estória bem construída,de leitura fácil e me prendeu do começo ao fim.

Em algum momento da história humana os cientistas descobrem a cura para uma doença chamada: amor deliria nervosa - o amor.Que segundo esse novo governo foi e é a causa de muitas coisas ruins,a raiva,a violência,a perda do raciocínio e a morte de muitas pessoas.Então logo após uma pessoa completar 18 anos ela passa por uma intervenção e é curada para sempre dessa doença e vive sua vida que é programada antes mesmo até da intervenção,quando é escolhido seu par para você se casar,se você vai ou não a universidade,onde você vai trabalhar e morar e quantos filhos você deve ter.

Lena é a personagem principal e ela conta os dias para sua intervenção,que é o que ela mais quer na sua vida,ficar livre e curada.Ela vai a escola,mora com sua tia,tem uma melhor amiga,mas todos os seus passos e suas atitudes são controlados e observados,assim como das demais pessoas,tanto os que não passaram pela intervenção quanto os curados.Mas existe em Lena mais do a vontade de ser curada,existe também um lado dela que sente e pensa de forma independente e ela se descobre forte e capaz de tudo ao conhecer e se apaixonar por Alex.Quando tudo muda em sua vida.

Bom,eu adorei o livro e confesso que nas primeiras cem páginas ou mais tive até uma sensação de sufocamento com as regras impostas por esse novo governo e sobre como as pessoas curadas agem,a Lena tem uma batalha com ela mesma,sobre o que ela acha que quer e é certo e sobre o que ela realmente quer e é certo.Como eu já disse o livro me prendeu do começo ao fim e quando ele terminou eu pensei:"Terminou?E agora,como vai ser?"Portanto agora eu estou na expectativa pelo próximo livro que vai ser Pandemônio,tomara que chegue logo por aqui.Recomendo o livro,um dos melhores que li nesse ano!
Jacqueline 04/04/2012minha estante
concordo, no início a trama se arrasta, mas depois aquele final deixa qualquer um ansiosa pela continuação. Gostei da resenha


Luan Queiroz 28/11/2012minha estante
Poxa, fiquei com bastante vontade de ler esse livro. A história é muito parecida com a da série Feios.




Lauraa Machado 21/07/2017

Merece mais do que cinco estrelas!
É praticamente impossível encontrar um livro que entrega tudo que propõe e mais um pouco, que consegue ser realista e criativo, que tem romance e aventura, te faz lacrimejar em algumas cenas e ficar super apreensivo em outras! Já sei que vai ser difícil explicar o quanto eu amei esse livro, mas vou tentar!

Antes de mais nada, só quero falar que eu queria ser a Lauren Oliver, queria ter escrito esse livro, ter as ideias dela! Ela é incrível! Não deixou absolutamente nada a desejar e só me surpreendeu! Eu esperava que esse livro fosse só mais uma distopia bobinha, tanto que demorei muito tempo para resolver ler (e, vou aproveitar para admitir minha superficialidade, acabei decidindo ler por causa de uma edição nova com capas lindas!). Ele não é bobo! É emocionante, tocante e incrível! Foi para minha lista dos favoritos antes da metade e não vai sair de lá, nem que os próximos livros da série não sejam tão bons!

A autora acertou completamente no que costuma ser sempre a parte mais importante de qualquer livro para mim: a criação dos personagens! Lena é definitivamente uma das minhas protagonistas favoritas! Primeiro, porque eu a achei super realista! Medrosa, mesmo quando tem vontade de não ser, e bem razoável! Ela tem um toque de 'garota simples que é especial', mas não a ponto de ficar irreal e forçado. E a história dela, a personalidade dela, tudo é muito profundo e eu sinto que ela existe de verdade! E não é só ela, sua amiga Hana (meu deus, eu quase larguei o livro no meio para ir ler a história extra da Hana) e o Alex, outros dois personagens importantes, são muito bem criados também! Eles não têm uma evolução tão grande quanto a da Lena, mas ainda são profundos e únicos, mesmo com alguns detalhes mais clichês (que funcionam!)

Agora, sobre o enredo: outra parte que não deixou absolutamente nada a desejar. O livro tem muita cena interessante e que vai construindo os personagens e as mudanças no tempo certo! O ritmo é perfeito, a história é cheia de reviravoltas e o final é emocionante - vai te fazer agradecer sua sorte por toda a trilogia já ter sido lançada! E o romance, meu deus, se tornou um dos meus favoritos, principalmente porque se desenvolveu devagar, mas com a intensidade de amor jovem! Acho que a última coisa que preciso falar é que a distopia é super interessante (dá pra ver pela sinopse), é criada sem grande pretensões e é uma realidade tão próxima da nossa, que dá até um pouco de medo de que possa acontecer! É exatamente como eu estava procurando, exatamente o que eu queria de uma distopia!

Eu tenho uma mania, na verdade, de sempre ficar de olho no número da página em que estou (é por sobrevivência - toda vez que meu pai encontra meu livro perdido pela casa, ele troca o marcador de lugar de brincadeira!). Este foi um livro que eu tive que me lembrar de olhar em qual página estava, porque me envolvia e me perdia e esquecia que precisava ficar atenta! Simplesmente amei esse livro, queria dar bem mais do que cinco estrelas e só fico um pouco desapontada de ter esperado para ler ele agora. Ler ele quando você é adolescente deve ser a melhor coisa da vida!
Andréa Araújo 21/07/2017minha estante
Eu deveria parar de ler as suas resenhas. E parar de falar com você sobre livros!! A minha lista esta ficando imensa!! Eu não achava que essa trilogia era bobinha, mas também não esperava que fosse tão maravilhosa assim. Ja quero ler!


Gabyyy_bezerra 21/07/2017minha estante
Kkkk faço das palavras da Andréa as minhas!
Mais um par minha lista infinita!




Lu Farias 19/06/2013

amor deliria nervosa.
Delírio foi um livro que eu comprei por comprar, nunca tinha lido nenhuma resenha, mas acabei comprando ele e deixei na estante, até que nesse final de semana peguei ele para ler e me surpreendi positivamente.
Li ele em uma madrugada e a história me envolveu bastante, estou naquela fase de só ler clássicos para o vestibular e ler um livro leve como delírio, foi uma boa experiencia.
Lena é uma personagem com mistérios em seu passado (alguns bem óbvios), sentimentos que parecem reais, uma personalidade que no começo não é muito forte. Ela não me surpreendeu muito na verdade, talvez em uma coisa ou em outra, me incomodou que ela fosse tão acomodada e aceitasse bem demais as regras, foi preciso que Alex abrisse seus olhos e isso é irritante, se ela fosse uma protagonista com vontade de lutar contra "a cura" do amor deliria nervosa desde o começo, acredito que a história teria se desenrolado melhor e ela e Alex teriam mais em comum, tornando assim a aproximação dos dois realmente natural, mas não foi assim, a aproximação foi forçada e se não fosse o Alex pra salvar a história (e salvar a Lena) o livro seria bem ruim.
Mas não foi ruim, o Alex é carismático, inteligente, tem boas explicações, bons motivos e eu só continuei lendo por ele, desejando que as partes que ele aparece chegassem. Só vou ler Pandemônio por ele e espero que eu não me frustre. Alex foi a surpresa positiva no livro, fazia tempo que eu não me identificava tanto e não me apaixonava por um personagem como me apaixonei por ele.
O livro contém frases interessantes e bonitinhas e eu tive que conter o impulso de sair passando o marca texto no livro todo. Gostei bastante da forma como Lauren Oliver escreve, explica bem, tudo tem um sentido e o que não tem sentido não chega a incomodar, os personagens não são muitos, o que facilita na hora de lembrar e juntar as pontas. Encontrei muitas semelhanças com outros livros, com Feios, A seleção e etc, mas isso não me incomodou realmente, porque eu estava revoltada com a forma como o governo tratava os cidadãos quando achavam que eles contrairão "amor deliria nervosa" e essa foi a grande diferença, as outras distopias não me incomodaram de verdade, essa incomodou.
Os "inválidos" não apareceram muito, mas espero que nos próximos eles apareçam e mostrem que não são o grupo de conformados que eles pareceram ser.
O saldo é positivo, ri e chorei, por isso 5 estrelas, mas ainda acho que essa história contada pelo Alex teria arrebatado meu coração. ;)
Tete 21/05/2021minha estante
Boa tarde como vc faz pra ler os livros aqui nesse aplicativo eu não consigo ?


Lu Farias 21/05/2021minha estante
Nesse não dá pra ler, só anotar as leituras que fez em outros aplicativos. Baixa o Kindle, a assinatura é gratis no primeiro mês.




RUDY 16/02/2017

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR:
Gosto demais de ficção distópica, mesmo sabendo que tudo é comandado pelo Governo a seu bel prazer, o que causa um pouco de revolta, porque geralmente, todos são doutrinados a fazerem o que mandam, como se sofressem uma lavagem cerebral.
Aqui fiquei ainda mais indignada por ver que tudo girava contra o Amor. Como assim viver sem amar? Como tolher os sentimentos e atitudes espontâneas. Tornando as pessoas robotizadas em nome da felicidade e da cura?
Ao longo da leitura vamos descobrindo os pontos falhos da imposição governamental e como o amor pode mudar toda a doutrinação feita no decorrer da vida das personagens, que por sinal, são bem delineadas e apesar da protagonista pensar de uma forma e agir de outra, mostra como os instintos não podem não podem ser totalmente controlados.
No início da leitura achei um tanto enfadonha, toda narrativa da protagonista com suas convicções firmes, tentando provar para ela mesma e para os outros que não era igual a mãe. Aos poucos fui acompanhando a mudança dentro dela, as aventuras que se mete para poder aproveitar a vida antes de ser curada e sua total transformação quase no final do livro, o que trouxe dinâmica, tensão, agonia, ação, melhorando muito o enredo.
E por falar no final... foi totalmente inesperado e deixando o gancho para o próximo livro da série: Pandemônio. Final literalmente explosivo!
Recomendo a leitura para os fãs de distopia.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2017/02/resenha-11-delirio-lauren-oliver.html
Michelle 10/05/2022minha estante
é uma distopia mas apresenta algo bem próximo de nós


Angela Cunha 04/03/2023minha estante
Gente, que nostalgia foi esse momento!
Eu li esse livro tem tantos anos e a edição dele ainda é linda!!!
Deu saudade!
Beijo




Robson Coelho 15/05/2012

Narrado em primeira pessoa, Delírio conta a estória de Lena, uma menina órfã que vive com sua tia Carol, seu tio William, suas primas Jenny e Gracie. Nesse mundo Amor é considerado uma doença - Amor deliria nervosa - onde aos 18 anos, todos os jovens são submetido a uma intervenção (cirurgia) obrigatória oferecida pelo governo para ser curado.
Existe um lugar além das fronteiras chamado Selva, lá ficam os Inválidos - pessoas que fugiram, que não aceita a cura, que ficaram contagiados pela "doença".
Lena está contando os dias para sua intervenção junto com sua amiga Hana. Ela acredita no governo que diz que "para ter uma sociedade calma e feliz, é preciso viver livre do amor". Até conhecer Alex, um rapaz não curado que trabalha para o governo, um simpatizante da Selva, que tem as cicatrizes da intervenção sem passar por uma. Lena descobre como é amar e ser amada por alguém, esse sentimento arrebatador que a faz lutar com todas suas forças e sua vida para conseguir sobreviver ao lado de seu amor.
Lauren Oliver criou um mundo distópico que é impossível você não pensar como seria realmente um mundo sem amor, sem carinho, afeto, sorriso.
A leitura é super gostosa, a narração não deixa a desejar, e até bem poética. Os acontecimentos vão se desenrolando normalmente sem correria, o que toda a leitura ainda mais agradável.
O livro é muito bom, porém teve algumas coisas que me incomodaram com Lena, pois muitas vezes ela não tem controle de si mesma, é impulsiva, ficou muito estranho. Mas, contudo o livro é MUITO BOM!

E o final... Nem me fale. Quero Pandemôniooo agoora!

Recomento a todos que gostam de uma estória de amor arrebatadora e distopia, claro!
Liu 22/06/2012minha estante
[aaaaa] Não vejo a hora de ler.
Espero gostar também o/


Robson Coelho 22/06/2012minha estante
Tomaara ^^




Mônica 14/01/2016

Delírio
Demorei muito para começar e terminar de ler esse livro. A "coisa" mais importante na minha vida é o amor, o verdadeiro amor nos transforma realmente, mas em uma pessoa melhor. O amor é a obra mais perfeita de Deus. Em um mundo onde não exista o amor, ou ainda pior, onde o amor é tratado como uma doença, para mim não funciona.
A narrativa do livro é muito cansativa e bem chata, na maioria das vezes entre os diálogos existe muita "filosofia" dos personagens. O livro só passou a ficar interessante no final. E apenas por esse motivo irei continuar a série, por curiosidade.
Thyelen 24/06/2016minha estante
Não consegui terminar.




Samira Chasez 08/07/2012

Estou vivendo o Pandemônio a espera da sequencia..
Quando coloquei os olhos no enredo do livro pela a 1°vez, achei a história como o nome do livro já diz um Delírio. Mas, como tinha amado o livro anterior da autora o Antes que eu vá resolvi arriscar no livro.
Quando ele chegou à minha casa me maravilhei com a capa e a sobre capa, pois, o livro é um luxo e inclusive devia ser mais caro que o preço que paguei na Submarino. E impulsionada pela beleza do livro larguei o livro que estava lendo até ele chegar e fui ler ele de uma vez.
E no decorrer das páginas fui me apaixonando pela a Lena e rezando para que ficasse “Doente”. Acho que me apaixonei pelo Alex junto com ela e torcia para que eles pudessem viver o amor deles.
Quando descobriram que ela estava “Contaminada” e tentaram apagar o Alex da vida dela fiquei raivosa que nem ela. E fui as alturas quando eles finalmente fugiram juntos, juros que no decorrer da fuga deles eu parecia uma louca no meu quantinho gritando com um livro (rsrsrsrs).
Todavia, fiquei triste como nenhum ex-namorado meu me deixou com a separação deles. Opa, não foi porque eles não quisessem ficar juntos, pois, isso eles queriam. Mas, eles foram impedidos. Num ato de bravura o Alex se deixa ser pego para que a Lena possa fugir e ser livre. Isso que é amor!!!
A coitada fica inconsolável após isso. Mas, com esse final a autora Lauren Oliver, a qual amo de paixão, nos deixa com a água na boca para o próximo livro que é Pandemônio. Eu espero que não tenha que esperar muito para ser pandemônio porque se não quem vai Delirar sou eu...
carol 26/07/2012minha estante
faço das suas as minhas palavras. Fiquei totalmente arrasada. espero que eles possam muito ficar juntos no final. se não eu piro. hahaha




Mikaela! 17/07/2012

Panic at the Disco - New Pespective
Ninguém nunca esta completamente bem, é preciso ter momentos tristes para se sentir feliz, Certo?!

Esta não é só mais uma história de romance adolescente clichê, não! É uma visão nova do amor, a parte que nos faz mal, nos faz dependente, nos faz sofrer ... Alex e Lena vivem um amor inocente fora da lei, a beira da praia, sem poderem se tocar ou conversar publicamente, mas que se torna incrivelmente mágico ao som de uma música eletrizante, e simples ao aproveitarem a vitamina D do sol num jardim a tarde, ou olhar as estrelas sobre as sombras da noite ... Delírio é regado de mistério e aventura, chega a ser alucinante e encantador, o tipo de coisa que nunca faria!!!

Num futuro pós - apocalíptico, não ouve lutas por poder, ou guerras e massacres, não! O problema agora é outro, as pessoas começaram a enlouquecer e morrer por Amor, ou melhor ''Amor Deliria Nervosa'', aquela doença que nos traz dificuldade de concentração, boca seca, , fixação, gagueira, borboletas no estômago,dor no peito, ilusões ... O governo considera seres humanos imprevisíveis em seu estado natural, acreditam que somente quando seus instintos animais são controlados, eles podem ser considerados confiáveis, então a cura foi descoberta e a intervenção é feita em toda população, assim que se completa 18 anos, seus futuros são traçados, se farão faculdade ou se casaram imediatamente, dentre 3 opções você escolhe quem será seu par para o resto da vida, escolher entre as escolhas que eles escolhem pra você, num falso ''livre arbítrio'', como na época dos nossos avós, são prometidos a tal pessoa e terão tantos filhos... Num futuro que todas as regras são ditadas pelo governo e você não pode ter suas proprias opniões sobre as coisas, que qualquer sintoma suspeito, um abraço apertado, um sorriso muito feliz, diversão alem da conta, tudo que foge as regras é crime e pode ter serias consequências.

Quando eu era mais nova me deparei com uma frase que nunca mais saiu da minha cabeça, ''Existe apenas um palavra Amor, mas há mil cópias'' e sempre procurei um sentido pra ela e através deste livro, pude perceber que nós não só precisamos de um amor pra vida, precisamos do carinho da mãe, por mais chato que seja, a presença do irmão, um amigo de verdade, que mesmo que te magoe fale o que você precisa ouvir e não o que você quer ouvir, seu animalzinho de estimação que todas vez que te vê se sente feliz e você também, as vezes tudo que se precisa é um abraço, e aquele sentimento de que você faz falta pra alguém, como se você fosse importante, que na vida, talvez seja necessário sofrer por amor, afinal ninguém consegue ser feliz sozinho.

O que todos nós procuramos é um amor que nos entenda e que nos faça sentir avontade consigo mesmo, que goste de você do jeito que você é ... e quando este amor acontece e a saudade aperta e a falta dele dói, mas mesmo assim você se sente bem, saiba que você esta infectado pelo ''Amor Deliria Nervosa'', então é neste momento que te pergunto, qual seria o mais mortal dos males, morrer por amor ou pela falta dele?!

Eu nunca me apaixonei verdade seja dita, não me permito a isto, sempre dei risada de um grande amor e acho uma bobagem chorarem por ele, mas o dia que minha Oxitocina for bobeada pelo meu coração e começar a correr por minha corrente sanguínea, estarei perdida, eu sei... Porque é isso que o Amor faz!!!

P. S. Não peça licença para se sentir feliz sem motivo, corra mais riscos, não deixe que este bentido ''e se'' te deixe em dúvida, pois o tempo passa rápido, e um dia você pode acordar, e toda sua vida terá passado, e ficará com aquela impressão de que ela passou tão rápido quanto um sonho.
Igor Gabriel 21/07/2012minha estante
Olha, uma das melhores resenhas que já li. Quando li a sinopse o livro não tinha me interessado, mas agora fiquei até com vontade de ler!




Regiane 08/07/2012

Que venha Pandemônio!

“ Agora o lugar está cheio dele: tão próximo que não consigo respirar, não consigo me mover, falar ou pensar. Toda vez que seus dedos me tocam, o tempo parece parar por um segundo, como se pudesse se desfazer. O mundo inteiro está se desfazendo, concluo, exceto nós. Nós. ”

“ E, de repente, tudo é tão ridículo e estupidamente claro que tenho vontade de rir. É isso o que quero. Sempre foi meu único desejo. Todo o resto - cada segundo de cada dia antes desse momento, deste beijo - não significou nada. ”


Lauren Oliver me surpreendeu mais uma vez. Se eu já tinha me afeiçoado com Antes Que Eu Vá, agora então ela conquistou minha total admiração. Adoro autores flexíveis que ousam temáticas diferentes, e isso a Lauren prova que tem de sobra.

Há muitos anos o amor já foi visto como algo bom, mas atualmente ele é considerado como a pior e mais grave doença. Através do avanço da ciência, eles descobriram uma maneira de erradicá-lo, e dessa forma, todos os cidadãos ao completar 18 anos são obrigados pelo governo a se submeterem a cura.

Lena Haloway está prestes a completar seus 18 anos e não vê a hora que o dia da sua intervenção chegue. Seu desejo é viver sem dor, com tranqüilidade e segurança. Lena sabe que depois de curada não precisará se preocupar com mais nada, pois o governo tratará de encaminhá-la a faculdade, além de nomear um marido a ela. A garota confia plenamente nas imposições das autoridades, porém faltando apenas poucas semanas para a sua cura, inesperadamente ela se apaixona e reconhece imediatamente os sintomas. Será que depois de prová-lo ela ainda desejará a intervenção?

Eu sou suspeita para falar sobre livros que abordam distopias. Eu simplesmente adoro a temática e nunca me canso do assunto. Reconheço que Delírio possui elementos que me fizeram lembrar sutilmente de Destino da Ally Condie, mas nada que me incomodasse. Aliás, a obra de Lauren me agradou muito mais. Tanto que entrou para a lista dos meus favoritos.

A narração segue em 1ª pessoa sob o ponto de vista de Lena, e através dela, vamos descobrindo os propósitos e as regras da sociedade. É emocionante e intrigante a cada capítulo, pois a protagonista é totalmente cega pelo sistema, mas aos poucos ela vai enxergando a verdade, e outras coisas interessantes são reveladas. Cada vez que eu avançava na leitura, mas eu sentia necessidade de devorar o livro.

A escrita de Lauren é muito cativante e envolvente. Resultado: o leitor se rende logo nas primeiras páginas. Os cenários e acontecimentos são muito bem descritos, sem dar qualquer chance à monotonia. Prende do começo ao fim.

Lena é uma protagonista bem interessante e que ganhou minha afeição logo de cara. Não fiquei com raiva dela, nem mesmo enquanto vivia "dentro de uma bolha" e não entendia sua verdadeira realidade. Bastou eu me colocar na pela da personagem para compreender suas atitudes.

“ Naquele instante, realmente percebo quão profundas e complexas são as mentiras, como elas se espalham por Portland como esgotos, cobrindo tudo e enchendo a cidade com o fedor: a cidade inteira construída dentro de um perímetro de mentiras. ”


Hana - a amiga que todo mundo deseja - possui uma personalidade marcante, é super extrovertida e não tem medo de se arriscar em nome da diversão. Grace é uma garotinha encantadora. Fiquei emocionada com suas atitudes para com Lena. Alex com certeza é um dos personagens mais interessantes. É um tanto misterioso, mas conforme ele vai se revelando, torna-se impossível não admirá-lo.

Lauren Oliver conseguiu criar um mundo distópico inovador - mesmo possuindo mínimos detalhes que lembram Destino. Me dá uma aflição ao imaginar nossas vidas sem amor. É horrível só de pensar nessa possibilidade. Seríamos todos vazios, apenas sombras vagando por aí. Por esse motivo fique deslumbrada com essa ideia que a autora utilizou em sua obra. Considero Delírio um dos melhores livros distópicos da atualidade.

Eu não sei vocês, mas eu adoro marcar os trechos que eu mais gosto - com marcadores adesivos - em todos os livros que eu leio. Eu me superei em Delírio, pois perdi as contas de quantos quotes eu selecionei. Claro que não dá para eu citar todos, mas além dos anteriores, esses dois seguintes eu gostei demais.

“ Enquanto eu estou deitada ali, com a dor penetrando meu peito e a sensação ansiosa e doentia se agitando dentro de mim e um desejo tão forte por ele que é como uma faca rasgando meus órgãos e me dilacerando, tudo que consigo pensar é: Isto vai me matar, isto vai me matar, isto vai me matar. E eu não me importo. ”


“ A Shhh diz que o deliria altera a percepção, compromete a capacidade de raciocinar com clareza e impede julgamentos corretos. Mas ela não diz o seguinte: o amor transforma o mundo inteiro em algo maior. Mesmo o lixo, brilhando no calor, um amontoado enorme de sucata, plásticos derretidos e sujeira, parece estranho e milagroso, como um mundo alienígena transportado para a Terra. ”


O final do livro é totalmente angustiante, o que me deixou demasiadamente ansiosa a ponto de roer as unhas. Não vejo a hora de lançarem a continuação por aqui - intitulada como Pandemônio. Espero que a Intrínseca não demore tanto. Delírio terminou com várias pontas soltas, mas não me chateou, pois foi uma tática inteligente da autora que guardou várias revelações para o 2° volume da série.

Para quem aprecia livros distópicos, cheio de suspense e romance, é mais que recomendável.
Nayara 06/03/2016minha estante
"angustiante" não é suficiente para descrever aquele final, de forma alguma. É muito mais que doloroso.




Glaucia 11/05/2012

Resenha do Mix http://www.mixliterario.com/2012/05/resenha-delirio-lauren-oliver.html
Você consegue imaginar um lugar sem amor? Um lugar onde as pessoas são frias, desprovidas de sentimentos, cegamente obedientes ao governo, a ponto de deixá-lo conduzir todo o rumo de sua vida? Assim é a estória contada por esse livro. Magdalena, ou Lena, nasceu em uma época em que o amor é considerado uma doença, “deliria nervosa”, e que as pessoas recebem uma “cura” para essa anomalia. Elas são conduzidas através de manuais, desde que nascem; que mais parecem bíblias, e dizem o que fazer, como viver e como agir aos sintomas que consideram uma anomalia. Não podem se quer demonstrar afeto em publico, porque isso é indicio de contaminação. Tudo é um verdadeiro terrorismo, até mesmo com toque de recolher para os jovens que não foram “curados”.


Aos dezoito anos os jovens são analisados, como animais em um abatedouro; fazem uma bateria de testes, para traçar o perfil psicológico e a partir dali serem “emparelhado” com o parceiro escolhidos previamente, e também “curados”. Não há relações emocionais, as famílias são criadas apenas para a procriação e manutenção da sociedade. Existe uma segregação sexual, que chega a ser irritante. Você consegue se imaginar em um mundo como esse? Bem, esse é o cenário dessa estória.


Lena está prestes a completar os dezoito anos e ansiosa demais, ou eufórica, para receber a “cura”. Ela teme acabar como a mãe, que cometeu o suicídio após um quarto procedimento e esse temor a persegue. Os dias que antecederam a sua entrevista, Lena está uma pilha de nervos, pressionada pela tia Carol; com medo de ir mal e ser “emparelhada” com uma pessoa não muito legal. Sua melhor amiga, Hana, não parece muito ansiosa e tem uma opinião contraria sobre o assunto. Ela, em meio a tanto terrorismo, se vê coagida até a não falar sobre o assunto com a amiga, que tem uma atitude rebelde.


No momento em que está sendo analisada, respondendo a uma bateria de perguntas que têm o único objetivo traçarem o grau de sentimentalismo e propensão á doença, uma boiada invade o laboratório e Lena fica encolhida, tentando fugir da confusão. É nesse momento ela vê um jovem lindo, com um sorriso malicioso, observando sua entrevista. E tem a certeza de ser um dos rebeldes.


Em grande parte do livro, Lena se vê em conflito, medo, confusão e ansiedade. A pressão causada pela tia Carol e pela família, com quem vive, não ajudam muito. Ela sabe que em pouco tempo será curada e qualquer sentimento humano será tirado. Mesmo a amizade com Hana deixará de existir, quando não houver o sentimento que unem as jovens.


Hana não parece muito disposta a aceitar a cura e passa por um momento de rebeldia. Ela descobre que existem outras possibilidades, quer curtir a vida antes que toda sua liberdade seja “roubada” pelo governo. Lena tenta impor a ela o que acha que é certo e as duas entram em conflito, causando um grande sofrimento.


As coisas começam a ficar estranhas quando os caminhos do misterioso Alex cruzam com os dela, deixando-a ainda mais confusa e amedrontada. Quando Lena e Alex engrenam finalmente o relacionamento, o seu estado de confusão dela só piora. Lena tem certeza de ter sido contaminada pela “delira nervosa”. Agora ela quer estar sempre com ele, passando a mentir e fugir o tempo inteiro para viver esse momento único, sabendo que em pouco tempo receberá a “cura” e o que sente por ele não existirá mais. Apesar de ela estar um pouco mais forte, ainda percebesse o medo e a ansiedade. Do nada Alex passa a ser a sua razão de viver e a proximidade da perda faz Lena mudar muito as suas atitudes e considerar decisões drásticas para a sua vida. Ela começa a enxergar outra realidade, perceber que nem tudo é como o governo fez parecer e que parece existir uma grande farsa. Descobre a beleza das poesias, o gosto do sentimento crescendo e o significado da palavra amor. Sua mente começa a se abrir para novos horizontes.


A narrativa é feita em primeira pessoa, lenta e na maioria das vezes cai na mesmice. Os pontos altos do livro são as partes com Alex, mas não se empolguem muito com isso. Quando você acha que a trama vai evoluir, ela volta ao mesmo passo de antes e o leitor fica se perguntando por que as coisas demoram a acontecer. Mas a autora tem uma escrita boa e isso acaba compensando o resto.


O livro termina de forma eletrizante e abre passagem para o próximo. Sinceramente não sei qual será o rumo que a autora dará as personagens, mas tenho certeza que a nova Lena não será nada comparada a menina do início da estória. Muita coisa mudou em sua vida e agora, fugindo para sobreviver, Lena precisa encontrar forças para seguir em frente e descobrir quem ela realmente é.


Bem, espero que gostem!


Bjs no core
Aline Stechitti 24/05/2013minha estante
Li sua resenha inteira esperando o porquê das duas estrelas :/




Annie 21/05/2012

http://seismilenios.blogspot.com.br/2012/05/resenha-delirio-lauren-oliver.html

*Enredo*
• Espaço: Possui descrições detalhadas que são inseridas nas considerações subjetivas da personagem. O modo como são feitas faz com que se pareçam pinturas ou fotografias. Além disto, estes cenários reforçam os acontecimentos e as ações. 
• Tempo: Não há definição formal de que época se passa, embora possa ser suposto em algumas citações. Sociedade, vestimentas e tecnologia não são muito eficazes nesta dedução, já que é um enredo distópico (possui várias diferenças importantes em relação ao tempo de hoje.
• Personagens: Por ser narrado em primeira pessoa, a visão dos acontecimentos e das outras personagens é condicionada a Lena, a personagem principal, mesmo que esta seja um tanto desiludida e bastante racional em alguns aspectos, praticamente vivendo como se fosse uma curada. Outro ponto importante de Lena é que o leitor vai conhecendo a mesma enquanto a autora a desconstrói. É possível dizer até que existem várias dela durante toda a história. Já Alex, o mocinho, exala encrenca desde o primeiro momento. É a típica personagem camaleoa: todas as circunstâncias comprovam o que diz, mas o leitor ainda não consegue acreditar. Algo interessante sobre este é que Alex consegue ser um garoto muito bom e compreensivo sem ser piegas, além de não contradizer seu aspecto pessoal. Já Hana, a melhor amiga, é justamente o contrário: parece promissora no início, porém se apaga até que o leitor quase se esqueça dela. Os curados são personagens iguais entre si pela semelhança de comportamento; o que os diferencia é a proximidade com Lena. 
• Criatividade: O gênero distópico está em alta nestes últimos tempos. Este livro segue boa parte do padrão, mas se diferencia na temática. 
• Andamento do enredo: Ritmo excelente do começo ao fim, alternando-se de acordo com a mente da personagem.
• Início, meio e fim: Há muita coerência entre os parâmetros acima. Citações, base bibliográfica e comportamento, tudo isto está de acordo. O crescimento da personagem e sua visão de mundo são notórios. O começo é um tanto lento para que o leitor tome consciência das personagens e de seu momento histórico. A partir deste momento, há uma troca de reflexões entre Lena e o leitor enquanto esta cresce e se afirma. Todo o enredo é muito bonito, mas o final ficou clichê.

*Estrutura "Artística"*
• Capa: É uma capa reluzente e muito bonita; todavia, como este livro pode interessar aos meninos (não é meloso), esta capa afugenta os potenciais leitores do sexo masculino. 
• Diagramação: Excelente.
• Fontes: de tamanho excelente, fácil assimilação e leitura.
• Sinopse: Entrega um pouco mais que deveria. Talvez fosse melhor brincar com a a incerteza de que Lena se apaixonará, se contestará a situação. Ao afirmar que Lena se apaixona, a sinopse joga fora quase metade do enredo. 
• Enredo: É pensado no sentido das referências bibliográficas da época, da política e até do gancho para o próximo livro (sim, é uma série).

*Estrutura Física (Materiais)*
• Capa: Material agradável ao toque, permite que a lombada seja aberta razoavelmente sem se deformar. Na capa em si, pode estar sujeito a alguns vincos ou rasgos profundos. 
• Páginas: De cor amarelada, reduzem a intensiva reflexão de luz, auxiliando o leitor a prolongar seu tempo de leitura.

*Análise*
*Enredo (x2): 4,5*
 • Espaço (x2): 5 (muito bom);
 • Tempo (x2): 5 (ótimo);
 • Personagens (x2): 5 (ótimas);
 • Criatividade (x1): 4 (muito bom);
• Andamento do enredo (x2): 4 (muito bom);
• Início, meio e fim (x3): 4 (muito bom);

*Estrutura Artística (x1): 3,67*
 • Capa (x1): 2 (regular);
 • Diagramação (x1): 5 (ótima);
 • Fontes (x2): 5 (ótimas);
 • Sinopse (x2): 2 (regular);
• Enredo (x3): 4 (muito bom);

*Estrutura física (x1): 4,3*
 • Capa (x1): 3 (boa)
• Páginas (x2): 5 (ótimas)

*Nota final: [2.(4,5) + (3,67).1 + 4,3.1]/4= 4,24* (4 estrelas)

*Gostei da obra?*
Até que gostei. Todavia, me decepcionou muito em alguns momentos e, principalmente, no final. Este livro começou bem promissor, mas pecou em alguns excessos (e faltas) e alguns clichês. Eu entendo que se trata de uma série e que, portanto, precisa de um gancho interessante, mas o que se sucedeu foi um clichê dos grandes. Fiquei procurando como uma doida se não tinha deixado nada passar. Ademais, tudo nos conformes. Que venha o próximo!
Annie 01/08/2012minha estante
Se você gostou ou não gostou, comente o porquê (pode ser por aqui mesmo)! Sua opinião é de extrema importância para meu crescimento. Obrigada!




408 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |