Delírio

Delírio Lauren Oliver




Resenhas - Delírio


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Isadora 10/06/2016

Amor tem cura
Esse livro é muito bom. Infelizmente, ele deveria ser um livro único, pois as continuações praticamente destruíram esse primeiro livro. Claro que essa é uma opinião pessoal, pois cada pessoa tem uma determinada visão da história e muitos podem gostar dos outros dois livros.

A história se passa numa sociedade distópica onde o amor é considerado uma doença. Sendo assim, as pessoas devem ser "curadas" para que possam viver suas vidas tranquilas e sem maiores emoções. Então, quando fazem 18 anos, as pessoas são obrigadas a tomar a vacina e, quem não aceitar, receberá a punição devida.

A nossa personagem principal vive sua pacata vidinha com sua família e amigos. Para ela, ser "curada" é uma realidade normal. Quando chegar a hora, ela irá receber a "vacina" e pronto. Tudo ficará bem. Mas, no meio do caminho, ela conhece uma pessoa que irá apresentá-la a um mundo novo, cheio de possibilidades. Uma revolução começa dentro dela, suas idéias mudam, coisas novas surgem. Porém, ela será capaz de desafiar o governo para defender aquilo que ela acredita? Vale à pena?

Essa história é digna de ser lida. É triste, de certa forma, mas é muito bem escrita. Pena que a continuação tenha sido ruim.
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Let Oliveira 30/05/2016

Resenha: Delírio - Lauren Oliver
Noventa e cinco dia, e então estarei segura. Fico imaginando se a intervenção vai doer. Quero acabar logo com isso. É difícil ter paciência. É difícil não sentir medo sabendo que ainda não fui curada, apesar de té agora eu não ter sido acometida pelo delíria. Mesmo assim me preocupo. Dizem que antigamente o amor levava as pessoas à loucura. É o mais mortal entre todos os males: você pode morrer de amor ou da falta dele "



Basicamente contei essa história para metade dos meus amigos da faculdade: Lena cresceu acreditando que o mundo em que vive é infectado por uma doença maligna: O amor. E que sua mãe se suicidou porque estava infectada e a cura não fazia efeitos nela. Quando alguém completa 18 anos, essa pessoa é obrigada a fazer o procedimento da cura e falta pouco para o dia de Lena chegar, ela está tão convicta que isso é o certo que conta os dias para a data chegar.
As pessoas são curadas, e recebem opções de conexões com o sexo oposto e pode escolher uma delas para ser seu esposo/esposa. Mas o casamento é sem amor, o governo decide quantos filhos você terá, e você tem que obedecer.
Mas antes que isso aconteça, ela se apaixona. E percebe que tudo a sua volta não é bem lá o que sempre pensou que fosse. Descobre que sua mãe preferiria morrer por amor do que viver sem ele, descobre que sua mãe a amava, e que ela está viva. Alex aparece na sua vida, e aos poucos ela percebe que está " infectada " por ele. E então todos os seus planos mudam, e o que antes a fazia se animar, agora está apavorando-a.
" Ouvi muitas vezes que quando eu fosse curada do amor ficaria feliz e em segurança para sempre. Eu acreditava nisso. Antes. Agora tudo mudou, e posso dizer que hoje prefiro sofrer de amor por um único milésimo de segundo a viver cem anos reprimida por uma mentira " - Lena Haloway

O livro tem ação, tem suspense e claro, tem romance.
Tudo em uma dosagem super medida para que não te faça enjoar. Não posso deixar de dizer que lembrei de alguns outros livros já conhecidos. Mas Delírio tem sim seu lado único.
Nunca imaginei que o amor poderia ser uma doença, é um ponto de vista diferente a ser observado e com o passar da história sofremos junto com Lena.

site: http://ddreamsoficial.blogspot.com.br/2015/04/resenha-delirio-lauren-oliver.html
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Lê | @ledelicor 24/05/2016

Delírio
Sobre o livro
Há 63 anos, o amor foi diagnosticado como uma doença perigosa e incurável. Há 50 anos, o governo fechou as fronteiras dos Estados Unidos da América. Guardadas por militares, ninguém entra e ninguém sai. Há 43 anos, a cura para o Amor Deliria Nervosa foi encontrada pelos cientistas e médicos dos EUA e os trabalhos para a erradicação da doença começaram.
Todos os cidadãos antes de completarem 18 anos passam por um teste, promovido pelo Estado, que determinará seu futuro na faculdade, emprego e, é claro, quem será seu companheiro(a). Após, ao completarem 18 anos, são submetidos a uma cirurgia, que elimina as possibilidades de serem contaminados pelo Delíria.
Lena Haloway está contando os dias para encontrar a cura. Faltam exatamente 95 dias. Sua cirurgia está marcada para o dia do seu aniversário de 18 anos. Lena mora com os tios e primos, pois seu pai morreu quando ela ainda era um bebe, e sua mãe cometeu suicídio após contrair a doença. Lena tinha apenas 6 anos.
Lena acredita fielmente na cura. E acima de tudo segue todas as regras de bom comportamento impostas pelo governo. Mas durante sua avaliação algo inesperado acontece. Em um momento de completo desespero depara-se com um lindo garoto. Só que ele não deveria estar ali.
Mais acontecimentos estranhos estão para acontecer. Sua amiga, Hana, quebrando regras, a aproximação do misterioso Alex. Lena cede e tem seu momento de rebeldia ao sair, após o toque de recolher, para ir a uma festa. Isso mudará para sempre sua vida! Depois dessa noite, uma serie de fatos fará com que Lena comece a questionar as regras de seu país. Além disso, ela descobrirá os efeitos colaterais do AMOR!
Capa, edição e narrativa
A capa é muito bonita. Um azul metalizado e no fundo das letras do título um rosto, que seria de Lena.
A edição está ótima. Páginas amareladas, tamanho e espaçamento das letras ok! São 27 capítulos. Cada capítulo começa em uma nova página e tem uma citação referente às novas regras dessa sociedade. Adorei a maioria!
A narrativa é em primeira pessoa, contada pela Lena. Bem fluida, li super rápido. Adorei a escrita da Lauren Oliver. Tudo muito bem estruturado.
Minha opinião
Gostei muito do modo como a protagonista vai aos poucos descobrindo as coisas. Seu crescimento e amadurecimento ficaram bem claros para mim, apesar de apresentar algumas atitudes infantis. Mas achei tudo dentro da normalidade, por tudo o que ela está passando, e o modo com ela cresceu.
Gostei de todos os personagens que estão ao redor de Lena. Alex, como um bom mocinho, é lindo e inteligente. Hana se mostrou uma amiga muito leal. Toda a família de Lena cumpre seu papel na trama e todos são muito bem explorados. O modo como a tia de Lena, Carol, a trata ficou muito coerente com a realidade do livro.
Tem tudo que uma distopia precisa ter: Um governo opressor e controlador, que impõe regras e deixa a sociedade sem escolhas, e opositores, que não concordam com o que é imposto pelo estado e lutam pela democracia e pela liberdade de amar.
Para não correr risco de surgir amor antes dos 18 anos, algumas medidas foram tomadas pelo governo, tais quais: meninos e meninas estudam em escolas diferentes; toque de recolher para os menores de 18 anos às 21 horas; sem contato com o sexo oposto, quando esse ainda não é um curado. Mas isso não quer dizer que todos cumpram essas normas. Lauren Oliver criou um mundo bem completo. O enredo está muito bem estruturado.
O fato de não haver amor contribui para que não haja muitas outras coisas. Não tem carinho, dor, alívio, ansiedade, alegria, tristeza, porque tudo isso está relacionado ao amor. O relacionamento com amigos, familiares, filhos e com a pessoa que está ao seu lado é sem amor! Que coisa mais horrível gente!
O final do livro me pegou de surpresa! Realmente muito bom! Estou bem ansiosa para fazer a leitura do segundo livro, Pandemônio, e saber um pouco mais dessa historia e por qual caminho seguirá.

site: http://www.lelendolido.com.br/2016/01/resenha-27-delirio-lauren-oliver.html
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Sarah 08/04/2016

Delirio
Uma sinopse muito interessante, um mundo onde o amor é uma doença e uma cura foi criada para combatê-lo. Amar é simplesmente proibido, digno de pena de morte.
Desde que li do que se tratava fiquei bem curiosa a respeito dessa leitura, porém no final das contas ela não foi tudo que eu imaginava.
Acho que estou um pouco saturada de distopias em geral, afinal, já li muitas, e no final das contas todas parecem se basear uma nas outras (essa pelo menos não tinha um triângulo amoroso). Não cheguei a me arrastar na leitura, entretanto estava esperando mais.
O final do livro foi realmente muito bom, e me deixou bem curiosa para sua sequência, sendo assim, ele mereceu 4 estrelas. E as 4 primeiras páginas do segundo volume que vem como uma prévia, foram o suficiente pra me confundir bastante.
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Mônica 14/01/2016

Delírio
Demorei muito para começar e terminar de ler esse livro. A "coisa" mais importante na minha vida é o amor, o verdadeiro amor nos transforma realmente, mas em uma pessoa melhor. O amor é a obra mais perfeita de Deus. Em um mundo onde não exista o amor, ou ainda pior, onde o amor é tratado como uma doença, para mim não funciona.
A narrativa do livro é muito cansativa e bem chata, na maioria das vezes entre os diálogos existe muita "filosofia" dos personagens. O livro só passou a ficar interessante no final. E apenas por esse motivo irei continuar a série, por curiosidade.
Thyelen 24/06/2016minha estante
Não consegui terminar.




Gio 02/01/2016

Delírio
Olha eu demorei muito para ler Delírio e me arrependo. Por isso, quem tiver a oportunidade e gostar de distopia, leia o mais rápido possível. Em Delírio cientistas descobrem a cura para a mais mortal de todas as doenças: o Amor. Os cidadãos são educados desde pequenos para evitar a contaminação com a doença até os 18 anos quando podem sofrer a intervenção e ser curados. Sem jamais sofrer com a dor e outros sintomas devastadores. Lena nasceu com a doença em seu sangue e quando conhece Alex, ela se espalha e domina todo seu ser. Lena experimenta todos os sintomas do deliria nervosa e precisa decidir o que é melhor: viver com ou sem o Amor. Alguns sintomas são: perda de apetite, falta de sono, fortes palpitações, pulso acelerado, não tirar o objeto amado da cabeça. Foi assim que percebi estar infectada pelo Amor a esse livro! O mais legal é que não é sobre o amor em si, mas sobre o poder libertador do amor e o que ele (e a falta dele) nos proporciona. A leitura me deixou frenética, tanto que o livro foi devorado em 2 dias. É isso o que o amor faz com a gente... “Amor: ele vai matá-lo e salvá-lo, ao mesmo tempo” (pg 307)

site: https://www.instagram.com/p/bRdmp3Stzp/?taken-by=monlivre
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Julia G 09/10/2015

Delírio
Alguém que já se apaixonou sabe o quanto o amor torna as pessoas vivas: o quanto o coração palpitando, a adrenalina percorrendo o corpo e as pernas tremendo preenchem os dias e dão esperança de um futuro melhor, mais feliz. E se esse sentimento fosse diagnosticado como uma doença? No mundo em que Lena vive, o amor já não é considerado algo bom; pelo contrário. Existem procedimentos de cura, e tanto aqueles infectados, quanto os simpatizantes e os inválidos, podem sofrer punições terríveis.

"Não gosto de pensar que continuo andando por aí com a doença em meu sangue. Às vezes sou capaz de jurar que posso senti-la se movendo por minhas veias como algo estragado, tipo leite azedo. Isso faz com que me sinta suja, me faz pensar em crianças pirracentas, em resistência, em meninas doentes raspando o chão com as unhas, arrancando os cabelos, babando.
E, é claro, faz com que eu me lembre de minha mãe."

Falta pouco para que Lena complete 18 anos. Só lhe resta um verão antes da cura, e ela não consegue esconder a ansiedade para realizar A Intervenção, especialmente por causa do histórico da doença em sua família e do estigma que esteve com ela durante toda a sua vida. Ela só não podia imaginar que nesse interstício conheceria Alex, o garoto que colocaria todas as suas crenças em cheque.

Delírio, de Lauren Oliver, foi lançado em 2012, e desde então eu quis ler o livro. Por algum motivo que não me recordo, não foi possível, e só este ano consegui tirar o exemplar da estante. Não sei se me arrependo de não ter lido antes, ou se só gostei tanto do livro por tê-lo lido no momento certo. Independente do que poderia ter sido, o fato é que eu amei o livro e quero espalhar esse amor – seja ele doença ou não – para todo mundo.

"- Lena!
É estranho como reconheço instantaneamente a voz, embora só a tenha ouvido uma vez, por dez, quinze minutos, no máximo - é a risada que corre sob ela, como alguém se inclinando para contar algum segredo muito bom no meio de uma aula muito chata. Tudo se congela. O sangue para de circular em minhas veias. Minha respiração para. Por um segundo até mesmo a música some, e tudo o que ouço é algo firme, baixo e bonito como uma batida distante, e penso: Estou ouvindo meu coração, mesmo sabendo que isso é impossível, porque meu coração também parou. Minha visão consegue focar-se novamente, e tudo o que vejo é Alex, usando os ombros para abrir caminho pela multidão para vir até mim."

Lauren Oliver escreve de uma maneira intensa. A narrativa é em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Lena, e o fato de a garota ter de se despedir em breve da vida como ela conhece a faz refletir o tempo todo. Todas essas reflexões – que no início são suaves, dentro dos limites daquilo que ela sempre aprendeu, mas que ganham força com o decorrer de suas experiências – conseguem nos inserir no mundo da personagem e entender como as coisas fogem do controle e se tornam um turbilhão.

Nesses anos desde o lançamento do livro, li bastantes resenhas sobre Delírio, e sei que muitos leitores acharam Lena irritante. Isso, porém, não aconteceu comigo. Lena cresceu acreditando em algo que era correto para ela, e sei que não é fácil ver tudo deixar de fazer sentido em tão pouco tempo, já que a base de sua vida foi construída sobre aquelas "verdades". Não é fácil se sentir sem chão, até que consiga pensar por si mesma. Foi isso que aconteceu com a personagem, tudo que ela acreditava precisava ser revisto, e quem é que não resiste à mudança quando ela se apresenta, mesmo que a mudança aconteça apenas em nós mesmos?

Além disso, o livro permite uma reflexão profunda sobre o amor. Alguém já parou para pensar em quantos absurdos acontecem todos os dias em nome desse sentimento? É esse mal que a sociedade, no contexto do livro, tenta evitar. Só que evitar o amor é evitar a vontade, é evitar os anseios, os desejos, a força de conseguir e lutar por algo. É impedir a criatividade, a música, a dança, as risadas, o choro e o sofrimento. É vetar experiências.

"Instantes, momentos, meros segundos: tão frágeis, lindos e indefesos quanto uma borboleta voando contra o vento forte."

E, mesmo que a princípio não queira, Lena se afoga nessas experiências. E nós, leitores, somos puxados para o fundo junto dela. Há muito, muito tempo, eu não me envolvia tanto emocionalmente com um enredo romântico, e Delírio conseguiu fazer isso comigo. Eu quis gritar, esmurrar algo, ou só chorar quietinha no meu canto; quis sentir e viver tudo, de bom e de ruim, que o amor poderia me dar.

No fim, eu não pude acreditar no caminho que a autora preferiu tomar para a história. Foi surpreendente, enganador, e tudo em que consigo pensar agora é no quanto eu preciso saber o que acontecerá em Pandemônio, segundo volume da trilogia.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2015/09/delirio-lauren-oliver.html
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Kenia 06/10/2015

"Eu amo você. Lembre-se. Eles não podem tirar isso de nós."

Portland, Estados Unidos. O amor. Uma doença que dominou o planeta de uma forma surreal, causando delírio, violência e outros problemas para a humanidade. Por isso, o mal tinha que ser erradicado. Uma cura para o tal mal é descoberta: A Intervenção.

Ao completarem 18 anos, os jovens devem passar por esse processo, que tira a doença de seu sistema, os curando. Livres desse grande mal, a sociedade pode então levar uma vida mais feliz, sem o perigo de serem acometidos pelo amor deliria nervosa. Após o procedimento, os jovens passam por uma seleção onde seu parceiro é escolhido através de um pareamento – seguindo as semelhanças entre classe social e outras características.

A cura para o deliria amor nervosa não somente impede as pessoas de se apaixonarem, elas não possuem a capacidade de ter qualquer sentimento mais forte. Seja amor, alegria, tristeza, dor. O amor é simplesmente a maior fonte de medo.

O sistema é bem rígido, e todo cidadão que vá contra o sistema implantado, os Simpatizantes, são mortos e jogados nas Criptas, ou se forem sortudos o suficiente, fogem para a Selva, que é uma sociedade formada pelos Inválidos, ou seja, os que se deixaram acometer pela doença.

"Às vezes sinto-me como se houvesse duas de mim, uma exatamente acima da outra: a superficial, que assente quando deve assentir e diz o que deve dizer, e outra parte, mais profunda, a que se preocupa, sonha e diz “cinza”. Na maioria das vezes, elas se movem em sincronia e mal percebo a distinção, mas, outras vezes, parece que sou duas pessoas completamente diferentes e que posso me desfazer em pedaços a qualquer instante."

Acompanhamos então, nossa protagonista, Lena Holoway, que mal pode esperar pra ser curada. Ela conta com uma história bem triste, em que sua mãe morreu por causa de deliria amor nervosa, e sua irmã, que também foi infectada, mas que por sorte, conseguiu passar pela intervenção antes que fosse tomada pela loucura. Com isso, o que ela mais quer é estar livre dessa doença.

Mas tudo muda quando no dia da avaliação de Lena algo estranho acontece. Os Inválidos e os simpatizantes armam um ataque e a avaliação dela não acontece como deveria. Depois desse dia, a vida de Lena muda completamente. Ela começa a ver a sociedade e o amor com outros olhos. E mais: ela conhece Alex, um jovem que mexe muito com ela. Ele trabalha no prédio do governo, é bem misterioso e mostra bastante interesse por Lena.

"Ele me deixou um bilhete. Ele me deixou um bilhete. Para mim. A ideia – o fato, o fato de que ele tenha me notado e pensado em mim por mais de um segundo – é enorme e esmagadora, e faz as minhas pernas formigarem e minhas mãos ficarem dormentes."

Aí que o conflito começa: Lena não quer deixar de seguir as normas e não vê a hora da sua intervenção, mas não consegue se afastar da atração que sente por Alex.

Achei essa distopia bem diferente das demais. É bem complicado e distorcido pensar que o amor é uma doença. Essa foi minha motivação para me engajar na leitura e não me decepcionei.
A narrativa em primeira pessoa é impecável, acompanhamos Lena em suas dúvidas e aventuras para se afastar da doença ou se deixar levar por ela.
Ler cada linha dos personagens e sofrer com eles, lutando contra esse sentimento, ou mesmo querendo sentir o que o amor proporciona, é sensacional.
Com certeza, entrou para a lista das minhas distopias favoritas! Ele nos leva a uma reflexão do que é uma sociedade padrão e até onde ela está certa ao impor certos limites que geram violência desnecessária e preconceito entre as pessoas.
Recomendada a leitura aos amantes de distopias!
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Patsy 29/09/2015

A historia promete...
A proposta do enredo é realmente boa, mas a protagonista é chata. Fui até a ultima pagina rangendo os dentes para ela, entretanto o livro é bom. Para quem curte distopia, vai gosta de Delírio. Tenho a esperança que no próximo livro a protagonista fique mais cativante.
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Camila Miranda 07/09/2015

"Achavam que o amor era algo sublime. Mas isso foi antes de encontrarem a cura"
O livro de Lauren Oliver conta a história de Lena Haloway, uma garota que está prestes a completar 18 anos e passar pela sua tão esperada "intervenção", um processo médico que a fará ser incapaz de se apaixonar e contrair a tão temível doença "amor deliria nervosa".
Todas as pessoas adultas já sofreram essa intervenção e possuem uma cicatriz de três pontas que ostentam como uma medalha de honra. O amor é visto como uma doença, que leva a desgraça da própria pessoa e também de sua amília, que é vista como de sangue ruim.
Lena é uma garota que sonha ansiosamente em completar seus 18 anos e passar pela sua intervenção, porém, fatos inesperados acabam mudando tanto a data de sua intervenção quando posteriormente a sua própria idéia de certo e errado, de bom e mau.
Lena conhece um rapaz, Alex, e esse, com o tempo, a ajuda a entender certas características da sociedade da qual eles fazem parte.
O livro é bastante detalhado, Lena narra toda a história portanto é bem fácil se sentir em seu lugar durante a leitura. Delírio é o primeiro livro de um trilogia, os livros seguintes são Pandemônio e Réquien, que possuem mais ação, confrontos e surpresas pra lá de amocionantes!
Li todos os livros e achei que valeu muito a pena! No início, par quem não gosta de detalhes demais, pode ser que Delírio seja um tanto massante. Mas para quem, assim como eu, gosta de entender a fundo os sentimentos dos personagens principais e se sentir no lugar deles, Delírio é maravilhoso! Principlamente no final! Fica uma vontade imensa de descobrir o que vai acontecer nos proximos livros!
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KKbarros82 24/07/2015

Resenha: Delírio - Lauren Oliver
Dando o ponta pé inicial a #ALMF2015 (Amor entre Livros Maratona de Férias) que começou no mês de julho nos Intragrans @AmorEntreLivros, #LeitorEmFoco e no meu, @SerenataLiteraria, escolhi Delírio da Lauren Oliver, cumprindo uma das as regras de ler algum livro distópico nessa maratona de férias. Confesso que não sei se foi uma boa escolha, tive vários problemas com Delírio durante sua leitura. Mas antes de destrinchar os motivos, vamos falar um pouco da história distópica da Lauren Oliver.

"As doenças mais perigosas são aquelas que nos fazem pensar que estamos bem" - Provérbio 42, Shhh

Em um futuro onde os sentimentos humanos como amor, ódio, esperança, sofrimento, depressão e até empatia são considerados uma doença denominada Delíria Nervosa, Magdalena, ou apenas Lena, não vê a hora de se livrar do peso de uma dia chegar e ser contaminada por Delíria, enfermidade que tirou a vida da sua mãe e sujou o nome da sua família. Mas para isso, ela precisa passar nos teste impostos pelo governo e ser pareada com seu futuro parceiro para ter uma vida tranquila e prospera sem sofrer de amor delíria nervosa. No entanto, Lena conhece Alex e a certeza de ser curada não parece ser algo tão certo assim.

"Não é possível ser feliz a não ser que às vezes se sinta infeliz."

A minha primeira impressão quando comecei a ler Delírio foi que eu já tinha lido algo parecido. E a trilogia Feios do Scott Westerfeld, veio a minha mente. Foi impossível não ficar comparando as duas sagas, já que ambas se iniciam de uma maneira bem parecida. Lena, igual a Tally da distopia Feios, desejam desesperadamente também passar pela intervenção imposta pelo governo regente e ambas possui uma amiga que as induzem a refletir que existe algo de errado em ter o amor retirado ou em ser.transformada em Perfeito. E no final das contas ser curada de Delíria ou ser transformada em Perfeita segue a mesma concepção, pois não sentir amor ou algum tipo de sofrimento é como ser um ser humano perfeito e essa semelhança das duas distopias me incomodou bastante deixando a leitura bem monótona. Nem o casal Lena e Alex que achei bem clichê e insosso conseguiram despertar minha empatia.

A diagramação com letras pequenas e espaçamento simples, também não ajudou na fluência da leitura. Não entendo esse padrão que a editora intrínseca usa para seus livros jovens adultos.

"Seres humanos, em seus estado natural, são imprevisíveis, instáveis e infelizes. Somente quando seus instintos animais são controlados eles podem ser responsáveis, confiáveis e satisfeitos. - Shhh, p.31."

No entanto, nem tudo foi tão ruim assim. A Lauren Oliver trabalhou muito bem o tema distópico não deixando-o apenas como um pano de fundo para sua historia de amor e sim, como também um personagem principal e essencial para seu livro. Ela com sua narrativa sensível e poética, construiu um mundo distópico bem instigante, chegando ao ponto de fazer o leitor pensar se realmente não seria bom um mundo sem deliria. Algo que acho fascinante em uma distopia, ver os dois lados e fazer o leitor refletir junto com sua protagonista. Além de tratar os sentimentos humanos de empatia e suas consequências como uma doença psiquiátrica, sendo o amor quase considerado uma esquizofrenia, tendo toda sua sintomatologia comparada a uma pandemia a ser eliminada da face da terra. Uma visão realmente fascinante do amor e que diferencia Delírio de outras distopias já lançadas.

"Infelicidade é submissão; portanto, felicidade é liberdade. A maneira de se encontrar a felicidade é através da cura. Portanto, é somente através da cura que se pode encontrar a liberdade" - p. 203.

Por isso, independente da pouca ação do livro que terminou culminando em uma leitura arrastada e em um final bem previsível, Lauren Oliver conseguiu construir um bom tema distópico com uma escrita bem trabalhada, sendo Delírio um ótimo livro para leitores que estão iniciando nessa temática distópica.

Nota: 4/5

site: https://instagram.com/serenataliteraria/
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Malu 24/07/2015

Se o amor fosse uma doença você tomaria a cura?
Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona.
Bom, para começar delírio é um dos meus livros favoritos, mesmo eu não tendo uma opinião totalmente formada (pois não li os outros livros da trilogia). Primeiro porque é uma distopia que fala sobre o amor, e eu sou a louca das distopias e amo romance. Segundo porque a escrita da Lauren Oliver é incrível. Pois o começo é um pouco parado, para você entender o mundo distópico, mas você nem percebe de tão gostosa que é a escrita. E os personagens são muito bem construídos: você vai amar alguns deles e odiar outros.
Eu recomendo para todos que querem romance e um pouco de ação.
"Não é possível ser feliz realmente a não ser que às vezes se se sinta infeliz".
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Lu 09/07/2015

Pode um mundo ser feliz sem o amor?
No primeiro livro da trilogia, a autora nos apresenta um mundo em que o amor é considerado doença contagiosa e crime, a Deliria Nervosa. Quando todos completam 18 anos, o Governo exige que passem por um processo de cura e para então ficarem imune da doença e de todo tipo de sentimentos. A cura tira todas suas emoções. Além disso, a sociedade acredita que a única forma de ser feliz é após a cura.
Lena Haloway está ansiosa para passar pela Intervenção; como é chamado a cirurgia para a cura. Lena conta os dias para se tornar uma curada, perder todos os seus medos e insegurança, acredita que tudo vai se tornar melhor do que já é que finalmente vai ser feliz. Mas até que um dia ela se vê apaixonada.. Narrado em primeira pessoa por Lena, Delirio é uma distopia totalmente incrível e surpreendente.
A escrita da autora é ótima, envolvente, a leitura flui rápidamente e fica impossível de parar.
No início de cada capítulo há uma citação Shhh, que é um livro de regras e explicações do Governo sobre a Deliria Nervosa.
Os personagens coadjuvantes são carismaticos, eu gostei da Lena e me surpreendi com ela ao decorrer da obra, adorei a Hana (amiga de Lena) e o seu jeito, e por fim, foi inevitável não me apaixoar pelo fofo do Alex. Todos os personagens foram bem explorados e não foram deixados de lado.
Delirio foi um livro surpreendente para mim, posso dizer que não daria nada para a leitura e quando terminei posso afirmar que foi tudo, e estou me segurando pra não começar a ler a continuação.
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Renata Barbosa 18/06/2015

Resenha: Delírio
A narração é feita na 1 pessoa e você entre bem fundo na mente da personagem, a história é contada por Lena, então você sabe o seus medos, suas certeza e os seus desejos e isso eu achei bem legal.
GENNTEEE, Peraaii, GEENTEEEE!!!!!
Eu me apaixonei loucamente por esse livro; eu achei super incrivel a ideia de tratar o amor como uma doença, como algo ruim, já que tratamos ele como uma coisa normal e um pouco banal. E quando você começa a ler esse livro e se depara com essa realidade você fica tipo:
- AII MEUU DEUS!! COMO NÃO PENSARAM NISSO ANTES??
Eu achei que a autora conseguiu abordar esse tema com tanto esplendor, com uma leveza, mas ao mesmo tempo com tanta intensidade, esse foi para mim aquele tipo de livro eu quando você termina, tem que dar uma respirada e refletir,mas refletir bastante.
Os personagens são incriveis e impactantes, a Lena tem uma melhor amiga a Hana, ela tipo: muiitooo incrivel enquanto Lega aceita tudo, a Hana é daquele tipo de menina que fala:
-Táh eu sei que dizem pra fazer assim, só que não é só assim que se pode fazer!!
E tipo, eu achei isso muito TÃÃOO HANA!! kkk sem comentários!!
Eu ameiii a personalidade de Hana!!

site: http://aventurasdareh.blogspot.com.br/2015/05/delirio-laura-oliver.html#more
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