Os Gêmeos

Os Gêmeos Pauline Alphen




Resenhas - Os Gêmeos


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Debyh 25/07/2015

Este livro se trata de uma distopia, em um futuro com falta de vários recursos naturais, contraversões, a história sendo censurada entre a população. Neste cenário é onde conhecemos os gêmeos, Claris e Jad, que sempre estão em algum tipo de aventura.
Quando comecei a ler esse livro foi difícil, foi muito difícil, pela resenha e por se tratar de história de crianças/adolescentes imaginei, vejam se tenho razão, que ele seria uma espécie de distopia infanto-juvenil, certo? Mas creio que não acertei completamente, a começar pelo vocabulário do livro. Não é o livro fácil e descontraído que achei que fosse. Eu leio quase todos os tipos de gêneros e nesse eu não esperava encontrar tantas palavras difíceis.

(completo no link)

site: http://euinsisto.com.br/os-gemeos-pauline-alphen/
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Bruna 23/07/2015

Afinal, do que se trata??
O resumo da minha opinião é: uma judiação.

Um livro que promete muito, mas não cumpre nada. Um atirado de personagens demais, muitos sem a menor necessidade, um acúmulo de nomes e apelidos para os mesmos personagens, de modo que você nunca consegue entender direito de quem a autora está falando, e um excesso de acontecimentos com nomes estranhos que ficam sem nenhuma explicação. Uma necessidade de criar nomes diferentes para as coisas que já existem.

A idéia tinha tudo pra ser boa, mas a autora quis colocar informação demais sem explicar nenhuma delas.
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Moonlight Books 11/01/2014

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net
No primeiro livro da série As Crônicas de Salicanda, de Pauline Alphen, conhecemos os irmãos Claris e Jad. Eles vivem em Salicanda, um local construído por seu avô Jors como refúgio após a tragédia que marcou o fim dos Tempos de Antes. Aqui as pessoas tentam viver após uma época que a tecnologia quase destruiu a humanidade. Estamos em pleno século XXIII e o homem voltou a viver de maneira rústica. O que conhecemos hoje como tecnologia de ponta e fontes de informação foram banidos, destruídos, por serem considerados a causa da Grande Catástrofe, um evento que dizimou parte da juventude de nosso mundo. TV, rádio, celulares, internet, computadores, tudo extinto… só sobraram os livros.

É nesta realidade futurística, com ares de passado que Eben criou seu filhos gêmeos, após o estranho desaparecimento de sua esposa Sierra. Ele nunca conseguiu superar a falta da esposa, o mesmo ocorreu com as crianças. Claris enterrou todas as lembranças da mãe, ao passo que o irmão preferiu acreditar em sua volta. Os dois são muito diferentes, porém tem uma ligação muito incomum, dividem pensamentos e sonhos, conseguindo uma comunicação apenas pela força mental. Quando parece surgir uma luz na vida desta família, um sinal que estão recuperando-se da perda de Sierra, o universo ao seu redor começa a mudar, algo ameaçador e desconhecido, que os levará em uma jornada única.

O livro é narrado em terceira pessoa, o que é excelente para nos dar uma visão ampla deste universo de Salicanda, e que universo! O cenário criado por Pauline Alphen para ambientar sua trama é bem diferente e criativo, e ela nos descreve cada parte dele com uma riqueza de detalhes. Mas não é só o ambiente que ela tem a preocupação de mostrar bem, ela vai fundo nas personalidades dos personagens e sua cultura. Salicanda é um mundo novo, não é o que vivemos, é um local paralelo, onde os humanos buscaram sobreviver após a situação na Terra ficar insustentável. Eu achei bem legal a maneira como tudo foi apresentado, é interessante observar a humanidade evoluindo tanto e isso ser tão prejudicial ao ponto de tudo regredir, de todos voltarem a viver como na era medieval.

É complexo, tal como a narrativa e isso foi algo que me deixou muito surpresa, pois comecei a leitura acreditando estar com mais um livro infanto-juvenil em mãos, de linguagem simples e descontraída, e quando na verdade encontrei um texto denso, explicativo e de linguagem muito elaborada, mesmo que os personagens principais sejam meninos e meninas, é um livro para um leitor mais avançado. A leitura não é rápida e por ser tudo tão inédito e muitas vezes reflexivo, demora para engrenar, são muitas informações para absorver e pessoas para conhecer, e ouso dizer que o livro termina e Salicanda ainda não revelou boa parte de seus mistérios. Tanto o local, quanto os irmão Claris e Jad são grandes pontos de interrogação, as crianças são o elo de algo grande, mas que não descobrimos neste primeiro volume.

É um livro muito interessante, com fatos que nos levam a pensar se ...

site: Leia o restante da resenha aqui, http://www.moonlightbooks.net/2014/01/resenha-os-gemeos.html
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Beatriz B. 13/10/2013

Um livro que tinha potencial para entrar nos favoritos, mas a autora desperdiçou isso com as falhas.
A Trama: Se esse "Estamos no século XXIII" te fez pensar em uma distopia emocionante, esqueça, passa bem longe disso. A impressão que tenho é de a autora ter se perdido na própria história, pois boa parte do livro é tão monótona que eu me perguntava onde ela tirou toda aquela emoção que a sinopse passa. Tudo bem que o livro é introdutório, mas grande parte das explicações é enrolada demais e certos detalhes podiam ser cortados sem alterar a história, só aumentaria seu ritmo.
Depois de uma grande catástrofe os sobreviventes se isolaram em povoados distantes um do outro. Um clima de idade medieval, quase sem tecnologias. Tudo relacionado a "Os Tempos de Antes" é considerado tabu. Algo que achei irritante é o livro inteiro se passar apenas com a interação dos personagens, sem gerar nenhuma ação. E Os GF seguiu essa receita até o final, e fiquei me perguntando se haveria alguma coisa que não me fizesse meditar.

A Protagonista: As personalidades de Jad e Claris foram bem formadas, e tivemos muito tempo de aturar e apreciar suas diferenças. Enquanto Claris pratica todo tipo de esporte ao ar livre, Jad tem uma saúde fragilizada. Nas cenas de "brigas" entre eles, percebi que a autora fez de tudo para soar engraçado igual toda discussão de irmãos que querem irritar um ao outro, mas achei forçado e não convenceu. Desde o começo do livro, os gêmeos fazem telepatias um com outro, e a autora não se cansou de dizer que desde que nasceram tinham essa habilidade. Mas o crescimento interno e externo de ambos é notável até o final do livro.

Os Personagens Secundários: Os personagens têm personalidades fortes, e atributos específicos e pude visualizar bem cada um. Esse foi o lado bom do livro. E junto com o lado ruim, foi a ênfase que a autora fez repetidas vezes em cima desses detalhes.
Chandra é aquela mãe coruja, que cuida como um filho, de todas as crianças pelas quais é responsável. Não conseguia tirar da cabeça a imagem da sra. Wesley quando ela aparecia. Já Blaise teve maior peso na história, por conhecer a profecia que envolve os gêmeos e faz o típico papel de "sábio sabichão". Meu preferido foi Ugh por ele não ser neurótico e não viver em conflitos. Mas achei que as atitudes dos personagens ficaram repetitivas.

Capa, Diagramação e Escrita: A capa tem um tom sobrenatural místico, algo que só a sinopse reserva. As letras são pequenas e apertadas. O livro é formado de partes e capítulos separados por títulos divisores de foco e tempo. Os elementos descritos são belíssimos, mas a narrativa é tão parada e rebuscada que eu não consegui imaginar nem apreciar, pois fica difícil acompanhar todas as informações. As faltas de pontuação foram o que mais me incomodou. Os diálogos podiam ter mais detalhes, pois eu os achei muito secos, apenas "disse ele" "disse ela" e para uma autora que detalha até a cor da terra, poderia ter moldado melhor as conversas.

Concluindo: Tive de fazer forçar para entrar no universo do livro. Há várias citações e menções de personagens de obras de literatura fantástica contemporâneas, como Eragon, Harry Potter, As Fronteiras do Universo, etc e foi interessante e inovador. Pena que em suma foi falho no requisito “fácil de se envolver.” Uma dica: leia apenas a sinopse, é a melhor parte do livro.
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Liz 27/09/2013

Os Gêmeos
* Resenha originalmente publicada no Foforks *

Título original: Les Éveilleurs
Autora: Pauline Alphen
Editora: Cia. das Letras
Data de lançamento: 2011
Número de páginas: 368

Claris e Jad são gêmeos e vivem na aldeia de Salicanda, num lugar isolado, cercado por uma cadeia de montanhas, onde está cravado o castelo que chamam de casa. Os irmãos têm doze luadas, ou doze anos, e são tão parecidos quanto opostos. Enquanto a menina vive numa espécie de eletricidade e energia constantes, seu irmão tem uma falha no coração e enxaquecas terríveis. Mas ao se depararem com mistérios que cercam seu passado, como o desparecimento de sua mãe, Sierra, os gêmeos cruzarão as fronteiras do castelo e do mundo em que vivem, sem imaginar o que os espera.

Jad e Claris vivem com o pai, Eben; um preceptor, Blaise; uma ama, Chandra, e o irmão de leite, Ugh. Foi assim que eles foram criados, com um pai ausente, consumido há anos pela dor que o desaparecimento da esposa o causou, com Chandra assumindo o papel de mãe, e dando a eles um afeto extra, com Blaise, um homem sábio, mestre dos meninos, e com a amizade e companheirismo de Ugh. A história se passa no século XXIII, mas em um mundo onde não há mais vestígios da tecnologia que conhecemos nos dia de hoje, de práticas quase medievais. Os gêmeos não sabem da história da humanidade, de tudo o que já existiu antes deles, e também não fazem ideia do motivo do desaparecimento da mãe. Até o momento em que Blaise, que detém a sete chaves coisas proibidas, pertencentes aos "Tempos de Antes", começa lentamente a introduzir aos gêmeos e às outras crianças do castelo alguns fragmentos dessa época desconhecida. Entre eles, o Jogo dos Mil Caminhos; um jogo proibido e que guarda respostas para perguntas que os meninos nem imaginam existir. Mas, aos poucos, Jad e Claris vão redescobrindo a vida, conhecendo novos caminhos, outras perspectivas, e começam a se enveredar por um caminho de descobertas. Caminho esse que não terá volta. Com a ajuda de pessoas especiais, através das próprias descobertas e com o jogo, tudo se transformará na vida dos gêmeos e de toda Salicanda, um lugar onde o passado ainda há pouco vivia enterrado.

Os Gêmeos, Crônicas de Salicanda, é o livro que vem abrindo essa série da autora Pauline Alphen, nascida no Rio de Janeiro, filha de pai francês e mãe alagoana, e que hoje vive na França. É um livro de aventura, cheio de mistérios e fantasias, e que termina deixando o leitor no ápice da curiosidade. É rico em personagens bem distintos, cheios de peculiaridades, e por ser narrado em terceira pessoa, é possível acompanhar o ponto de vista de vários personagens, em tempos diferentes, o que é bem interessante. E por se passar no século XXIII, onde a Terra foi praticamente dizimada e quem sobreviveu volta a viver de um ponto zero, nos faz pensar de verdade no que estamos fazendo com nosso mundo e em como serão as coisas daqui a alguns séculos. Realmente da vontade de saber o que acontecerá no próximo livro, qual rumo terá os personagens e acontecimentos. Pra quem gosta do gênero, a leitura está bem recomendada!

site: www.foforks.com.br
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Carol Matsuoka 28/04/2013

Os gêmeos
Após a grande catástrofe em que jovens com poderes parapsíquicos de todas as idades morrem misteriosamente,um povoado que vive em meio a práticas quase medievais em total retrocesso vivem Jad e Claris,que são dois gêmeos tão diferentes na personalidade como iguais na aparencia.
Após o desaparecimento de sua mãe Sierra tudo muda, seu pai Eben se torna m homem solitário e fechado, Jad passa a ter fortes enxaquecas e uma saúde frágil enquanto Claris é inquieta e saudável.

É uma narrativa ótima e original meio confusa já que sem mais nem menos o narrador muda fazendo o leitor ver os fatos de um ponto totalamente diferente.
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Robson 29/03/2013

Prometeu e não cumpriu
Olá leitores, demorei um pouco para postar essa resenha, porque eu demorei MUITO para completar a leitura. Eu esperava bastante do livro e no fim, o numero de decepções foi maior do que o de surpresas positivas.


O livro, primeiro volume da trilogia As Crônicas de Salicanda, conta a historia dos gêmeos Claris e Jad após o enigmático desaparecimento de sua mãe. Em um tempo onde toda tecnologia é considerada perigosa, Claris e Jad devem lidar com o desaparecimento da mãe, ao mesmo tempo em que devem lidar com questões deles mesmos.

Já na sinopse, Pauline Alphen nos promete uma aventura épica e sem muita enrolação, que nos prenderia a cada minuto e nos deixaria de boca aberta. A pena é que isso não acontece, o livro possui um desenvolvimento lendo e cheio de voltas desnecessárias.

O livro é repleto de altos e baixos, cheio de voltas onde à autora acaba se perdendo na própria história. Isso acaba por deixa-lo cansativo e confuso em certas partes, Pauline se perdeu em vários pontos, deixando algo sem muito sentido.

A narrativa acaba por ser maçante e enjoativa, pelo fato de não ter muitos fatos que envolvam ação e o mistério prometido, acabou fracassando. A autora acaba por espirrar bastante durante o desenvolvimento do livro e isso acaba tirando a vontade de seguir para o próximo capitulo.

Eu posso dizer que gostei bastante da premissa e também das citações e criticas das heroínas do Young Adult. A única pena é que realmente não funcionou, ela acabou criticando algo e fazendo o mesmo.
Por mais que não tenha gostado muito, nem do desenvolvimento e nem dos personagens, eu estou esperando o segundo livro, pois o final foi algo inesperado para mim.

Confiram essa e outras resenhas aqui: http://perdidoempalavras.blogspot.com.br/2012/08/resenhas-por-capa.html
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Matheus Braga 10/11/2012

Os Gêmeos - Pauline Alphen
Hey pessoal, tudo bem?

Recebi este livro de parceria com a Companhia das Letras e, por mais que a capa e a revisão feita pela editora estejam espetaculares, a história deixou um pouco a desejar, já que promete muito na sinopse, mas na realidade fica dando muitas voltas ao longo da narrativa.

Como não sou muito adepto a livros que ficam fazendo "vai e vem" com o tempo dos acontecimentos de sua narrativa, pois muitos autores acabam por se perder dentro da própria história, irei fazer um breve resumo linear dos acontecimentos do mundo criado por Alphen.

Nos denominados Tempos de Antes, a tecnologia e a genética chegaram a um ponto tão elevado em suas descobertas e desenvolvimentos, que humanos com poderes e vídeo games capazes de transportar sua mente para uma realidade virtual eram comuns no dia-a-dia da humanidade. Contudo, em um grande evento chamado Torneio Parapsíquico, muitos seres humanos "dotados" simplesmente desapareceram em pleno ar, deixando o mundo imerso em caos. Os anos se passaram e as pessoas que sobreviveram culpavam a tecnologia por todo o sofrimento existente, fundando assim algumas vilas onde qualquer item, por menor que fosse, que apresentasse qualquer desenvolvimento fosse banido, levando a humanidade para uma época semelhante à feudal, com direito a feiras de troca e tudo mais. É neste ponto, em Salicanda, que a história dos gêmeos Claris e Jad acontece.

Quando os gêmeos eram ainda crianças sua mãe, Sierra, desaparece misteriosamente, fazendo com que Jad desenvolvesse certas habilidades, desconhecidas pelo mesmo, ao tempo que Claris simplesmente se fecha para qualquer emoção ou lembrança da mãe. Com o desenvolver da história, Jad recebe de Blaise um jogo muito completo chamado de O Jogo dos Mil Caminhos. Claris recebe uma espécie de "gravador" em forma de retângulo e ele simplesmente muda para a forma de um anel, do exato tamanho de seu dedo. E a partir desses dois acontecimentos que a história é desenvolvida, sempre com um foco voltado para os gêmeos e a busca pelas respostas que tanto anseiam envolvendo os novos presentes e o paradeiro da mãe.

Achei muito confuso a nova marcação de tempo no Tempo Presente. Não há mais o padrão dias, meses e anos, mas sim, luadas, lunações e eras, que por sinal são muito infantis, já que uma era chamada A Era do Unicórnio é algo bizarro de ler em um livro que promete uma grande aventura. Também achei o linguajar usado na leitura um pouco desconexo, ou seja, em alguns momentos, determinado personagens usa palavras e jargões cultos e que aparentam uma maturidade fora do comum, ao tempo que o mesmo personagem em apenas alguns parágrafos à frente demonstra o palavreado de uma criança de 12 anos.

Os personagens presentes na obra dividiram, e muito, minha opinião sobre a capacidade da autora de criá-los. Muitos deles são bem construídos, como o caso de todos os membros da família Borges e Ugh. Entretanto, alguns outros como Eben, chamado de O Duque, são meros preenchimentos de lacunas, já que os gêmeos precisariam de pelo menos um dos pais para que a história se desenvolva da maneira que ocorreu. Claris e Jad são, apesar de infantis e muito ingênuos até mesmo para crianças, são bem elaborados e possuem personalidades fortes. O legal que achei sobre os dois foi que, ao contrario da maioria dos gêmeos, eles não são parecidos psicologicamente, mas sim, opostos que se completam. Outro personagem que poderia ter um maior destacamento é o Falcão Branco, mas infelizmente ele teve poucos momentos de "fama".

Infelizmente o problema que foi retratado no início desta resenha, acerca da promessa feita na sinopse, é algo comum na literatura fantástica atual. Muitos livros prometem uma aventura fantástica ou um romance épico, mas no final acabam por contar uma história mediana e lenta. E foi o que ocorreu com os Gêmeos. No início é compreensível que a narrativa fosse um pouco mais lenta, já que a autora precisa introduzir um novo mundo ao leitor, porém, tal morosidade no desenvolver da narrativa acontece até para mais da metade do livro, deixando a verdadeira aventura prometida apenas para os capítulos finais, deixando um ar de "feito às pressas" no leitor.

Não tive boas impressões com este livro e não sei se estaria disposto a ler a continuação. Contudo, pelo que vi na blogosfera, muitas pessoas gostaram do estilo mais lento da narrativa, já que a mesma é descritiva e rica em detalhes. Assim sendo, recomendo que cada um leia para tirar as próprias conclusões, já que o que eu digo nunca e jamais será a verdade absoluta de uma obra, pois o mesmo livro pode apresentar inúmeras facetas, depende apenas de quem lê.

Abraços,
Matheus Braga - http://vidadeleitor.blogspot.com.br/
@MatheusBragaM
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CooltureNews 22/09/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
"- (...)Eu sou cego, é um fato. Você não me ofende dizendo isso. Mas não sou apenas cego. (...)Bem no meu modo de... hum... ver as coisas, sou antes de tudo um homem. Sou também um marido, um pai, um irmão. E também sou alto, bonito e tremendamente inteligente. Está achando graça? Isso quer dizer que eu também sou engraçado, às vezes. O que mais, vejamos... Minha diria que sou mau jogador, um roncador... e outras coisinhas mais e melhores. Porque eu também sou um rimador! Está vendo, ser cego me caracteriza, mas não me define." Pagina 84

Pauline Alphen me proporcionou uma leitura no mínimo curiosa ao escrever esta obra, digo isso devido aos sentimentos contraditórios que tive em toda a leitura. Apesar da sinopse me deixar doido para ler o livro tenho que dizer que a princípio achei que não fosse terminar a leitura, o início do livro simplesmente não conseguiu me prender, por sorte sou daquelas pessoas que não conseguem deixar nenhum livro de lado, mesmo quando a leitura é de certa forma sofrível, o que não foi exatamente o caso de Os Gêmeos.

Antes de vocês começarem a ler o livro, eu aconselho a darem uma olhada nas últimas páginas, onde se encontra uma cronologia sobre os acontecimentos. A história se passa no século XXIII, em um futuro pós apocaliptico após a humanidade alcançar seu ápice tecnológico, e podemos dizer, mental. Ler o cronograma dos acontecimentos tira o véu de dúvidas que tive ao ler as primeiras páginas do livro, onde somos apresentados a personagens que deixam claro sua idade avançada, muito mesmo. Essas dúvidas que tive no ínicio da leitura foram umas das grandes responsáveis pelo desanimo no começo do livro, no meu caso isso terminou em torno da página 50, sendo que levei 3 dias para chegar a essa página, entretanto após passar por ela digo que terminei as outras 300 e poucas páginas em algumas horas.

O livro não possui muita ação e esclarecimentos sobre o passado, o presente e o que podemos esperar do futuro, sinceramente não me arrisco a tentar levantas hipoteses quanto ao rumo da história. Entretanto, a história não precisou de cenas de ação ou de esclarecimentos para se tornar prazerosa, e somente quando percebi isso e deixei-me levar pelas palavras e o universo criado por Pauline que o livro acabou se tornando interessante e viciante. Isso que classifico como um sentimento contraditório, odiando não ter aquilo que me prende a leitura acabei descobrindo outras formas disso acontecer.

A narrativa não é fácil e para ler o livro você precisa estar inteiramente concentrado na leitura, isso pode ser um dos fatores que me levou a ler as primeiras 50 páginas em 3 dias e as demais em poucas horas, sendo essas em sábado frio e sem nenhum programa em mente. Os personagens poderiam ser um pouco mais profundos, mas assim como a autora não faz muitas referências ao passado de modo geral, também deixa em aberto sobre o passado dos personagens tornando assim um pouco díficil nos identificarmos com eles. Em contra partida, o livro é repleto de referências a cultura atual, como filmes, livros e música facilitando o encontro de algumas características entre os personagens criados por Alphen e àqueles nossos conhecidos de longa data.

De modo geral o livro é muito bom, pontuado de diálogos interessantes e uma abordagem ecológica que consegue ser interessante sem ser "eco-chata", e isso, por sí só, já um mérito. Mas não entre na leitura com grandes expectativas, esperando uma obra dinâmica e rápida, mas sim se deixe levar pelas palavras, não resista, se entregue a leitura.
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Nema 21/09/2012

Promete, mas não cumpre.
Uma coisa legal para se falar antes da resenha é que a Pauline é brasileira.
Bem, mais ou menos. Ela nasceu aqui, mas passou a vida entre a França e o Brasil, já que seu pai é francês. Pauline já escreveu alguns livros em português, mas Os Gêmeos foi escrito em francês e ela até colaborou com a tradução da história.
Agora para a história de fato.
As Crônicas de Salicanda se passam no século XXIII, mas não há tecnologia alguma ou mesmo os países a que estamos acostumados. Ninguém sabe exatamente o que aconteceu na Grande Catástrofe ou mesmo como eram os Tempos de Antes; tudo é um mistério e poucos são os que ainda guardam lembranças desses tempos.
É nesse universo que vivem Claris e Jad, gêmeos, cuja mãe desapareceu quanto os dois tinham três luadas (anos). Cada um reagiu de um jeito diferente à falta de Sierra; Claris se negou a pensar nela e a julga morta, enquanto Jad tem sonhos frequentes com a mãe e espera que um dia ela volte.
Claris é uma menina “moleque”, digamos. Uma de suas grandes frustrações é que os heróis são sempre meninos e ela quer mudar isso. Monta a cavalo, treina com espadas, lê muito e é completamente teimosa. Já Jad, vitima de uma doença do coração, não pode fazer nada disso e dedica seu tempo à meditação e criação de bonsais.
Os dois irmãos são bem diferentes, mas são muito unidos. Quando eles estão prestes a completar treze luadas, Jad começa a demonstrar poderes psíquicos que remetem ao Tempo de Antes e ao que causou a Grande Catástrofe. É aí que o enredo começa a se mostrar.
De uma forma demasiado lenta.
Olha, eu tinha até lido umas resenhas antes de comprar o livro, e todas afirmavam isso (algumas até diziam que era porque estávamos acostumados com os livros americanos; cheios de ação, com acontecimentos rápidos e etc. Talvez seja um tico verdade, but, não é para tanto), mas realmente esperava algo mais eletrizante. A segunda parte do livro é especialmente chata. Não sei. Apesar da história ser super foda e os personagens serem cativantes, acho que tudo ficou meio “perdido”.
As falas também me irritaram um pouco. Haja exclamação.
E o final foi uma grande decepção. Sabe quando a coisa acaba quando parece que vai ficar boa? Quando você está esperando aquele clímax incrível que dará abertura para o próximo livro e… fim. Pois é. Fiquei encarando a última página por um longo minuto antes de voltar ao mundo real.
Muitas perguntas não foram respondidas.
Aliás, acho que nenhuma foi. Fiquei com a sensação de tempo perdido, porque agora vou ter que ler o segundo para entender.
Enfim, a história, em si, é muito boa, mas tem algumas falhas gritantes. Gostei particularmente do Jad, ele se tornou meu personagem preferido. Outra coisa interessante foi a mistura do sobrenatural com a tecnologia (ou a falta dela). Mas faltou algo, não sei. O início do livro parece durar até quase o final e o final parece não terminar.
Não faz sentido algum, mas é isso aí.
Agora só resta esperar pelo segundo volume. Espero que a autora responda várias perguntas que ficaram sem resposta em Os Gêmeos.
Nota 6,5.

Resenha publicada no blog http://nemmosis.blogspot.com.br/
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Leitora Viciada 20/09/2012

Um livro juvenil com densidade e complexidade. É o tipo de livro que por mais que você goste e se empolgue com a leitura, provavelmente não será lido em poucas horas. Eu adorei o livro, o mundo, as personagens, os mistérios, os fatos históricos, praticamente gostei de tudo, porém demorei bastante tempo para terminar a leitura, lia paralelamente outros livros e não conseguia e nem queria terminar Os Gêmeos.
Não é o tipo de leitura de ligeira digestão, não é uma leitura leviana e infantil, embora as personagens principais sejam pré-adolescentes e o livro seja voltado ao público jovem. É difícil explicar exatamente a leitura deste livro, ela é complexa. Nesse ponto eu comparo o livro ao O Hobbit ou O Senhor dos Anéis, por exemplo. Uma saga que pode ser lida e admirada por diversas idades, que o adolescente irá ler e sentir que é uma leitura grandiosa, importante, que não menospreza a inteligência dos mais jovens. Não comparo Alphen à Tolkien, não é isso. Mas ela criou um mundo mágico próprio e também possui uma narrativa extremamente descritiva, tanto nos cenários, quanto nos hábitos e cultura de cada local ou personagem.

A capa simboliza o coração de Salicanda, o Farol com a incrível biblioteca. ao redor: a magia, o inexplicável, o desconhecido. Trata-se de uma das cenas do livro, que é o volume um das Crônicas de Salicanda. E aviso: não é um livro a ser lido independentemente dos outros. Terminando Os Gêmeos, a história não possui um final, você necessitará torcer para que seja logo publicada a continuação. Não existe um final, aparentemente, e sim uma nova etapa a se iniciar. Eu terminei tão curiosa e empolgada para ler o livro dois, que será lançado no Brasil pela Editora Seguinte da Companhia das Letras que fiquei triste e me senti abandonada pelas personagens.
A Companhia das Letras está de parabéns pela obra. A autora é brasileira, mas de família francesa e vive na França. O livro foi escrito em francês, mas durante a tradução ela auxiliou e isso deixa o livro esplêndido, porque sabemos que as nomenclaturas inventadas pela autora em francês certamente foram todas aprovadas por ela nessa versão brasileira, como a bebida mais presente na história, o chocafe.
E vocabulário próprio é o que não falta nesse mundo! Animais, plantas, artefatos - tudo nascido da fértil imaginação da autora.

Enquanto o livro é extremamente agradável e repleto de aventuras e um mundo único, original e curioso, as descrições da autora são excessivas e muitas cenas e diálogos parecem ser dispensáveis - mas não são!
O problema é que talvez a forma natural escolhida pela autora para demonstrar ao leitor toda a evolução psicológica (e física) das personagens pareça um pouco lenta. Não choca repentinamente, mas vai trazendo adrenalina, dúvidas e surpresas bem lentamente, aos poucos.
No começo do livro e durante toda sua primeira parte, a história parecia parada e de difícil prosseguimento. Eu lia, lia, lia e parecia estar ainda no primeiro capítulo, porque apesar do mistério, ação e muitas coisas estranhas e interessantes surgindo, a história parecia não mudar muito. Parecia que as coisas importantes ou aconteciam indiretamente ou permaneciam escondidas - e é a verdade! Você precisa chegar à segunda parte para sentir o coração acelerar e somente ficar sem ar na terceira e última parte! No entanto, como um todo, o livro é excelente. Mais que isso, se a saga toda mantiver o nível da terceira parte, poderá ser uma obra-prima. Tudo dependerá da forma como serão os próximos volumes.

Por outro lado, as personagens e as culturas diversificadas de Salicanda e demais vilarejos vizinhos são muito bem explicados e descritos. Um mundo supostamente medieval. Apenas na aparência, porque descobrimos que existe um passado poderoso e proibido que transformou o mundo completamente e a autora não entrega as informações ao leitor de forma rápida e simples. Ela atiça a curiosidade e o obriga a acompanhar as personagens para se perder com eles nessa busca por respostas.
A procura por respostas pessoais e existenciais únicas de cada personagem, aliada à personalidade de cada uma delas transforma a busca por respostas simples em uma jornada de todo um povo, o retorno ao passado da Humanidade.
Misturando Ficção Científica com Fantasia a autora premia o autor com um mundo novo, diferente, futurístico e ao mesmo tempo com aura medieval. Uma sociedade que desconhece, ou com uma elite que prefere fingir que nada sabe sobre o passado desastroso. Um mundo pós-apocalíptico que foi forçado a recomeçar.

Os gêmeos nada sabem sobre isso e a vida bucólica, alegre, culta e campestre de Salicanda parece uma utopia, se não fossem esses fatos secretos e o desaparecimento da mãe deles.
Claris, a menina que gosta de revezar seu tempo entre livros, histórias, lendas e poemas e atividades tipicamente de meninos, como montar cavalos, praticar esgrima e arco e flecha. Na verdade, uma coisa leva a outra: embalada pelos livros fantásticos que ela lê, sonha em viver aventuras como as das páginas de O Senhor dos Anéis, Harry Potter e muitos outros livros aos quais a autora faz referência e homenagem. Seu herói preferido é Lancelote. Ela se irrita e vive inconformada em ser uma menina que deve crescer e se tornar uma dama.
Enquanto isso, seu irmão gêmeo Jad (seu igual e seu oposto) não pode praticar atividades pesadas e ser como os outros meninos. Ele observa sua irmã fazer tudo o que ele não pode. Então ele se dedica à atividades mentais como jogos complicados, cuidar de bonzais, ler, estudar e meditar. A história contada pelo pai que ele mais adora é Star Wars, pois admira Mestre Yoda e todos os Jedis - talvez ele seja um, tenha a Força, já que não possui músculos. O problema é que ele não consegue encontrar o livro dessa história, de onde seu pai a tirou mesmo, afinal a biblioteca parece ser infinita!
O pai dos gêmeos, o Duque de Salicanda, acabou se fechando nessa biblioteca, no Farol, local preferido de sua esposa antes dela desaparecer. Ele gosta de simplesmente segurar os queridos livros da esposa e estar num dos locais por ela preferidos.
O sumiço é inexplicável, durante o aniversário dos gêmeos e uma enorme tempestade. Teria ela fugido? Por que Jad sonha constantemente com a mãe e sofre tanto desde que ela se foi com sonhos esquisitos e enxaquecas repentinas? E por que Claris finge que nada ocorreu, estando sempre irritada com o assunto.

O mais incrível do livro, são as sensações e visões que causam ao leitor. Eu viajei muito com os cenários e acredito que cada leitor faça a sua viagem de forma própria. Para mim parecia um mundo como os de alguns jogos da série Final Fantasy. As aldeias, o visual das personagens, animais, magia e artefatos, tudo me lembrava Final Fantasy.
O jogo dos Mil Mundos, uma dos maiores mistérios do livro, será adorado por leitores que curtem tabuleiros de RPG. Foi uma das peças que me fizeram ficar cada vez mais curiosa sobre o livro, porque às vezes ele parece ter vida própria, em outras parece que o jogo é quem joga com a realidade.
A segunda coisa foi o anel que parece um envólucro de lembranças eternas. Assume várias formas e serve para muitas coisas. Como um computador ultramoderno e mágico. Os objetos dos Tempos de Antes são todos proibidos e ver alguns deles como mágicos e perceber que na verdade são tecnologias mais desenvolvidas e modernas que as atuais me fez dar muitos pontos positivos à criatividade da autora.
O terceiro item que me agradou em cheio foi na verdade dois grupos de seres fantásticos e misteriosos: os Elementais e o Povo das Árvores.
E por último, não posso detalhar, mas também nem deixar de comentar: As Crônicas dos Tempos de Antes - uma leitura embutida ao livro interessantíssima e responsável por sanar (e criar) mais dívidas ao enredo. Se os escritos são verdade ou não, o mundo encontra-se a frente do século XXIII!

Além das histórias citadas anteriormente por mim nesta resenha, a autora faz referências populares de filmes, livros, e coisas mais simples que não mais existem no mundo de Salicanda, como a fotografia, os aparelhos eletrônicos, a internet, o cinema... Estranhamente o mundo tornou-se medieval novamente.
Ao longo do livro, o leitor necessita, assim como os gêmeos, descobrir o que aconteceu com a mãe deles e com o mundo e toda a Humanidade. Será que existem similaridades?
E o futuro dos gêmeos, que mudam no decorrer da história, será modificar tudo novamente?

Destaque para personagens secundárias: Blaise, Ugh e a família Borges.
A família Borges é quem traz ação e novos ares ao livro, com cada integrante da família sendo especial, Do bebê alegra, passando pelas meninas inteligentes e o casal moderno.Uma família exótica, culta, aventureira e totalmente fora dos padrões!
Blaise se comunica com a natureza, com os animais (principalmente a coruja Athena e o gato Cinzento) e todos os moradores misteriosos. Ele medita e desconfia que os gêmeos herdaram poderes da mãe. Como tutor dos irmãos e um sábio Mandarim bastante enrolado, ele traz cenas interessantes à história.
Ugh provoca as mesmas sensações, o simples rapaz do castelo, filho da ama dos gêmeos e muito amigo deles é a personagem que mais evolui e cresce e acompanhar estes momentos foi bom. Ele é um anti-herói. Apesar de ser inquieto e estar em busca de ser alguém especial, ele não possui a ousadia de Claris em aventurar-se pelo mundo, nem ser um livre, líder e sábio como Jad. Talvez Ugh seja tão enrolado quanto Blaise.
Ambos, assim como os Borges, ainda devem ser muito importantes na trama, quase como os gêmeos também o serão.

Pelo menos são estas as minhas expectativas: mais ação nos acontecimentos, a continuação nas mudanças sofridas pelas personagens e descrições magníficas de hábitos e ambientes e segredos revelados, porque terminei o livro com grandes dúvidas. E espero por um clímax mais impactante e menos tardio no próximo volume, afinal, já conhecendo as personagens (e já amando quase todas) a autora não precisa se prender a nos apresentá-los novamente no segundo volume. Espero ansiosamente por mais aventura, magia e muita adrenalina. Ah... e pressinto um romance no ar!
Livro mais que recomendado se você se entregar à leitura, mergulhar num mundo totalmente diferente, exótico e mágico.

O livro dois será publicado pela Editora Seguinte da Companhia das Letras e estou ansiosa.
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House of Chick 08/09/2012

“Os Gêmeos” é o primeiro volume das crônicas de Salicanda, que foi lançada aqui no Brasil pela editora Cia. Das Letras. Eu não sabia muito bem o que esperar deste livro, já que não tinha achado nenhuma resenha que eu pudesse ler (imagino que agora já tenham várias resenhas por aí, mas não quando ouvi sobre ele, em seu lançamento), porém, assim que li a sinopse, ele me encantou bastante. Então, comecei a ler assim que tive a oportunidade de ter esse título em mãos, e posso dizer que não me arrependo nem um pouco. Vou dividir com vocês a minha opinião sobre essa história.

Conhecemos o século XXIII, um século onde tudo que conhecemos hoje em dia (como computadores, cinema, tecnologia, etc.) ficou para trás, dando espaço para uma era medieval, ficando até difícil de acreditar que essas coisas existiram algum dia. Tudo isso porque no século XXII a Terra passou por uma grande catástrofe.

O livro conta a história de Claris e Jad, dois gêmeos que moram com o pai Eben já que perderam a sua mãe, Sierra, quando tinham apenas 3 luadas (que representa 3 anos de vida) de uma forma muito estranha, já que ela simplesmente desapareceu, sem deixar pistas, fazendo com que eles ainda tenham esperanças de que ela possa estar viva.

Claris é uma menina forte e corajosa. Valente, ela não gosta de ver as princesas dos livros esperando por um príncipe encantado. Acha que meninas também podem e devem se aventurar, andar a cavalo e ter a sua própria espada. Muito agitada, ela acha tudo tedioso.

Jad, diferente da irmã, é um menino calmo e paciente. Ele não pode montar nem lutar, nem fazer nada com que o coração dele acelere demais, pois isso pode ser fatal. Com uma doença no coração que o impossibilita de ser tão ativo quanto Claris, ele desenvolveu outra característica bem marcante, a inteligência.

Eben, pai dos meninos é um homem isolado e sem muita felicidade na vida, fazendo com que os gêmeos fossem esquecidos em meio a tudo que se passa.

Agora que nossos protagonistas estão com doze luadas querem saber mais sobre o passado, que ninguém gosta muito de falar, sendo um assunto meio que proibido, e sobre o sumiço de sua mãe. Nos aventuramos, então, com esses dois protagonistas que começam a perceber que têm poderes, em uma história cheia de mistérios, magia e aventuras que nos faz refletir sobre a humanidade.

Continuação: http://www.houseofchick.com/2012/09/os-gemeos-pauline-alphen.html
Bruna Costenaro 08/09/2012minha estante
Porque nenhum autor consegue escrever uma história a partir de uma núcleo familiar comum? Com os pais e filhos juntos? Só há história se houver morte ou separação?

Os gêmeos é + um livro que aborda uma família com o luto em si...

Como já disse no House tô curiosa para ler =]

Miquilissss


Bitinha 08/09/2012minha estante
Resenha tão bem escrita! Só saber que se passa na era medieval, já me sinto conquistada, agora que os escritores entraram nessa onda de dispotia..
E a Bruna Costenaro tem razão quando diz que: nenhum autor consegue escrever uma história que não haja morte ou separação, haha. Sempre assim!


Vanilda 08/09/2012minha estante
Já faz um tempinho que ouvi falar nesse livro mas não tinha parado para prestar muita atenção. Pela sua resenha, percebi que ele vem no clima das distopias, de um futuro imaginário. No caso desse livro, a humanidade estaria recomeçando? Achei a premissa do enredo bem interessante e como ele é parte de uma série, tem isso de ser bem descritivo, para a ambientação nesse "novo mundo". Chamou minha atenção quando você diz que também é dada importância aos personagens secundários e não só aos protagonistas. Será que ele terão algum papel de destaque nos próximos volumes?


Andressa1202 08/09/2012minha estante
Eu tinha me desanimado de ler esse livro após uma resenha negativa que eu havia lido, mas você me instigou a respeito dos personagens, gêmeos que se completam, e de toda a investigação que eles começam em busca da verdade.
parabéns!


Lorrany 08/09/2012minha estante
Não faz o meu tipo de livro. Apesar da capa ser atrativa não acho que passe a ideia do livro, pelo menos não me convenceu. Como comentei no House, a descrição de Claris me remeteu à Merida, protagonista de Valente, eu gosto de personagens femininas que não são frágeis e com o esteriótipo de princesas, mas também me parece meio batido. E como a Bruna comentou, acho bizarro que a maioria das histórias tenham que se passar com famílias problemáticas. Até entendo que deva render segredos e blablabla, mas é cansativo as vezes.


MauMau 08/09/2012minha estante
Oi, realmente esse livro é bem legal. A narrativa do autor é cheia de voltas e voltas.
Isso as vezes pode deixar a desejar. Mesmo assim esse mistério sobre seus passados,
sobre sua mãe. E a forma com que está o mundo segundo o livro, no passado dos meninos e no presente
dos mesmo, é bem diferente do nosso. Sim nos faz olhar para a sociedade.

Esse tipo de livro sempre é bom por que nos faz olhar nossa sociedade, cada um com um olhar
diferente. E cada vez com um ponto de vista diferente; além, da vista do ponto que estamos
depois da leitura. Realente muito apreciável. E espero que as próximas crônicas continuem
boas dessa forma. Sempre sem exageros.

Adorei a sua resenha, como sempre está ótima!

Bjão!!!
Mauricio Dias
maumauz@live.com


Maya 08/09/2012minha estante
ahhh não mil desculpa mas me recuso a obter informações sobre este livro, eu quero muito ler ele, e quero descobrir tudo por conta própria, isso inclui quantos personagens tem, o cenário e tudo mais *.*
apesar que capa linda


Gih 09/09/2012minha estante
Fiquei realmente em duvida sobre este livro, pois ele possui todos os elementos para ser bom...só estas tres coisas (mistérios, magia e aventuras)jah me fazem de cara querer ler o livro.

Porem o que me preocupa é a narrativa lenta e nem tudo ser explicado deixando muitas brechas para traz.

Quanto aos personagens serem bastante depois de ler "A guerra dos tronos" a gente se acostuma e aprende a decorar os nomes falando em Guerra dos tronos a menina me lembrou muito Arya Satrk rsrsrsrs

A cpa é muito bonita, só iquei pensando como o menino vai viver uma aventura com a doença q ele tem, pois só a palavra jah faz o coração acelerar rsrsrsrsrs

Mas eu leria sim, apesar dos pontos negativos!

glnemcl@hotmail.com


Thais 10/09/2012minha estante
Acho que esse livro deve ser maravilhoso. A capa é linda, a história deliciosa e eu já estou apaixonada pelos gêmeos. Quero muito ler esse e todos da série.
Deve ser muito bom...Sua resenha foi ótima.

Thais Vianna - @dathais - dathais@hotmail.com


MauMau 14/09/2012minha estante
Oi, realmente esse livro é bem legal. A narrativa do autor é cheia de voltas e voltas.
Isso as vezes pode deixar a desejar. Mesmo assim esse mistério sobre seus passados,
sobre sua mãe. E a forma com que está o mundo segundo o livro, no passado dos meninos e no presente
dos mesmo, é bem diferente do nosso. Sim nos faz olhar para a sociedade.

Esse tipo de livro sempre é bom por que nos faz olhar nossa sociedade, cada um com um olhar
diferente. E cada vez com um ponto de vista diferente; além, da vista do ponto que estamos
depois da leitura. Realente muito apreciável. E espero que as próximas crônicas continuem
boas dessa forma. Sempre sem exageros.

Adorei a sua resenha, como sempre está ótima!

Bjão!!!
Mauricio Dias
maumauz@live.com




Paulo V. 07/09/2012

Mini-crítica
Em um futuro distante, catástrofes aconteceram no mundo e a população restante se reergueu em comunidades esparsas. É aí que conhecemos o vale de Salicanda e dois irmãos gêmeos que o habitam, Jad e Claris. O livro narra a história desses irmãos de 12 anos que querem descobrir mais sobre o passado da humanidade e a história deles mesmos.

Eu adorei a ideia, porém, achei a execução meio frustrante. A autora optou por ser bem detalhista na explicação do mundo, o que deixou tudo bem lento e gerou uma leitura um pouco arrastada. Apesar disso, gostei bastante da "bandeira" feminista levantada pela Claris e adorei alguns personagens, como a família Borges e o Ugh. Não é o melhor livro que eu li, mas tenho bastante curiosidade para continuar a saga.

Essa é a minha mini-crítica do livro, para ler a resenha acesse: http://conversacult.blogspot.com.br/2012/09/resenha-os-gemeos-de-pauline-alphen.html
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Jenifer 27/06/2012

Os Gêmeos, Pauline Alphen
1° resenha para o Debut Author Challenge Brasil - 2012

Para começar não é qualquer um que vai gostar desse livro.
Sim, o livro é lento. Sim, o livro não tem tanta ação. Sim, o livro não tem tanto romance.
E daí? Isso não significa que o livro seja ruim. E ele não é.

Quando você começa o livro está super animado, mas aí as coisas não vão pra frente, o livro é muito lento, mas você não desiste. É assim que se faz, se você persistir nesse livro verá que ele vai pra frente, sim, só que não tão rápido como vários outros.

O livro é bem envolvente e interessante, mas isso fica um pouco em segundo plano por causa da velocidade com que a história de desenvolve. Confesso que demorei horrores pra abacar o livro, toda vez que pegava ele para ler, só lia algumas poucas páginas, eu precisava de concentração e tempo para ler, normalmente não é assim comigo. Mas mesmo assim eu sempre estava fascinada com a história.

Os personagens e suas personalidades são bem construídos, e eu me apaixonei por vários deles. Ao ler você tem a sensação de conhecer os personagens, como se eles realmente fossem pessoas de verdade, por causa da boa construção. Pode-se perceber a mudança, o madurecimento de certos personagens.

O livro não fala somente dos gêmeos Caris e Jad, mas também de Ugh (um menino do castelo), da família Borges (que fica responsável pelas crianças na Granja da Marmota), do Duque (pai dos gêmeos), de Blaise (professor das crianças do castelo) e também um pouco sobre Sierra (mãe desaparecida dos gêmeos).

Os gêmeos querem descobrir mais sobre sua mãe, mas ninguém quer falar sobre isso. Eles querem saber sobre os Tempos de Antes, mas ninguém quer falar sobre isso também. Para sua sorte na Granja da Marmota, várias de suas perguntas são respondidas, mas também criam outras.

Conclusão: se você é um leitor paciente, ótimo; se você não é, tente, intercale essa leitura, com outra que você sabe que é mais rápida, assim você não se casará, leve o tempo que você precisar. Recomendo a leitura, com essas condições, mas, pra mim, não é um Must Read. Vale a pena.

Enfim, me falem como foi a experiência de vocês com o livro nos comentários.

Beijos.
*-*
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