Reencontro

Reencontro Leila Krüger




Resenhas - Reencontro


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Ju 08/09/2012

Reencontro
Eu estou completamente sem fôlego. Encantada. Fascinada.

Como vocês já sabem, eu me apaixonei por Reencontro à primeira vista. Agora, sinto um amor profundo por ele. Ele não se tornou um livro preferido, se tornou O livro preferido. Quando alguém me perguntar sobre isso, terei a resposta na ponta da língua.

Sério gente, vocês não têm ideia. Eu senti tanta coisa enquanto lia. Fui arrebatada por todos os sentimentos do mundo!! Me identifiquei muito com a Ana Luiza. Em várias coisas. Felizmente, não em todas. Eu nunca fumei (nada), sempre tive pânico de cigarro, horror a qualquer droga (acho que eu sou muito sortuda). Bem, a única coisa que eu faço é beber um vinho ou uma caipirinha de vez em quando... ou algo do tipo. Mas com um gole de caipirinha eu fico bêbada! hahaha... Pra vocês verem como eu realmente não tenho costume de beber! rs


Ana Luiza é a personagem principal. Alguém que está totalmente perdida na própria vida.


"Mas ela preferia dias nublados ou de chuva.
E se fosse temporal, melhor ainda.
Provavelmente a compreendiam mais, os dias cinzas."

Entendo perfeitamente os dias de isolamento dela. E entendo a sensação que ela tem quando passa por uma grande perda. Eu passei por uma grande perda. Minha avó faleceu, ela tinha me ligado algumas vezes e eu não tinha atendido (não estava numa época boa e achava que ela ia brigar comigo). E aí, ela morreu. E eu nunca fiquei sabendo o que ela queria dizer. A culpa me perseguiu por muito tempo. Graças a Deus consegui me perdoar. Mas a dor de não saber, essa vai me acompanhar por toda a vida. É como uma frase citada do livro, já conhecia, mas agora me esqueci de quem é: "a dor é inevitável, o sofrimento é opcional".

O livro me atingiu beeeeeemmm no fundo. Pegou tudo o que estava adormecido e me fez pensar na minha vida. Mas já dividi o bastante com vocês por hoje, então, vamos a Reencontro.


Eu amo a capa desse livro!! Sou capaz de apostar que tenho um All Star igual ao da foto!


Ana Luiza não tem um relacionamento familiar muito bom, mas tem uma melhor amiga: Nana. Eu amei tudo sobre elas. Adorei os apelidos que elas dão uma à outra, super inspirados e bem-humorados! rs... E amei mais ainda que elas tenham me levado de volta à infância, citando coisas como Cavalo de Fogo (meu desenho preferido!) e as Paquitas (sim, eu tive um grupo! hahaha).


Ah!! Eu adorei o sotaque delas também!! Como tenho muitos amigos queridos do sul do país, eu as ouvia falando, mesmo que estivesse lendo!! Juro que ouvia!! Acho que isso demonstra a qualidade dos diálogos criados pela Leila.


É claro que tem um romance no livro. Um romance essencial pra Ana Luiza voltar a sonhar com a própria vida. Mas não vou contar nada sobre ele pra vocês.


"Sonhar... transcende a vida. As impossibilidades.
É um tipo de libertação. Tudo nos prende,
menos um sonho... Um sonho só precisa de um
coração pra existir. E só de um coração
que acredita pra acontecer."


A autora escreve com poesia, e inicia os capítulos com citações de poetas inesquecíveis, como essa, do meu preferido: Mário Quintana.


"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
- Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas."

É uma história de superação. De (re)descoberta do amor, da fé. Um livro lindo, pra ler, reler e dividir com alguém. Que contém frases como essa que deixo pra vocês.


"Amar é dizer não a si próprio às vezes..."
DomDom 21/02/2013minha estante
Confesso que não sou muito fã desse tipo de livro, mas a história me parece ser tão intensa e real, que me deu vontade de lê-lo. O bom é saber que foi escrito por uma autora nacional. Espero ter a oportunidade de ler em breve.
E a frase que você mencionou e não lembrava do autor, é de Carlos Drummond de Andrade.


Dani 27/03/2013minha estante
Eu já tive tantas surpresas maravilhosas com autores nacionais que você não tem idéia, ainda não li esse livro mas tenho muita vontade de ler, acho a capa maravilhosa e sua resenha é super doce, adorei *_*


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Adoro a sua empolgação quando gosta muito dos livros. Me deixa doidinha para ler o livro.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 13/04/2013minha estante
livro super legal, curti demais o estilo dele e a capa


Thaís 14/04/2013minha estante
Nossa estou simplesmente doida para ler esse livro, desde o primeiro momento em que bati o olho nele, quem sabe o ganho de niver..




Rose 30/04/2014

Se eu for definir o livro em uma palavra, escolheria "intenso". Acho que esta é uma boa palavra para defini-lo. Para vocês terem uma ideia, eu li a história de Ana Luiza, uma moça de 22 anos e que mora em Porto Alegre, bem devagar, não de uma vez, "comendo" o livro, mas "saboreando" aos poucos. Não por ele ser ruim, longe disso, mas por achar que a história tinha que ser absorvida, sentida aos poucos.
Ana Luiza é uma jovem que infelizmente podemos encontrar aos montes por aí, que tem tudo para ser feliz, uma vida inteira pela frente, mas que não sabe viver. Joga sua vida e seu dinheiro (ou melhor, do seu pai) na fumaça dos cigarros, nos goles de uma bebida ou no vício das drogas.
Ela é uma jovem que vai morrendo aos poucos, todos os dias, e o que mais me chamou atenção, ou melhor o que me atingia em cheio, era saber que quando ela saia e "enchia a cara" para depois pegar o carro, poderia matar não só a ela, mas a muitos inocentes também, igual vemos todos os fins de semana pela tv.
Mas eu não sentia raiva dela (ao contrário do que acontece na vida real), por ela eu sentia pena, porque a Aninha não enchia a cara para se divertir. A Ana não se divertia, ela tinha uma melancolia, uma depressão dentro dela, que ela tentava apagar, na verdade matar com o álcool e as drogas.
Sem perceber ela se distanciou das pessoas, da vida... Muitas vezes tive vontade de pegá-la pelos ombros e dar uma sacudida para vê se ela "acordava para a vida", mas claro, não tinha como eu fazer isso.
Foi então que apareceu o Rafael, acho que nós mulheres desejamos um garoto assim, seja para nós mesmas ou para nossas filhas. Na verdade, o mundo ficaria melhor com mais pessoas como o Rafa. Ele foi o colete salva vidas da Ana, a luz que faltava na escuridão existente dentro dela.
Acho sinceramente que todos devam conhecer a vida da Ana Luiza e do Rafael. Uma vida que se bobear, você pode conhecer uma história parecida perto de você. Caso não conheça, pode aprender que muitas vezes é preciso que se chegue ao fim do poço para que se consiga renascer das cinzas como a fênix.
Eu sei que já falei muito, mas não podia terminar sem dizer duas coisas, a primeira que os capítulos não começam por números, mas por frases como esta:

"Tudo em ti era uma ausência que se demorava
uma despedida pronta a cumprir-se."
(Cecília Meireles)
Amei ler estas frases, e também gostei que por todo o livro são citados trechos ou nomes de música que foram marcando a vida da Ana Luiza e que eu tenho certeza que vocês também vão gostar. É por tudo isso que eu digo para vocês: leiam e depois me contem.

site: http://www.fabricadosconvites.blogspot.com.br/p/minhas-resenhas.html
Deh 24/11/2012minha estante
Gostei do título e da mensagem que a capa deixa, não sei dizer ao certo o que é, mas eu gostei.
Acho que leria sim, se tivesse oportunidade. o título me lembra Nicholas.


Clarice.Castanhola 03/07/2015minha estante
Reencontro é um livro que entrou para meus favoritos, não de 2015, mas da vida. E tenho certeza que um dia vou reler, reler e reler. Me identifiquei muito a Ana.. :D




RUDY 16/01/2012

RESUMO SINÓPTICO
CITAÇÃO: “ – Correr no parque é como cavalgar nas montanhas – ele sorriu. – Mas... vendo a tua fita... agora fiquei pensando, eu não tenho nada filmado de família. E tenho poucas fotos... Queria ter mais lembranças...
- Lembrança é um tipo de tortura...
- Não as boas... As boas acho que são um tipo de consolo... de que a gente viveu. Fica uma saudade boa...” (pág. 204)

RESUMO SINÓPTICO: O livro começa com Ana Luiza na adolescência com um pai distante, frio, que nunca demonstrou sentimento algum por ela, médico e alcoólatra; uma mãe fútil, que reclama de tudo; uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora", como sua avó, sua grande amiga e seus ex-namorados. O fim de (mais) um grande amor a faz perder o fôlego e não crer mais neste sentimento. Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar. "O amor é uma ferida”, ela sentencia. Mas a “garota de olhar longínquo” tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os “olhos imensos”, que tudo veem...
Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu... Aparentemente é uma pessoa fraca e vive se martirizando por ser um estorvo a outras pessoas e deixa de ver sentido na vida, não tem fé e não acredita em Deus.
Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino? Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar? O que há além das baladas de rock e dos poemas românticos? Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão? Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.

Se desejarem ler a resenha completa e opinião sobre o autor, visite os blogs:
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com/2012/01/resenha3-reencontro-leila-kruger.html

BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2012/01/livro-reencontro-leila-kruger.html

cheirinhos
Rudy
Michelle 03/03/2023minha estante
gosteiiii




Leitora Viciada 05/05/2012

A Literatura nacional tem me surpreendido cada vez mais. No entanto, Reencontro foi mais que uma surpresa, foi uma mistura de emoções tão intensas que não tenho como descrever a leitura. É sempre complicado resenhar livros que nos provocam tantos sentimentos, que amamos ler cada capítulo. Porque o lado emocional acaba querendo falar mais alto que o lado crítico.

Em primeiro lugar, não parece um livro de estreia. Não parece livro escrito por iniciante. Sei que é o primeiro livro publicado pela autora, mas não sei se foi o primeiro escrito por ela. Encontrei uma maturidade na sua escrita. Mais que maturidade: personalidade. Ela foge completamente de expressões e descrições comuns e clichês. Ela soube deixar todo o texto com uma marca própria, mesmo quando repete palavras ou expressões. O vocabulário dela é vasto, utiliza adjetivos diferentes para caracterizar pessoas, cenários e ações. Então notei que essa repetição é para reforçar certas ideias e estilos.

É uma história forte, intensa, como a protagonista, Ana Luiza. Existe um ar poético na narrativa, que transforma ambientes simples em locais mágicos, com vida própria. Tudo de repente cria vida: uma chuva, um lago, uma janela, uma música. A escrita da Leila é única. Somente assim posso resumir o estilo da autora. Ainda mais: a autora utiliza referências culturais e populares em todo o livro. Isso ocorre com uma citação ou trecho de um livro, poema ou música; mencionando séries ou programas de televisão; ou quando a protagonista compara a fisionomia de alguém com a de um rosto famoso - uma das manias da Ana Luiza. Isso deixa a leitura agradável e sem poluição; o texto continua belo, mas moderno.

No início do livro, me senti meio perdida nos diálogos com sotaque e estilo de Porto Alegre, cidade onde ocorre a trama. Achei bem diferente da fala do Rio de Janeiro, ao qual estou acostumada. Porém, depois me adaptei e na verdade achei a forma das personagens falarem bastante charmosa e bem mais bonita.

A história da Ana Luiza, além de intensa, é triste e dramática. Às vezes você sente vontade de chorar, mas confesso que nas primeiras páginas, não simpatizei com a Ana. Ela me pareceu muito rabugenta e sombria, achava que em vários pontos ela soava exagerada em seus sentimentos desesperados de amores que não deram certo. Eu pensava em como, fora os problemas com ex-namorados, ela tinha uma vida boa. Com pai e mãe casados, ótima vida financeira, uma faculdade excelente, uma melhor amiga especial e até um cãozinho fofo. Eu ficava pensando porque ela era tão amarga, infeliz e passava quase o tempo todo desgostosa da vida, se fazendo de vítima e sem se importar com as pessoas, odiando a Deus e menosprezando a fé dos outros, o sentimento positivo e felicidade alheia. Até que a compreendi.

Conforme a história corria, (e corre mesmo, pois é impossível parar a leitura), percebi os problemas da Ana. Não eram problemas de coração apenas. São feridas na alma. E notei que a vida dela nem era tão boa assim. Dinheiro não é tudo; cursar uma faculdade que não deseja é moldar o futuro de uma forma infeliz; pais casados nem sempre significa que estão juntos; e tê-los vivos e morando na mesma casa, nem sempre é sinônimo de família e companhia.
Ana não sabe o que é o amor verdadeiro. Não apenas entre casais, mas o amor em qualquer forma, com amigos ou familiares. Nana, sua melhor amiga, é uma descoberta recente em sua vida, até com isso ela ainda está se acostumando, ou seja: Ana não se entrega às relações e foge das pessoas de uma forma geral. Ainda está aprendendo com Nana o que é a amizade sincera, quando mais alguém se aproxima dela: Rafa, com seus olhos plácidos e caramelados.

Ana não possui autoestima. Mesmo sendo uma moça jovem, lindíssima, inteligente e cheia de talentos, ela não se vê dessa forma. Não possui amor próprio e não valoriza a sua vida.
Abandonou há muitos anos a sua fé em qualquer coisa, em Deus, em si própria. Largou todos os seus sonhos. Sonhar é para fracos. Chorar, amar, demonstrar as emoções é para fracos. Ela quer ser forte, e não percebe que tentando ser forte, enfraquece cada vez mais o coração e a alma. Até que sua fraqueza se espalha para a mente e corpo: passa a se afundar e a depender cada vez mais de drogas e álcool.
E você, leitor, vai ao fundo do poço com ela. Se emociona tanto que sente vontade de salvá-la. Mas não pode. Então fica torcendo, desejando que Ana consiga superar tudo.

Se não bastassem os problemas criados por ela, como a dependência química e a falta de amor, chegam os obstáculos da vida. Aqueles inevitáveis, imprevisíveis e potentes. Pedras no caminho. Ana chega a um ponto que essas pedras se amontoam até se transformarem numa imensa montanha, que ela não consegue escalar. Talvez ela tenha que escavar fundo e ultrapassar pelo subterrâneo.
Ela precisa confrontar a si mesma, perceber o amor ao redor e vencer toda a dor, depressão e desespero. Pois no fim, Ana é uma boa pessoa, e quer ser feliz, só não sabe como. Viver uma história de amor mesclada a tantos desastres e perigos pode ser a saída. Pelo menos é isso que eu pensava enquanto lia o livro.

As personagens são bem delineadas, até mesmo as mais secundárias. E estou sem palavras para descrever em como a autora uniu acontecimentos para surpreender ainda mais. Ao chegar à metade do livro, quando você acha que sabe como será o andamento do enredo, chegam mudanças, sustos e descobertas. Uma em particular é tão especial... acredito que a visão de cada um pode variar, mas impossível se manter intacto.

A autora me fez detestar Ana Luiza no início do livro. Ou foi a própria Ana Luiza? Sim, ela parece existir, de tanto apego que a leitura provoca; queria dar uns tapas na protagonista.Na metade da história eu mudei de ideia e queria abraça-la, chorar com ela. E no final... ganhou minha admiração e respeito. Que diferença, não? Ela tornou-se (em minha opinião) uma das "heroínas" mais marcantes da Literatura brasileira atual.

Não quero dar mais detalhes para não estragar a leitura. As surpresas é que fazem dessa uma incrível história. Na simplicidade das palavras da autora existe um peso enorme. Palavras que tocam, cativam e trazem diversas mensagens ao leitor. Mensagens de fé, de coragem, de superação e de amor. O livro é lindíssimo e me tornei fã da Leila; ele veio até mim por book tour e me sinto abençoada em poder lê-lo. Realmente tocante. Agora está na minha lista de desejados, pois é do tipo que se deve ler em diversas épocas da vida. E recomendar a todos!

Uma história sobre perdas tristes e marcantes; sobre buscar e lutar pela felicidade, dia após dia; sobre descobrir quais são seus sonhos, princípios e crenças; sobre encontros, desencontros e reencontros; sobre descobertas; e o principal: sobre valorizar a vida, seja a sua ou de quem faz parte dela.

Trechos:
"Olhou bem dentro de seus olhos. Concentrou-se, avaliou... Se havia nuvens, teria de encontrá-las. Mas ela não sabia ainda ver... Só sabia sentir. ela só sabia sentir a chuva, e não via as nuvens..."

"Fez cantar os pneus do carro. Sem olhar para trás. Perguntou a Nana se podia dormir na casa dela. Não queria ir para a sua casa. Não era seu lar. E era vazia."

"Porém ela não estava preparada. Devolveu os diários ao fundo do armário. Não podia ainda lê-los. Aprisionou-os lá dentro outra vez. Ao encarcerá-los laçou-a um pensamento proibido."

"Ele a beijou na testa. Ela fechou os olhos para que pudesse sentir o beijo morno dele. Seu perfume amadeirado. E ele se foi, deixando-a com uma falta inexplicável."

"Tomava remédio de tarja preta e vermelha. Agora, além de depressiva, ela era uma dependente crônica. Qual seria seu próximo passo, um hospício? Sua mãe que dizia..."

"Nana falara a Ana Luiza que ela tinha um coração puro. Ela não se achava uma pessoa boa. Não mais! Um dia quem sabe tivesse sido. Agora ela entendia o mundo e não caía mais nas armadilhas pueris."

"A vida são recomeços. Recomeçar é reencontrar o que se perdeu, ou mesmo reencontrar a busca do que nunca se teve. As pessoas estão sempre buscando reencontrar alguma coisa."
Sara 29/08/2013minha estante
Comprei e estou doida pra ler =D




Minha Velha Estante 14/10/2012

Está bem no fundo. Não se pode alcançar... aos poucos,vai roubando o ar." Ana Luiza vai perdendo seu fôlego: o fim de (mais) um grande amor, um pai distante, uma mãe fútil, uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora". Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar.


"O amor é uma ferida", ela sentencia. Procurando sobreviver e encontrar seu rumo, a "garota de olhar longínquo" tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os "olhos imensos", que tudo veem...


Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir de tudo. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu... Ao mesmo tempo a garota procura entender as mudanças inesperadas e os "sonhos que nunca vão acontecer"...


Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino?


Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar?


O que há além das baladas de rock e dos poemas
românticos?


Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão?


Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.





O livro de estréia de Leila Krüger tem todos os ingredientes que um bom romance precisa ter. Uma moça sofredora, cheia de problemas, vinda de uma família sem amor, que se afunda nas drogas e no rock para suportar a própria vida. O livro se passa em Porto Alegre e, graças ao detalhismo da autora, mesmo que você nunca tenha ido até lá como eu, poderá se imaginar andando pelas ruas com Ana Luiza e seus amigos.


Devo dizer que me identifiquei muito com a Ana Luiza, sabe aquela época da adolescência em que você se apaixona e sempre dá errado? Pois é, queria o tempo todo dizer à Ana que não acontecia só com ela. Mais um detalhe que nos unia: minha música preferida também é November Rain, do Guns, não que não seja apaixonada pela grande maioria das outras que ela também gosta. Aliás, acho que esse é um dos pontos fortes do livro, todas as cenas tem uma trilha sonora, o que embala a nossa imaginação com mais fluidez.


Apesar disso, não estamos diante de um romance água com açucar. Ao contrário, o livro tem uma carga emocional bem densa, abordando temas polêmicos e tensos, como relacionamento entre filhos e pais, a morte, a fé, o ateísmo e o uso de drogas. Todos abordados com muita leveza e realidade, sem panos quentes.


Cada capítulo é iniciado com um trecho seja de Clarice Lispector, Cecília Meireles, Quintana, ou Chico Buarque, entre outros, como se todos eles estivessem nos preparando para o que está por vir.


Pra finalizar a resenha só a tenho a dizer: Leitura obrigatória!

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2012/08/book-tour-reencontro-leila-kruger.html
Adriana 20/07/2016minha estante
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Glau 25/03/2012

Reencontro
Já havia um tempinho que o livro estava em minha estante esperando aparecer um tempinho para ler, mas depois de ver várias resenhas elogiando, resolvi ARRUMAR este tempinho, e só posso dizer que me arrependi. Me arrependi por não ter lido antes... É um livro consideravelmente grosso, mas você lê tão rápido, te prende tanto, que você termina e fica com vontade de continuar...

O livro conta a estória de Ana Luísa, uma garota rica, que tem quase tudo o que quer, mas mesmo assim não é feliz. Digo quase tudo porque o que mais sente falta é algo que o dinheiro não compra, Amor.

Sua mãe é meio desligada, não liga muito para a filha. Seu pai muito menos, deixa muito a desejar dentro de casa, bebe muito e mantém outro relacionamento.

Com relacionamentos Ana também não tem muita sorte, sempre acaba se decepcionando e já até duvida se existe amor.

As únicas pessoas com quem pode contar é com a tia, que demonstra ter muito carinho por Ana e Nana, sua única e melhor amiga, mas que por conta de certos acontecimentos também acaba sofrendo com sua certa ausência.

Ana passa por muitas perdas e a cada novo sofrimento ela se "afunda" mais, acaba se viciando em drogas - álcool, cigarro, maconha e farinha.

Acaba duvidando da existência de Deus, até que uma pessoa maravilhosa surge em sua vida, Rafa. Ele tenta de todas as formas reerguer Ana, fazer com que ela se reencontre, mas é uma tarefa difícil, Ana tem que permitir que isso aconteça.

Sem querer acaba sentindo algo por Rafa, mas faz de tudo para afasta-lo já que não acredita no amor e também já tem um namoradinho, Gustavo - que só serve para fornecer drogas...

O livro te surpreende, a autoria poderia ter parado na metade do livro, quando tudo acontece, mas ela vai além e te emociona cada vez mais.

Em nosso dia-a-dia vamos varias Ana Luísa, o que é muito triste, mas assim como no livro, devemos ter a esperança de que essas pessoas se reencontrem.

Em vários momentos você se pega refletindo sobre coisas que faz, em suas crenças e sua permissão para que sua vida tome um rumo melhor.

É um livro que vou guardar com muito carinho e recomendar sempre...

www.startread.com.br
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luzuanon.appromances 02/09/2012

Saiba Mais Aqui: http://www.apaixonadaporromances.com.br/2012/07/li-postei-reencontro-leila-kruger.html
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Isabela 17/01/2012

Tudo começa assim: uma garota de coração partido em uma tarde no parque. Ana Luiza perdera seu primeiro amor para sua antiga amiga. A distância de seu pai - frio como o gelo - a incomoda. As unicas pessoas com quem Ana pode contar são Nana, sua melhor amiga e colega de faculdade, e Rafa, uma amizade bem inesperada.
Ana também têm se envolvido cada vez mais com bebidas, cigarros e outros tipos de drogas - o vício é uma questão real e abordada no livro de uma forma bem interessante. (...)

"Reencontro" é um livro nacional de extrema qualidade. Narrado em terceira pessoa, é bem escrito, tem referências literárias, musicais e filosóficas para todos os gostos e o típico jeitinho sulista de falar presente nos dilágos dá todo um charme na leitura. Com certeza, esse é um romance que vale a pena ser lido não só por seu enredo que surpreende, como também pelas várias lições que podemos tirar dele.

RESENHA COMPLETA: http://contandohistoriasempre.blogspot.com/2012/01/resenha-reencontro.html
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Ique 10/01/2012

Resenha - Reencontro
Comecei o ano lendo esse livro brasileiro, publicado pela editora Novo Século com o selo Novos talentos da literatura nacional que foi enviado de parceria pela autora Leila Krüger.


Ana Luiza é uma jovem que se vê frustrada diante do amor após várias decepções amorosas com quem amava decide a não acreditar nesse sentimento. Ela gosta de parques, observar as árvores e escutar seu MP3 com músicas de rock, que tanto gosta, enquanto pensa na vida. Cursando a faculdade de Odonto na PUC do Rio Grande do Sul, Aninha só tem uma amiga de quem gosta muito: Nana. Para ela a jovem conta tudo, faz promessas, saem, e fazem outras coisas que mostra que são praticamente irmãs. No começo de 2005, no terceiro semestre da faculdade, as duas conhecem um novo aluno: o Rafa que tenta se aproximar delas. Nana acha ele muito legal, mas Ana de início não dá muita atenção para o rapaz.


Jovem, bonita com lindos olhos azuis, Ana começa a criar vícios de bebida, cigarro e até uns baseados decorrente de sua situação amorosa. Em uma festa ela acaba ficando com o Gustavo, um cara rico e que tem acesso a drogas. Ela fica com ele em troca de baseados, mas não o ama de verdade.


Saindo cada vez mais com o Nana e Rafa, a jovem faz amizade com o rapaz que sempre a procura e ajuda dando conselhos e visitando-a. Ela tenta o evitar, mas não consegue rejeitar a visita dele em seu apartamento. Começa a sentir algo forte pelo rapaz, mas não consegue expor seus sentimentos. Vê a sua vida desmoronando, não encontra um amor verdadeiro, seus pais são ausentes, a mãe é brava e o pai nunca se importou muito para a filha que só tem a sua tia que gosta muito e sua amiga Nana.


Diante dessa vida de drogas, vícios e um coração vazio, tudo o que Ana precisa é acreditar para ser feliz, acreditar no amor, em Deus e em seus sonhos. Só assim ela poderá se reencontrar e viver uma nova vida, porém isso vem ficado cada mais mais distante da vida da garota, diante das perdas e da desilusão.

Confesso que foi muito difícil escrever essa resenha, a história por trás desse livro mexeu muito comigo, em algumas partes pensei: esse livro está falando comigo, mas especificamente nas partes dos conselhos do Rafa para a Aninha, sobre acreditar em si mesmo, que nada é por acaso, e muitas outras coisas. Os personagens são como pessoas normais junto ao cenário existente de onde se passa os fatos narrados no livro, como a PUC, as praças, e outros locais.

A diagramação do livro ficou perfeita, a cada início de um capítulo encontramos uma frase de pessoas bastante conhecidas como Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, trechos de músicas das bandas de rock como o Guns, Coldplay, entre outros. Não encontrei um erro em todo livro e a escrita da autora é fenomenal com um ótimo português.

Seria impossível dizer que não gostei dos envolventes personagens, ora sentia raiva da Ana, e em outros momentos sentia felicidade, sofri com essa garota nos momentos mais difíceis da vida, e comemorei em suas vitórias. Gostei muito da Nana, uma dos personagens mais legais do livro e do Rafa, um cara muito inteligente, legal e ''certinho''.

Enfim, foi o melhor livro que já li em mida vida, sem exagero. Aproveito essa oportunidade para agradecer a autora pelo livro, com ele aprendi muitas coisas sobre a vida e acredito em todos os fatos narrados, pois nada é impossível.
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Carla 06/05/2012

Reencontro [Sonho de Reflexão]
Este é o primeiro livro da autora que leio, de apenas 496 páginas, que faz parte do Novos Talentos da Literatura Brasileira, um selo da editora Novo Século, que me surpreendeu no desfecho final.

Aos vinte e dois anos de idade, Ana Luiza é uma jovem estudante de odontologia, de olhar distante, discreta, guerreira, forte, que odeia ser rotulada, mas que esqueceu sua força interior devido aos tropeços da vida que fizeram com que se tornasse uma dependente crônica, depois de sofrer desilusões amorosas, ter um pai frio, agressivo e distante que não estava nem aí, uma mãe fútil e depressiva, já que foi criada pela reservada babá, que enxergava suas tristezas e ressentimentos, porque a conhecia profundamente desde pequena.

Se seu pai nunca estivera presente, por que então tudo ficara tão vazio?

Pág. 107

Inteligente, nasceu para brilhar e ser feliz. Tinha um futuro promissor, mas acabou jogando tudo para o alto, por causa do medo e da raiva, que fez com que esquecesse de acreditar em si mesma.

Sempre gostava das pessoas erradas. E depois ficava com aquela dor (...). Por que as pessoas sempre a trocavam por outras? Por que ela não sabia amar?

Pág. 16


Vivia cercada de amigos, mesmo sendo complexos ou verdadeiros. Entre os leais, está Nana, sua melhor amiga, que nunca a decepcionou, e Rick e Edu, as duas pessoas que mais amara, porque compreendia seu mutismo. Era forte, espontânea, extrovertida, perua, corajosa, sonhadora e idealista. Acreditava no amor mesmo em sua superficialidade. Apesar de personalidades opostas, as duas se complementavam, já que Ana vivia mal-humorada, letárgica, esmaecida e apreciava bons livros, músicas, especialmente o rock dos anos oitenta e noventa.

- Porra, Ana. Tu sabes, né? Já te falei. Tu és uma guria superbonita... Duvido que ela seja mais! E tu ainda és legal, inteligente... Para com esse coitadismo de porra, tchê!

Pág. 32


Seu amor foi em vão. Quando acreditou que daria certo, seu mundo desmoronou, deixando-a perdida num mundo de álcool e drogas, beirando o abismo com sua autodestruição. Indiferente e alheia ao mundo à sua volta, foge de tudo que a cerca, inclusive do amor.

(...) a dor é inevitável, o sofrimento é opcional.

Pág. 40


Tentando sobreviver um dia de cada vez, acaba encontrando alguém que muda sua vida para sempre, fazendo-a entender o quanto esse dom é precioso, tornando possível que Ana reencontre a si mesma e a seu destino e aprenda a amar.

O romântico incorrigível, Rafa, filho de um italiano e uma gaúcha, é um músico que, apesar de ser cavalheiro, gentil, independente, também tem seus percalços e uma família desestruturada. Ambos têm muito em comum, porque apesar de fortes, também são frágeis. Ele marca presença constante em sua vida nos bons e maus momentos, sempre apoiando, incentivando e, quando necessário, dando uma sacudida, porque ele enxerga dentro de sua alma, como se soubesse todos os seus segredos (isso é algo inesperado ao longo da leitura), porque ela emana uma força de alguém que precisa de ajuda, carinho e pede cuidados ao mesmo tempo em que tem uma fúria intensa e nociva, que faz mal a si mesma e a todos que a rodeiam devido à sua tristeza. Seu jeito plácido de ser trazia paz e serenidade à sua vida sombria, porque no fundo é frágil e medrosa, até que chega ao fundo do poço, porque amou demais e foi deixando sua verdadeira essência de lado por causa da baixa autoestima.

- Ele é o melhor amigo que já tive. Aparece quando mais tô precisando... mesmo que eu não queira. Me ouve... me faz rir... Ele sabe abraçar... assim por dentro. Ele sabe ver meus olhos (...). Ele me devolve uma coisa que me falta... nem sei o quê. E... mesmo eu correndo dele, sempre... eu no fundo só espero que ele me alcance a cada vez.

Pág. 303


Quando tudo parece estar entrando nos eixos, há uma reviravolta surpreendente que me levou às lágrimas.

Será que a jovem que tem tudo para ser feliz, mas não enxerga, deixará o rancor de lado e perdoará a si mesma?

- (...) quando alguém que a gente ama se vai... fica um lugar vazio pra sempre. Pode até ficar menor com o tempo, mas sempre fica lá. Quando tu menos esperas, ele aparece. Grande. Certas pessoas são insubstituíveis...

Pág. 219


Será que o amor e um fio de esperança que desponta em sua vida a salvará do abismo em que se encontra para finalmente encontrar a felicidade?

- (...) tudo tem uma razão. Até as cicatrizes são parte de quem a gente é. Cada marca é uma história, Uma vitória. Elas tão ali pra dizer que a gente sobreviveu. Cicatrizes podem ser bonitas. Podem dizer que somos fortes. (...). Porque nada é por acaso.

Pág. 374


Será que o desfecho de uma dependente química desequilibrada e desvairada para aplacar sua dor terminará de forma vitoriosa transformando em uma história de superação? Não posso dizer mais nada, porque iria estragar a surpresa da leitura.

A história foi me conquistando gradativamente, porque o jeito sombrio da personagem era angustiante e porque li-o em um momento meio conturbado. Acreditem, quase cheguei ao ponto de abandonar a leitura, mas prossegui e me surpreendi. Ele lembrou-me do livro Paixão, Drogas e Rock’n’Roll, da Daniela Niziotek, mas é denso e intenso.

O enredo tem uma linguagem regional típica do sul do país, o que muitas vezes me fez ter que recorrer ao dicionário para saber o significado de algumas palavras que desconhecia. Além disso, tem um repertório de belas mensagens, citações de poemas, músicas, filmes épicos, livros clássicos e programas televisivos que remeteram à minha infância e adolescência, entre eles: Xou da Xuxa com as Paquitas, Cavalo de Fogo, ...E o Vento Levou, Mário Quintana, Cecília Meireles, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Vinícius de Moraes, Metallica, Bon Jovi, Gun’s Roses, Legião Urbana, Titãs, Capital Inicial, entre outros.

Só quem ama pode ouvir e entender estrelas.

- Olavo Bilac -

Pág. 60

“E minha alma, sem luz nem tenda,
Passa errante, na noite má,
À procura de quem me entenda
E de quem me consolará...”

- Cecília Meireles -

Pág. 95

“Eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos."

- Vinícius de Moraes -

Pág. 265


O livro mostra várias mensagens reflexivas. Uma delas é que devemos valorizar as coisas simples da vida, vivendo intensamente cada momento preservando este dom precioso e aproveitando cada instante vivido.

- A vida é o maior dom que alguém pode receber, Ana... Nada vale uma vida. (...). Nenhuma dor vale uma vida.

Pág. 279


Como diria o sábio Vinícius de Moraes adaptado por Rafa:

A nossa vida é a arte do encontro, do desencontro e do reencontro.

Pág. 70


Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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Ingryd Lessa 05/03/2012

Uma menina mulher, seu mp4, seus vícios ilícitos e sua personalidade forte. Adicione ainda suas cicatrizes, suas desilusões amorosas e suas tristezas profundas... Ser Ana Luiza não deve ser nada fácil. A bela morena de olhos cinzentos que mora em Porto Alegre tem apenas 22 anos e já viveu de tudo um pouco (e da forma mais intensa possível).

Por esse motivo, ela viu e passou por tanta coisa que simplesmente deixou de acreditar - no amor, nas pessoas e, principalmente, em Deus - e de ter fé. As dolorosas lembranças de seu difícil relacionamento de 1 ano e meio recém terminado a torturam de tal maneira que ela passa a pensar que já não tem muitos motivos para viver.

Mas é claro que os problemas não param por aí. Seus pais não acreditam em seu futuro, sua família não é nada unida, sua casa não é um lar, a faculdade de Odonto não é interessante e (fechando o pacote) o cara que ela amava a abandonou sem dó nem piedade. Então, o que restava na vida de Ana Luiza? Sua única e melhor amiga Nana, seu quarto (que é mais um refúgio do que qualquer outra coisa), os cigarros, o álcool e as suas músicas de rock (a menos que não lembrassem alguém...)

E é sem motivação alguma que Ana Luiza começa mais um período na faculdade. Como sempre, rever Nana era uma grande alegria e a única parte interessante disso tudo. Entretanto, alguém novo chama a sua atenção no primeiro dia de aula: um rapaz magro, cabelos castanhos, pele moreno-clara e aparentemente simpático. Mas não importa... Neste momento, ela não está nem um pouquinho interessada em qualquer interação com outro ser humano além de sua amiga.

Porém, ao contrário de Ana, Rafael (ou simplesmente Rafa) gosta demais de interagir e logo começa a correr atrás de uma amizade com a guria. Quanto mais ela foge, mais ele a alcança. Quanto mais ela o rejeita e o afasta, ele corre atrás. E assim vai...

Encontros, reencontros, desencontros. Os vícios, a depressão, o fundo do poço. Será que o amor verdadeiro existe? Será que as pessoas sabem amar? Sérios problemas surgirão no caminho de Ana Luiza e graves dilemas irão perturbá-la. E mesmo a guria sendo dura na queda, ela terá que cair feio para aprender a batalhar pela própria vida.

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Veja a resenha completa em: http://pseudoestante.blogspot.com/2012/03/resenha-reencontro.html
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Maria19972 25/10/2023

Uau...
Meu euzinho de 14 anos amou essa história, meu eu de 18 anos sentiu com mais profundidade do que a primeira vez que li. Experiência de vida pode mudar completamente a maneira como você interpreta as coisas.


Vou deixar aqui uma das minhas frases preferidas desse livro:

"Ele não devia duvidar de tudo. Nem acreditar em tudo. Haveria sempre alguma coisa na qual acreditar afinal. E mesmo se seu coração se quebrasse mil vezes... ele deveria manter sua alma inteira."
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Rapha 08/08/2012

Reencontro no blog Doce Encanto
Um único livro, uma única história, contudo sinto que deveria fazer duas resenhas para ele. Como assim Rapha, duas resenhas para o mesmo livro? Exato! Eu já havia lido livros que me causaram sentimentos controversos antes, mas nada parecido com este. Parecia que eu havia lido dois livros diferentes, tamanha foi a divergencia entre o que senti até metade dele, e depois com o restante.

Do início da estória até pouco mais da metade me senti totalmente frustrada! Poxa, tanta gente tinha falado TÃO bem do livro, e eu pensava "mas como? Com uma personagem tão mesquinha, chata e irritante como a Ana Luiza?". E era exatamente assim que Ana Luiza, a personagem principal do livro era. 23 anos de idade, estudante de Odonto e bancada pelo pai, ela era uma pessoa totalmente negativa e reclamona. É claro que ela tinha problemas, mas quem é que não tem? Sempre acreditei que nossos problemas não são motivos para nossas atitudes, e vou te falar... as atitudes de nossa personagem principal nunca foram as melhores e, por mais que estivesse se afundando cada dia mais, ela não fazia nada pra melhorar, apenas reclamava.

Contudo, a certa altura da leitura (pouco mais da metade), o quadro se inverteu. A autora, Leila Kruger, começou a explorar mais outros personagens como o fofíssimo Rafael, Nana, a minha personagem favorita e melhor amiga de Ana Luiza, seus pais, entre outros. De repente me vi envolvida pela trama e fui pega totalmente de surpresa pela autora que deu uma tremenda reviravolta na estória!

Foi a partir daí que entendi o quão importante foi a "chatice" de Ana Luiza, então parei de julgá-la e passei a admirá-la, mas é claro que pra ganhar minha admiração ela teve que mudar! E com o decorrer da trama vamos percebendo essa mudança, a evolução, o amadurecimento.

A cada nova página lida, a frustração diminuía, e um novo sentimento começou a aparecer, um sentimento inominado, um mix de amor e satisfação.

Terminei a leitura entre lágrimas, soluços e, por incrível que pareça, um enorme sorriso no rosto. O que é que eu estava achando no começo da leitura mesmo? Agora dá pra entender porque é que disseram tão bem.

Quanto à estória, não é nem um romancezinho água com açucar. Ao contrário, o livro tem uma carga emocional bem densa, abordando temas quando não polêmicos, ao menos complexos, como a morte, a fé, o ateísmo e o uso de drogas. Cada um é abordado brilhantemente pela Leila, que em nenhum momento impoe suas crenças ou ideologias, apenas expões os pensamentos (ou dúvidas) de Ana Luiza para que nós mesmos cheguemos à uma conclusão.

Pra finalizar a resenha só a tenho a dizer: Leitura obrigatória!

"Nenhum outro beijo a compreendera e envolvera como o dele. Ela precisara muito daquele beijo e só agora o percebia, por tê-lo tido. Ela percebia o que não via antes....
Ela finalmente começava a ver."
Pág. 350

Confira outras resenhas em: rapha-doceencanto.blogspot.com.br
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Mah 12/03/2012

Quando eu li a sinopse e me interessei pelo livro não achava que tinha achado um livro que mexeria tão profundamente comigo. Desde que terminei de ler o livro eu estou tentando escrever a resenha, e só agora que finalmente saiu. Isso porque estava difícil de passar exatamente o que o livro ‘fez’ comigo.

Ao abrir o livro pela primeira vez, a autora já mereceu muito respeito por começar o capitulo com Guns’n’Roses e depois temos Metallica e muito mais. Gostei muito de ler um livro ambientado em Porto Alegre e arredores afinal acabei de me mudar para cá e já sei vários lugares que eu quero visitar, também aprendi alguns palavras novas para meu vocabulário. Só achei que alguém no livro devia gostar da Fresno (brincadeira). Conheci uma banda ‘nova’ a Cidadão Quem e gostei muito das músicas – tive que procura-las quando o livro acabou e me sinto um tanto ‘orfã’.

Inicialmente você pode pensar que o livro será mais um a tratar de um romance, e só disso, mas o livro passa longe de qualquer estereotipo. Ana Luíza é aquele tipo de personagem real, que você pode encontrar ‘em qualquer esquina’ sabe? Próximo ou distante, você deve mesmo conhecer alguém como ela. Talvez se você for sincero e procurar com afinco, encontre uma parte dela (ou ela toda quem sabe) dentro de si mesmo. Aconteceu comigo.

Ana Luíza é uma menina ‘rica’ e mimada, do tipo que tem um cartão de crédito ilimitado e ninguém para colocar-lhe freios, uma família desestruturada, e nisso a autora utilizou de um ‘padrão’: pais ausentes, sendo o pai o médico que trabalha demais e nunca lhe deu atenção ou carinho, e a mãe fútil que desejava ‘outra vida’ para a filha. A única que presta atenção na garota é a empregada que cuida dela desde criança, “Tia Ella”.

Nana, a melhor amiga de Ana Luíza tenta cuidar da garota e colocar-lhe freios mas não consegue – afinal a garota não vê motivos para ‘melhorar’. Elas são muito diferentes e Nana é de certa forma o ‘porto seguro’ de Ana Luíza (não que ela demonstre isso muito bem), com seus olhos verdes, e seu sorriso fácil. Que chama a amiga de ‘nuvenzinha’. As duas fazem Odontologia juntas na PUC, onde conhecem Rafa – aluno novo que aos poucos vai se enturmando com as duas, por quem Ana Luíza se apaixona mas se recusa a deixar o sentimento fluir, e começa a fazer mais bobagens que o normal.

Ana Luíza chega finalmente ao fundo do poço e se ‘descobre’ uma viciada precisando de tratamento antes que morra pelas drogas que consome, e começa uma grande luta para escalar até a luz.

Reencontro pra mim foi um livro intenso, daqueles que te deixam sem dormir e com os olhos inchados de chorar. Te fazem pensar no que você já fez da sua vida, e o que você ainda quer fazer. E te fazem sonhar e acreditar também. Ele entrou definitivamente para minha lista de favoritos, e tem um lugar especial na estante e no coração. E falo sem pensar duas vezes, e sem medo de errar que este livro estará no meu TOP 10 de 2012.

Parabéns para a autora, Leila Krüger, que escreveu uma belíssima história. E obrigada pela oportunidade de ter lido.
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Orinalmente postada no blog TOC Por Leitura
http://tocporleitura.com/2012/03/resenha-reencontro-leila-krger/
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Helana O'hara 04/03/2012

Reencontro
A expectativa por esse livro foi muito grande. Chegou em minhas mãos, depois que a minha querida amiga Blogueira Fernanda me pediu uma mão para ajuda-la a montar um B.T, fui atrás de mais informações do livro. Li um trecho dele no site da Leila, algumas resenhas e a curiosidade só aumentava, a história a capa tudo me chamou atenção.. E valeu a pena esperar.

Leila nos apresenta Ana Luiza, uma jovem cujo seus sonhos são afundados nas drogas – bebidas, cigarros, etc. Ela não tem grandes expectativas e quando seu namoro termina, realmente joga o pano.
A moça vive em uma família totalmente sem estrutura, uma mãe que não dá importância a filha e um pai que culpa mãe e filha por tudo que acontece.
Seu único ombro na qual se apoia é Nana, sua melhor amiga, que tem os mesmos gostoso musicais dividem memórias, vontades, sonhos. Nana é uma jovem doce que dá todo apoio a amiga que infelizmente não anda vivendo em um conto de fadas também – Ana Luiza acaba que perdendo seu ombro amigo, claro, não contarei o motivo.

Porém quando tudo parece perdido na vida da nossa protagonista, eis que ela conhece Rafa, um jovem músico, que estuda com ela e com Nana, ele acaba sendo a injeção de ânimo que as duas garotas precisavam, um rapaz doce, com uma áurea de outro universo e totalmente compreensivo (porque não existe um Rafa em minha vida por que?).

Leila Krüger escreveu Ana Luiza tão bem que temos a sensação que alguém em nossa vida é a própria Ana, alguém que temos em nossa vida, ou até nós mesmos somos um pouco da “Aninha”, a falta de esperança, a falta de acreditar que ela é capaz mexeu muito comigo, principalmente no modo de como ela tem receio de amar – e tudo isso juntando com seus problemas familiares fazem a moça se jogar em um Mundo totalmente doente agredindo ela mesma.
Devo dizer que nossa protagonista teve uma grande sorte em ter alguém como Rafa ao seu lado o tempo todo, ela sofreu muito, caiu, se encheio de dúvidas e medos e Rafa estava lá o tempo todo.
Até por fim ela poder econtrar seu “reencontro.”

Várias partes do livro são emocionantes te fazem pensar em suas decisões, nos erros que cometemos em nossa vida, e sim, gente eu chorei em várias partes do livro, principalmente nas últimas 100 páginas.

Leila usou e abusou de citações de músicas, poemas, textos – entre eles Metallica, muita Clarice Lispector em seu livro, Cecília Mereles. Em cada novo capitulo uma nova citação. Essas citações da autora foram tão simples e fundamentais que você já tinha ideia no que poderia vir no capítulos, foram muito bem colocadas.

Só me resta deixar os parabéns a Leila por ter escrito um livro tão tocante. Reencontro marcou minha vida e espero poder compra-lo em breve para ter em minha estante. Acho um desperdício ler bons livros e não ter em minha estante.

Leiam Reencontro e reflitam depois em sua vida, em seus medos e receios antes de fazer qualquer tipo de bobagem – sua vida é o melhor que tens.

“Eu vou ser fiel mesmo, cem por cento, o dia em que eu amar. E mais: o dia em que eu achar um homem que preste e não me enfie um monte de guampas. Tá difícil… mas um dia…”
Pág 47
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