Incidente em Antares

Incidente em Antares Erico Verissimo




Resenhas - Incidente Em Antares


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Marta Skoober 23/01/2024minha estante
Como sempre suas resenhas são maravilhosas.


Marta Skoober 23/01/2024minha estante
Quem me tirou da ressaca foi Detalhe menor, que leitura boa. Ali cheguei à conclusão que comigo nem sempre é cansaço mental ou coisa do gênero. Pra funcionar comigo tem que ter o livro certo, na hora certa.


Marta Skoober 23/01/2024minha estante
E ando com preguiça de fazer históricos e resenhas! ??


DIRCE 23/01/2024minha estante
Oi Marta! Comigo também é assim. Preciso do livro certo na hora certa e este do Veríssimo foi certeiro.




PietA0 21/01/2024

Incidente em Antares
Gostei muito não. Parecia mais interessante no começo, mas demorou tanto pra história realmente começar que eu desanimei. Além disso, tem personagens demais, e todos muito parecidos, não sei até agora diferenciar uns personagens dos outros, só fui perceber que a cidade tinha prefeito no final da história k. Também não vi motivos pra narrar a história inteira da disputa entre os Campolargos e os Vacarianos se na narrativa principal eles são super amigos (precisava contextualizar, e não escrever 200 páginas só disso). Não posso deixar de fora também o nojo que senti quando os mortos voltaram a vida (pensei que iam ser os "espíritos" deles que apareceriam e não seus corpos decompostos?). Apesar disso, nunca tinha lido nenhum livro com a presença do coronelismo brasileiro, isso foi uma novidade, e eles eram realmente insuportáveis kkkkk. Revirei os olhos tantas vezes enquanto aqueles idiotas falavam que pensei que fosse ficar cega.
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Vikram.Rodrigues 19/01/2024

De gosto duvidoso
O autor é bastante racista, hipersexualiza o corpo da mulher negra, reduz à histeria as religiões de matriz africana, e é raso ao escrever sobre os pouquíssimos personagens negros da trama. Por isso, alguns parágrafos da leitura se tornam intragáveis.
A primeira parte é bastante arrastada e estrutura do ponto de vista coronelista e sulista a história presidencialista do Brasil.
O Incidente passa a ser tratado na segunda parte, em que trata-se da podridão da alta sociedade burguesa.
Alê | @alexandrejjr 20/02/2024minha estante
Existe uma razão bem clara nas personagens do porquê o "autor é bastante racista"...


Vikram.Rodrigues 24/02/2024minha estante
Tratar religião de matriz africana como comportamento de histeria e nudez não tem razão "clara"




Matheus Neves 12/01/2024

Me surpreendi
No início do livro achei problemático quando vai narrando sobre a pequena cidade na fronteira do Brasil e Argentina. Uma sociedade racista, xenofobica, que se acha superior. Pensei por que raios peguei um livro que se passa no Rio Grande do Sul?! Mas depois, tudo vira uma crítica à pataquada coronelista, fascista e escambau. Teve horas que ri de tão esdrúxulo e hipócrita a máscara da sociedade. Apesar de ser ficção e escrito em 1971, o livro flerta com a nossa realidade atual.
7/10
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Eloah 11/01/2024

E o Brasil segue o mesmo
Adorei a leitura. Érico foi muito visionário nesse livro! Comecei sem espectativa nenhuma e me diverti muito, mesmo com aquele gostinho ruim que fica na boca por reconhecer em tantos pontos que a nossa sociedade não mudou quase nada, só se modernizaram os aparelhos.
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Peter.Molina 09/01/2024

A morte leva as máscaras
Este livro conta a história do estranho incidente em Antares, cidade fictícia no sul do Brasil, quando 7 mortos que não haviam sido enterrados por conta de uma greve geral, voltam à cidade reclamar pelo sepultamento digno. Nesse retorno, eles revelam toda a podridão de seus moradores e desmascaram o falso moralismo de outros. Não se assustem com a primeira parte do livro, que mais parece um relato da história do Brasil, mas ela é necessária para explicar o incidente. Um livro que denuncia muito do que acontece nos bastidores da política, polícia, magistrado e outros campos. Escrita envolvente, muitas vezes engraçada, por outras chocante. Recomendo fortemente.
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Juju 04/01/2024

Antares: a cidade que se agarrou ao passado
Livro brilhante do grande autor Erico Veríssimo... Foi meu primeiro livro dele e simplesmente amei.

Retrata a vida, até então pacata, dos cidadãos de Antares e sua história desde o início. Porém, essa calmaria se vê barrada por uma greve geral na cidade que, por conta dessa, até mesmo os coveiros aderem o movimento e fecham o cemitério. Assim, os sete defuntos que seriam enterrados naquele dia, se erguem e lutam pelo direito do enterro justo e cristão.

Além da ficção, a obra faz diversas críticas ao regime militar, ao coronelismo, entre outras questões políticas e sociais. Também contém análises e pontos de vistas sobre a política brasileira e seus respectivos representantes durante as décadas.
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Pam 30/12/2023

A última obra do autor
Quando soube que este foi o último livro escrito por Érico Veríssimo, quis começar por ele a navegação no mundo do autor. Me surpreendi com os traços do fantástico e como eles funcionam dentro da narrativa. É uma obra que conta, do seu modo, parte da história do Brasil e do Rio Grande do Sul.
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Jmch 26/12/2023

"põe a morte a ensinar a vida, mas mostra-a como inócua, pois os vivos não mudam. Se vida é movimento, devir, consciência em expansão, Antares, como microcosmo do Brasil, não remete a nada senão imobilidade, estagnação e cegueira: morte em vida para as elites e o povo. Resta apenas o ato de denúncia, reverberando na praça até o som desaparecer da memória. O romance diz ao leitor que a força e o tempo apagam qualquer história e que a única forma de duração do que acontece está na escrita desde que possa ser lida, mesmo truncada, como a palavra semiapagada que, no final do romance, o pequeno escolar tenta ler no muro da cidade."

Do prefácio de Maria da Glória Bordini para a edição de 2012 da editora Claro Enigma.
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Nathane6 20/12/2023

Ficção?
Gostei muito dessa história, ao contrário do meu primeiro contato com o autor, que foi com "olhai os lírios do campo". Que livrinho detestável ???
Esse já é muito mais legal e interessante. Mesmo acontecendo em um universo ficcional, é bem real a hipocrisia da sociedade antarense.
A primeira parte é um pouco arrastada em alguns pontos, mas compensa vencê-la e chegar na segunda. ?
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Vikram.Rodrigues 09/01/2024minha estante
Vou vencer então a primeira parte e aguentar até a segunda


Nathane6 09/01/2024minha estante
Oi, vale a pena vencer essa primeira parte. Eu a achei bem chatinha. Mas a segunda é bem melhor. Boa leitura




Yasmin V. 14/12/2023

Incrível!
Em Incidente em Antares, Erico Veríssimo narra as mazelas e podridões de um Brasil profundamente marcado pelo conservadorismo. Aqui, a podridão poderia ser associada apenas a cadáveres insepultos vagando por uma pequena cidade fictícia do Rio Grande do Sul. No entanto, a verdadeira deterioração reside na corrupção, na hipocrisia, nas oligarquias, no autoritarismo e conservadorismo do nosso país; males que não desaparecem com simples limpezas, aromas de alfazema borrifados no ar ou lenços tapando narizes. Esses, já entranhados na sociedade, não diminuem e nem somem com o tempo.

É um livro mais que necessário. Foi publicado em 1971, em plena ditadura militar e, lamentavelmente, continua atual. É aquilo que já sabemos: a história sempre se repete. Antares é Brasil. E mesmo com inúmeras "Operações borrachas" ao longo da nossa história, na tentativa de dissimular os acontecimentos, felizmente sempre teremos "Ericos" para escrever e impedir que nosso passado se perca no esquecimento e seja apagado.
Cleber 14/12/2023minha estante
????????


Fabio 15/12/2023minha estante
Ótima resenha, Yasmim!???


Elton.Oliveira 02/03/2024minha estante
Bela resenha Yasmin !! Li essa obra recentemente e tive a mesma sensação que você expôs nessas linhas !


Yasmin V. 03/03/2024minha estante
Obrigada, Elton! É um livro fantástico, né?


Elton.Oliveira 03/03/2024minha estante
Demais !!!

" A vida imita a arte muito mais do que a arte imita a vida " Oscar Wilde....

Nesse caso , a arte de Érico faz um retrato da vida e é tão atual que assusta !!!




Elton.Oliveira 14/12/2023

Um retrato de seu tempo
Uma obra de arte retratada nessas linhas ! Confesso que leio pouco autores nacionais mas temos relíquias e eu tenho que explorá-las!!!

Érico Veríssimo, fez uma crítica à toda base social, política, trabalhadora , no período revolucionário brasileiro , estado novo e transição para o regime ditatorial militar. Uma cidadezinha do Sul e seus costumes conservadores, patriotas e escrotos , me lembrei totalmente dessa nova ascensão de classe vindo com os gados bolsonaristas que ainda pedem intervenção militar , retratado muito bem , como trunfo da coronel Vacariano o fiel exemplo de um tempo de injustiças sociais !

A greve geral foi ótima ! A classe operária reivindicando seus direitos, enfiando uma pedra na ferida das classes dominantes , dizendo e mostrando que o pobre/assalariado/trabalhador é a força motriz de um povo e precisa ser valorizada! A volta dos mortos foi a cereja do bolo , as revelações da podridão social, abusos , hipocrisias, torturas policiais aos movimentos trabalhadores , a presença dos mortos infectando todo o bairro nobre ??... E o desfecho como bem esperado, retratando mais uma vez com profunda realidade brasileira, o famoso movimento de abafar o ocorrido com uma "operação borracha".

Esse livro nada mais é que uma imagem do Brasil em sua época.... Por isso que é perfeito ! Devemos conhecer essas raízes para sabermos de onde vem a podridão de algumas classes sociais .... O tal do conservadorismo , patriotismo e movimentos de ultra direita .... NOJO !

Recomendo muito à todos essa leitura !
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Julierme2 13/12/2023

O melhor livro que já li até agora!
Foi o primeiro livro que li do Érico Veríssimo. A leitura me prendeu do início ao fim, sem contar que a primeira parte do livro é dedicada à história natural e política do Rio Grande do Sul e do Brasil. Muito bom!
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Juliane4 02/12/2023

A narrativa é única por conta de seu estilo, que envolve vozes de diferentes personagens, incluindo os mortos que retornam à vida, comentando e observando o que acontece durante os acontecimentos pós-morte. Tem crítica social, humor sarcástico e aborda questões políticas e sociais do Brasil da época.
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Salim 01/12/2023

Crítica velada
Crítica velada à ditadura, a obra apresenta também toques de realismo mágico, camuflando o elemento político contido ao longo de toda a narrativa.

A primeira parte é mais séria, porém necessária, ficando mais leve e divertida na segunda parte, sem nunca perder a profundidade.

Gostei demais e recomendo, fazendo a ressalva de que, se o leitor conhecer melhor a história política do Brasil, vai extrair mais do romance.
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