É Tudo Tão Simples

É Tudo Tão Simples Danuza Leão




Resenhas - É Tudo Tão Simples


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Pedro Bastos 06/01/2012

Leia despretensiosamente
Precisava fazer hora numa livraria aqui do Rio de Janeiro, e para fazer jus ao tempo ocioso, comecei a procurar por livros de fácil leitura. Na bancada dos best sellers, lá estava "É tudo tão simples", da Danuza, um dos preferidos do momento pelas madames da classe média alta carioca. Como um leitor curioso, comecei a folheá-lo.

Por incrível que pareça consegui ler esse livro da Danuza em uma hora e mais uns minutos quebrados, estupefato. É um guia reformulado de boas maneiras, com uma leve pitada blasé. E interessante, não posso negar, tem dicas ali que realmente valem a pena dar uma refletida, como o capítulo sobre o uso dos aparelhos celulares em restaurantes e entre conversas.

Por outro lado, "É tudo tão simples" não se mostra tão simples assim. Em uma reportagem da revista Veja Rio, Danuza diz que "se livrou" de um monte de roupa, esvaziou o armário, que ela anda básica demais. Bacana. Mas como a própria sugere, há alguns itens fundamentais que não podem faltar: "uma bota Armani, um vestido Chanel, uma cashmere não sei da onde". Foram citadas um monte de marcas aí que já não me lembro/conheço, embora, até onde meu conhecimento de mundo me permita comentar, são todas grifes, nada baratas, nada simples, como ela sugere. O discurso do "ser básico" soa fake, principalmente se a leitora for de classe média-baixa. Não rola identificação. OK, o livro é voltado para os "ricos", mas... mesmo assim né? Tem nada de básico nisso que a Danuza fala.

Danuza é uma dessas típicas mulheres endinheiradas da zona sul do Rio, dessas cheias de tiques, lemas de vida, neuroses, exigências, chatices, bons-modos-exagerados, opinião para todos os assuntos - faz bem o perfil da vizinha que reclama de tudo. Porém, no geral, "É tudo tão simples" me divertiu por falar de uma realidade um pouco distante da minha, onde "caviar é tão bom que deveríamos comê-lo quando nu", e, Paris, é tão perto quanto aquela cidadezinha bucólica que você viaja aos fins de semana desde criança com seus pais. No mais, leia-o despretensiosamente, a não ser que você faça parte do jet set.
Erika 22/01/2012minha estante
Amei sua resenha, muito divertida e sincera! Se esse é o "simples dela", como era antes então?


Talita 26/02/2012minha estante
Me arrependi por ter gasto com tal livro. Tem boas dicas sim, mas se torna tão vazio em alguns aspectos, puro passatempo. Devo presentear alguma amiga com meu exemplar, rs. Já "A privataria tucana" têm me seduzido a cada página, imagine! Haha. :)


Pedro Bastos 26/02/2012minha estante
Talita, "É tudo tão simples" é o tipo de livro para ser lido na livraria. É passatempo demais...




Thais 20/09/2012

Quem confunde simplicidade com "não gastar dinheiro" não deveria ler esse livro. Simplicidade é focar no essencial para cada um e isso não depende de dinheiro, mas de gosto pessoal. Obviamente, se uma pessoa que PODE ir a Paris e gosta de passear às margens do rio Sena despretensiosamente porque já passou por ali muitas vezes considera isso como seu essencial, não é porque está longe da minha realidade que vou considerar fútil. Cada um com seu cada um. Gostei bastante do livro, ela é ótima.
Lidicleia Pereira 28/11/2014minha estante
Amei como ela fala da simplicidade, de que somos nós de tornamos as coisas difíceis.
Um excelente livro e por sinal muito divertido.


Rodrigowess 29/01/2016minha estante
É um livro de dicas focado em um certo tipo de pessoa, não é o meu caso, em questão de educação a mesa e outros detalhes sim, mas no fim senti que era como uma avó (que ela não leia isso), para um neta, um coisa meio intima que ela abriu e dividiu com todos nós, não é um big best seller, mais é divertido e rápido de ser lido.




Ana 09/01/2014

"Resenha" em 4 palavras:
MANUAL DA TIA ESNOBE
Ritaline 21/05/2017minha estante
Kkkkkkkkkkkkkkk

Eh vdd


Ana 22/05/2017minha estante
Detesto falar mal de um livro, mas este me irritou tanto! kkkkk


Ritaline 22/05/2017minha estante
Eu tbm. Ela parece querer nos ensinar a viver a vida da forma que ela acha certo e simples.
Não pensa que a realidade das pessoas são diferentes.


Ana 23/05/2017minha estante
Fora que o conceito dela de simples é meio... Não sei... Indisponível pra maioria dos brasileiros :X




Odilon 01/02/2012

NEM TUDO É ASSIM TÃO SIMPLES
Acho a Danuza uma boa escritora, mas também acho que ela já escreveu coisas melhores. O livro Quase Tudo é muito bom, já esse me parece mais uma coletânea de coisas já escritas que foi publicado por pressão da editora. Tem coisas engraçadas, tem capítulos divertidos, tem coisas para pensar e coisas para deletar, tem coisas copiadas do Na Sala com Danuza e por aí vai. Tem horas que acho a Danuza bem louca, com pitadas de alguma sanidade. Afinal o "simples" da autora nem de longe se pode considerar o "simples" para os demais mortais. São lojinhas em Paris, Londres, e de novo Paris e Paris. Não desmerecendo a cidade luz, mas achei um exagero. Ela informa que simplificou a vida ao vender o carro, a prataria, mudando para um apartamento menor, mas sem abdicar da banheira, do caviar e das viagens na primeira classe, sempre com um certo esgar para pontos turísticos e pessoas em geral. As dicas são interessantes, mas por vezes soam preconceituosas, como se a elite estivesse perdendo terreno, e realmente está, para as outras classes. Recomendo que se leia, mas saiba separar o que você pode aproveitar para sí, e o que é delírio da autora.
Ar Cise 27/01/2014minha estante
Eu odiei o livro, ele é altamente enganador, você ler as contracapas e fica querendo saber da vida simples, das mudanças internas e no terceiro capítulo o livro se transforma num livro fútil, de etiqueta, de faça isso não faça aquilo, tal coisa, jamais! Eu me arrependi de ter gasto meu dinheiro com ele.




Carol 05/02/2022

É como uma conversa de amigas..
"As pessoas não entendem - aliás, as pessoas só entendem quem pensa como elas -, e eles passam a ser considerados, no mínimo, bizarros."

Extraída do livro, esta frase define o próprio. A autora mostra o que para ela é simples, mas não espere concordar com ela. Aliás, melhor ler o livro com a expectativa de saber o que ela pensa.

O livro é escrito em linguagem bem coloquial, como numa conversa mesmo. Faz a leitura voar, o que é muito bom! Alguns ensinamentos sobre etiqueta, comportamento e relacionamentos interpessoais, são bem interessantes e válidos. E alguns trechos até me fizeram rir, como quando descubro que alguém pensa como eu..
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Natalia 15/02/2013

Onde está a simplicidade do título?
Esse foi o pior livro que li na vida!
A simplicidade, sugerida no título do texto, não existe. O que há de simples em um almoço em Paris? A simplicidade sugerida pela autora apenas cabe àqueles agraciados financeiramente e passa longe da simplicidade do dia a dia, da felicidade nas pequenas coisas, no minimalismo!
Livro fútil, que não acrescenta em nada. Tempo perdido!
Ar Cise 27/01/2014minha estante
Falou tudoooo!




Mari 15/07/2017

Odiei
Decobri em 30 páginas que a leitura é preconceituosa, machista e de mau gosto.
Paula Amorim 03/01/2019minha estante
Pensei exatamente a mesma coisa lendo este livro!




Hester1 13/05/2015

Este é daqueles livros que lemos em minutos e esquecemos em segundos.
Marcia 16/05/2015minha estante
Rsrsrs...tem toda razão. Li esse livro há alguns anos e realmente li rapidinho, mas não me lembro de nada. Entrou para o esquecimento...




Maria Ferreira / @impressoesdemaria 10/11/2013

Simplicidade
Este é um livro que pode ser considerado de regras de bons modos ou de etiquetas. E isso é o que é bacana: Pode ser considerado, mas não que seja necessariamente.
Tem 198 páginas, e capítulos com textos que lembram muito a crônica. Não fosse a estrutura e o tamanho do texto, até poderia ser crônica.
Bem no início, parece ser um livro de autoajuda, mas também não o é. É um livro simples, como diz o título, para consulta no caso de uma viagem, no caso de um jantar ou em outros diversos casos que a vida nos faz passar.

No decorrer do livro, percebe-se que a autora é muito "viajada", tem uma bagagem cultural impressionante. e soube expor isso de uma forma bastante perceptível. É um livro engraçado, colorido e que pode ser lido tanto por uma pessoa de 15 anos, tanto por uma de 60. Sem contar que a leitura é super rápida. Pelos menos no meu caso foi: comecei num sábado a tarde e na tarde do domingo já havia finalizado.

site: http://www.minhassimpressoes.blogspot.com.br/2013/08/resenha-do-livro-e-tudo-tao-simples.html
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Léia Viana 29/08/2014

Legal!
Sinceramente, eu adorei o livro! Sério. Em um mundo que cada vez mais cresce de gente “sem noção”, este livro veste como uma luva para essas pessoas. Deveria ser leitura obrigatória tamanho caos que muitos de nós presenciamos todos os dias, falta de educação, respeito, consideração com o próximo, tamanha falta de bom senso de comportamento em situações simples do cotidiano.

Danuza Leão escreveu um livro de etiqueta e comportamento, claro existem certos exageros no livro, mas achei que esses “exageros” é que é o charme da obra, a graça dele. Os textos são como se fossem crônicas, podendo ser lidos em qualquer ordem, são textos simples, que servem até mesmo como consulta de como receber, se comportar em viagens, jantares, recepções, etc. Achei a ideia do livro bastante oportuna, Danuza é uma pessoa com uma bagagem cultural imensa e soube expressar muito bem isso no livro, creio que se ela fizesse um livro a respeito das viagens que já fez, seria muito interessante.

“Andei pensando nessa história de simplificar e vejo que passei a primeira metade da minha vida querendo ter as coisas — todas as coisas — e estou passando a segunda metade querendo me desfazer das coisas, e ficar apenas com o essencial”

Gostei da atitude que ela adotou para a vida tornando-a mais simples ao não ter vínculo a objetos e ao descomplicar situações do dia a dia.

Leitura recomendada!
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Rosângela 26/09/2013

É simples mesmo
No livro Danuza lista possibilidades para simplificar a vida como desfazer de roupas e objetos que já não se usa mais e se desobrigar de certas convenções sociais como ir a uma festa que não se está afim só para agradar alguém.

Uma das maiores críticas a esse livro é o fato de ele parecer pedante e fútil devido ao fato de a autora citar grifes famosas e restaurantes internacionais.

No entanto, observando bem o texto dá para notar que a crítica de Danuza é justamente em cima da ostentação das pessoas que fazem questão de exibir grifes, comidas caras e gente que faz questão de estampar a “cara de rica” em todo lugar o que segundo ela envelhece. Danuza não tem carro e odeia lugares da moda, celebridades e roupas e acessórios com nomes de grifes estampadas com extravagância. Uma passagem hilária do texto é a que ela relata como literalmente cobriu a inscrição “Louis Vuitton” de suas malas de viagem encapando-as. O ponto abordado é interessante, pois artigos de grifes caras em geral têm alta durabilidade em relação a itens baratos que sempre necessitam serem descartados para compra de outros novos.

Para quem foi a Paris uma vez na vida apenas ou nunca é possível adaptar as dicas para uma rotina própria, por exemplo, ao invés de evitar os sempre lotados restaurantes da moda em Paris ou Londres, evitar ir a qualquer restaurante da moda aqui no Brasil mesmo onde se vai ficar horas na fila segurando uma caipirinha para ser mal atendido por garçons estressados. Melhor ir a um pequeno restaurante fora da rota do turismo gastronômico e ser bem atendido por um preço razoável.

No capítulo onde se fala no exagero de jóias é possível substituir pelo exagero no uso de bijuterias que muitas mulheres de classes mais baixas e até mesmo as mais altas acham “chique” quando na verdade em matéria de elegância o menos é mais. É possível fazer essas adaptações em todos os capítulos e muita coisa é pertinente a nossa realidade brasileira de comportamento em moda e etiqueta social.

A linguagem é simples, bem humorada e em alguns pontos deliciosamente sarcástica. Pequenos dedos na ferida sobre coisas que muitas mulheres e homens não dizem por aí em voz alta.
Diversão garantida para homens e mulheres descontraídos e práticos.
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CRIS 31/05/2012

Danuza me surpreendeu novamente ............Ela tem um senso de humor!!!!!
Leitura obrigatória para uma mulher moderna e antenada.
Divertido, moderno .......Já esta na minha lista de favoritos!!!!
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Isnnar Rainnon 17/06/2016

Levar ou não a sério ?
Quando eu li esse livro, eu senti um mix de sentimentos em cada crônica. Em algumas eu imaginava " nossa que senhora fútil" em outras a achava bem pertinente, e em muitas vezes, engraçada. Danuza assume a posição que em muitos casos ficamos receosos de assumir em nosso cotidiano, com medo de parecemos ranzinzas, fúteis, frescos ou esnobes. Ela compactua com uma realidade inacessível para a maioria de nós reles mortais assalariados, o que passa a impressão de futilidade para gente, e que na verdade é trivialidade pra ela. Um livro que não se deve ser levado a sério, e muito menos ao pé da letra. A autora em muitas crônicas consegue ser bem pertinente, e com maestria.
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