Contos de Meigan

Contos de Meigan Roberta Spindler
Oriana Comesanha




Resenhas - Contos de Meigan


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gleicepcouto 03/11/2012

A mágica de fazer com que 600 páginas se transformem em 200 é pra poucos
http://murmuriospessoais.com/?p=4826

***

A Fúria dos Cártagos (Dracaena) é o primeiro livro da trilogia Contos de Meigan, das autoras Roberta Spindler e Oriana Comesanha. Ambas tem experiência em escrever contos – alguns publicados, mas essa é a primeira experiência delas com romance (enquanto gênero narrativo).

Maya Muskaf está de volta ao lar. Após viver por três anos na Terra, retorna à Meigan, um mundo fantástico, onde residem os magis, seres que possuem o poder de controlar elementos da natureza (fogo, água, terra, ar) - e outros como o tempo e o próprio corpo - de forma mágica tamanha sua afinidade com ela. Corajosa, Maya, mesmo sabendo que teria que encarar medos em seu passado e uma relação um pouco turbulenta com a mãe, faz a travessia para o seu mundo. Logo, porém, se depara com uma situação tensa e estarrecedora. Sua caravana encontra o corpo de um Cártago – povo que traiu o seu há muitos anos e que foram banidos para outra dimensão.

Mas como eles tinham conseguido chegar ali? Há valentes e poderosos Guardiões que tomam conta dos limites de Meigan. O que teria acontecido com eles? À medida que a caravana avança, percebem que a situação é mais séria do que imaginavam. Uma guerra se travava em Meigan e Maya tinha dúvidas se conseguirá chegar à capital em tempo de se encontrar com a mãe.

Ao longo dessa jornada repleta de aventura e magia, Maya terá que ser forte e aprender a superar barreiras para defender seu povo e sua terra.

Eu fujo de séries. Vocês sabem. Mas elas me perseguem. Essa, entretanto, tenho que agradecer por ter batido à minha porta...

Simplesmente porque Contos de Meigan é o melhor livro nacional que li em 2012, aliás, pode incluir internacional aí também. Corrigindo, então: Contos de Meigan é um dos melhores livros que li esse ano. Acho que isso já quer dizer muita coisa da minha opinião sobre ele.

As mais de 600 páginas viraram 200, tamanha fluidez da narrativa, que é em terceira pessoa (adoro) e alterna entre vários pontos de vista. Com uma linguagem direta e sem firulas, as autoras conseguem passar a história de modo conciso (sim, acredite!), mas sem soar um livro frio. É fantasia sim, mas há sentimentos ali. Muito bem dosados para não fugir do foco o e não se tornar piegas.

O mundo criado é original e faz nascer uma vontade em você de querer conhecê-lo e participar dele. O mais interessante é que os elementos fantásticos não se sobrepõem à natureza das pessoas. Há magia, poder, aventura. Mas também há amor, amizade, dor. Essa é a principal característica do livro, é o que faz você se conectar à Meigan e aos seus personagens.

E que personagens! Bem construídos e nem um pouco rasos. São densos e com histórias interessantes. Cada um buscando sua própria superação. As autoras não se perderam na história, com as dezenas de personagens que criaram – e o melhor: conseguiram fazer com que o leitor também não se perdesse. Posso até não saber de cor o nome de todos eles, mas os identifico claramente. E só consigo isso, porque é um trabalho bem feito.

Não pense que, pela protagonista ser mulher, que a ação no livro fique mais ‘light’. A aventura é de tirar o fôlego. Maya, inicialmente, somente tem força e garra, mas, aos poucos, vai se aperfeiçoando e aprendendo os ‘macetes’. Adorei essa transformação gradual e coesa, com os elementos da Jornada do Herói delimitados. Resumindo: percebe-se que foi um livro pensado e organizado antes de ser escrito.

Nada aqui é ZAZ!, velocidade da luz. Tudo acontece no seu tempo e com um motivo. Pode parecer loucura, mas o livro não possui excesso de páginas. Claro que sempre dá para cortar uma coisa ou outra, mas no geral, não há cenas supérfluas. Isso dita a cadência de leitura rápida do livro. Algo como “Só mais uma página vai...” E quando você vê, essa sua uma página já se tornaram cem.

Como ressalva, tenho apenas dois pontos. Um, não posso falar muito, pois senão seria spoiler, pois tem relação com o final. Apesar de muito bem escrito, acho que ficou bem evidente que a impressão que as autoras quiseram passar, ficou só na impressão mesmo, não aconteceu de fato. Não fiquei com o coração na boca, sei o que me espera na continuação do livro. Acredito que um elemento surpresa, de “Uou! Não acredito! Vou matar essas duas!” cairia bem. A outra ressalva tem relação com a repetição de palavras consideradas “fracas” ao longo do texto (excesso de verbo ‘ser’, ‘estar’, etc) e o prólogo, onde contém muita informação nova logo de cara - o que acho que pode assustar um pouco alguns leitores.

Enfim, Contos de Meigan é extraordinário. Uma das melhores estreias de literatura nacional com que já tive contato. Tem aventura, romance, traição, jogo de interesses... É um livro de fantasia, mas com sentimentos tão reais e humanos, que faz você trazer a magia para si e inseri-la em seu cotidiano.
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Rafaela 29/10/2012

Resenha do blog: silencioqueeutolendo.com.br
A história começa com um relato misterioso sobre um mundo intrigante chamado Meigan e guerras ocasionadas pela cobiça de seus povos pelo poder. Daí vem a minha primeira observação, as autoras capricharam muito nesse relato que é o prólogo do livro, nele estão todos os fatos históricos de Meigan, esses fatos são essenciais para entender o decorrer da história, mas confesso que fiquei um pouco cansada com tantos pequenos detalhes inclusive tive que recomeçar alguns trechos para poder acompanhar bem o raciocínio das autoras.

Depois da retrospectiva contada no prólogo, a história segue para os dias atuais na Terra, onde conheci Maya, que é natural de Meigan e se refugiou na Terra depois de ter brigado com sua mãe Liza Muskaf, a Shyrat (um tipo de governante suprema) de Meigan. Nesse momento, Maya está decidida a voltar para casa, pois está com medo de ter uma recaída de uma doença de infância e também para tentar resolver os conflitos com sua mãe. Após passar por um portal que divide a Terra de Meigan, ela percebe que terá que ser escoltada pelos guardas mandados por Liza e depois de galopes, pensamentos e nostalgia, Maya e os guardas deparam-se com uma devastação em um dos 7 portões, que até então eram impenetráveis por serem protegidos por Guardiões sinistros, habilidosos e poderosos que zelam pela paz de Katur.

Passando pelos portões de Katur e vendo toda a devastação provocada pelos Cártagos (antigos povos traidores que foram banidos de Katur), Maya começa a perceber que tudo está muito diferente dos seus tempos de menina e o caos que ela presencia faz ela se arrepender de ter ficado tanto tempo longe do seu povo e principalmente da sua mãe. A partir daí a história começa a ficar mais agitada, pois os acontecimentos que vieram juntos com a volta de Maya fazem com que ela tenha que mudar seus pensamentos e amadurecer para as novas responsabilidades. E é com personagens amorosos, astutos, mágicos e sutilmente engraçados, que as autoras vão desvendando e nos presenteando com os mistérios do Mundo de Meigan e seus povos.

No geral a história me surpreendeu de uma forma muito positiva, fui sendo conquistada aos pouquinhos e quando me dei conta já tinham se passado 617 páginas de batalhas, histórias, um romance bem encantador e um final que deixou um gostinho ansioso de “quero mais”.
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Ronaldo 08/10/2012

[Destaque Nacional #10] "Contos de Meigan - A Fúria dos Cártagos" - Roberta Spindler e Oriana Comesanha
Esse livro foi realmente uma surpresa para mim. Serio *suspira*. Ainda não consegui me desligar total e completamente do livro.
Posso dizer com toda a certeza que é um dos, senão o, melhores livros de literatura fantástica que eu já li.
“Contos de Meigan – A fúria dos cártagos” conta a estória de Maya Muskaf que após fugir de Meigan, e viver um tempo na terra, decide voltar e resolver de uma vez por todas as desavenças que tem com sua mãe, a Shyrat ( maior governante do mundo Meigan) de Katur (capital de Meigan).
Meigan nada mais é que um mundo paralelo ao nosso, habitado por seres que denominam-se magis, e controlam os mantares, que vão muito além dos quatro elementos conhecidos como: terra, ar, fogo e água.
Cartágos, são os magis que foram renegados por seu povo, por trair os mesmos, em uma grande guerra, à muito tempo.
Desde já deixo claro que o livro não se trata de contos, e sim de uma estória como um todo.
E você deve estar se perguntando “Que grande trapalhada é essa?”. Vou explicar.
Existe um canal de comunicação entre o mundo Meigan e a terra, e é através desse canal que Maya consegue chegar até o seu mundo.
O que ela não esperava era encontrar o caos e a destruição. Os cártagos invadiram Katur, destruíram os 7 grandes portões (as grandes fortalezas de Meigan) e até mesmo conseguem utilizar seus poderes no solo sagrado.
Começa uma grande guerra entre magis e cártagos, que desencadeia muitos e muitos acontecimentos ao longo do livro.
Você pode estar assustado com o número de páginas do livro, mas digo, a leitura flui de uma maneira fácil, e fico impressionado com a conexão das duas autoras, em criar uma estória tão fantástica (usando o termo agora como adjetivo).
Em cada um dos portões temos os guardiões (realmente esses seres me encantam demais). E o guardião do sétimo portão em meio a trancos e barrancos sente-se ‘meio que’ atraído por Maya e vice-versa.
Temos aí um impasse. Guardiões tinham o rosto coberto por uma máscara e era estritamente proibido por lei, um guardião mostrar seu rosto ou falar e se relacionar de alguma maneira com algum magi.
Eu adorei a estruturação das frases ao longo do livro, e me surpreendi com todos os personagens. Os capítulos têm o tamanho certo, o que torna a leitura ainda mais rápida e fascinante.
Não posso deixar de falar de Iash (um magi que ensina na escola), *esse realmente foi um personagem muito marcante*; O Sábio ( que com suas ironias em horas próprias e imprópria torna o livro mais descontraído) e Sebastian (líder dos magis de fogo, que têm papel fundamental na estória). Além dos apocs, um tipo de ‘animal’ totalmente esquisito e encantador, que acompanha cada um dos guardiões.
Confesso que ler Contos de Meigan, foi como ler Harry Potter pela primeira vez (não, eu não estou exagerando, nem querendo fazer algum algum tipo de comparação), mas não posso deixar de ressaltar nessa resenha que toda a magia do livro foi realmente impressionante e eu me vi envolvido na estória total e completamente.
Assim como torci por alguns personagens, tive excesso de raiva de outros, e o final foi surpreendente.
O que mais me afligiu mesmo foi virar a última página e não ter como correr *desesperadamente* para o próximo volume (que ainda está em fase de produção).
Há, e também foi impossível não querer entregar o livro nas mãos dos produtores de “Game of Thrones”. Sério. Eu, o tempo todo só conseguia imaginar uma série de grande sucesso, assim como a que citei.
Destaque também para o trabalho de produção da capa do livro, que traz um dos guardiões. Na verdade tudo no livro é perfeito.
Por isso digo, TODO mundo tem que ler o livro. Um livro de literatura fantástica que é realmente fantástico.
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Blog PL 22/09/2012

A melhor ficção nacional que já li.
http://palaciodelivros.blogspot.com.br/2012/09/resenha-contos-de-meigan-furia-dos_6.html

Uma das dificuldades de escrever uma resenha de um livro ótimo, é que lhe faltam palavras. Não tenho certeza se conseguirei transmitir a quem está lendo esta resenha um terço da emoção que senti lendo Contos de Meigan; mas acredito que posso tentar.

Meigan é outro mundo, habitado por seres muito parecidos fisicamente aos humanos. O porém é que a similaridade para por aí. Os nativos de Meigan – chamados de magis – têm o domínio de mantares – os cinco elementos (água, fogo, terra e ar), além de mantares que lhe dão poder sobre o tempo ou o corpo.
Maya Muskaf é a filha da atual shyrat, a governante, de Meigan. Sobrepujada pelas responsabilidades e a pressão de ser filha da comandante de um país inteiro, Maya foge para a Terra e, durante três anos, se refugia no nosso planeta. Maya, quem durante a infância sofreu de uma misteriosa doença, decide retornar e fazer as pazes com sua mãe, mas se depara com um caos: os sete portões que protegem a entrada para Meigan foram totalmente destruídos por cártagos – magis que traíram seu povo em uma antiga guerra e foram condenados, então, ao isolamento em outra dimensão – e os poderosos guardiões dos portões não conseguiram impedi-los.

É aí, então, que a história se inicia. Uma trama regada de magia, intrigas e mistérios, aonde o leitor precisa simplesmente estar com os dois olhos na história o tempo todo: todo detalhe é crucial. Sem deixar de lado o humor, o livro se passa em um ambiente quiçá medieval, tratando de temas como disciplina, dor, honra e principalmente sobre se fazer o que é certo. Rico em diálogos bem escritos e descrições detalhadas na medida correta, há certa formalidade presente no livro. Com cenas de batalhas bem descritas, você se vê preso ao mundo de Meigan.
Não posso deixar de dizer que Contos de Meigan é o melhor livro de ficção nacional que já li, superando, inclusive, vários estrangeiros. Recebi a obra pela parceria com a Roberta – umas das autoras – e fico deveras contente em dizer que me surpreendi com a majestosidade da obra. Parabenizo as autoras também pela criação de um mundo completamente novo e por conseguirem transmitir a idéia perfeitamente – uma tarefa muito bem sucedida, por sinal – pois isso deve qualquer coisa, exceto fácil.
Com as folhas amareladas e um pouco mais grossas que o normal – os leitores compulsivos como eu irão se encantar com esse fato –, uma fonte regular e um ótimo design, é um livro que também é visualmente ótimo de ler. Se você costuma se deixar assustar pela quantidade de páginas de um livro, lhe garanto que depois de Contos de Meigan irá mudar de idéia: com 617 páginas, a leitura flui de um jeito impressionante, e quando você se dá conta, já está no fim.
O fim. Não poderia escrever essa resenha sem comentar o fim da obra. Não irei soltar spoilers, apenas digo que nunca – nunca – imaginaria um fim como este livro teve, e, se refletirmos, foi um fim digno a uma história espetacular. Pelo menos, até os livros restantes serem lançados. Confesso que me emocionei com o final do na mesma proporção que apenas livros épicos haviam conseguido me tocar. Mas, afinal, isso é Contos de Meigan: Um livro épico.
A única crítica sobre o livro é a revisão: ao longo do livro são perceptíveis alguns erros de português e falta de pontuações, mas nada que afete a qualidade significativamente.
Outro ponto que não pode deixar de ser citado é a capa: com o rosto do sétimo Guardião – anotem, vocês ainda irão ouvir muito falar dele – é magnífica. Um dos detalhes, inclusive, que atrai o leitor. Fiquei genuinamente feliz e aliviada ao descobrir que se trata de uma trilogia, e espero fervosamente para o lançamento das demais obras.
Agradeço a Roberta e a Oriana pela oportunidade de resenhar esse livro incrível, e a você, leitor, só tenho uma pergunta:
Por ainda não está lendo Contos de Meigan?
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Moonlight Books 20/09/2012

Contos de Meigan
Confiram mais resenhas no blog Moonlight Books, em http://www.moonlightbooks.net


Meigan é um mundo diferente do nosso, morada de seres especiais e poderosos que se denominam magis.
Na aparência são exatamente como nós, mas as diferenças não podem ser ignoradas por muito tempo.


Os magis tem uma relação especial com a natureza e seus elementos, moldando-os a sua vontade e apoderando-se de sua força. Esses elementos, chamados mantares, não se limitam apenas aos conhecidos fogo, terra, ar e água. Existem muitos outros, como as sombras, o tempo e até mesmo o controle sobre o próprio corpo.
Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos começa com Maya Muskaf preparando-se para voltar para casa. Depois de três anos vivendo na Terra, o momento de retornar a Meigan finalmente havia chegado. Assim, abandonou sua vida terrena e entrou na primeira caravana que encontrou. Entretanto, seus planos acabaram tomando um rumo muito diferente daquele que imaginara. No caminho de volta, os soldados que a escoltavam acabaram encontrando destroços e um corpo no chão. Logo que avistou o homem morto, com os cabelos tão brancos quanto sua pele e os olhos inteiramente negros, Maya soube que se tratava de um dos cártagos – antigos magis que traíram seu povo e por isso foram banidos para uma dimensão paralela. As implicações para tal presença em território magi eram gravíssimas e não demorou muito para que a garota e seus companheiros descobrissem que os magis traidores estavam tomando o Solo Sagrado e derrubado seus portões de defesa. Agora, em meio ao caos de uma violenta batalha, Maya vai precisar lutar para sobreviver e conseguir responder as perguntas que tanto lhe afligem. Como os cártagos conseguiram acesso ao Solo Sagrado? Onde estavam os guardiões dos portões, os mais poderosos guerreiros de Meigan? E, a mais importante de todas, conseguiria chegar a Katur a tempo de encontrar sua mãe?

Quando comecei a leitura fiquei um pouco confusa, li o prólogo mais de uma vez, para poder me familiarizar com os termos magi, mantares, entre outros, e sou sincera em dizer que não adiantou muito, então resolvi partir para o primeiro capítulo do livro.
Conforme a leitura foi seguindo, fiquei totalmente envolvida na história e aquela confusão inicial deixou de existir, conforme vamos acompanhando a saga da protagonista Maya, nos mudamos para Meigan; fiquei totalmente familiarizada com as particularidades deste mundo e admirada com a criatividade das escritoras ao criar este lugar, por isso, caso sintam esta mesma dificuldade, deixo a dica para prosseguir na leitura.

Em Contos de Meigan, temos batalhas épicas, travadas por seres de poderes incríveis, vamos ter também grandes conspirações políticas, magia, mentiras, traições, morte e maldade.
Em relação aos personagens temos Maya, uma garota que não enfrenta muito bem problemas, sempre achou mais fácil fugir, do que tentar resolve - los, mas ao voltar à Meigan e ver toda a devastação causada pelos cártagos, entendeu que não poderia continuar sendo tão imatura, ela ainda reluta em crescer, mas a série de situações que viverá, fazem Maya mudar sua maneira de viver.
Várias vezes tive vontade de bater na garota, mas ao ver o crescimento dela, passei a admirar sua atitudes e torcer por seu sucesso.
Acompanhando Maya em sua saga, temos o sábio Keith e o guardião Seth, estes foram meus personagens prediletos, Keith é um velho muito esperto, de coração enorme e um humor maravilhoso, ele nos piores momentos, consegue ter uma piada para contar, tirando os outros do sério e cativando o leitor com sua irreverência. Seth é um guardião, um ser criado para proteger Meigan e não sentir nada, apenas cumprir suas funções, mas ao conhecer Maya e suas atitudes impensadas, Seth começa a viver um conflito pessoal e questionar o conceito que rege os guardiões, mesmo sendo um grande guerreiro, dono de imensos poderes, suas dúvidas, permitem que possamos ver um homem nobre, leal e sensível.
Existe uma ligação muito forte entre Maya e Seth, algo que me deixou tensa durante cada encontro deles, pois não dava para imaginar o que aconteceria aos dois.
Existem alguns personagens muito duvidosos, eles não mostram claramente suas ideias e nos deixam super desconfiados se são bons ou não; e também aqueles que são misteriosos, quase não aparecem, mas estão orquestrando a maioria dos acontecimentos, são como sombras perseguindo Maya.

Eu gostei muito deste livro, apresenta um mundo fantástico, com personagens bem construídos, e uma história bem consistente. É aquela fantasia, que faz você acreditar que algo mais existe, ultrapassa a imaginação, dando impressão que podemos, através de um portal, viver outra realidade. Acredito que esta sensação, seja em grande parte, decorrente da semelhança dos magis com humanos, porém eles são seres muito mais evoluídos.
Preferi na resenha colocar mais sobre os personagens e o cenário, pois se fosse falar das aventuras de Maya, poderia soltar alguns spoilers, e isso é muito chato, preferi mostrar que é uma história com elementos muito atraentes, que vai entreter bem o leitor.
Já aviso que é uma saga, então muitas coisas não serão resolvidas neste primeiro livro, ou seja estou roendo as unhas, por causa do final incrível.
Galera, se puderem, vão para Meigan.
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Ju 08/09/2012

Contos de Meigan: A Fúria dos Cártagos
Achou a sinopse gigante? Concordo, é mesmo... rs... Mas o livro é bem maior!! O que me deixou imensamente feliz!! Ele tem 618 páginas! As folhas são mais grossas que o habitual, o que facilita bastante a leitura. Não é fã de livros gigantes? Pois só digo uma coisa: depois de ler esse livro, você tem grandes chances de se tornar um. Ele é maravilhosamente escrito e a leitura flui muito bem. Eu li em dois dias! Simplesmente não consegui largar antes de chegar ao final.

Recebi Contos de Meigan devido à parceria com as autoras, Roberta Spindler e Oriana Comesanha. E estou extremamente surpresa com ele!!! Eu sempre achei que fosse gostar (ou não teria pedido a parceria, né?), mas não pensei que fosse gostar tanto!! Os autores nacionais me encantam mais a cada dia. Foi o primeiro livro brasileiro de literatura fantástica que li e tenho que dizer que é um dos melhores do gênero, se não o melhor, que já li em toda a minha vida!! Portanto, Brenda, volto a dizer que você precisa ler urgentemente! E não só a Brenda, gente, mas todo mundo que gosta deste tipo de literatura, ou que quer se iniciar nela. Tenho certeza que vocês vão amar!

Contos de Meigan - A Fúria dos Cártagos é o primeiro livro de uma trilogia. Quando faltavam umas 200 páginas para o livro acabar, já comecei a me desesperar porque não ia dar tempo de nada se resolver! rs... Quando faltavam duas páginas, o desespero se tornou absurdo!! E quando terminou... eu fiquei enlouquecida!!!!! Como assim o próximo livro ainda não está disponível? Eu preciso dele com urgência!

Vou tentar falar do livro, apesar de achar uma missão quase impossível!! hehe... Vamos começar pelo título: é um livro de contos? Não, não é. Começou a ser escrito com a criação de contos relacionados a Meigan pelas autoras, depois esses contos se tornaram uma coisa só e nasceu o livro. Aliás, eu admiro demais a Roberta e a Oriana por escreverem um livro juntas. Deve ser muito difícil!!

Chegamos a Meigan. O que é isso? É um mundo paralelo à Terra, formado pelos magis. Hein? Magis? Sim, magis, seres semelhantes aos humanos, mas que se relacionam com os mantares de uma forma muito próxima. Ah, o que são mantares? São elementos da natureza e, além da terra, do fogo, da água e do ar incluem coisas como o controle absoluto do corpo e do tempo. Os magis interagem com esses elementos e retiram deles sua força.

Ok, entenderam a primeira parte? Agora a segunda: A Fúria dos Cártagos. Cártagos?? Sim, cártagos. Cártagos nada mais são que magis que traíram seu povo em uma guerra que aconteceu há muito tempo, bem antes da história de Maya começar. Foram expulsos de Meigan e condenados a viver em uma outra dimensão. Bem, de alguma forma, eles conseguiram voltar e querem seu lar de volta. É aí que a história começa.


O livro conta a saga de Maya Muskaf, filha da Shyrat. A Shyrat é a principal governante do povo e, o cargo, transmitido aos descendentes. Maya, no início do livro, está voltando a Katur, a principal cidade de Meigan, disposta a retomar seu relacionamento com sua mãe e sua antiga vida.


É muito difícil MESMO falar desse livro. As autoras criaram um novo mundo, com novos termos. É um mundo fascinante, mas muito complicado de descrever em uma resenha.


A gente percebe no livro o lado publicitário da Roberta, com frases curtas, bem escritas, capítulos do tamanho certo e um jeito de narrar que prende o leitor. E percebe também o lado da psicóloga Oriana, as personagens foram muito bem trabalhadas e a gente sente que são realmente vivas. Sinceramente, acho que elas conseguiram a união perfeita, cada uma dando o seu melhor e trabalhando em equipe para gerar esse trabalho fantástico.


Contos de Meigan - A Fúria dos Cártagos, é um romance épico. No prólogo há a contextualização da história. Depois dele, passamos a acompanhar Maya em sua jornada. Uma jornada repleta de suspense, aventura, reviravoltas, traições, amor e amizade. Não tem como alguém não se apaixonar por essa narrativa.

Originalmente publicada em: http://entrepalcoselivros.blogspot.com.br/2012/06/resenha-contos-de-meigan-furia-dos.html
Lua 04/03/2013minha estante
Fantasia, mistério como eu adoro isso, aquele livro que te faze viajar, te faz se sentir parte da história hahaha bem interessante, e ele toma o bom tempo (muitas páginas) EU QUERO o/


Adriane Rod 01/04/2013minha estante
Eu sei como é difícil escrever sobre livros assim, só quem já leu entende.
Fico encantada com tanta criatividade.

;)

http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/


Baah 14/04/2013minha estante
que capa linda , ficou incrivel e perfeita. gostei demais de tudo na sua resenha!


Thaís 14/04/2013minha estante
A resenha simplesmente me fez apaixonar por esse livro! Ainda bem que ele tem muitas paginas pois isso faz a leitura valer a pena eu estou lendo As cronicas de Narnia (volume unico) que tem 750 paginas e estou amando (e enrolando um pouqinho pra ler kkk keria q ele durasse pra sempre)


Dani 16/04/2013minha estante
A resenha me deixou dependente literária de ler esse livro rsrs A Capa é linda e o enredo é mega épico *-*




Lids 14/08/2012

Minhas reflexões durante e pós a leitura
Pontos positivos:

- A perceptível influência de Garth Nix (A Sétima Torre, Arquivo X) na construção do universo e na narrativa.

- A inegável criatividade das autoras ao não elaborar situações previsíveis, envolvendo o leitor na trama exatamente por não ter a mínima ideia do que pode acontecer em seguida.

- Cenas de lutas medianas, porém não desapontantes. Apenas não são marcantes; os movimentos são bem descritos (o que me faz parabenizar as escritoras mais uma vez), mas nada que faça você se impressionar realmente.

- Talvez eu esteja vendo coisas onde não têm, mas senti influências de Harry Potter quanto ao personagem Avatar, que inicialmente é tratado como um vilão em potencial, semelhante ao querido Severo Snape.

- Nenhuma cena é desnecessária, cada detalhe posto no livro é reutilizado em algum ponto; até coisas que são mal explicadas do porquê de sua existência no mundo de Meigan, mais tarde, prova-se algo útil à situação da personagem perante aos seus aliados em potencial.

Defeitos:

- O modo com que alguns elementos são introduzidos. Como disse anteriormente, de início estranhamos que algumas coisas aconteçam tão facilmente para Maya. Soa meio forçado como ela simplesmente consegue se dar bem com todo mundo; parece que todo mundo já está pré disposto a ser simpático com ela e à adorá-la instantaneamente após conhecê-la.
Fato que me lembrou o filme A Branca de Neve e o Caçador onde todo mundo acaba de conhecê-la e já quer ajudá-la. Não há muita dificuldade, afinal ela é querida por grande parte, ou pelo menos uma pessoa influente, no ambiente em que ela se encontra.

- Como disse anteriormente, cada cena é essencial para o desfecho final, assim, você acaba com a impressão de que tudo passa rápido demais, afinal tudo está conectado; uma coisa que leva a outra e a outra... Isso acontece inclusive nas relações pessoais entre os personagens.
Rafael 19/08/2012minha estante
Adorei sua resenha. Eu citaria como pontos negativos a revisão do livro. Achei muitos pontos fora do lugar e até um VIAGEM com J. Isso doi um pouco na vista de quem trabalha com a Língua Portuguesa, que é o meu caso. Acho que a ed. Dracaena deixou um pouco a desejar nesse caso.
Quanto ao seu comentário de perceptíveis influências de Arquixo X, as próprias autoras declararam em uma entrevista ao SEM CENSURA aqui da TV CULTURA de Belém que era fanáticas pela série e que começaram escrevendo episódios dela. Um abração!




Nat 30/07/2012

Maya Muskaf está voltando para Meigan após um longo período de ausência. Há um tempo ela e sua mãe não se falam, ambas magoadas por brigas do passado. Agora, ela está de volta, ansiosa para ver Katur, capital de Meigan, e sua mãe Liza mais uma vez. No entanto, durante a viagem, a caravana da qual faz parte encontra um dos portões no Solo Sagrado destruído e corpos por todo o lado. Um dos mortos Maya reconhece muito bem e percebe que a situação é grave: os cártagos conseguiram invadir Katur, mesmo com os guardiões lutando para impedir. No meio da luta, a garota é salva por um deles e ambos correm para a cidade, mas acabam chegando tarde demais. Com a morte de sua mãe, Maya deve assumir o cargo de Shyrat, mas não se sente preparada para isso. Na verdade, o que ela mais queria era se vingar pelo assassinato da mãe, Embarcando em uma viagem louca, ela conhece Keyth e descobre mais do que gostaria sobre o guardião que a protege.Quando finalmente se sente preparada para assumir o cargo de sua mãe, um acontecimento inesperado faz com que seu mundo vire de cabeça para baixo. Será que Maya conseguirá derrotar os cártagos e assumir seu lugar como Shyrat? E o que será dos guardiões e Seth?

Preciso falar desse livro por partes. Eu o descobri em um dos anúncios da editora Dracaena e de cara a capa me chamou a atenção. Fiquei muito mais surpresa quando vi que, além de um título nacional, as autoras eram paraenses (minhas conterrâneas!). E quando, em uma conversa pelo facebook com a Roberta, descobri que ela era fã de Tolkien, aí não teve como. Comprei em mãos com ela porque queria autografado (aliás, obrigada, Roberta, por ir me encontrar onde eu estava, já que o normal era eu ter ido onde você se encontrava. Só me arrependi de não ter tirado uma fotinho...), mas ainda demorei um pouco pra ler (a pilha de livros é grande). Comecei a ler e terminei em 3 dias. Amei a história toda. O livro contém todos os elementos que uma excelente fantasia deve ter: lugares sagrados, poderes sobrenaturais que regem o mundo, personagens enigmáticos e cativantes, dimensões paralelas, um romance proibido... Ok, essa última parte é mera suposição (que eu quero MUITO que se torne realidade). Talvez por saber que a Roberta é fã de Tolkien, eu vi muita influência do autor na história (na descrição de Anahat e Katur, por exemplo). Uma história que prende a atenção desde o início e deixa um gosto de quero mais, torna esse livro uma excelente leitura para os apaixonados por fantasia. Mil estrelinhas.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2012/07/contos-de-meigan-roberta-spindler-e.html
Rafael 19/08/2012minha estante
Excelente resenha! Também, né? O livro merece.




Neyara 27/07/2012

Capsula de Banca - Contos de Meigan
Lançado no finalzinho de 2011, Contos de Meigan - A Fúria dos Cártagos é um livro de fantasias escrito em parceria das paraenses Roberta Spindler e Oriana Comesanha e lançado pela Editora Dracaena. Conheci a obra devido o Book Tour do blog da Rapha, apesar de ter ficado um pouco receosa com a leitura, pois livros de fantasias não é o meu forte, me surpreendi muito e AMEI a leitura.

Maya Muskaf é a herdeira do governo de Meigan, depois de passar 3 anos afastada de casa devido sua misteriosa doença e suas diferenças com a Shyrat Liza, sua mãe, ela decide voltar pois está perdendo o controle de seus Mantares, porém é uma péssima hora para o seu retorno. Meigan está em guerra, os Cártagos invadiram o solo sagrado e está destruindo as cidades.

Meigan é um mundo de seres diferentes e poderosos, os Magis, que possuem controle sobre os Mantares (elementos da natureza), controle esse adquirido devido muitos estudos e determinação. Os Cártagos é um grupo de Magis traidores, que devido outras guerras foram proibidos de entrar em Meigan, banidos para uma dimensão paralela. O solo sagrado é a entrada de Meigan, formada por 7 portões, cada um com um guardião, protegido por muito mágia, que só um Magi muito poderoso para conseguir ultrapassa-lo sem permissão.

Em meio ao caos, Maya encontra sua mãe sendo assassinada por um Cártago, tomada pelo desejo de vingança, ela promete que vai até o Inferno pra conseguir vingar a morte de sua mãe, porém o que ela não lembrava é que ela mesmo teria que tomar conta do governo de Meigan, mesmo tendo passado tanto tempo fora. Tomada de medo e ódio ela se aventura na Floresta em busca do inimigo, é lá onde ela conhece o Sábio Keyth, e revê o sétimo guardião Seth e seu apoc Kaos.

Uma trama cheia de intrigas, ódio, traição e poder, Contos de Meigan é um livro espetacular, com leitura fácil e envolvente, que te deixa extasiado com cada palavra, cada passo. Não é só uma história sangrenta, mas uma história de garra, de aprendizado, que demostra que você só consegue as coisas se você correr atrás, se você estudar, se você lutar, se não desistir dos seus ideais. É um livro sobre disciplina, sobre leis, sobre tradições, sobre perfeição, sobre a vida.

Em um ambiente medieval, cheio de magia e muito mistério Meigan me conquistou, perdi o fôlego com algumas cenas e desejei ter um amigo como o sábio Keyth, com suas piadas e sua espiritualidade. Além de ter uma capa linda ilustrada por César Oliveira. Super recomendo essa leitura apaixonante que em breve terá continuação. Ansiosa por mais aventuras e mistérios da Maya, Keyth, Seth e Kaos. *.*

http://capsuladebanca.blogspot.com.br
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Rafael 25/07/2012

Surpresa mais do que agradável.
Cheguei até este livro por indicação. Em uma conversa com Léo Kades, o editor chefe da editora Dracaena, ele me falou sobre a trama de CONTOS DE MEIGAN e eu só então tive curiosidade o bastante para ir atrás deste livro.
Antes mesmo de ler entrevistas de uma das autoras, pude perceber a paixão dela por obras do estilo de J.R.R.TOLKIEN e sua Terra Média. Meigan é uma terra onde é fácil se apaixonar. Pelo menos literariamente. As páginas do prólogo foram suficientes para que eu me enamorasse pelo enredo como um todo e torcesse para que Maya se saísse bem em sua missão.
Os nomes dos lugares, das personagens, as situações...absolutamente tudo é digno de palmas. Adoraria saber quanto tempo as autoras levaram para conseguirem terminar esta história. Dez anos não seriam suficientes para explicar a grandeza desta belíssima e agradável narrativa - orgulhosamente PARAENSE.
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Julia G 11/07/2012

Contos de Meigan - Roberta Spindler e Oriana Comesanha
Resenha postada originalmente no blog http://conjuntodaobra.blogspot.com

“- Certo, esqueça as piadas. Vamos ao conselho. Não deixe seus medos dominarem seu espírito. Seja forte.
Maya sorriu de maneira melancólica. Keyth se aproximou e pôs a mão em seu ombro.
- Tenha mais confiança em si mesma – ele sorriu e voltou para sua cama.
Maya deitou, mas permaneceu de olhos abertos. Keith observou seu semblante abatido por alguns instantes. Queria fazer com que ela se alegrasse, sorrisse.
- Maya, você tem certeza de que não quer ouvir minha piada?” (pág. 148)

“Meigan é um mundo diferente do nosso, morada de seres especiais e poderosos que se denominam magis. Na aparência são exatamente como nós, mas as diferenças não podem ser ignoradas por muito tempo. Os magis têm uma relação especial com a natureza e seus elementos, moldando-os a sua vontade e apoderando-se de sua força. Esses elementos, chamados mantares, não se limitam apenas aos conhecidos fogo, terra, ar e água. Existem muitos outros, como as sombras, o tempo e até mesmo o controle sobre o próprio corpo.”

Não vi maneira melhor para começar a falar da história do que copiar uma parte da sinopse original do livro. Meigan é um outro mundo, com outros seres, onde as regras e a própria natureza diferem bastante de tudo aquilo que conhecemos. E sua essência vai tão além disso, tem tantos outros detalhes, que é impossível não perdê-los ao fazer uma sinopse minha. É um mundo onde a mágica faz parte da vida de cada um, que, na maioria dos casos, concentra em si poderes de dominar vários mantares. Maya, filha da Shyrat (como se denomina uma espécie de rainha do lugar), fugiu desse mundo para viver na Terra, tentando deixar para trás seus problemas, permanecendo lá por três anos. Mas os sonhos a estavam atormentando novamente, e ela precisava descobrir o porquê.

Só que voltar para casa pode não ter sido a melhor decisão que tomou, já que se depara, antes mesmo de atravessar o Solo Sagrado e os sete portões, com uma guerra que se trava entre os guardiões, auxiliados pelo exército, contra os cártagos - magis banidos de seu mundo. O fato de terem entrado no Solo Sagrado é, à princípio, incompreensível, mas Keyth, o sábio, logo percebe a verdade: isso só pode ter acontecido com ajuda de algum magi, e isso implica em algo ainda mais grave: alguém entre eles é um traidor.

Agora, sem sua mãe, Maya deveria se encarregar de governar o seu mundo, assumindo a posição de Shyrat, mas há muito mais em jogo. É quase como uma luta silenciosa pelo poder, e Maya sabe que pode contar apenas com alguns poucos. Junto a Keyth e ao guardião Seth, ela procura por vingança, mas percebe que essa busca deveria ser por respostas, e essa viagem a leva a um lugar singular: ao conhecimento de si própria e a uma nova visão de seu mundo, Meigan.

Não, Contos de Meigan, de Roberta Spindler e Oriana Comesanha, não é um livro de contos, como muitos devem acreditar ser. A palavra foi usada mais no sentido "histórias de Meigan", ou algo nesse sentido. E a maneira mais transparente que há para tentar traduzir o que essa história representa é que ela é verdadeiramente ousada, ainda mais se considerar que, até onde sei, é o primeiro livro das autoras.

Meigan é um lugar incrível e apaixonante. O trabalho das autoras, na criação de um mundo novo e com seres totalmente desconhecidos para nós, foi extremamente detalhado, sem deixar espaço para furos ou dúvidas de que aquilo poderia ser "real". Ainda se fazem desconhecidos os limites de tudo o que pode acontecer nesse lugar, até porque há muita novidade acontecendo para os próprios personagens.

No início, a entrega lenta das informações e acontecimentos da história faz com que nos perguntemos o tempo todo se aqueles detalhes seriam mesmo necessários. E eu ainda não me decidi sobre isso, mas depois que se acostuma com o ritmo da leitura, a entrega é total, e cada detalhe ou informação velada é essencial e imprescindível para os acontecimentos da narrativa.

A narrativa, por sinal, é feita em terceira pessoa, o que permite conhecer mais profundamente cada personagem, no limite estabelecido pelas autoras daquilo que se pode saber em um determinado momento. Isso porque, para aqueles que têm coração forte, os mistérios permeiam todo o livro. Quando algumas poucas respostas nos são dadas, três vezes mais dúvidas aparecem; e quando eu disse que há mistérios em todo o livro, eu não menti: ficamos com o coração na mão até o epílogo, que só nos diz que teremos as respostas que queremos no próximo livro. Fiquei um pouco triste pelo livro terminar assim, já que não vi nada do que eu queria acontecer, mas ao menos sei ainda há muito por vir.

Outro aspecto que também me agradou na escrita das autoras foi a construção dos personagens. Eu os via fisicamente, bem como entendia seu jeito e aspectos psicológicos. Cada um tinha características próprias, sentimentos conflitantes e dúvidas, como qualquer pessoa. Mesmo os guardiões, que eram intocáveis e tidos quase como objetos, possuiam suas dúvidas e anseios, muito bem transmitidos pelas autoras.

Não gostei muito de Maya no início, e também não sei se gosto agora; ela tentou parecer determinada, mas a impressão que tive é que ela apenas não gostava de ser contrariada, e que tudo o que ela não podia parecia um desafio para ela. Tanto assim que desrespeitou todas as regras que protegiam Seth. Seth, por sua vez, tornou-se meu personagem favorito; primeiro, por causa das poucas palavras que usou por todo o livro, mesmo que conseguisse dizer exatamente aquilo que queria sem usá-las; depois, por causa de sua força, ao mesmo tempo em que parecia tão vulnerável. Keyth era Keyth: excêntrico, mas talvez o mais lúcido. Sebastian, Anya, Ayka, Artur, e todos os outros também conquistaram seu espaço, mas desses eu ainda preciso esperar o que virá.

O romance, definitivamente não é o foco da obra; a aventura e a ação é que são. É um épico, com cores quase visíveis, bem como as sensações de frio e calor, ou qualquer outra, advindas do uso de mantares. Só fico apreensiva por tantos personagens e mistérios, já que, quando é assim, fica fácil perder a linha em uma continuação. E eu preciso compreender tantas coisas ainda, e sei também que muitas outras virão.

Peço desculpas pelo tamanho da resenha, mas são mais de 600 páginas com muita história para contar e escritas com a perícia de escritores profissionais. É um obra que com certeza vale a pena ler, e que me deixou totalmente ansiosa para conhecer a continuação. Para os que quiserem conhecer um pouco mais, Roberta Spindler disponibiliza outras informações e imagens em seu Tumblr.
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Bruno 26/06/2012

Contos de Meigan
Palmas para Roberta e Oriana que conseguiram criar um livro ótimo que nos prende desde do começo e nos deixa com um gostinho de quero mais depois que acaba principalmente pelo fim que...Opa! Sem Spoiler para não perder a graça.
A estória se passa em Meigan(oohhhhh que descoberta) um mundo paralelo a terra onde vivem pessoas iguais a nós só que ele possuem poderes, não como no X-Men, mas poderes afiliados as forças da natureza que denominam-se mantares. Quando forem ler, não estranhem alguns termos. No começo é claro que ficará confuso todavia no decorrer do livro você já vai afiliar cada palavra com o seu significado.
Maya é a personagem principal do livro. Ela é a filha da governante de Katur, capital de meigan, que qu ando chega é surpreendida por uma guerra que ocorre entre os moradores e os cártagos, magis expulso, que moram em mundos paralelos. Sua mãe é morta na batalha e Maya é a principal acusada do assassinato. Com medo de ser presa e também por ter que ficar no trono de sua mãe, ela foge em busca de vingança.
É inevitável não ficar com raiva das autoras, brincadeira, pelo fim que tem o livro. Para nós que falamos com a Roberta Spindler quase toda semana em eventos literários é pior. Porque estamos perto de saber o que aconteceu e ao mesmo tempo longe porque a única que solta é que " Estamos escrevendo e tem mais de 100 páginas" Poxa. Mas fazer o quer? Vamos esperar para saber a continuação incrível de Contos de Meigan
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Barbara Sant 16/06/2012

Terça Sobrenatural #27 - Roberta Spindler e Oriana Comesanha - Contos de Meigan: A Fúria dos Cártagos
Oie Gente,

Bom, eu confesso que eu não sabia como começar essa resenha.
Pensei, pensei e nada do que eu escrevia parecia estar a altura da aventura que foi ler o primeiro livro da trilogia "Contos de Meigan" e nem representavam uma mínima parte do que foi a ansiedade de lê-lo.
Primeiro fiquei ansiosa porque o livro era enorme e eu não queria ler aos pedaços, o que atrapalharia a leitura. Levei uns dois meses para conseguir uma folga e ler ele com tranquilidade.

O outro grande motivo da ansiedade é conhecer a autora. E é um conhecer do tipo todo sábado/domingo estamos papeando na Saraiva. rs
Admito, vai... deu aquele medinho básico antes de começar a ler e aqueles fantasmas pairando na cabeça: "ih meu pai, e se eu não gostar?" "E se achar ruim?" E se isso... e se aquilo...
Vocês sabem como é, né?
Então quando surgiu aquela folguinha, respirei fundo e fui ler.

E, gente, foi uma viagem maravilhosa!

Ao contrário do que o título sugere, Contos de Meigan não é um livro de contos e nem Meigan é uma pessoa.
Meigan é um lugar, uma dimensão paralela à Terra, onde a magia é a regra e guerras terríveis definiram a sociedade atual.
É bem complicado explicar o início do livro, já que são muitos detalhes e seria preciso uma resenha inteirinha só para explicar as o que e como é Meigan.
Mas aqui você consegue ler o prólogo, que explica muito bem tudo isso.

Eu já resenhei fantasia infanto-juvenil de todo tipo aqui no blog, mas esse é o primeiro livro de fantasia adulta, que não é um romance, que eu resenho.
Então perdoem a resenha enorme, mas desde Senhor dos Anéis esse tipo de fantasia não me empolgava tanto.

Acho que todo mundo aqui viu ou ler Senhor dos Anéis e sabem o quanto a estória é diferente de tudo o que veio antes dela. Explicar Meigan seria como explicar SDA para alguém que nunca ouviu falar de hobites: um trabalhão. E com Meigan é a mesma coisa.
Apesar das pessoas parecerem com humanos os poderes que cada uma tem e as particularidades de cada poder e da estrutura política de Meigan são tão diferentes que é impossível dizer que se parece com qualquer outra coisa.
Vou tentar só dar as indicações básicas dos acontecimentos, para vocês entenderem mais ou menos o que vou comentar.

"A Fúria dos Cártagos", primeiro livro da trilogia "Contos de Meigan" começa com o retorno da Maya para Meigan no exato momento do início de outra guerra contra os Cártagos.
Ela é filha da Shyrat, que é a governante de Meigan, e fugiu para a Terra depois de muitas brigas com a mãe.
No início do livro eu realmente detestei a Maya.
Ela é cabeça-dura, teimosa e orgulhosa demais pro próprio bem, caracterizando muito bem uma pessoa que resolve fugir de casa só porque não consegue se entender com a mãe.
Achei que fosse entrar para o time das que detestam ela, mas no decorrer do livro você percebe que ela vai mudando, que deixa de ser tão egoísta e que começa a entender que nem tudo gira do redor dela.
Quando ela chega em Meigan, ainda em um estilo aborrecente de ser, se depara com seu mundo de pernas pro ar, uma guerra que nenhum magi tem esperança de ganhar sozinho e muitas, muitas dificuldades.

Além da Maya, a estória do primeiro livro nos apresenta os misteriosos e temíveis Guardiões. Todos em Meigan tem pavor deles e ninguém sabe explicar exatamente porque.
E isso tinha tudo para continuar exatamente assim, não fosse o encontro da Maya com o Guardião do 7º Portão. eu quero um pra mim, eu quero um pra mim!
Aí quando ela aparece na vida dele tudo, tudinho mesmo, vira de pernas pro ar.

Vocês não tem ideia de como está sendo difícil não falar de todos os personagens, mas isso faria dessa resenha um livro e aí ia estragar a graça, né? [risos]
Só vou dizer mais uma coisa sobre eles: vão fazer você sofrer. Muito.
Você vai adorar alguns, ficar torcendo por eles e, de repente, você percebe que eles não são nada do que você imaginava. Ou, pior ainda, vemos aquele personagem que adoramos serem arrebatados pelo outro lado e... errr... melhor parar, né? rs

Quando eu comecei a leitura e vi que não tinha um glossário pensei seriamente em ficar desesperada. Fiquei me imaginando no meio do livro totalmente perdida, tentando a todo custo gravar todos os termos, nomes e palavras diferentes que são apresentados pelas autoras.
Só que quando eu cheguei lá pelo sexto capítulo eu percebi que não ia precisar.
Elas foram reforçando cada um desses termos ao longo do texto, explicando um pouco mais sobre cada um e permitindo que você criasse sua própria definição.

Também tinha medo de ficar entediada nas partes explicativas do livro como eu fiquei em Senhor dos Anéis só que isso não aconteceu, já que depois do prólogo, todas as explicações sobre o mundo são entremeadas com cenas de ação e sangue. Muito sangue.
Acontecem tantas coisas no livro que é difícil falar sobre o que eu mais gostei.
E o mais incrível é que, mesmo com tanta coisa acontecendo, eu não me vi perdida no meio dos fatos.
Outra coisa bem legal é que o lado malvado do livro não é malvado só por ser.
Eles tem motivos relativamente justos para começarem a guerra (ao menos na teoria), já que Meigan é sua terra natal e tudo o que eles querem é voltar para lá.
O problema, é claro, são os políticos! Eta racinha terrível, minha gente! Até na fantasia eles conseguem desvirtuar as coisas e, na surdina, vão fazendo as coisas acabarem em vantagem para eles.
A trilogia é totalmente sequencial, então o final é de arrasar e deixar você insano.
O livro é muito bom, seja para quem gosta de fantasia , para quem curte uma boa aventura ou gosta de livros cheios de conspirações.
É muito difícil colocar no papel tudo o que senti enquanto lia, porque qualquer migalha de informação vai messsmoo estragar algumas surpresas.
Então só posso dizer que é cheio de mistério, magia e reviravoltas incríveis!
R-E-C-O-M-E-N-D-O!

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juliana 08/06/2012

Depois de ouvir as inúmeras críticas positivas que meus companheiros do PA Book Club teceram a Contos de Meigan e de ler inúmeras resenhas elogiando o livro, vocês podem imaginar a minha animação quando comprei meu exemplar e AUTOGRAFADO *-*

Meigan é um mundo paralelo a Terra, habitado pela raça magi (seres capazes de manipular elementos – os mantares - como terra, fogo e água) e outras criaturas diferentes. Meigan é rodeada por um Solo Sagrado, no qual nenhum magi ou cártago (traidor da raça magi) pode manipular seus mantares; este solo é protegido por sete portões, cada um vigiado por um Guardião. Os Guardiões são seres com habilidades mais evoluídas que os magis, no que diz respeito à força física e manipulação dos mantares, eles usam máscaras e seu padrão de comportamento segue, rigorosamente, às antigas leis e Meigan. Quanto á organização política, Meigan é governada pela Shyrat, que exerce suas funções com o auxílio de um Conselho, formado pelos magis mais habilidosos.

A estória de “Contos de Meigan – A Fúria dos Cártagos” começa quando a jovem magi Maya Muskaf, após passar alguns anos vivendo na Terra, retorna para Meigan e encontra seu mundo em um estado de calamidade, resultado da invasão dos cártagos. A capital Katur está um verdadeiro cenário de destruição e a moça logo tem de lidar com situações difíceis. A partir daí, segue uma série de acontecimentos que buscarão responder alguns questionamentos: como os Cártagos conseguiram invadir Meigan? Tiveram ajuda de alguém que deveria estar do lado de Maya? E o que Maya, futura Shyrat de seu povo, poderá fazer para vencer os cártagos e todas as conspirações que a cercam?

Tenho que fazer coro aos elogios que o livro tem recebido. Contos de Meigan é uma leitura esplêndida! Começar a ler esse livro é embarcar em uma sucessão de acontecimentos eletrizantes! Por isso, quando o clima no livro “esfriar”, aproveite pra respirar, tomar um copo de água e tals, porque depois vem mais e você simplesmente não quer largar o livro (papo sério)!

O mundo criado pelas autoras é bem original, mas sem exageros e sem passar uma imagem forçada. Todo o “fantástico” do livro pareceu ser bem dosado para não prejudicar a trama em si (os dramas dos personagens, os mistérios e afins). Os personagens foram bem construídos e uns me surpreenderam bastante! Falando em personagens, o que dizer deles?

Convenhamos que a Maya é insuportável no começo do livro, suas ações impulsivas mais atrapalhavam do que qualquer outra coisa. Eu entendo que ela estava movida por ódio e dor, mas teve momentos que eu não pude deixar de fazer You don’t say face pra ela. MAAAAS, até que em um dado momento ela começa a pensar racionalmente e para de fazer tantas besteiras. Gostei da evolução da personagem, achei que ela teve muita coragem para fazer certas coisas, considerando a idade dela e as perdas que sofreu. Além disso, Maya não é uma magi qualquer, ela tem alguns “poderes” que nem mesmo ela sabe que tem (mas que foram percebidos pelo sábio Keyth) que não foram muito bem explicados no volume um de Contos de Meigan, ou seja, haja dúvidas esperando para serem esclarecidas no segundo livro!

O Guardião do sétimo portão, Seth, é um personagem bem complexo. Ele se vê jogado em situações que colocam em cheque a função de guardião, o conflito pessoal desse personagem é bem evidente e, por mais que a gente torça pra ele seguir Maya e Keith em seus planos, não dá pra não sentir uma certa angústia em vê-lo ter que tomar decisões difíceis. Espero saber mais sobre a estória do Seth no volume dois de Contos de Meigan, pra mim ele ainda tem muitos mistérios a serem desvendados!

E Keyth? Ah Keyth! O sábio mais engraçado que já ‘conheci’ xD As partes mais divertidas do livro se devem a esse personagem, com certeza!! Um verdadeiro poço de senso de humor (ou não /brincadeira)! Acho que Keyth e Maya formam uma dupla e tanto! O conhecimento dele é de suma importância para ajudar jovem a desvendar seus poderes, torço para esses personagens continuarem juntos no próximo livro!

Outro personagem que me surpreendeu bastante foi o Allan, sério... ele sofreu uma mudança drástica!! Eu realmente não esperava que ele se tornasse o que se tornou e acho que foi um dos pontos mais originais do livro! Sinto que ele ainda vai me trazer muitas surpresas (aliás, não só ele, mas Joen e Isabel também).

O livro termina em um momento altamente eletrizante!! Sério, você está lá no calor da leitura e começa a perceber que o número de páginas não será suficiente para dar um ‘desfecho’ àquela situação e então... bate o desespero. Resultado, PRECISO do próximo livro pra ontem!!
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Paulo Cezar 02/06/2012

Contos de Meigan - A Fúria dos Cártagos
Disponível também no blog Fun's Hunter (www.funshunter.com)

Após três anos vivendo na Terra, Maya Muskaf irá retornar para Meigan e, finalmente irá rever sua mãe, a Shyrat Lisa Muskaf. Ir para a Terra foi a forma que Maya encontrou para fugir das constantes brigas com sua mãe.
A hora escolhida para voltar não foi uma boa escolha, Meigan está sendo invadida pelos Cártagos (magis traidores que foram exilados) que estavam destruindo os 7 portões de defesa. Nem mesmo os guardiões dos portões puderam impedir a invasão.
Com a ajuda do guardião do sétimo portão, Maya consegue chegar a Katur - capital de Meigan e local onde está sua mãe - e fica totalmente chocada ao contatar que a invasão da capital já ocorreu. Juntos eles vão a procura da Shyrat. Chegam tarde. Dois cártagos chegaram primeiro e Lisa não aguentou a tortura.

Isso é apenas o início dessa maravilhosa história. Maya, consumida pelo desejo de vingança, terá atos totalmente impensados.




Conheça os 7 guardiões -> http://migre.me/9kN8U

Cada guardião é responsável pelo seu portão. Os portões foram criados quando os humanos descobriram e começaram a entrar nos domínios de Meigan. Para separar Meigan da terra, 7 grandes magis, cada um dominando um elemento, criaram a barreira Inarion e, junto com a barreira apareceram os portões e seus guardiões. Cada guardião conta com o apoio de um apoc (criatura voadora, temida pelos magis).




Logo que o livro chegou, me surpreendi com a capa. Temos a ilustração de um guardião e também do elemento fogo (os magis são capazes de controlar os elementos, que não são apenas 4 =D) que, combinados, deixou a capa bem chamativa e misteriosa.
Acho que muitos leitores podem se assustar com a quantidade de páginas do livro. Eu fui um deles. Imaginei que encontraria muita enrolação na história pela quantia, que imaginei, exagerada.
Estava completamente enganado, a história criada pelas autoras, além de criativa, é surpreendente, mesmo utilizando como um dos assuntos, algo que já vimos em outras histórias - os elementos - o livro é excelente. Não se compara a qualquer outra história que eu já li. Se tornou o primeiro da minha lista de favoritos.

O livro é repleto de aventuras, magia e ação. Roberta e Oriana acertaram em cheio quando escreveram a história.
Durante a leitura, sem perceber, estava imaginando um filme. Isso mesmo, um filme. Por ter visto o booktrailer e as ilustrações divulgadas, não foi difícil. O livro é, com certeza, digno de um filme.
A minha leitura foi um pouco demorada, conseguia ler poucas páginas por dia devido ao trabalho e ao aniversário do blog. Agora que as coisas se acalmaram, consegui colocar a leitura em dia.
Ao desenrolar da história não queria parar de ler, queria descobrir qual o rumo a futura Shyrat iria tomar. Maya pode agir por impulso, mas além de esperta, é muito poderosa.

Maya ocupará o cargo de Shyrat? Que mistérios a invasão dos cártagos esconde? Quem foi o responsável pela invasão?
Curiosos? Muita coisa acontece com a história. Reviravoltas que te deixarão apreensivos e de boca aberta.

O livro está recomendadíssimo hunters. Vocês não se arrependerão e conhecerão uma história fantástica, surpreendente e única. Não se assustem com a quantidade de páginas. Quando perceberem já estarão terminando a leitura. Uma leitura prazerosa...
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