Claraboia

Claraboia José Saramago




Resenhas - Claraboia


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Wagner 14/09/2016

NOSSA DOSE DE MORFINA...

(...) Todos nós ingerimos diariamente a nossa dose de morfina que adormece o pensamento (...) Histórias mil vezes repetidas: ele, ela e o amante, Ela, ele e o amante, e, pior do que isto, o primarismo com que se reproduzia a luta entre o bem e o mal, entre a pureza e a depravação, entre a lama e a estrela (...)

In: SARAMAGO, José. Clarabóia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. pp 254/255.
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Paty 30/06/2016

Quem olha por essa Claraboia enxerga os primeiros passos do Saramago que se eternizou: o Saramago dos recursos literários sofisticados, dos silêncios de pontuação, das metáforas elaboradas e das doses de ateísmo, de subversão e de humanidade. Uma Claraboia que ilumina o túnel da genialidade.
Igor Jota 14/07/2016minha estante
Perfeita resenha!




Ricardo Rocha 18/08/2015

sempre suspeito de um autor cujo estilo é peculiar e isso o consagra em textos em que esse estilo não se faz presente. claro, não invalida o autor mas com certeza o livro em questão tem irreverihvel dano. me sinto aa vontade pra falar porque sequer gosto tanto assim de saramago, mas não tenho de gostar, apenas reconhecer o quanto foi competente para criar sua obra. o que me incomoda neste claraboia, o que em muitos momentos quase me fez abandonar, é ter sempre em mente (pq está na orelha) que é um livreo anterior a seu reconhecimento como escritor e mesmo assim ele deixou para os herdeiros decidirem sobre se deviam publicar ou não. ahn? os herdeiros? de que entendem os herdeiros e sobretudo numa questão assim? natutalmente, entenderão o que lhes será interessante entender, são herdeiros. mas saramago lhes delegou isso. por isso é saramago e não, por exemplo, gogol. sobre o livro? olha, não lembro, não sei
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Arsenio Meira 18/06/2015

"UMA JANELA MENOR?, NÃO IMPORTA."

Com um estilo sóbrio, decisivo, sem delongas e um tanto quanto intimista, Saramago retrata o cotidiano dos moradores de um pequeno prédio, com seis apartamentos; esses co-protagonistas pertencem ao rol de uma gente simples, aflita e aparentemente feliz, posto que são maciças as doses de frustração.

O sapateiro Silvestre, um homem da faina, humilde e extremamente ciente até mesmo de suas limitações, se vale de seu privilegiado posto de observação para especular sobre os impulsos ocultos das pessoas; com isso reflete sobre a condição humana, sem fatalismos, mas com uma nesga de sabedoria que só soe acontecer a quem sofreu demais, olhou demais, viveu e aprendeu, efetivamente, demais. Às vezes, o coágulo não estoura. Às vezes.

Os efeitos obtidos por essa experiência estético-literária têm um propósito admirável de encontrar a verdade (nua, triste, ora transitória, ora perene) e a beleza: ao passo que o jovem Saramago , em relação ao Saramago maduro, pouca luz lança à mensagem formal pictórica, compensando essa escassez com a mensagem crítica de que,com uma sociedade opressora só é possível dialogar por meio da contestação crítica, mesmo que tal embate tenha seu início, seu meio (terá um fim?) condicionado aos códigos inerentes a grande evento literário. Que é o que este romance é.
Levi 18/06/2015minha estante
Fui convencido. rsrs. Entrou na fila!


Arsenio Meira 18/06/2015minha estante
Espero que gostes! Vc, já habituado com o Saramago, pode até se surpreender. Abraços!


Renata 18/06/2015minha estante
Saramago é bom né? Parei no O homem duplicado, preciso ir adiante. Muito boa resenha :)


Renata CCS 18/06/2015minha estante
Coisa boa ler suas palavras sempre certeiras! Estava com saudades de suas resenhas.


Arsenio Meira 18/06/2015minha estante
Minhas duas amigas Renatas,
As palavras que vocês me escrevem, generosas e alentadoras, só se equivalem mesmo ao prazer de ler uma obra tão bonita.
Saramago, aos 22 anos, quando escreveu este Claraboia, é surpreendentemente diferente daquele que arrebatou o Nobel.
Um abraço carinhoso para ambas.


Bruno 03/08/2015minha estante
Depois desta resenha, não posso deixar passar batido um livro do Saramago.
Parabéns pela ótima resenha!


Arsenio Meira 04/08/2015minha estante
Opa Bruno,
Valeu, cara! Este eu indico; mas se puder, dê uma conferida em As Intermitências da Morte e Ensaio sobre a cegueira.
São monumentais. Ironia, lirismo, desespero e alegoria, além de fustigar a condição humana sem piedade.
Espero que gostes. Um abraço.


Carlos Patricio 18/09/2015minha estante
Perfeito!


Arsenio Meira 21/09/2015minha estante
Opa Carlão,
Que livraço, não é?! Saramago tinha vinte e poucos anos quando escreveu.
Gênio.




Thais 01/07/2014

Mosaico humano
Depois que terminei o livro, passei uns dois meses sofrendo e saudades dos personagens! ;)
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Raquel Lima 17/04/2014

Voyeur ...
Engraçado como Saramango consegue nos levar para um Voyeurismo ... adorei compartilhar os momentos de vida de suas famílias e quanto elas estão ligadas... O Título também é perfeito. Nós inclusive nos posicionamos nela para dar esta espiada nestas vidas. Apesar de ser o primeiro livro escrito dele e a característica de escrever sem paragrafo não está ainda presente, já consegui sentir a sua " voz" contando a história.
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Elder 04/10/2013

Sob o pretexto de narrar amenidades, Saramago apresenta uma reflexão muito interessante sobre os conflitos humanos, tanto externos quanto internos.
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danield_moura 08/05/2013

Achei um livro frio, sem energia e apesar de se falar de uma comunidade residêncial, os personagens não decolam.
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larissa dowdney 02/03/2013

No início o livro não me conquistou, confesso. Mas depois, ah, que delícia! O livro me levou. E continua me levando...

Obs: Que vontade louca de saber o que irá acontecer com esses personagens! Louca!
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Bernard Freire 29/07/2012

Sobre claraboia
Uma família de mulheres onde os segredos causam inúmeras curiosidades; um casal a beira do fim do relacionamento onde o filho e testemunha das dores de uma separação; dois homens com visão totalmente diferente da vida descrevendo como a conhecem de acordo com suas realidades. Claraboia narra várias histórias de diferentes personagens de um pequeno prédio em Lisboa. Levando o leitor a ser um observado dos amores, das dúvidas, das separações, da solidão e das dores que ali abitam. Tem um questionamento bem detalhista da vida.

[...] As Lágrimas, até aí reprimidas, caíram. Duas lágrimas apenas, duas lágrimas que tinham de cair porque haviam chegado aos olhos e já não podiam voltar atrás [...] pág. 225

Bernard Freire
Bernard Freire 09/09/2015minha estante
"Tudo o que não for construído sobre o amor gerará o ódio!". (pág. 377)
Não posso dizer muita coisa, apenas reler alguns capítulos que me levaram a pensar sobre a vida.




Stephanni 27/04/2012

Não foi o primeiro livro que li do autor, mas com certeza foi o que mais gostei. talvez por ter lido já mais madura tenha tido maior efeito em mim. A descrição dos ambientes, a capacidade de retratar diferentes vivências em pararelo, a relação entre pessoas...minuciosamente o autor nos faz mergulhar no mundo deste prédio composto dos mais diversos tipos sociais.
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Pereira 26/04/2012

Interconexão
Vidas teoricamente independentes misturadas no cadinho. Personagens com um único ponto comum: moravam no mesmo prédio. Situações diferentes, niveladas pelo mesmo crivo: realidade. Saramago expõe de maneira muito dinâmica a rotina de pessoas bem próximas as que conhecemos, ou quiçá, fazemos parte. A inveja, o ciúme, o desprezo. Coisas que fazem parte deste mundo desde sua criação. Os diálogos em que Abel participa são os que mais me despertaram a admiração pelo estilo de escrito deste autor, já consagrado, mas por mim desconhecido. A certeza da leitura dos outros títulos anima meu mundo literário. Não indico este livro a menores. Não entenderam 10% do conteúdo. Não por inépcia, e sim pelo simples fato de ainda terem vivido pouco.
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Tiago 20/04/2012

Claraboia
Saramago surpreende com esta novela. O ano é 1952. Empoeirado e perdido pelas gavetas cheias de histórias Saramago presenteia seus fãs com um trabalho, diga-se de passagem, exemplar. Crônicas do dia-a-dia, cotidiano e humanidade. É isso que se pode esperar desda obra. Personagens em letras de carne e osso, Histórias singulares, mas comum a toda a gente. Fantástico.
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