Viagem solitária

Viagem solitária João W. Nery




Resenhas - Viagem Solitária


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mariana113 14/05/2020

Acabo de completar a minha leitura de "Viagem Solitária" de João W. Nery e afirmo categoricamente que a minha admiração por ele aumentou a cada página lida.

João foi um homem trans que viveu a jornada de busca de seu gênero e tudo que diz respeito a isso num tempo onde os mínimos direitos não faziam menção de existirem. Ele foi considerado pioneiro em tudo que fez: de suas cirurgias aos seus documentos retificados.

Ler a história de uma pessoa trans, tendo a ótica de sua vivência é algo maravilhoso e libertador. O saudoso João W. Nery nos deixou diversas lições: a de buscar a própria identidade, a de ocupar espaços enquanto uma pessoa trans e, sobretudo, estar em permanente desconstrução.

Só deus sabe o quanto eu chorei e me emocionei enquanto lia. E eu tenho certeza de que eu sou uma pessoa melhor agora do que a que eu era antes de ler este livro.

Ao João, gratidão. Sempre!
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Évelin Noah 02/05/2020

Muito bom!
Viagem solitária conta a história do primeiro trans - homem do país. Narrado em primeira pessoa pelo próprio João W. Nery, o livro nos tráz grandes informações acerca das dificuldades encontrada por ele para ser aceito pela família e pela sociedade como um homem que sempre foi.

João começou a sua "transformação" na década de 1970, em plena ditadura militar. Se hoje já é uma época difícil para as minorias, imagina em plena ditadura?! Sua coragem é exemplo para todos e todas!

O livro é interessante, pois pode ser facilmente lido e entendido por qualquer pessoa. Possui uma leitura leve e fluída. Para alguém que não sabe muito sobre a transexualidade é uma ótima opção para começar a aprender e entender. Para quem já conhece, é um ótimo complemento e relato de vida!
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Vilamarc 04/11/2019

Pioneirismo sofrido
Li Viagem Solitária e foi muito importante para mim como pessoa.
É um livro bastante instrutivo sobre a vida das pessoas trans. Especialmente por ter sido ele, um pioneiro, um bandeirante que começou a fazer trilha onde não havia.
Tudo o que enfrentou demonstra a angústia de pessoas que nascem prisioneiros em um corpo no qual não se reconhecem e sofrem.
O livro demonstra todo o percusso, verdadeiro calvário a ser percorrido, com o agravante que cada etapa vencida, mesmo na ilegalidade, gerava novos desafios imprevistos e sem exemplos em que se apoiar.
Tudo virou desafio... o corpo feminino, a menstruação (monstruação), a família, o trabalho e o emprego, os amigos, a sociedade, o vestuário adequado, os relacionamentos (contei 7 esposas), a prática do sexo, a falta do saco escrotal após a cirurgia, a adoção do filho, a separação, a guarda judicial do filho, a falta de documentos civis...
Uma vida realmente difícil, mas encarada com muita perseverança.
Do ponto de vista literário é uma autobiografia com capítulos breves, sem muito requinte, até com repetições, que requer sempre desconfiança do leitor. P. Ex. As separações não são esclarecidas. Não deu mais, virou a página... outra, há um machismo implícito nas atitudes em relação as parceiras, e a escrita em retrospecto tenta construir a ideia de sempre fui um menino que contrasta com a própria ideia da construção do gênero.
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/09/2019

Viagem solitária, livro que narra a corajosa jornada de um dos maiores símbolos da liberdade de gênero, chega em nova edição que homenageia a força e a trajetória de seu autor, João W. Nery (1950-2018), que, em 1977, foi o primeiro trans-homem a realizar uma cirurgia de redesignação sexual no Brasil. Quase dez anos depois do seu lançamento, ainda é um livro à frente de seu tempo.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788580443240
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EduLili 19/05/2019

Melhor livro
Ótimo livro sério me ajudou a entender mais sobre o termo trans, me identifiquei muito com o João.
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Thais.Horta 23/03/2019

Sensacional
Viagem solitária é um livro que deveria ser lido ao menos uma vez na vida por todos. Me fez mergulhar em um mundo fora da minha bolha privilegiada de mulher hétero branca casada que nunca teve dúvidas de sua sexualidade. O sofrimento de João começa quando o mesmo era ainda uma criança, por volta dos 4 anos, época em que sua única preocupação deveria ser na próxima brincadeira, ele já se sentia fora da curva. Sua tentativa de se identificar como mulher só nos mostra o quanto nos seres humanos precismos evoluir. Causar uma dor tão forte em alguém para que se encaixe em padrões sociais cruelmente definidos, nós faz verdadeiros monstros. Dor maior ainda, por perceber que quem deveria ficar ao lado , para ajudar a resolver tantas dúvidas que devem surgir na cabeça de uma pessoa transexual, que é a família, são os primeiros a ficar contra, e a causar ainda mais pânico e insegurança. A falta de um órgão sexual nunca fez de João menos homem. Nascido em um corpo que não o pertencia , João não teve medo de correr todos os riscos, para encontrar sua paz interior.
Por fim, foi um livro incrível de ser lido, tanto por agregar um conhecimento que não possuía, como por ter sido dinâmico e me fazer desejar sempre ler o próximo capítulo. Indico MUITO ! já me deixou na vontade de ler seu primeiro livro, " Erro de pesspa".
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Beto Bavutti 28/01/2019

Livro tocante e sensível.
Sexto livro lido no ano, Viagem Solitária conta a história de João W. Nery que nasceu mulher mas que desde a infância não se reconhecia no corpo feminino. O livro retrata a sua história desde essa percepção inicial até os vários procedimentos e cirurgias de transição, em plena era ditatorial no país.
A sua vivência é dolorosa, o preconceito que enfrenta é enorme, principalmente por ser o primeiro a passar por todo esse processo no Brasil.
É um livro tocante, sensível, por vezes duro, mas acima de tudo verdadeiro.
Sem dúvida, altamente recomendado.
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Lethycia Dias 02/12/2018

A solidão de ser inadequado
João W. Nery é conhecido como o primeiro homem transexual brasileiro a realizar as cirurgias de redesignação sexual, motivo pelo qual é referência no meio LGBT, e "Viagem solitária" é sua autobiografia, com sua história desde a infância.
Terceiro em uma família com quatro filhos, João se sentia inadequado desde criança. O segundo capítulo do livro mergulha em sua infância e nos leva a compreender como era se sentir em outro gênero. João tinha certeza absoluta de ser homem, embora todos o tratassem como uma menina.
Os capítulos seguintes avançam numa sequência mais ou menos cronológica, narrando a dolorida passagem pela adolescência, as primeiras experiências afetivas de João (com homens, por quem tinha repulsa, e por mulheres, por quem se sentia realmente atraído). João passa por períodos em que alterna entre uma aparência ambígua, uma identidade feminina, e uma masculina, entre um lugar e outro. Até que descobre sua condição, a de transexual, e consegue com muito custo realizar suas cirurgias de transição de forma ilegal, aos 27 anos, em plena ditadura militar.
A leitura é bastante lenta até a metade do livro, depois se desenrola num ritmo mais rápido. A experiência de João é bastante solitária, pois na época em viveu sua transição, as identidades de gênero e orientações sexuais não-heteronormativas eram consideradas subversivas, existiam poucas informações a respeito e o preconceito era muito maior do que hoje.
João W. Nery morreu em outubro de 2018. É interessante conhecer sua história, tendo em mente que em grande parte desse tempo não existia a compreensão que já se tem hoje, e sabendo que muitas coisas mudaram, até depois da publicação do livro (2015). Por exemplo, a retirada da transexualidade da lista de doenças mentais pela OMS. As lutas por direitos e reconhecimento das pessoas trans ainda seguem um longo caminho e João teve condições que nem todos têm ainda hoje, mas conhecer essa história é fundamental para mais empatia, conhecimento e respeito.

site: https://www.instagram.com/p/Bq3Fe2ZgKKV/
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BeatrizViana0 10/08/2018

Muito bom!
Que desafio ler este livro. Com sua sensibilidade, o leitor sofre junto com o autor. Como deve ser difícil não se encaixar em nenhum perfil. O mais triste foi a ex mulher usar sua condição para chantagea -lo.
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Rafa 22/12/2016

Um livro encorajador!
Este livro, além de contar a história de vida dessa grande pessoa, nos mostra o quão importante é irmos em busca da nossa realização pessoal e que a vida é justamente isso, lutar pela nossa liberdade emocional! Foi livro revelador para mim e que me ajudou muito com questões que se relacionam a minha sexualidade. Só tenho a agradecer ao autor por dividir conosco a sua história.
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Juliano.Oliveira 27/09/2016

Novas percepções.
Leitura obrigatória para amantes do assunto e trata-se de um livro de interesse publico. Achei incrível a sensação de ver o mundo a partir do foco de uma pessoa trans.
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Tiago Conejo 14/07/2016

Muito além do falo.
Indicado por uma amiga minha o livro é muito bem escrito e te envolve a cada página. A história de vida de João traz vários questionamentos em torno não só da identidade de gênero mas da sexualidade como um todo. Sem restrições conta em detalhes suas batalhas e se rasga em um ato humano permitindo o outro sentir a sua história.
Confesso que como estudante de psicologia me incomoda saber que teve que deixar a profissão por conta da mudança de identidade.
Incômodo maior é saber que a maioria dos cursos de graduação em Psi não traz matérias específicas sobre sexualidade/diversidade sexual. Mal estar seria a palavra mais apropriada.
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Jeferson 18/06/2016

Muito além de Autobiografia
No final de 2015 assisti a um seminário sobre a condição da população trans na atualidade, compunha a mesa de debate o grande escritor João Silvério Trevisan, que no seu discurso apresentou o gênero como um rio que alguns tinham a necessidade de atravessar.
Depois de participar deste evento, comecei a encarar a questão do gênero como uma perspectiva totalmente nova. O livro do João W. Nery me expôs ainda mais a este mundo nada binário da transexualidade.
Autobiografia nunca foi o tipo literário que mais me agradou, mas a história de João Nery (quem o conhece pelo livro é incapaz de chama-lo de Joana), vai muito além da autobiografia. O texto é desenvolvido com uma pegada poética que enriquece todas as passagens, toda a angústia que sentida por João no corpo de Joana, todo o sofrimento da transição, os relacionamentos, o sucesso como pai, enfim, tudo que João passou até nascer e como levou a vida depois de nascido é lindo e poético.
Viagem Solitária coloca na pauta a discussão sobre a binariedade social do gênero e a sua pluralidade real.
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Marja 13/01/2016

Além das barreiras...
Encantador! João traz o relato de sua vida antes e depois das cirurgias, hormônios e todo o processo que faz parte da transição. Não há tom de vitimismo, mas sim de força para se chegar onde se quer, apesar das dificuldades impostas ao longo do caminho. A história ultrapassa barreiras de "uma história de minorias", trata-se de uma história de persistência, de coragem, de garra! Recebemos uma lição a cada capítulo, e conhecemos mais sobre esses seres humanos ainda tão ignorados diante da sociedade. Parabéns à João W. Nery pela delicadeza na escrita, obrigada pelos ensinamentos em vários âmbitos durante essa leitura (criação dos filhos, machismo, transexualidade, homossexualidade, diferenças, cirurgias de resignação, separação de casais e etc.), e parabéns a todxs os amigos e amigas trans pela coragem de assumir quem são, mesmo diante de uma sociedade ainda tão conservadora.
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Jéssica 17/08/2013

Da minha busca recente de informações sobe o tema 'transexualidade', vi que havia sido lançado há pouco tempo o 'viagem solitária', livro do homem reconhecido como primeiro transsexual brasileiro (digo, o primeiro a se submeter a cirurgias e tratamento hormonal).

Fiquei em dúvida sobre a aquisição do livro, já havia assistido a um monte de reportagens com o João Nery, em que ele contava sua história, falava dos seus sentimentos... pensei, então, que não encontraria nada de novo naquele livro. Mas, curiosa que sou, perguntei na livraria sobre o livro, eles possuíam um exemplar, fiz a minha perícia de costume, abri em páginas aleatórias, li uns pedaços de texto... mas a dúvida permaneceu.

Levei então o livro para o café da livraria e iniciei a leitura das primeiras páginas, estava gostando da leitura mas foi quando descrevia sua observação, ainda criança, dos movimentos de homem simples que prestava serviços em sua casa... foi nesse momento, na delicadeza dessa descrição que o livro me ganhou e decidi levá-lo pra casa.

Devorei as próximas páginas. João conseguiu transformar os muitos momentos de dor em leveza e em poesia simples,em sua escrita não passa desapercebido seu gosto por poesia. No livro também fica claro seu ser feminino. Com a leitura do livro, nem precisava da afirmação dele de que sim, ele é um homem feminino (como só os que não duvidam da sua masculinidade sabem ser).
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