O filho de mil homens

O filho de mil homens Valter Hugo Mãe




Resenhas - O Filho de Mil Homens


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francezju 16/05/2024

Começar um livro com a expectativa lá em cima é fácil pra se decepcionar. mas, apesar de não ter sido 5 estrelas como eu imaginei que seria, gostei bastante. minha dificuldade e enrosco é com esse português de Portugal, cheio de palavras e termos que poderiam muito bem ser outro idioma.
acompanhamos várias histórias de diferentes pessoas que se encontram durante o livro. eu diria que amor e família são os principais assuntos tratados, além de aceitação. a linguagem não chega a ser difícil mas, pra mim, pode ser um pouquinho cansativa às vezes, de tão poética e floreada - apesar de bonita.
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garrettzao 16/05/2024

DADDY ISSUES (já não o sei o que é ter isso)
tudo é choque e antecipado aqui, as palavras primeiro são jogadas na nossa cara e depois o autor espera que a gente mastigue-as e, depois, tente compreendê-las sob outro (ou nenhum) contexto.

é aquele livro que a depender de como vc se sente em relação ao que se está contando, você se transforma: e eu estou transformado.

como que pode a gente ser filho de mil homens e mil mulheres. pra mim, foi como se eu sentisse todos esses mil homens e mil mulheres que me formaram frente a frente.

eu, no meu defeito em achar significados em tudo, acabei, admito, colocando os pés pela mão as vezes, mas pra mim, tudo aqui significou muito, em especial: Antônio

tantas camadas de coisas aqui, e não é como se fosse um complexo de sentimentos que nos fazem perder a cabeça para tentar compreender ou sentir, pelo contrário, são camadas finas e simples de um personagem muito profundo e bem construído que me fez me ver nele.

eu não poderia não dizer da relação mais linda entre pai e filho construído aqui [putaquepariu] é a coisa mais linda do mundo. Gemúndio em busca pelo filho, te acolhe como pai, e que pai mais lindo de alma. eu fui adotado por ele tbm e daddy issues já não sei o que é ter isso.

já queria muito ler Valter Hugo mãe, mas sempre o deixava em segundo plano,

as vezes a gente tem que confiar nos nossos instintos,

ele é um livro pra se ler em primeiro plano. enfim, ele é, hoje, como uma mãe pra mim...
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Drida 15/05/2024

O amor é uma intenção
Partido dessa fala, que o amor é uma intensão. Valter Hugo Mãe conta com muita sensibilidade essa história .
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Greice21 10/05/2024

Nunca limites o amor ...
Em poucas palavras, que livro surpreendente. No início, fiquei um pouco confusa, mas quando me dei conta da teia de relações interpessoais da qual os personagens fazem parte, achei esplêndida a dinâmica do escritor. O modo como cada vida ali descrita se interliga e acaba influenciando uma subsequente, nos mostra como não se vive sozinho, tudo está em movimento, todos estamos no mesmo barco, a mercê das intempéries do presente, aprendizados do passado e cultivo do futuro. O livro passa uma mensagem tão ampla, que é difícil descrever o que se sente após a leitura. A solidão, a incerteza dos amores, a humilhação, juntamente da negligência e repulsa de uma mãe perante um filho que não se enquadra no estereótipo pré-estabelecido pela sociedade, entre tantos outros pontos pincelados por Valter Hugo nesta obra.
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MarcosQz 04/05/2024

Filhos de mil homens e mil mulheres
"nunca limites o amor, filho, nunca por preconceito algum limites o amor."

Crisóstomo é um homem de quarenta anos e acha que tudo em sua vida é pela metade, só um filho tornaria tudo completo. Então surge Camilo, um jovem que perdeu seu último parente e Crisóstomo o leva para casa como um filho.
Uma anã, em uma vila, é vista por todos como uma coitadinha, com pena. Até que engravida, então passa a ser vista de outra forma. Morre ao ganhar o bebê, Camilo. Isaura se entrega ao amor de seu prometido e os arrependimentos e danos vêm. Isaura caía para dentro dela mesma. As vidas de Crisóstomo, Camilo, Isaura e Antonino se entrelaçam entre medos, incertezas, preconceitos, desejos e amor uns pelos outros.

Mãe vai costurando as narrativas, colocando um personagem na vida do outro, lapidando os encontros e a solidão individual de cada um deles, até que da solidão exista uma família. O desejo de amar é acompanhado pelo medo, amar assusta, ainda mais quando se trata de um amor que não é compreendido. O amor é a grande espera de cada um e parece alcança-los.
O filho de mil homens é uma história sobre solidão e amor, sobre como o amor é a felicidade, sobre como limitar o amor é trágico, sobre como amar muda o mundo.
Que sejamos mais como Crisóstomo e Antonino, que amam sem preconceitos.
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Rahgm 01/05/2024

É um livro lindo, que fala muito de sofrimentos cotidianos e como a vida poderia ser mais fácil se fôssemos mais gentis e menos julgadores.
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Jacy.Antunes 01/05/2024

25 de abril de 1974
"Em uma aldeia no interior de Portugal vivia um homem que era só metade", é assim que começa a saga de Crisostomo , ao redor de quem os enjeitados da aldeia se unem por afeto.
O livro tem vinte capítulos curtos onde são apresentados os principais personagens São personagens bem construídos : o homossexual rejeitado pela mãe , a moça desprezada pelo noivo e o homem que queria um filho.
Assim era Portugal até abril de 1974 : um pais atrasado, analfabeto e com censura quando a Revolução dos Cravos acabou com os 50 anos da ditadura de Salazar .
Alguns anos atrás estive na Praça do Carmo onde além das ruínas da igreja há o Quartel do Exército português onde o levante começou . Sem ele até hoje Saramago , Valter Hugo Mãe e Antônio Lobo Antunes estariam proibidos .



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Gabriel1994 30/04/2024

POESIA, SOLIDAO E FAMILIA
Simplesmente perfeito, um livro que constrói personagens com relações não sanguíneas, mas que se vêem como uma família. Carrego comigo esses personagens principais para minha vida.
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Isabel.Hygino 29/04/2024

Achei chato
Demorei imenso tempo para terminar.
Acabei interrompendo outras leituras porque esse livro me desanimava.

Enfim forcei e não gostei.
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Carolina.Perdigão 26/04/2024

Gente, que lindeza este livro e que riqueza este autor. Quanta beleza e poesia numa história. Me senti tão bem lendo essa obra!
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Ciça 22/04/2024

O Filho de Mil Homens
Uma história sobre esperança, empatia e sobre como o senso de pertencimento pode reverter as maiores amarguras que um ambiente provinciano e conservador pode implantar no coração de alguém. Sinto que essa foi a escrita mais sensível e emocionante que eu já li em muito tempo. Recomendo fortemente.
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Toledo 21/04/2024

Empatia
Valter Hugo Mãe e sua linguagem envolvente. Leitura leve, fluida. História bem construída, com personagens únicos e muito bem explorados. Há tempos não tinha contato com tantas lições de vida e tanta empatia em tão poucas páginas.

?Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.?

Se a empatia não puder transformar o mundo inteiro de uma só vez, com certeza pode transformar o mundo de cada um de nós aos pouquinhos.

?Abraçaram-se como amigas, como família, sabiam que precisavam uma da outra para serem melhores. Sabiam, já tão claramente, que juntas poderiam ser muito mais felizes.?
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Danielle.Nardez 20/04/2024

Magnífico
O filho de Mil Homens foi minha primeira experiência de leitura desse autor. E acho que não poderia ter começado melhor .
Um livro com intensidade no amor e na dor.. sobre felicidade e tristeza e creio que, principalmente, sobre escolhas.
Amei todos os capítulos, mas o de número 15 fez meu coração desabar .. ?deve nutrir-se carinho por um sofrimento sobre o qual se soube construir a felicidade.?
Leiam , apenas leiam ..
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Olívia Saldanha 20/04/2024

Primeiro livro que li do autor, gostei muito, é uma leitura rápida e agradável. Muito interessante a forma que o autor da dignidade aos excluídos socialmente, abordando seus traumas mas também problemas comuns do dia a dia. A leitura é inspiradora. Vale a pena
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